O documento discute definições e perspectivas sobre arte. Resume que arte é uma atividade humana que busca o prazer estético e pode ser uma força que desenvolve e apura a alma humana, revelando novas possibilidades de existência. A arte está presente na história humana e diferencia os seres humanos dos demais seres vivos.
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Artes eu gosto
1.
2.
3. Caro professor,
Arte é algo difícil de ser definido. No entanto, podemos dizer que a
arte é uma das atividades humanas que procura o prazer estético.
Segundo Edward Munch (1907): “A arte é o oposto da natureza.
Uma obra de arte só pode provir do interior do homem”.
Para Vassily Kandinsky (1910): “A arte é uma força cuja finalidade
deve desenvolver e apurar a alma humana”.
Pelo dicionário Aurélio, Arte é o conjunto de preceitos para a perfei-ta
execução de qualquer coisa; atividade criativa, artifício, ofício, profis-são,
astúcia, habilidade.
Independente da dificuldade de definição do que seja a Arte, o fato
é que ela está sempre presente na história humana, sendo um dos fato-res
que diferenciam os seres humanos dos demais seres vivos.
As manifestações artísticas estão presentes e nos criam sensibilidade
e percepção de busca, de procura interior. Por outro lado, a produção
artística também pode ser uma grande ajuda no estudo de um período
ou de uma cultura particular, por revelar valores do meio em que é pro-duzida.
“A obra de arte revela para o artista e para o espectador uma possi-bilidade
de existência e comunicação, além da realidade de fatos e rela-ções
habitualmente conhecidas”. (PCN: Arte, MEC, 1997. p. 35.)
4. Sumário
Objetivos gerais do ensino de Arte ............................................ 7
Orientações ....................................................................................... 7
Avaliação............................................................................................. 8
Considerações................................................................................... 9
Objetivos específicos – Livro 4..................................................... 11
Estratégias pedagógicas para o desenvolvimento do
conteúdo............................................................................................. 13
Atividades
1 – Desenho de memória .................................................................. 14
2 – Desenho de observação............................................................... 14
Lição 1 – As cores.................................................................................. 14
Atividades
1 – Identificando cores em obras de arte ........................................... 15
2 – Pintando com cores primárias...................................................... 17
3 – Desenhando e pintando com cores secundárias........................... 17
4 – Colagem com cores quentes ....................................................... 17
5 – Pintando com cores frias ............................................................. 17
Fazendo arte
1 – Trabalhando com a linha reta ...................................................... 17
2 – Trabalhando com a linha curva .................................................... 18
3 – Recorte e montagem – Bicho com espiral .................................... 18
Lição 2 – Colagem................................................................................. 19
Atividades
1 – Colagem com papel colorido e caneta hidrocor ........................... 20
2 – Colagem com diferentes tipos e papel......................................... 20
5. Fazendo arte
1 – Continuando o desenho.............................................................. 21
2 – Dia das Mães – Confeccionando uma cesta ................................. 21
Lição 3 – Origami.................................................................................. 22
Atividades
1 – Origami – Casa............................................................................ 23
2 – Origami – Cachorro..................................................................... 23
Lição 4 – Tarsila do Amaral................................................................... 24
Atividades
1 – Pintando uma obra de Tarsila do Amaral...................................... 25
2 – Releitura de obra de arte de Tarsila do Amaral ............................. 26
Fazendo Arte
1 – Cartão-postal .............................................................................. 27
2 – Dia dos Pais – Quadro com palitos de sorvete .............................. 27
3 – Repetição da forma ..................................................................... 28
4 – Aviso de porta – Pintura e recorte................................................ 28
Lição 5 – Técnicas de pintura
Atividades
1 – Pintando com tinta guache.......................................................... 30
2 – Pintando com tinta acrílica .......................................................... 31
Fazendo arte
1 – Desenhando com vela ................................................................. 32
2 – Ilustração da música “Aquarela” ................................................. 32
3 – Formas geométricas .................................................................... 33
4 – Montagem e colagem com formas geométricas .......................... 35
5 – Mosaico com carimbo de batata.................................................. 35
6 – Simetria....................................................................................... 36
7 – Tangram...................................................................................... 36
8 – Eu gostaria de ser... .................................................................... 37
9 – Monte sua história em quadrinhos .............................................. 37
10 – Desenho livre .............................................................................. 38
Lição 6 – Chegou o Natal! ................................................................. 38
Atividades
1 – É Natal – Cartão ....................................................................... 39
2 – É Natal – Montagem de um presépio........................................ 40
6.
7. Parte geral
Objetivos gerais do ensino de Arte
De acordo com os objetivos gerais especificados para o ensino de Arte nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, este deve ser organizado de modo que, ao final do Ensino Funda-mental,
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
os alunos sejam capazes de:
• expressar e saber comunicar-se em Arte mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou
coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao
realizar e fruir produções artísticas;
• interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes Visuais,
Dança, Música, Teatro) experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos
trabalhos pessoais; [...]
• compreender e saber identificar a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entor-no,
assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a
existência de diferenças padrões artísticos e estéticos [...]. Parâmetros Curriculares Nacio-nais:
Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997. p. 53-54.
Os conteúdos trabalhados no Novo Eu gosto – Arte ganham gradativa evolução e com-plexidade.
Norteamo-nos em três eixos: produção, fruição e reflexão.
• Produção – que os alunos sejam capazes de produzir, aprender, fazer.
• Fruição – apreciação da Arte dentro do universo a eles relacionado. Arte como produto
social.
• Reflexão – construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal e como produto
da história.
Orientações
Algum tempo atrás, a educação intelectual e a Arte estavam praticamente separadas.
Isso já não acontece, pois comprovou-se que a Arte favorece o desenvolvimento intelectual.
Nossa proposta de trabalhar Arte é aberta e flexível, para que cada professor possa abor-dar
os conteúdos de acordo com o seu ambiente escolar e sociocultural.
Estimulamos a reflexão dos alunos na construção dos conhecimentos artísticos, criando
imagens gráficas, conhecendo o trabalho em equipe, criando formas e posições diferentes,
luz e sombra, imagens em seqüência.
Kerschensteiner foi um dos grandes defensores dos trabalhos manuais e artísticos,
desenvolvidos nas escolas. De acordo com ele, o aluno deveria aprender não só pelos livros,
mas também pelo trabalho, pela execução.
Para Pestalozzi, o envio perfeito é aquele que tem participação simultânea: “cabeça,
coração e mãos”; o que correlaciona com o sentido psicopedagógico do desenvolvimento
simultâneo: “aspecto intelectual, afetivo e motor”. Em síntese a educação integral.
8. A Arte é um meio de a criança desenvolver-se em termos de percepção, memória, lin-guagem,
pensamento, etc., e com isso a aprendizagem dos conteúdos escolares é facilitada
e agilizada.
Foram estas bases de estudo que nos levaram a criar para você, professor, este traba-lho
de Arte. Exercitar técnicas, formar hábitos de trabalho, ordem, participação, bem como
desenvolver ao máximo as habilidades que facilitam a aquisição da aprendizagem escolar,
fazem parte desse material. Pensando em nossos alunos acreditamos que se faz necessário:
a) realizar a formação integral dos diferentes aspectos do desenvolvimento infantil;
b) desenvolver o gosto estético;
c) desenvolver a atenção (implica habilidade de ver, ouvir e concentrar-se);
d) criar interesse nas atividades de Arte com objetivos concretos;
e) favorecer a descoberta do mundo ao seu redor (natural e social);
f) valorizar o jogo, as construções e modelagens, bem como as atividades de recortes, acom-panhando
o andamento das demais disciplinas.
Avaliação
A escola, como agência educativa, não deve constituir-se numa instituição hermética,
como uma realidade fechada em si mesma.
Avaliar é um processo amplo que exige apreciação pessoal, pela comparação e decisões.
Pressupõe definir objetivos, fixar critérios e colher informações que nos darão condições de
formar um juízo de valores.
Dentro da Arte, avaliar é reconhecer limites e saber até onde os alunos serão capazes de
dominar um determinado assunto.
Segundo os PCN, é importante que o aluno possa “estabelecer relações com o trabalho
de Arte produzido por si e por outras pessoas, sem discriminações estéticas, artísticas, étni-cas
e de gênero”. (PCN: Arte, MEC, 1997. p. 95.)
Orientações para avaliação em Arte
Os objetivos e os procedimentos didáticos devem ser considerados em conexão com
os conteúdos e os modos de aprendizagem dos alunos.
Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal de cada alu-no
e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e
seus registros [...].
A avaliação em Arte constitui uma situação de aprendizagem em que o aluno pode
verificar o que aprendeu, retrabalhar os conteúdos, assim como o professor pode avaliar
como ensinou e o que seus alunos aprenderam.
A avaliação pode remeter o professor a observar o seu modo de ensinar e apresen-tar
os conteúdos e levá-lo a replanejar uma tarefa para obter aprendizagem adequada.
Portanto, a avaliação também leva o professor a avaliar-se como criador de estratégias de
ensino e de orientações didáticas.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
9. Duas situações extremas costumam chamar a atenção sobre os critérios de avaliação:
quando todos os alunos sempre vão bem e quando todos sempre vão mal. Nos dois casos
é bom repensar sobre os modos de ensinar e as expectativas em relação aos resultados.
Outro aspecto a ser considerado na avaliação é o conhecimento do professor sobre
a articulação dos saberes pela criança e seus modos de representação dos conteúdos.
A formulação autêntica da criança e as relações construídas por ela, a partir do contato
com a própria experiência de criação e com as fontes de informação, valem mais como
conhecimento estruturado para ela mesma do que a repetição mecânica de frases ditas
pelo professor ou escritas em textos a ela oferecidos.
[...]
A avaliação precisa ser realizada com base nos conteúdos, objetivos e orientação do
projeto educativo em Arte e tem três momentos para sua concretização:
• a avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos. Nesse caso costuma
ser prévia a uma atividade;
• a avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o
professor identifica como o aluno interage com os conteúdos;
• a avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem
uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
[...]
Finalmente, é fundamental que o professor discuta seus instrumentos, métodos e
procedimentos de avaliação junto com a equipe da escola. O professor precisa ser ava-liado
sobre as avaliações que realiza, pois a prática pedagógica é social, de equipe de
trabalho da escola e da rede educacional como um todo.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997. p. 100-101.
Considerações
• O conteúdo geral foi distribuído da seguinte forma: conceitos básicos (comunicação, pon-to,
linha, luz, superfície, volume, cor, espaço, movimento, ritmo, composição), elementos
onde se articulam as técnicas, materiais e procedimentos criativos.
• Não esqueça que cada aluno é um ser social, com valores, emoções, temperamento pró-prios;
por isso cuidado para não lhes tolher a iniciativa. Aos poucos, você verá os alunos
executarem seus trabalhos artísticos sozinhos.
• Conduza a classe no sentido de trabalhar com alegria e prazer. Afinal, a felicidade se con-verte
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
em alimento do espírito.
• As aulas de Arte, bem como as demais, não devem ser executadas sem planejamento, pois
improvisar pode resultar em uma aula sem motivação.
• Fase imprescindível dos muitos resultados da arte figurativa, do desenho e das projeções, a
geometria é o núcleo fundamental para muitos procedimentos artísticos. Ela está presente
na vida da criança pela própria observação e raciocínio lógico adquiridos, mesmo antes de
chegar à escola.
Estamos convencidos de que um bom trabalho na área de Arte favorecerá a interdiscipli-naridade
e o desenvolvimento do aluno nas demais áreas do conhecimento humano.
10.
11. Parte específica
Objetivos específicos – Livro 4
• Desenvolver a motricidade e a noção de limite espacial.
• Valorizar o senso artístico e a criatividade por meio da colagem.
• Desenvolver a atenção voluntária e posição espacial.
• Reconhecer a importância da motricidade manual e estimular o desenvolvimento da lin-guagem
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
artística.
• Habilidade de manipulação e recorte.
• Desenvolver a técnica da colagem, a simetria, a harmonia e a percepção visual, identifi-cando
formas e cores.
• Observar detalhes, completando as figuras.
• Trabalhar momentos de conhecimento artístico e pintores.
• Treinar habilidade manual e autodisciplina, familiarizando-se com formas básicas em tra-balhos
de recorte e montagem.
• Reconhecer figuras geométricas.
• Estimular o gosto por desenhos e trabalhar a compreensão e expressão artística.
• Desenvolver a técnica da colagem, a simetria, a harmonia e a percepção visual, identifi-cando
formas e cores.
• Trabalhar a criatividade e o gosto pela técnica de montagem.
12. Bibliografia
AMARAL, A. A. Artes plásticas na Semana de 22. 5. ed. São Paulo: Editora 34, 1998.
ARNHEIM, R.; FARIA, I. T. Arte e percepção visual: Uma psicologia da visão criadora. São Paulo:
Thomson Pioneira, 1998.
. Teoria e prática da educação artística. São Paulo: Cultrix, 1975.
BARBER, B. R. Jihad vs. McWorld: How globalism and tribalism are re-shaping the world. Nova
York: Ballantine Books, 1995.
BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte: Anos oitenta e novos tempos. 6. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2005. (Coleção Estudos)
BARBOSA, A. M.; SALES, H. M. O ensino da arte e sua história. São Paulo: MAC/USR, 1990.
BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional,1976.
BEAUDOT, A. A criatividade na escola. São Paulo: Nacional, 1976.
BOAL, A. Duzentos exercícios e jogos para o ator e o não ator com vontade de dizer algo através
do teatro. São Paulo: Civilização Brasileira, 1983.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasí-lia:
MEC/SEF, 1997.
CHACRA, S. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1991. (Coleção
Debates)
COURTHEY, R. Jogo, teatro e pensamento: As bases intelectuais do teatro na educação. 2. ed.
São Paulo: Perspectiva, 2003. (Coleção Estudos)
CROSS, J. O ensino de arte nas escolas. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1983.
EURENZWEIG, A. A ordem oculta da arte: Um estudo sobre a psicologia da imaginação criadora.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1969.
FAURE, G.; LASCAR, S. O jogo dramático na escola primária. Lisboa: Estampa, 1982.
FISCHER, E. A necessidade da arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
FONTANEL-BRASSARD, S. A prática da expressão plástica. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
GOMBRICH, E. H. Norma e forma. São Paulo: Martins Fontes, 1990. (Coleção A)
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
KNELLER, G. F. Arte e ciência da criatividade. São Paulo: IBRASA, 1973.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. (Coleção debates)
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. (Coleção Comportamento, Cor-po,
Movimento)
LEITE, L. B. et al. Teatro é cultura. Rio de Janeiro: Brasília/Rio, 1976.
MORElRA, P. R. Psicologia da educação: Interação e identidade.São Paulo: FTD, 1996. (Coleção
Aprender e Ensinar)
REVERBEL, O. Jogos teatrais na escola: Atividades globais de expressão. São Paulo: Scipione,
1993. (Coleção Pensamento e Ação no Magistério)
. Teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1989.
SILVA, U. R.; Loreto, M: L. S. Elementos de estética. Pelotas: Educarte, 1995.
SOUZA, A. M. Artes Plásticas na escola. Rio de Janeiro: Bloch, 1997.
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13. Estratégias pedagógicas para
o desenvolvimento do conteúdo
Apresentação – Observando e conhecendo o desenho
O desenho é uma forma de representar idéias, sensações, seres e objetos em papel ou
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outra superfície.
Desenhar é uma forma de comunicação muito antiga. Desde a época em que habitava
em cavernas, o ser humano já desenhava.
Várias técnicas podem ser utilizadas para desenhar. Podemos usar lápis grafite, lápis de
cor, pincel, carvão, e até mesmo o dedo, entre muitas outras opções.
Por meio do desenho, conhecemos muito da história da humanidade. O desenho acom-panha
o desenvolvimento do homem. Em cada etapa da história, vemos desenhos diferen-tes,
usando materiais diferentes. Leonardo da Vinci usou o bico de pena para fazer seus
desenhos, e hoje podemos usar o computador para desenhar.
Pintura rupestre – Lascaux. 15.000 a 10.000 anos a.C. Desenho de observação feito com lápis
grafite.
Desenho feito e colorido no
Paint do computador.
Pablo Picasso. Retrato de
– Erikc Satie – lápis sobre
papel. 1920.
Se a sua escola dispõe
de sala de computadores,
recomendamos uma aula
para ensinar os alunos a
usar o Paint. Mesmo que os
desenhos não possam ser
impressos, vale a atividade
de produção.
Acervo das autoras
Visipix
Acervo das autoras
Acervo das autoras
14. Atividades
1 – Desenho de memória
Objetivo:
• Desenvolver a criatividade por meio da livre expressão.
Procedimento:
Peça aos alunos que procurem se lembrar de um ou mais objetos que possuem em casa
e façam um desenho procurando colocar todos os detalhes. Nesta atividade, explore o uso
do lápis grafite, orientando os alunos para que “trabalhem” o desenho com o lápis grafite.
Material:
lápis grafite e borracha.
2 – Desenho de observação
Objetivos:
• Valorizar a iniciativa individual de tomada de decisões.
• Conscientizar sobre a importância da Arte em desenho de observação.
Procedimento:
Providencie algumas frutas e uma garrafa para montar uma cena, e colocar no centro da
sala de aula, de forma que os alunos fiquem ao redor.
A seguir, peça aos alunos que observem bem os objetos, os detalhes, as posições e as
cores.
Os alunos deverão fazer o desenho de modo que ocupem o espaço da atividade, ou
seja, um desenho grande. Depois de pronto, colorir com giz de cera.
Material:
lápis grafite, borracha e giz de cera.
Lição 1 – As cores
A palavra cor vem do latim colore.
A cor é característica de uma radiação eletromagnética visível, de comprimento de onda
situado num pequeno intervalo do espectro eletromagnético, a qual depende da intensidade
do fluxo luminoso e da composição espectral da luz e provoca no observador uma sensação,
subjetiva, independente de condições espaciais ou temporais homogêneas. O branco é a
síntese dessas radiações e o preto é a ausência de luz.
Através dos tempos, o homem sempre foi atraído pelas cores e sentiu necessidade de
expressar-se por meio delas.
Fez pinturas em rochas, em seus utensílios, nas casas, nos templos, nos túmulos. A cor
e a pintura também são um meio para o homem expressar sua tristeza, sua alegria, seus
dramas e sua religiosidade.
Cores primárias
As cores primárias são as cores puras, ou seja, aquelas que dão origem a todas as outras
cores.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
15. As cores primárias são: vermelho, amarelo e azul.
=
=
=
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Cores secundárias
As cores secundárias são as cores obtidas das misturas de duas cores primárias em partes
iguais.
As cores secundárias são: verde, roxo e laranja.
Cores quentes
+
+
+
As cores quentes transmitem sensações como calor, alegria, barulho, luz. São como o
fogo, o sol e o verão.
As cores quentes são o amarelo e seus tons, o laranja e seus tons e o vermelho e seus
tons.
Observe a escala de cores quentes.
Cores frias
As cores frias transmitem sensações como frio, tristeza, descanso, tranqüilidade e paz.
São como as árvores, o mar, a imensidão do céu.
As cores frias são o azul e seus tons, o verde e seus tons e o roxo e seus tons.
Observe a escala de cores frias.
Atividades
1 – Identificando cores em obras de arte
Objetivo:
• Reconhecer a análise e síntese da perspectiva visual mediante comparação de cores.
16. Procedimento:
Peça aos alunos que observem as obras de arte e identifiquem quais as cores que pre-valecem
em cada uma, classificando entre: cores primárias, cores secundárias, cores quentes
e cores frias.
Autor: Gustavo Rosa.
Titulo da obra: Galo.
Ano em que foi pintada: 2005.
Material usado: tinta acrílica sobre tela.
Coleção particular.
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Autor: Paul Klee.
Titulo da obra: Senecio
Ano em que foi pintada: 1922.
Material Usado: óleo sobre tela.
Kunstmuseum, Basel, Suíça.
Autor: Vincent Van Gogh.
Titulo da obra: Caminho com cipreste e
estrela.
Ano em que a obra foi pintada: 1890.
Material usado: óleo sobre tela.
Rijksmuseum Kroller-Muller, Otterlo.
Autor:Claude Monet.
Titulo da obra: Mulher com sombrinha.
Ano em foi pintada: 1875.
Material usado: óleo sobre tela.
National Gallery of Art, Washington
DC, USA.
Visipix
Visipix Gustavo Rosa
Autris, Brasil 2006/AKG
17. 2 – Pintando com cores primárias
Objetivos:
• Reconhecer a análise e síntese da perspectiva visual mediante comparação de cores.
• Identificar e aplicar cores.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem o desenho da atividade apenas com as cores primárias,
usando lápis aquarela. A seguir, aplicar a técnica, usando um pincel com água.
Material:
lápis aquarela, copo com água, pincel e papel-toalha.
3 – Desenhando e pintando com cores secundárias
Objetivos:
• Reconhecer a análise e síntese da perspectiva visual mediante comparação de cores.
• Identificar e aplicar cores.
Procedimento:
Peça aos alunos que façam um desenho e a seguir pintem com as cores secundárias.
Material:
lápis grafite, borracha e lápis de cor.
4 – Colagem com cores quentes
Objetivos:
• Reconhecer a análise e síntese da perspectiva visual mediante comparação de cores.
• Identificar e aplicar cores.
Procedimento:
Peça aos alunos que recortem, em revistas, várias imagens que tenham cores quentes e
façam uma colagem sobre o papel amarelo da folha.
Material:
revistas, tesoura de pontas arredondadas e cola em bastão.
5 – Pintando com cores frias
Objetivos:
• Reconhecer a análise e síntese da perspectiva visual mediante comparação de cores.
• Identificar e aplicar cores.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem a composição usando apenas as cores frias.
Material:
lápis de cor.
Fazendo arte
1 – Trabalhando com a linha reta
Objetivo:
• Treinar habilidade manual e a autodisciplina, familiarizando-se com formas básicas, no
estudo de linhas.
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18. Procedimento:
Peça aos alunos que, com o auxilio de uma régua, façam um desenho usando apenas
linhas retas, e pintem com cores de livre escolha. No caso do modelo, foram usadas as cores
frias.
Material:
régua, lápis grafite, borracha e lápis de cor.
2 – Trabalhando com a linha curva
Objetivo:
• Reconhecer a importância da habilida-de
manual, o gosto artístico e aperfei-çoar
técnicas com linhas curvas.
Procedimento:
Peça aos alunos que façam linhas
curvas, se cruzando por todo o espaço da
ficha, formando um lindo desenho. A se-guir
pintar com material de livre escolha.
Material:
lápis grafite, borracha e material de pin-tura
livre.
Pintura em seda pura de Angela Anita Cantele Leonardi.
3 – Recorte e montagem – Bicho com espiral
Objetivo:
• Desenvolver a imaginação, o espírito criativo, a habilida-de
manual e a expressão artística, para que aprendam a
organizar seqüências espaços-temporais.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem e recortem a cabeça do
gato que aparece na atividade e recortem a espiral. Depois
de ter as duas peças recortadas, é só fixar a cabeça do gato
na parte central da espiral, conforme o modelo. Fazer um
furo na cabeça do gato, no local marcado, e colocar um
barbante de uns 60 centímetros. Erguendo o barbante, a
espiral se abre e dá movimento ao gato.
Material:
lápis de cor, tesoura de pontas arredondadas, barbante e
cola em bastão.
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Acervo das autoras Acervo das autoras
19. Henri Matisse, L’escargot, guache sobre
papel cortado, 1953.
Tate Gallery, Londres, Inglaterra.
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Lição 2 – Colagem
A técnica da colagem é bastante divertida e permite que usemos nossa criatividade.
Podemos fazer diferentes trabalhos usando a colagem, misturando diferentes materiais
e imagens.
Pablo Picasso foi pioneiro em utilizar esta técnica em suas obras de arte. Ele colava di-versos
materiais em suas obras, como rótulos de garrafas, pedaços de jornal, caixas, entre
outros. Alguns artistas como George Braque e Max Ernst também usaram a técnica da cola-gem
para fazer seus trabalhos.
Henri Matisse chamava a técnica da colagem de “desenhando com tesoura”.
Henri Matisse, The sorrowers of the king, guache
sobre papel cortado, 1952.
Museé National d’Art Moderne, Paris.
Biografia
Henri Matisse nasceu em 1869, na França. Estudou em
Paris. Começou a desenhar e a pintar em 1890. Pintou sob a
influência do impressionismo e do neo-impressionismo. Das co-res
vivas passou para o desenho simples de formas modeladas.
Sua arte era expressiva, e nunca perdeu de vista seus valores
pictóricos e artísticos. O seu caminho por tecidos e cerâmicas
orientais aparece nos pormenores decorativos e no caráter exó-tico
da série Odaliscas de 1920-1925. Algumas de suas princi-pais
obras: Luxe, calme et volupté (1904-1905); Joie de vivre
(1905-1906); Retrato de Madame Matisse; Lago em Trivaux; O
pintor e o seu modelo; A dança.
Trabalhou com colagens de papéis coloridos a guache e re-cortados,
dispostos em ritmos abstratos expressivos, como, por
exemplo, na obra L’escargot feita em 1953. Morreu em 1954,
aos 85 anos de idade.
Visipix
Visipix
20. Atividades
1 – Colagem com papel colorido e caneta hidrocor
Objetivo:
• Valorizar o senso artístico e a criatividade por meio da colagem.
Procedimento:
Peça aos alunos que recortem os quatro pedaços de papel colorido que aparecem na
atividade. A seguir, sem desenhar, usando apenas a tesoura, criem formas que podem ser
abstratas ou não e colem na ficha seguinte, criando uma composição. Para completar o
trabalho, deverão usar caneta hidrocor nas cores que desejarem e fazer alguns detalhes,
usando como referência as obras de Henri Matisse.
Se a sua escola dispuser de computadores, promova com os alunos uma atividade de
busca de imagens dos artistas citados no texto.
Material:
papel colorido da ficha, tesoura de pontas arredondadas, cola em bastão e caneta hidrocor.
2 – Colagem com diferentes tipos de papel
Objetivo:
• Valorizar o senso artístico e a criatividade por meio da colagem.
Procedimento:
Peça aos alunos que tragam de casa papéis diversos, como: jornal, revista, papel de
embrulho, papelão, entre outros. Recortar diferentes formas e fazer uma colagem sobre o
fundo preto da folha.
Material:
papéis diversos, tesoura de pontas arredondadas e cola em bastão.
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Recorte e colagem com
materiais diversos, de
Giovanna Leonardi.
Acervo das autoras
21. Fazendo arte
1 – Continuando o desenho
Objetivo:
• Consolidar o hábito visomotor de direcionalidade, em atividade de Arte com linhas.
Procedimento:
Peça aos alunos que, a partir das linhas feitas, continuem e completem um desenho. A
seguir, pintar com lápis de cor e caneta hidrocor.
Material:
lápis grafite, borracha, lápis de cor e caneta hidrocor.
2 – Dia das Mães – Confeccionando uma cesta
Objetivos:
• Incutir nas crianças os sentimentos de gratidão, respeito e amor às mães.
• Desenvolver o potencial artístico.
Procedimento:
Peça aos alunos que recortem o quadrado e a tira (alça) que aparece na ficha. A seguir,
recortem os quatro quadrados que ficam na extremidade, conforme a foto 1. Depois de
recortado, colem os corações que estão na folha de adesivos. O próximo passo é recortar o
espaço que fica entre os quadrados, na marca vermelha, e colar o quadrado decorado sobre
o liso, formando a cesta. Colar a alça para dar o acabamento.
Sugestão:
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Colocar na cesta um bombom.
Material:
adesivos (da folha de adesivos), tesoura de pontas arredondadas, cola em bastão e bombom.
A B
C D
Fotos: Acervo das autoras
22. Lição 3 – Origami
Origami é uma palavra japonesa que significa “dobrar papel”. E é também uma arte
milenar, de origem japonesa, de dobradura de papel.
No século passado, esta arte se difundiu pela Europa e pelas Américas, abrangendo um
público significativo de jovens e adultos.
Através do papel nós nos comunicamos, informamos, adquirimos cultura, fazemos arte
e até jogamos.
Atualmente, o origami faz parte do currículo das escolas dos países do Sol Nascente e,
quem sabe, logo venha também a ter função educativa nas escolas do Brasil.
Existem vários tipos de papéis recomendados para o uso da dobradura, os melhores são:
papel espelho, laminado, sulfite e vegetal.
Regras:
• Você deve ter paciência e agir com calma. Aos poucos, estará familiarizado com os sím-bolos
e desenhos.
• Dobre sempre os modelos sobre uma base lisa e plana, obedecendo às ordens de comando.
• Marque bem as dobras com o dorso da unha. Mantenha as mãos limpas.
• Se errar, não desanime. Pegue um novo pedaço de papel, se for o caso, e comece tudo
de novo.
• Lembre-se de que, feita uma dobradura, e se ela estiver errada, não tem como voltar atrás,
porque ela machucará o papel e estragará seu trabalho.
• O tipo de papel deve se adaptar bem ao trabalho que você for realizar.
• Observe bem a cor e o modelo do que você vai fazer.
• Use apenas as mãos. Não utilize tesoura, régua ou compasso.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Fotos: Acervo das autoras
23. Atividades
1 – Origami – Casa
Objetivos:
• Desenvolver a imaginação a habilidade manual e exercitar a capacidade para a expressão
plástica.
• Orientar-se de modo a desenvolver o espírito crítico e criativo.
Procedimento:
Peça aos alunos que recortem os dois quadrados que aparecem na ficha e dobrem cada
um deles, conforme a seqüência para se montar uma casa. Na folha seguinte, fazer um de-senho
de uma paisagem (esta paisagem pode ser urbana, do campo, ou ainda semelhante
ao lugar onde mora o aluno), pintar a paisagem e colem as casas feitas de dobradura.
Material:
tesoura de pontas arredondadas, lápis grafite, lápis de cor e cola em bastão.
2 – Origami – Cachorro
Objetivos:
• Desenvolver a imaginação a habilidade manual e exercitar a capacidade para a expressão
plástica.
• Orientar-se de modo a desenvolver o espírito crítico e criativo.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
24. Procedimento:
Peça aos alunos que recortem os dois quadrados que aparecem na ficha e, a seguir,
dobrem acompanhando a seqüência conforme o modelo.
Na folha seguinte, o aluno deverá fazer um desenho, colorir e colar o cachorro.
Material:
tesoura de pontas arredondadas, cola em bastão, lápis grafite, lápis de cor e caneta hidrocor.
Sugestão:
As dobraduras podem ser repetidas com outros papéis. O importante é que sejam qua-drados.
Recomendamos o uso de papel espelho 12X12 cm ou 15X15 cm .
Lição 4 – Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, no estado de São Paulo, em 1o de setembro de
1886.
Em 1920, foi para a Europa, estudar na Academia Julian, em Paris.
Em 1922, expôs um trabalho no Salão Oficial de Artes da França. Neste mesmo ano, em
São Paulo, aconteceu a Semana de Arte Moderna.
De volta a São Paulo, em meados de 1922, Tarsila uniu-se ao grupo dos modernistas. Fez
parte do chamado Grupo dos Cinco, do qual também faziam parte Anita Malfatti, Menotti
del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
Em 1924, viajou para Minas Gerais, onde descobriu as cores ditas “caipiras” - rosas e
azuis.
Casou-se com Oswald de Andrade em 1926, com quem viveu até 1930.
Entre suas obras, estão: A negra (1923); Religião brasileira (1927), Abaporu (1928), Pes-cador
(1931), Operários (1933), 2a Classe (1933) e Procissão do Santíssimo em São Paulo no
século XVIII (1954).
Tarsila morreu em São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
25. Atividades
1 – Pintando uma obra de Tarsila do Amaral
Objetivos:
• Capacitar-se no confronto de imagens e individualizar elementos presentes e ausentes em
obras de arte.
• Apreciar a obra de arte e observar detalhes significativos em pintura.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
A negra, 1923, óleo sobre tela.
100 x 80 cm.
MAC – USP, São Paulo.
Abaporu, 1928, óleo sobre tela.
147 x 127 cm.
Coleção Eduardo Constantini, Buenos Aires.
O mamoeiro,1925, óleo sobre tela.
67 x 70 cm.
Coleção Mário de Andrade, HEB-USP.
Operários, 1933, óleo sobre tela.
Coleção do Governo do Estado de São Paulo.
150 x 205 cm.
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
26. Procedimento:
Peça aos alunos que, observando a obra na folha anterior, pintem o desenho que apa-rece
na atividade.
Material:
lápis de cor.
2 – Releitura de obra de arte de Tarsila do Amaral
Conceito de releitura
A releitura em Arte consiste em criar uma nova obra de arte, tomando por base uma
outra já existente. Ao fazer a releitura, usamos o mesmo tema do autor do original, reprodu-zindo-
o de forma diferente. O resultado final, no entanto, deve mostrar qual a obra original.
Fazer uma releitura é algo bastante diferente de plágio (cópia), uma vez que, neste segundo
caso, a intenção é a de se fazer passar pela obra original.
Um bom exemplo de releitura é a feita pelo pintor colombiano Fernando Botero a partir
da famosa Monalisa de Leonardo da Vinci.
Obra original Leonardo da
Vinci, Monalisa, 1503-1507,
óleo sobre madeira. Museu do
Louvre, Paris, França.
Obra de releitura de Fernando Botero,
Monalisa, 1977, óleo sobre tela.
Visipix
Fernando Botero
Objetivos:
• Desenvolver a imaginação, o espírito criativo, a habilidade manual e a expressão artística,
para que aprendam a organizar seqüências espaço-temporais, bem como apreciar obras
de arte.
• Apreciar a releitura e usar a criatividade na atividade proposta.
Procedimento:
Peça aos alunos que escolham uma obra de arte da Tarsila que aparece na Lição 4 e
façam a releitura.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
27. Material:
lápis grafite, borracha e material de pintura livre (sugestão: tinta guache, lápis de cor, lápis
de cor aquarelável, caneta hidrocor ou giz de cera).
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Fazendo arte
1 – Cartão-postal
Sugestão:
Leve cartões-postais para a sala de aula e explique aos alunos que eles sempre têm uma
parte em branco para escrever a mensagem e outra para colocar o endereço da pessoa a
quem vão ser enviados.
Se julgar conveniente, utilize o material para as aulas de Língua Portuguesa.
Objetivo:
• Desenvolver a imaginação, o espírito criativo, a habilidade manual e a expressão artística,
para que aprendam a organizar seqüências espaço-temporais, bem como apreciar obras
de Arte, na confecção de cartões.
Procedimento:
Peça aos alunos que procurem uma gravura de um lugar que achem atrativo em sua
cidade e façam uma colagem, montando um cartão-postal. A colagem também pode ser
substituída por um desenho.
Material:
tesoura de pontas arredondadas e cola em bastão ou lápis grafite, borracha e lápis de cor.
2 – Dia dos Pais – Quadro com palitos de sorvete
Objetivos:
• Desenvolver a imaginação a habilidade manual e exercitar a capacidade para a expressão
plástica.
• Incutir nas crianças os sentimentos de gratidão, respeito e amor aos pais, ou responsável.
• Desenvolver o potencial artístico.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem o motivo de coração da atividade e, a seguir, recortem. Re-cortar
também o retângulo com dizeres e o quadrado com linhas. No quadrado com linhas
escrever uma mensagem para o pai ou responsável.
Com palitos de sorvete preparar uma base, seguindo o modelo. Depois de pronta a
base, colocar um pedaço de fita ou barbante (40 cm) e fazer dois nós para fixar. Depois de
pronta a base, colar na frente o coração e os dizeres, e decorar com tinta dimensional ou cola
glitter. Na parte de trás, colar o texto feito pelo aluno.
Material:
palitos de sorvete, cola líquida, fita ou barbante de 40 cm, tesoura de pontas arredondadas,
lápis de cor e caneta hidrocor.
28. A B C D
Fotos: Acervo das autoras
3 – Repetição da forma
Objetivo:
• Consolidar o hábito visomotor de direcionalidade, em atividade de Arte com linhas.
Procedimento:
Peça aos alunos que, a partir das linhas feitas, continuem e completem um desenho. A
seguir, pintar com lápis de cor e caneta hidrocor.
Material:
lápis grafite, borracha, lápis de cor e caneta hidrocor.
4 – Aviso de porta – Pintura e recorte
Objetivo:
• Desenvolver a imaginação, o espírito criativo, a habilidade manual e a expressão artística.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem o aviso de porta que aparece na ficha, a seguir recortem e
colem em cartolina para ficar mais firme. Se desejar, para um melhor acabamento, pode-se
plastificar com adesivo transparente.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
29. No aviso que está em branco cada aluno vai criar o seu texto, colocando sua maior ne-cessidade.
Aldemir Martins, Gato com flores,
1999, acrílico sobre tela. 25 x 30 cm.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Alguns exemplos:
Silêncio: gênio estudando.
Estou dormindo! Não atrapalhe.
Pode entrar, mas não bagunce.
Material:
lápis de cor, caneta hidrocor, lápis grafite, borracha, adesivo transparente, tesoura de pontas
arredondadas, cola em bastão e cartolina.
Lição 5 – Técnicas de pintura
Pintura acrílica
Pintura que utiliza como mediação a resina acrílica
solúvel em água. Tem merecido as preferências de di-versos
artistas, sobretudo porque seca mais rapidamente
que a pintura a óleo. No Brasil, onde vem sendo em-pregada
desde a década de 1960, destacam-se entre os
seus cultores Aldemir Martins, Benjamim Silva e Antonio
Maia, entre outros.
Pintura com aquarela
Técnica de pintura que consiste em aplicar,
sobre o papel, cores dissolvidas em água. Conhe-cida
já no Egito do século II d.C., foi utilizada no
medievo para colorir manuscritos e xilografias. A
aquarela ganhou força artística com o pintor Al-brecht
Dürer, mas só com os paisagistas ingleses
de fins do século XVIII e começo do século XIX
atingiria seu ponto máximo de desenvolvimen-to.
Ideal para pintura de paisagens e flores.
Pintura com guache
Técnica de pintura similar à da aquarela, mas
na qual as cores são opacas e mais encorpadas. O
guache forma uma camada sobre o papel, uma
vez que a densidade dos pigmentos impede a
penetração por entre as fibras. Os brancos e de
modo geral as colorações cremosas são obtidos
com o emprego de pigmentos brancos, em geral
branco de zinco. Não é incomum, por outro lado,
que o artista utilize, num mesmo trabalho, o gua-che
e a aquarela.
Juan Miró, Personagem atirando uma pedra
num pássaro, 1926, guache sobre papelão.
73 x 92 cm.
Museu de Arte Moderna de Nova York.
Visipix Aldemir Martins
Visipix
House, on Maine street, de Richard Kaiser.
30. Pintando com tinta óleo
A tinta a óleo é uma mistura de pigmento pul-verizado
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
e óleo de linhaça ou papoula. É uma massa
espessa, da consistência da manteiga, e já vem pron-ta
para o uso, embalada em tubos ou em pequenas
latas. Dissolve-se com óleo de linhaça ou terebentina
para torná-la mais diluída e fácil de espalhar. O óleo
acrescenta brilho à tinta; o solvente tende a torná-la
opaca.
A grande vantagem da pintura a óleo é a flexi-bilidade,
pois a secagem lenta da tinta permite ao
pintor alterar e corrigir o seu trabalho.
Leonardo da Vinci, Monalisa, 1503-1507,
óleo sobre madeira.
Museu do Louvre, Paris, França.
Atividades
1 – Pintando com tinta guache
A tinta guache:
A tinta guache é uma preparação feita com substâncias corantes diluídas em água.
Adicionado a esses corantes, a goma arábica o mel ou gema de ovo obtém-se uma mistura
pastosa. A técnica de pintar com guache resulta em pinturas com cores opacas.
Orientações para trabalhar com tinta guache:
• Primeiramente, deve-se forrar a carteira.
• Para preparar a tinta, coloca-se o guache nas cores desejadas num recipiente descartável
(copinhos plásticos) e adicionam-se umas gotinhas de água. Não se deve deixar a tinta
muito líquida; ela deve ficar meio pastosa, consistente.
• Para pintar, molha-se o pincel na tinta, tendo sempre o cuidado de não usá-lo em cores
diferentes sem antes lavá-lo.
• Deve-se deixar o desenho secar e evitar colocar os dedos sobre eles, para não manchá-lo.
• Terminado o trabalho, devem-se lavar os pincéis, enxugá-los com retalhos de pano ou
papel, tampar os vidros de tinta usados e limpar o local onde trabalhou.
Objetivos:
• Manipular diferentes materiais, como pincel e tinta.
• Conhecer o efeito da pintura com tinta guache.
• Desenvolver o senso estético e de organização do material utilizado e do espaço prático.
Visipix
31. Acervo das autoras
Trabalho de aluno. Trabalho de aluno.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Procedimento:
Pedir aos alunos que pintem o desenho da atividade com tinta guache, usando as cores
de sua livre escolha.
Material:
tinta guache em cores diversas, pincéis redondos de vários tamanhos, copinhos descartáveis
para pôr a tinta ou outro tipo de godê, copo com água, pano para limpeza.
Acervo das autoras
2 – Pintando com tinta acrílica
Objetivos:
• Trabalhar com diferentes efeitos cromáticos em obra de arte.
• Perceber e identificar obras de arte.
Procedimento:
Peça aos alunos que façam um desenho em papel sulfite, a seguir copiem o desenho
para uma folha de papel vegetal. Com o auxílio de papel carbono, transfiram o desenho para
a tela.
Depois de pronto o desenho, pintar usando tinta acrílica nas cores de preferência do
aluno.
Orientações:
• O desenho para a tela pode ser copiado de algum livro ou revista, pode ser um desenho
livre, ou uma releitura de alguma obra de arte ou ainda sobre um tema escolhido pelo
professor ou pelos alunos.
• A tinta acrílica pode ser em bisnaga ou em vidro, a diferença é que a tinta em bisnaga é
mais consistente e deve ser usada com pincel umedecido em água.
• Se o material (tinta acrílica) for comunitário, aconselhamos usar bandejas de isopor (des-cartáveis),
colocando uma pequena quantidade de cada cor e deixar que usem o material
em duplas ou em trio.
• Esta atividade merece um destaque por parte da escola, fazendo uma exposição, com um
convite para os pais.
Material:
tela (20 X 30 cm), pincéis diversos (são melhores para essa técnica os pincéis chatos de cerda
mais dura), tinta acrílica em diversas cores, papel vegetal, papel carbono, bandeja de isopor,
copo para água e pano para limpeza.
32. Fazendo arte
1 – Desenhando com vela
Objetivos:
• Perceber e identificar obras de arte com diferentes materiais.
• Valorizar a criatividade.
Procedimento:
Peça aos alunos que façam um desenho abstrato, ou figurativo, com uma vela branca.
A seguir, em copinhos descartáveis, misturem tinta guache na proporção 1 de tinta para 2
de água. Com esta aguada, pintar sobre o papel em que foi feito o desenho com a vela – o
desenho começa a parecer em linhas brancas.
Material:
vela branca, pincel, tinta guache em cores sortidas, copinhos descartáveis, pano para limpe-za
e jornal para forrar a mesa.
Trabalho de aluno.
Acervo das autoras
2 – Ilustração da música “Aquarela”
Objetivos:
• Relacionar palavras a imagens.
• Transmitir uma mensagem por meio de imagens.
Procedimento:
Após leitura da letra da letra da música, converse com os alunos sobre quais as palavras
mais marcantes da música. Peça a eles que, com essas palavras em mente, façam um dese-nho
que ilustre a letra da música.
Material:
lápis grafite, borracha, lápis de cor e caneta hidrocor.
Professor: se possível, providencie um aparelho de som e um CD que
tenha a música “Aquarela” de Toquinho. Coloque-a para que os alunos
ouçam a música, e acompanhem a letra, que está no livro.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
33. Aquarela
(Letra: Toquinho, Composição: Toquinho e Vinícius de Moraes)
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco navegando,é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
3 – Formas geométricas
Quando fechamos uma linha poligonal com três ou mais segmentos de retas, obtemos
as chamadas figuras geométricas, que podem ser regulares ou irregulares. Vamos conhecer
um pouco algumas figuras regulares.
34. Triângulos
Os polígonos de três lados e três ângulos chamam-se triângulos.
Quanto à medida de seus lados, os triângulos podem ser:
• Eqüilátero – os três lados iguais.
• Isósceles – dois lados iguais.
• Escaleno – os três lados diferentes.
Quadriláteros
Os polígonos de quatro lados, quatro vértices e quatro ângulos chamam-se quadriláte-ros.
Os principais quadriláteros são:
quadrado retângulo paralelogramo losango trapézio
Circunferência
A circunferência também é um polígono formado por uma linha poligonal fechada. A
parte de dentro da circunferência chama-se círculo.
circunferência círculo
Objetivos:
• Identificar a constância perceptiva das formas geométricas.
• Exercitar o conhecimento geométrico.
• Desenvolver a combinação de cores.
Procedimento:
Peça aos alunos que nomeiem as formas geométricas que aparecem na ficha. A seguir,
fazer uma composição usando estas formas geométricas. Pintar o fundo com uma cor que
dê bastante contraste. Se achar conveniente, recomende o uso de régua e de compasso. As
formas podem ser contornadas com caneta hidrocor e pintadas com lápis de cor.
Material:
lápis grafite, borracha, régua, caneta hidrocor e lápis de cor.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
35. 4 – Montagem e colagem com formas geométricas
Objetivos:
• Identificar formas geométricas.
• Desenvolver noções de composição plástica.
• Relacionar tamanhos e compor o todo.
Procedimento:
Peça aos alunos que recortem as formas geométricas que aparecem na atividade e a
seguir montem um castelo, que deverá ficar igual ao modelo a seguir.
Material:
tesoura de pontas arredondadas e cola em bastão.
5 – Mosaico com carimbo de batata
Objetivos:
• Desenvolver no aluno a percepção e noções espaciais.
• Despertar o gosto por diferentes formas de fazer arte.
Procedimento:
Solicite aos alunos que tragam de casa uma batata e cortem uma tira de modo que fique
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
com a ponta quadrada.
Em um prato de plástico colocar tinta guache
de diferentes cores e umedecer as pontas da tira
de batata. Carimbar com a batata até preencher
todo o espaço do desenho com quadradinhos co-loridos.
Sugerimos a leitura do livro de Marie Ender-len-
Debuisson, Mosaicos. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2005. (Coleção Brincar com
Arte).
Material:
batata, tinta guache, prato descartável, pincel e
pano para limpeza.
36. 6 – Simetria
Objetivo:
• Levar a criança a perceber detalhes, aprender a observar, completar figuras e trabalhar
com simetria.
Procedimento:
Peça aos alunos que recortem, nas linhas contínuas, o círculo e a frisa que se encontram
na atividade. Depois, eles deverão dobrar nas linhas pontilhadas, deixando o risco visível, e
recortar nas linhas contínuas. Ao desdobrar os papéis, eles poderão observar a simetria.
Se julgar conveniente, peça aos alunos que colem os recortes sobre papel colorido (pa-pel
espelho, cartolina ou laminado).
Material:
tesoura de pontas arredondadas, cola em bastão e papel colorido (papel espelho, cartolina
ou laminado).
7 – Tangram
Exercícios lógicos de percepção visual
Objetivo:
• Levar a criança a desenvolver a atenção voluntária e ampliar seus conhecimentos em re-lação
às figuras geométricas.
Orientação:
A origem do tangram é desconhecida, mas, pelo que se sabe, ele foi muito utilizado
pelos chineses.
Procedimento:
Peça aos alunos que prestem bastante atenção para aprender a jogar o tangram. É
necessário usar sempre as sete peças. Não é permitido formar figuras sem usar todas elas.
Depois de compor várias formas, os alunos deverão escolher duas e fazer uma colagem na
folha seguinte.
Material:
tesoura de pontas arredondadas e cola em bastão.
Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
37. Observe alguns exemplos de figuras que podem ser construídas com o tangram.
8 – Eu gostaria de ser...
Objetivos:
• Estimular e desenvolver a criatividade do aluno, bem como trabalhar a educação artística.
• Despertar o gosto pelo desenho.
Procedimento:
Pergunte aos alunos qual animal gostariam de ser e por que, comentando as caracte-rísticas
que mais lhe chamam a atenção no animal escolhido. A seguir, os alunos deverão
desenhar na folha o animal que escolheram.
Material:
lápis grafite, borracha, lápis de cor e caneta hidrocor.
9 – Monte sua história em quadrinhos
Objetivos:
• Desenvolver a capacidade de simbolizar sons e barulhos.
• Estimular o desenvolvimento da memória e da atenção.
• Desenvolver a arte da seqüência lógica.
• Respeitar o espaço.
• Valorizar a linguagem e oralidade.
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38. Orientação:
Onomatopéia é uma palavra cuja pronúncia imita o som do que ela significa. Essas pa-lavras
podem ser trabalhadas com desenhos.
Procedimento:
Explique aos alunos o que é onomatopéia. A seguir, peça que criem, desenhem e pintem
uma história em quadrinhos onde deverão aparecer algumas onomatopéias.
Material:
lápis grafite, borracha, lápis de cor e caneta hidrocor.
10 – Desenho livre
Objetivos:
• Valorizar a criatividade como forma de expressão plástica.
• Despertar o gosto pelo desenho.
• Permitir a livre expressão.
Procedimento:
Peça aos alunos que façam um desenho de livre escolha. Parece simples, mas quando os
alunos se vêem diante de um papel em branco, alguns apresentam dificuldade em começar,
questionando, pedindo sugestões do que podem fazer. É importante, neste momento, que
o aluno seja conduzido a fazer algo de sua livre escolha, assim eles estarão aprendendo a ter
autonomia.
Material:
lápis grafite, borracha e material de pintura livre.
Lição 6 – Chegou o Natal!
Presépio
A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Presé-pio
também é a denominação dada à representação artística do nascimento de Jesus num
estábulo.
A celebração do nascimento de Cristo vem do final do século III, quando peregrinos
visitavam a gruta em que nasceu, em Belém. O nascimento de Jesus é ilustrado por pintu-ras,
relevos e afrescos desde o século XIV. E a primeira réplica da gruta em que teve lugar o
nascimento de Jesus foi feita em Roma, três séculos mais tarde.
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39. Novo Eu Gosto – Arte • Manual do Professor
Embora os cristãos já celebrassem
a memória do nascimento de Jesus
desde o século III, a tradição do pre-sépio,
na sua forma atual, tem as suas
origens no século XVI, na Itália. Em
1567, a duquesa de Amalfi, Constan-za
Piccolomini, que possuía dois baús
com 116 figuras com as quais repre-sentava
o nascimento, a adoração dos
reis magos, entre outras cenas, fez o
primeiro presépio em sua casa.
Neste mesmo século XVI, veio de
Nápoles o hábito de manter o presé-pio
nas salas dos lares com figuras de
barro ou madeira, que se difundiu
por toda a Europa; de lá chegou ao
Brasil.
Até o século XVIII eram sobretudo
as cortes que tinham presépios, feitos
por artistas famosos.
Em muitos países do mundo, um
Natal sem presépio não é Natal. Esses
cenários coloridos que representam
o nascimento de Jesus, a adoração
dos pastores e dos reis magos, são
expostos tanto em igrejas como nos
lares. Em muitos casos, trata-se de pe-ças
valiosas que são passadas de pais
para filhos.
Atividades
1 – É Natal – Cartão
Objetivos:
• Desenvolver as habilidades manuais.
• Desenvolver o asseio, a ordem e a importância da organização em trabalhos práticos.
• Conhecer as datas comemorativas presentes no calendário cristão.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem e decorem a árvore de Natal, usando lantejoulas, glitter,
cola colorida ou outro material que achar conveniente. A seguir, recortar e dobrar na linha
pontilhada. Na parte interna, sugerir que os alunos escrevam uma mensagem para alguém
querido.
Material:
lápis de cor, lantejoulas, glitter, cola colorida e tesoura de pontas arredondadas.
Fotos: CPG
40. 2 – É Natal – Montagem de um presépio
Objetivo:
• Perceber detalhes e semelhanças em figuras diferentes, estabelecendo a relação entre
elas.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem o fundo do presépio e a seguir colem os adesivos que estão
da folha de adesivos. Colar no presépio as abas em cartolina (usar o modelo que está no
livro). Fixar as abas para que fique de pé.
Material:
lápis de cor, tesoura, cola bastão, cartolina e adesivos (da folha de adesivos).
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