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Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
1-Mitos Gregos Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.  Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais,artísticos,  políticos e culturais.
Entendendo a Mitologia Grega    Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Os Principais Seres Mitológicos: Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules, Aquiles, Jasão, Perseu e Teseu.  Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade. Sátiros : figura com corpo de homem, chifres       e patas de bode. Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
Deuses Gregos De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos.   Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
2-Pré-Socráticos Os filósofos pré-socráticos além de desenvolverem seu pensamento antes de Sócrates, foram aqueles que possuíam uma só unidade temática: a physis. No grego, physis significa renascimento, características espontâneas de um ser e a força responsável pela criação dos seres e a transformação destes.     Esses filósofos são considerados os pioneiros da Filosofia ocidental. Os pré-socráticos buscavam a origem natural do universo, as transformações que ocorriam e seu destino. Para isso utilizavam aforismos  para relatar sobre a natureza utilizando conceitos metafísicos e místico-religiosos.
   Filósofos Tales de Mileto: Era monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio da água.  Anaximandro: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do indeterminado.  Anaxímenes: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do ar. Pitágoras: Originou o pitagorismo, escola filosófica e seita política, religiosa e moral. Heráclito: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do fogo.  Parmênides: Escrevia em forma de versos e acreditava no ser uno, eterno e imóvel.  Zenão: Também monista, destaca-se pelas suas dificuldades racionais em relação a críticas do pluralismo. Empédocles: Pluralista, acreditava na origem de todas as coisas por meio dos quatro elementos: terra, água, ar e fogo.  Anaxágoras: Também pluralista, acreditava na origem do universo pelos quatro elementos.  Leucipo: Atomista, acreditava na origem do universo por meio dos átomos.  Demócrito: Também atomista, acreditava na origem do universo por meio dos átomos.
3-Sofistas Os sofistas foram os primeiros filósofos do período socrático. Esses se opunham à filosofia pré-socrática dizendo que esses ensinavam coisas contraditórias e repletas de erros que não apresentavam utilidades nas polis(cidades). Eles ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrárias sobre o mesmo para que dessa forma conseguisse seu espaço. Dentre os sofistas, pode-se destacar: Pitágoras, Górgias e Sócrates.
4-Sócrates, Platão e Aristóteles Os três autores buscarão constituir uma Teoria Ética que parte  das  premissas que, de um lado, existe  uma Ética objetiva e de outro que o  homem só pode ser feliz se seguir estes  princípios. O tratamento dado ao tema,  contudo, varia em cada autor pela  interação destas premissas gerais com a  teoria mais geral segundo cada um  deles interpreta o mundo.
Sócrates Sócrates tem o mérito de introduzir a discussão sobre o homem na Filosofia de forma sistemática, defendendo a posição que mais do que as forças da natureza, o homem deveria ser      o objeto das reflexões. Ainda que, como foi visto, esta reflexão tenha sido impulsionada por necessidades bastante concretas – em especial de responder aos sofistas – isto não lhe retira o mérito de trazer o cidadão ao centro do debate.
Platão Partindo dos mesmos pressupostos de Sócrates, Platão avança no sentido de buscar uma definição concreta para esta Ética objetiva, definindo aquilo que Sócrates não ousou definir. Seu conceito de que seria a Idéia geral de Bem que precisava ser buscada é uma reconstrução adequada à sua noção deste mundo como um reflexo do Mundo das Idéias, acessível apenas aos dotados de um raciocínio filosófico avançado.
Aristóteles   A dualidade entre o bem comum e o bem individual – essência da Ética – torna-se, com Aristóteles, totalmente descolada. Enquanto Platão advoga uma sociedade ideal na qual os dois conjuntos de interesses são mantidos juntos à força, Aristóteles tenta pensar uma sociedade na qual as instituições – baseadas numa análise das paixões humanas – tentam harmonizar estes sentimentos básicos dos seres humanos de forma a produzir o melhor resultado possível.
5-Mito da Caverna O mito da caverna de Platão retrata uma realidade nossa onde mostra que podemos esta vivendo no mundo onde a aparência se torna realidade, e a realidade se torna ilusão e a caverna mostra essa situação claramente onde ilustra os prisioneiros que ficam sentados no fundo da caverna onde eles só podem ver sombras de objetos reais de fora da caverna e jamais vão descobrir que o que eles observam são só sombras de objetos reais segurados por homem do lado de fora da caverna iluminados por fogo na verdade ele quis dizer que a realidade está dividida em duas partes: A primeira é o nosso mundo irreal; cheio de idéias imperfeitas Todas cópias da matriz aquele mundo que domina todos de forma arrogante usando os nossos sentidos para nos enganar nos estamos presos em um mundo sensível porque nunca vemos, ouvimos, cheiramos e andamos mas não sabemos disso.
Já o outro é onde tem o sol que projeta a luz para o outro mundo, onde tem a matriz das idéias perfeitas, a realidade.   Os primeiros se parecem conosco, se analisarmos bem, veremos que o nosso conhecimento é sombrio, sem plena certeza de nada, não sabemos quem somos de onde viemos, se estamos sozinhos no universo, onde o universo acaba, muitos acreditam naquilo que vê, sem contestar nada.   Já se fossemos soltos negaríamos isso e resistiríamos em acreditar no que sabemos desde pequenos, já se nós fossemos obrigados a olhar para trás, nós teríamos dois tipos de reações: as cadeias(violência física, material), e a ilusão(cadeia invisível que aprisiona a mente). Nós provavelmente não agüentaríamos o choque e gostaríamos de voltar para a caverna(mesmo sabendo que aquilo não é real), e ignoraríamos o que vimos, achando que era só um sonho. Preferindo continuar a sua vida, olhando só as sombras, sem sentir cheiros e ouvirmos nada, seguindo o cotidiano da vida. Um exemplo bem claro e fácil de ser entendido e o filme Matrix.
6-Santo Agostinho e São Tomás de Aquino  Santo Agostinho demonstra claramente sua vocação filosófica na medida em que, ao lado da fé na revelação, deseja ardentemente penetrar e compreender com a razão o conteúdo da mesma. Nenhum deles colocava em dúvida a imortalidade da alma. Santo Agostinho dizia que alma e corpo são distintos, mas não soube explicar como a alma se liga ao corpo.
De acordo com Santo Tomás, a alma humana — princípio imaterial, espiritual e vital do corpo — foi criada por Deus. Acreditava que a alma espiritual é agregada ao corpo por ocasião do nascimento, e continua a existir depois da morte do corpo, formando, pois, por si mesma, um novo corpo, um corpo espiritual, por meio do qual atua por toda a eternidade.
7-Renascença A filosofia do renascimento foi o período da história da filosofia na Europa que está situado entre a Idade Média e o Iluminismo. Ele inclui o século XV; alguns estudiosos estendem o seu começo a década de 1350 e o seu termo ao final do século XVI ou ao começo do século XVII, sobrepondo a Reforma e a Idade Moderna. Entre os elementos distintivos da filosofia do renascimento estão o renascimento da educação e civilização clássica e um retorno parcial à autoridade de Platão sobre Aristóteles(que dominou a filosofia medieval).  O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana que assinalam o final da idade média e o inicio da idade moderna. Apesar dessas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e na ciência.
Filósofos do Renascimento: Giovanni Boccaccio (1313-1375) Copérnico (1473–1543) Bernardino Telesio (1509–1588) Galileo Galilei (1564–1642) Blaise Pascal (1623-1662) Movimentos Notáveis: Hermetismo Humanismo Neoplatonismo Secularismo Iluminismo
8-Empirismo   Doutrina filosófica que defende a idéia de que somente as experiências são capazes de gerar idéias e conhecimentos, tendo como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de tabula rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, é como uma folha em branco. O conhecimento é limitado as experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.  Tendo origem na Grécia Antiga, o Empirismo foi reformulado através do tempo, assumindo varias manifestações e atitudes, mas sem perder a sua essência de que todo e qualquer conhecimento sintético é baseado na experiência.
Empirismo integral reduz todos os conhecimentos inclusive os matemáticos, à fonte empírica, aquilo que é produzido em contato  direto e imediato com a experiência. Empirismo moderado ou Genético-Psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento. Empirismo cientifico admiti como valido o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos  significações  de ordem formal enquadradas no domínio das formas lógicas.     A percepção do mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria. Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão. Segundo a teoria de John Locke a razão tem função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros que lhe chegam através da experiência. “Nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”.
9-Racionalismo O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a idéia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo.
  Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Friedrich Hegel (1770-1831), por sua vez, identifica o racional ao real, supondo a total inteligibilidade deste último. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
A Matemática Racionalista:   O Racionalismo é uma doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa. Os filósofos racionalistas utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade. Com esse objetivo, Descartes elaborou um método baseado na Geometria e dividido em quatro partes. Os quatro métodos são:  "O primeiro método era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresente tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.   O segundo método era o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
  O terceiro método era o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.   O quarto método era o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir." (Descartes, René).
Bibliografia http://www.mundoeducacao.com.br/filosofia/presocraticos.htm http://www.slideshare.net/daysefaro/os-sofistas http://resenhas.sites.uol.com.br/etica.html http://sbgfilosofia.blogspot.com/2008/06/santo-agostinho-e-so-toms-de-aquino.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_Renascimento http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Racionalismo http://www.mariodeandrade.com.br/revistaeletronica/sophiavirtual/platao.htm
Faculdade Castro Alves Turma de Psicologia – 1º semestre – Matutino Professor: Fabiano Componentes:    - Ana Kely    - Camila Evangelista     - Daisy    - Derlane    - Flávia Gonçalves    - Flávia Tairine    - Gabriela Laila    - Raíne Rodrigues

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  • 2. 1-Mitos Gregos Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais,artísticos,  políticos e culturais.
  • 3. Entendendo a Mitologia Grega Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Os Principais Seres Mitológicos: Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules, Aquiles, Jasão, Perseu e Teseu. Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade. Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode. Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
  • 4. Deuses Gregos De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
  • 5. 2-Pré-Socráticos Os filósofos pré-socráticos além de desenvolverem seu pensamento antes de Sócrates, foram aqueles que possuíam uma só unidade temática: a physis. No grego, physis significa renascimento, características espontâneas de um ser e a força responsável pela criação dos seres e a transformação destes. Esses filósofos são considerados os pioneiros da Filosofia ocidental. Os pré-socráticos buscavam a origem natural do universo, as transformações que ocorriam e seu destino. Para isso utilizavam aforismos para relatar sobre a natureza utilizando conceitos metafísicos e místico-religiosos.
  • 6. Filósofos Tales de Mileto: Era monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio da água. Anaximandro: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do indeterminado. Anaxímenes: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do ar. Pitágoras: Originou o pitagorismo, escola filosófica e seita política, religiosa e moral. Heráclito: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do fogo. Parmênides: Escrevia em forma de versos e acreditava no ser uno, eterno e imóvel. Zenão: Também monista, destaca-se pelas suas dificuldades racionais em relação a críticas do pluralismo. Empédocles: Pluralista, acreditava na origem de todas as coisas por meio dos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Anaxágoras: Também pluralista, acreditava na origem do universo pelos quatro elementos. Leucipo: Atomista, acreditava na origem do universo por meio dos átomos. Demócrito: Também atomista, acreditava na origem do universo por meio dos átomos.
  • 7. 3-Sofistas Os sofistas foram os primeiros filósofos do período socrático. Esses se opunham à filosofia pré-socrática dizendo que esses ensinavam coisas contraditórias e repletas de erros que não apresentavam utilidades nas polis(cidades). Eles ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrárias sobre o mesmo para que dessa forma conseguisse seu espaço. Dentre os sofistas, pode-se destacar: Pitágoras, Górgias e Sócrates.
  • 8. 4-Sócrates, Platão e Aristóteles Os três autores buscarão constituir uma Teoria Ética que parte das premissas que, de um lado, existe uma Ética objetiva e de outro que o homem só pode ser feliz se seguir estes princípios. O tratamento dado ao tema, contudo, varia em cada autor pela interação destas premissas gerais com a teoria mais geral segundo cada um deles interpreta o mundo.
  • 9. Sócrates Sócrates tem o mérito de introduzir a discussão sobre o homem na Filosofia de forma sistemática, defendendo a posição que mais do que as forças da natureza, o homem deveria ser o objeto das reflexões. Ainda que, como foi visto, esta reflexão tenha sido impulsionada por necessidades bastante concretas – em especial de responder aos sofistas – isto não lhe retira o mérito de trazer o cidadão ao centro do debate.
  • 10. Platão Partindo dos mesmos pressupostos de Sócrates, Platão avança no sentido de buscar uma definição concreta para esta Ética objetiva, definindo aquilo que Sócrates não ousou definir. Seu conceito de que seria a Idéia geral de Bem que precisava ser buscada é uma reconstrução adequada à sua noção deste mundo como um reflexo do Mundo das Idéias, acessível apenas aos dotados de um raciocínio filosófico avançado.
  • 11. Aristóteles A dualidade entre o bem comum e o bem individual – essência da Ética – torna-se, com Aristóteles, totalmente descolada. Enquanto Platão advoga uma sociedade ideal na qual os dois conjuntos de interesses são mantidos juntos à força, Aristóteles tenta pensar uma sociedade na qual as instituições – baseadas numa análise das paixões humanas – tentam harmonizar estes sentimentos básicos dos seres humanos de forma a produzir o melhor resultado possível.
  • 12. 5-Mito da Caverna O mito da caverna de Platão retrata uma realidade nossa onde mostra que podemos esta vivendo no mundo onde a aparência se torna realidade, e a realidade se torna ilusão e a caverna mostra essa situação claramente onde ilustra os prisioneiros que ficam sentados no fundo da caverna onde eles só podem ver sombras de objetos reais de fora da caverna e jamais vão descobrir que o que eles observam são só sombras de objetos reais segurados por homem do lado de fora da caverna iluminados por fogo na verdade ele quis dizer que a realidade está dividida em duas partes: A primeira é o nosso mundo irreal; cheio de idéias imperfeitas Todas cópias da matriz aquele mundo que domina todos de forma arrogante usando os nossos sentidos para nos enganar nos estamos presos em um mundo sensível porque nunca vemos, ouvimos, cheiramos e andamos mas não sabemos disso.
  • 13. Já o outro é onde tem o sol que projeta a luz para o outro mundo, onde tem a matriz das idéias perfeitas, a realidade. Os primeiros se parecem conosco, se analisarmos bem, veremos que o nosso conhecimento é sombrio, sem plena certeza de nada, não sabemos quem somos de onde viemos, se estamos sozinhos no universo, onde o universo acaba, muitos acreditam naquilo que vê, sem contestar nada. Já se fossemos soltos negaríamos isso e resistiríamos em acreditar no que sabemos desde pequenos, já se nós fossemos obrigados a olhar para trás, nós teríamos dois tipos de reações: as cadeias(violência física, material), e a ilusão(cadeia invisível que aprisiona a mente). Nós provavelmente não agüentaríamos o choque e gostaríamos de voltar para a caverna(mesmo sabendo que aquilo não é real), e ignoraríamos o que vimos, achando que era só um sonho. Preferindo continuar a sua vida, olhando só as sombras, sem sentir cheiros e ouvirmos nada, seguindo o cotidiano da vida. Um exemplo bem claro e fácil de ser entendido e o filme Matrix.
  • 14. 6-Santo Agostinho e São Tomás de Aquino Santo Agostinho demonstra claramente sua vocação filosófica na medida em que, ao lado da fé na revelação, deseja ardentemente penetrar e compreender com a razão o conteúdo da mesma. Nenhum deles colocava em dúvida a imortalidade da alma. Santo Agostinho dizia que alma e corpo são distintos, mas não soube explicar como a alma se liga ao corpo.
  • 15. De acordo com Santo Tomás, a alma humana — princípio imaterial, espiritual e vital do corpo — foi criada por Deus. Acreditava que a alma espiritual é agregada ao corpo por ocasião do nascimento, e continua a existir depois da morte do corpo, formando, pois, por si mesma, um novo corpo, um corpo espiritual, por meio do qual atua por toda a eternidade.
  • 16. 7-Renascença A filosofia do renascimento foi o período da história da filosofia na Europa que está situado entre a Idade Média e o Iluminismo. Ele inclui o século XV; alguns estudiosos estendem o seu começo a década de 1350 e o seu termo ao final do século XVI ou ao começo do século XVII, sobrepondo a Reforma e a Idade Moderna. Entre os elementos distintivos da filosofia do renascimento estão o renascimento da educação e civilização clássica e um retorno parcial à autoridade de Platão sobre Aristóteles(que dominou a filosofia medieval). O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana que assinalam o final da idade média e o inicio da idade moderna. Apesar dessas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e na ciência.
  • 17. Filósofos do Renascimento: Giovanni Boccaccio (1313-1375) Copérnico (1473–1543) Bernardino Telesio (1509–1588) Galileo Galilei (1564–1642) Blaise Pascal (1623-1662) Movimentos Notáveis: Hermetismo Humanismo Neoplatonismo Secularismo Iluminismo
  • 18. 8-Empirismo Doutrina filosófica que defende a idéia de que somente as experiências são capazes de gerar idéias e conhecimentos, tendo como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de tabula rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, é como uma folha em branco. O conhecimento é limitado as experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Tendo origem na Grécia Antiga, o Empirismo foi reformulado através do tempo, assumindo varias manifestações e atitudes, mas sem perder a sua essência de que todo e qualquer conhecimento sintético é baseado na experiência.
  • 19. Empirismo integral reduz todos os conhecimentos inclusive os matemáticos, à fonte empírica, aquilo que é produzido em contato direto e imediato com a experiência. Empirismo moderado ou Genético-Psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento. Empirismo cientifico admiti como valido o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das formas lógicas. A percepção do mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria. Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão. Segundo a teoria de John Locke a razão tem função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros que lhe chegam através da experiência. “Nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”.
  • 20. 9-Racionalismo O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a idéia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo.
  • 21. Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Friedrich Hegel (1770-1831), por sua vez, identifica o racional ao real, supondo a total inteligibilidade deste último. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
  • 22. A Matemática Racionalista: O Racionalismo é uma doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa. Os filósofos racionalistas utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade. Com esse objetivo, Descartes elaborou um método baseado na Geometria e dividido em quatro partes. Os quatro métodos são: "O primeiro método era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresente tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida. O segundo método era o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
  • 23. O terceiro método era o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros. O quarto método era o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir." (Descartes, René).
  • 24. Bibliografia http://www.mundoeducacao.com.br/filosofia/presocraticos.htm http://www.slideshare.net/daysefaro/os-sofistas http://resenhas.sites.uol.com.br/etica.html http://sbgfilosofia.blogspot.com/2008/06/santo-agostinho-e-so-toms-de-aquino.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_Renascimento http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Racionalismo http://www.mariodeandrade.com.br/revistaeletronica/sophiavirtual/platao.htm
  • 25. Faculdade Castro Alves Turma de Psicologia – 1º semestre – Matutino Professor: Fabiano Componentes: - Ana Kely - Camila Evangelista - Daisy - Derlane - Flávia Gonçalves - Flávia Tairine - Gabriela Laila - Raíne Rodrigues