Alexander Fleming foi um médico e microbiologista britânico que descobriu a penicilina em 1928. Ao deixar placas de cultura de estafilococos sobre a mesa de seu laboratório no Hospital de St. Mary em Londres, Fleming observou que um fungo contaminante produzia uma substância que inibia o crescimento bacteriano. Esse fungo foi identificado como Penicillium, dando origem ao nome penicilina. Sua descoberta revolucionou o tratamento de infecções e lhe rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945.
2. DADOS PESSOAIS
Nacionalidade: Britânico
Data de nascimento: 6 de agosto de 1881
Local de nascimento: East Ayrshire, Escócia
Data de falecimento: 11 de março de 1955 (74 anos)
Local de falecimento: Londres
Campo de actividade(s): Microbiologia, imunologia
Local de trabalho: Universidade de Westminster,
Hospital de St. Mary, Londres
Conhecido(a) por ter descoberto: penicilina
Prémio(s): Nobel da Fisiologia/Medicina (1945)
3. FORMAÇÃO
Frequentou a escola primária na aldeia de Loudoun Moor
(Escócia).
Em 1895 mudou-se para Londres para completar os seus
estudos básicos na escola politécnica da Regent Street.
Entrou para a Escola Médica do Hospital de St. Mary
onde concluiu o curso de medicina com distinção.
4. HISTÓRIA DA SUA MAIOR INVENÇÃO
Em 1906 Fleming, sob a supervisão de Sir Almroth
Wright,
um pioneiro na utilização de vacinas, começou a fazer
investigação nessa área no Hospital de St. Mary.
Manteve-se como investigador nesse hospital até 1914,
altura em que serviu na Primeira Guerra Mundial como
médico.
O elevado número de mortes relacionadas com infecções
deu-lhe renovada energia para prosseguir os trabalhos de
investigação com vista à descoberta de um anti-séptico.
6. HISTÓRIA DA SUA MAIOR INVENÇÃO
A descoberta da penicilina deu-se graças a uma sequência
de acontecimentos imprevistos e surpreendentes.
No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por
esquecimento, deixou algumas placas com culturas de
estafilococos sobre a mesa, em vez de as guardar no
frigorífico ou inutilizá-las, como seria natural.
Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que
algumas das placas estavam contaminadas com fungos,
facto que é relativamente frequente.
Colocou então as placas numa bandeja para limpeza e
esterilização.
7. HISTÓRIA DA SUA MAIOR INVENÇÃO
Neste exacto momento entrou no laboratório um
colega seu, o Dr. Pryce, que lhe perguntou como iam as
suas pesquisas. Fleming mostrou-lhe as placas e quando
estava a tentar explicar alguns detalhes da sua
investigação ao seu colega, notou que havia numa das
placas, um halo transparente em torno do fungo
contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo
produzia uma substância bactericida.
O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu
fazer algumas culturas do fungo para estudo
posterior.
9. HISTÓRIA DA SUA MAIOR INVENÇÃO
O fungo foi identificado como pertencente ao género
Penicilium, donde deriva o nome de penicilina.
Em 1941, os efeitos da Penicilina foram demonstrados em
humanos. O primeiro homem a ser tratado com penicilina
foi um agente da polícia que sofria de uma septicemia com
abcessos disseminados, uma condição geralmente fatal na
época. O polícia melhorou bastante após a administração do
fármaco, mas veio a falecer quando as reservas iniciais de
penicilina se esgotaram.
10. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA SUA DESCOBERTA
A generalização do uso da penicilina ocorreu durante a
Segunda Guerra Mundial. Os governos do Reino Unido e
dos Estados Unidos resolveram produzir tanta penicilina
quanta podiam para poder tratar os feridos de guerra.
11. MUSEUS
No Hospital de St. Mary, em
Londres, existe o Museu e
Laboratório do Sir Alexander
Fleming.
Fleming descobriu a penicilina
no neste hospital Londrino em
1928. Uma descoberta que
revolucionou a medicina e que
lhe valeu o Prémio Nobel.
12. MUSEUS
Os visitantes do museu podem observar o Laboratório tal
e qual ele seria no tempo em que Fleming descobriu a
Penicilina (1928) e podem explorar a história da
descoberta e desenvolvimento da penicilina através de
imagens, posters e vídeos.