Este documento discute quatro teorias gerais sobre a inflação: a teoria da inflação de demanda, a teoria da inflação de custos, a teoria monetarista da inflação e a teoria keynesiana da inflação. Também apresenta um novo modelo macroeconômico para determinar a taxa de inflação e o PIB.
1. Parte 6 – Modelos de determinação da inflação Nesta parte 6 serão analisadas quatro teorias gerais sobre a inflação: a teoria da inflação de demanda, a teoria da inflação de custos, a teoria monetarista da inflação e a teoria keynesiana da inflação. Nesta última, será particularmente discutida a versão inercialista. Será, também, visto um novo modelo macroeconômico de determinação do PIB e da taxa de inflação (e não do nível geral de preços).
30. Inflação de custos causada por choques de oferta O acréscimo de receita da firma i ao empregar N i de trabalho adicional é: O acréscimo de custos é: Sabe-se que: e
32. Inflação de custos causada por choques de oferta A firma i maximiza lucros quando: Logo:
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35. Inflação de custos causada por choques de oferta W N Curva de demanda de trabalho para toda a economia. consideramos que a economia opera no estágio II da função de produção
36. Inflação de custos causada por choques de oferta W N Curva de demanda de trabalho para toda a economia. a curva de demanda de trabalho desloca-se para a esquerda
37. Inflação de custos causada por choques de oferta Quebra de safra (P N ) ou Choque do petróleo (P E ) j(P 0 , N) P 0 .f 0 (N) N 0 N 1 N W Equilíbrio no mercado de trabalho. P 0 .f 1 (N) y(N, K) N 0 y 1 N y Função de produção. y 0 N 1 y 0 y P Curva de oferta agregada. y 1 S 0 S 0 S 1 S 1 y P 0
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50. A Curva de Phillips Supondo que os trabalhadores adotem as expectativas extrapolativas em suas previsões de preços: O coeficiente mede a sensibilidade da taxa de crescimento dos salários nominais demandados frente à taxa de aumentos de preços .
51. A Curva de Phillips Supondo que os trabalhadores adotem as expectativas extrapolativas em suas previsões de preços: Supõe-se que 0 < < 1, ou seja, não há indexação perfeita dos salários à inflação passada.
52. A Curva de Phillips Efeitos dos aumentos dos salários nominais sobre a taxa de inflação. Considerando uma função de produção geral: y = y(N, MP, K) em que N = quantidade de trabalho; MP = matéria-prima (nacional e importada); e, K = estoque de capital. O custo total é: Custo de cada unidade de capital fixo
53. A Curva de Phillips O custo unitário é . Dividindo ambos os membros da expressão por y t , tem-se:
54. A Curva de Phillips A partir da equação, obtém-se:
55. A Curva de Phillips Considere que o preço seja: P t = m t Cu t , em que m é (1 + margem de lucro bruta). Tomando o logaritmo neperiano dessa expressão e diferenciando o resultado em relação ao tempo, tem-se: . Supondo a margem de lucro ser fixa, tem-se: . Logo:
57. A Curva de Phillips Mostra os determinantes da taxa de inflação. Entre esses determinantes está a taxa de crescimento dos salários nominais. Mostra os determinantes da taxa de crescimento dos salários nominais.
58. A Curva de Phillips Mostram a espiral preço-salário.
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60. A Curva de Phillips Curva de Phillips original no curto prazo , com inclinação h’( t ).
65. A Curva de Phillips Curva de Phillips original no longo prazo , incluindo a espiral preço-salário.
66. A Curva de Phillips Curva de Phillips Longo Prazo Inclinação Curto Prazo Como > 1, tem-se
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90. Teoria keynesiana da inflação Inflação do mês atual Em uma economia perfeitamente indexada: Inflação do mês passado Efeitos do nível de atividade Efeitos dos choques de oferta = + + Nessa interpretação keynesiana-inercialista, a inflação pode comportar-se como uma escada:
91. Teoria keynesiana da inflação Evolução da taxa mensal média da inflação no Brasil (em %)
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95. Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio Considere que no curto prazo tem-se : Curva de demanda agregada
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103. Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio Ajustamento, no longo prazo, a um aumento na taxa de crescimento da quantidade de moeda. E este processo continua sucessivamente, até termos atingido o equilíbrio de longo prazo. y 0 y 1 y 3 y 2 y E 0 E 1 E 2 E 3 DAD 0 DAD 1 DAD 2 DAD 3 OACP 0 OACP 2 OACP 3 P 0 P 1 P 2 P 3 P
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115. O regime de metas inflacionárias Resultados do regime de metas inflacionárias em alguns países (taxas anuais de inflação no ano de implementação do regime, T, e nos três anos anteriores e posteriores) Fonte: Levin et al. (2004, p.80) 1,8 1,4 1,1 1,6 0,1 5 7,5 2000 Tailândia 5,3 5,1 8,7 13,5 17,2 17,1 28 1999 México 3,0 2,9 1,3 5,9 4,9 4,9 4,4 1998 Coréia n.d. 5,6 4,8 7,1 10,2 10,6 11,0 2001 Hungria 10,6 7,4 6,1 8,2 1,7 5,2 10,8 1999 Brasil T+3 T+2 T+1 T T-1 T-2 T-3 Ano de implementação (T) País Ano anterior (-) e posterior (+) ao de implementação do regime de metas inflacionárias