Aula sobre escola de pensamento em administração das disciplinas Organização Contemporânea e Modelos de Organizações dos cursos de pós-graduação em Gestão Empresarial e Marketing da Universidade Metodista
Escolas de pensamento em administração e seus impactos
1. Organização
Contemporânea
Aula 2
Escolas de pensamento em administração
e seus impactos nas organizações
2. Aula 2
Escolas de
pensamento em
administração e seus
impactos nas
organizações
Para baixar as aulas
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3. Escolas de Pensamento
Ao longo dos anos, a
humanidade desenvolveu
técnicas de administração de
empresas que se tornaram
“escolas”
Estas “escolas” orientam as
visões de mundo sobre como
“organizar as coisas nas
empresas”
Passam a ser “ensinadas”
Formam profissionais que levam
estas visões para as empresas
As “escolas de pensamento em
administração” constroem a
realidade
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4. Os modelos
Pouca coisa mudou quando o assunto é
“modelo de administração”
Apesar de “modismos” como reengenharia,
vivenciamos modelos de administração há
muitos pensados e profundamente
arraigados na cultura da humanidade
Empresas brasileiras adotam modelos
relacionados à cultura do país, que é uma
cultura autoritária
Taylor
Fayol
Weber
Fordismo
Toyotismo
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5. Administração Científica
Frederick Taylor
(1856-1915), engenheiro
mecânico, propõe a
Administração Científica
e recomenda em 1911
Mentalmente perturbado, Taylor contava
um sistema baseado em passos de sua casa ao trabalho, tentando
Análise do trabalho fazer o percurso cada vez em menos tempo.
Dormia em pé, amparado em caixas, achando
Simplificação das operações que isso o livraria dos constantes pesadelos
Busca do “best way” que o acometiam. Era um caso típico para
internação psiquiátrica, mas criou uma
Treinamento do mais apto “técnica de administração” que é usada
Incentivo salarial por maior ainda hoje em montadoras, hospitais,
produção McDonalds e hotéis. A “administração
científica” de Taylor é lesiva ao ser
Foco em tarefas humano,que o trata uma peça de máquina.
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6. Tempos Modernos
Charles Chaplin, em
“Tempos Modernos”,
desvendou a verdadeira
essência da
“Administração
Científica” de Taylor,
retratando um ser
humano enlouqecido,
brutalizado e engolido
pela maquinaria
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7. Taylorismo
Conheça a metodologia de
trabalho dos adeptos da
“administração científica”
neste filme que conta a
invenção do teclado
O nascimento do QWERTY
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8. Administração Industrial
Em 1916, Henri Fayol, francês,
Engenheiro de Minas, lança o
clássico “Administração Industrial e
Geral”
Tem a mesma visão de Taylor no
que diz respeito à administração de
tarefas, mas pensa a adminsitração Os 14 “princípios de
de empresas de modo mais administração” que
“abrangente” Fayol defende mal
Para ele, a administração do disfarçam sua vocação
trabalho implicava em: de controle de seres
Planejamento humanos no espaço de
Organização
trabalho
Comando
Coordenação de atividades
Controle de performance
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9. 14 princípios (1)
Especialização do trabalho
Encoraja melhorias contínuas
Autoridade
Disciplina
Unidade de comando
Funcionário tem 1 e apenas 1 chefe
Unidade de direção
Planos simples podem ser compreendidos por todos
Subordinação de interesses individuais aos interesses da
empresa
Remuneração justa
Não significa aquela que a empresa quer pagar
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10. 14 princípios (2) Operações RH
Centralização
Consolidação das funções de gestão
Linha de comando formal
Como no Exército
Ordem Marketing CEO
Pessoas e material tem lugar certo e definido e
devem permanecer ali (pessoas e máquinas como iguais) A linha de comando
formal, como no
Equidade Exército, preconizada
por Fayol, é a
Tratamento igual, mas não necessariamente idêntico realidade estrutural da
Manutenção do emprego para bons trabalhadores maioria absoluta das
empresas no Brasil e no
Iniciativa mundo. Isso explica
problemas de
Entendida como a habilidade de estabelecer um plano e criatividade e inovação
segui-lo que são crônicos nas
Espírito de corpo organizações.
A empresa acima de tudo (você reconhece este lema?)
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11. Teoria da Burocracia
Max Weber, sociólogo
alemão, com grande
contribuição em pesquisa
social, cria uma teoria das Conhecido por seu
estruturas de autoridade “estruturalismo”, Weber
antecipa a visão germânica
Seus trabalhos, traduzidos da gestão empresarial,
defendendo aspectos como
nos EUA por Talcott Parson, burocratização e a formação
dão origem à Teoria da de uma “elite burocrática”
Burocracia nos anos 40
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12. Racionalidade
A Teoria da Burocracia prega a
racionalização do trabalho com
foco em eficiência através de:
Divisão do trabalho
Hierarquia (autoridade)
Normas (para uniformizar e controlar
as ações dos empregados)
Impessoalidade nas relações
Competência profissional é
a base da ascensão
na carreira Este é um modo divertido
de ver a divisão do trabalho
proposta por Weber, que é
a marca do capitalismo.
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13. Fordismo
O Fordismo, que se origina
com as linhas de produção
de Ford
Mas não se limita a isso
Preconiza:
Mais do que reduzir o custo dos
Produção em massa produtos, o Fordismo atua no
sentido de criar mercado de
Para mercado de massa massa, inclusive dobrando o
Gerando riqueza social salário dos trabalhadores numa
Surgimento dos sindicatos tentativa de manter uma equipe.
Direitos trabalhistas
Classes médias consumidoras
Fordismo & Taylorismo
Feitos um para o outro
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14. Henry Ford e o Fordismo
Conheça aqui a
persoanlidade de Henry Ford,
o criar do fordismo e do
modelo T
Antipático, antisemita e
arrogante, tem a teimosia
típica dos empreendedores,
daquelas que levam uma
empresa à ruína Ford e o seu modelo T
E ele quase conseguiu
O nascimento da Ford
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15. Toyotismo
O Toyotismo foi originado na fábrica
têxtil da família Toyoda, que mais tarde
fundaria a Toyota Motor Company
Foi idealizado por Taiichi Ohno,
funcionário da família Toyoda por várias
décadas
É uma “evolução” do Fordismo
Tem como slogan:
“Proteger a nossa empresa para
proteger a vida” (lembra-se de ter
visto algo assim em algum lugar?)
Prega: Chamado de “produção flexível”, o
Cooptação do trabalhador para a melhoria toyotismo acentua a exploração do
do processo produtivo trabalho através de técnicas onde o
empregado contribui sistematicamente
CCQ
para a redução de custos, mas não tem
Sindicato-Empresa
garantia alguma de emprego.
Divisão do trabalho na menor parte possível
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16. Princípios do Toyotismo (1)
Kanban
Informações no
momento em que são
necessárias
Cartão de
controle -
Kanban
Modelo
funciona com
pouca
tecnologia
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17. Princípios do Toyotismo (2)
Just-in-time
A peça no momento em
que é necessária
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18. Pergunte “por que?” cinco vezes
Na incidência de problemas,
pergunte “por que?” cinco vezes
Por que os disjuntor caiu?
Porque havia sobrecarga
Por que havia sobrecarga?
Porque o mancal do gerador estava
fora do eixo
Por que o mancal estava fora
do eixo?
Porque havia muita poeira
incrustrada no óleo que o lubrifica
Por que havia muita poeria?
Porque a tela de proteção estava
quebrada Em muitas empresas, há até um quadro
Por que a tela estava quebrada? branco que orienta as pessoas a
Porque ninguém sinalizou a analisarem os problemas através dos 5
necessidade de manutenção da tela “por ques”. Evidenciando a simplicidade
da tecnologia.
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19. Fordismo x Toyotismo
No Fordismo, as fábricas produzem a baixo custo, estocam os produtos e
fazem promoções e propaganda para vendê-los
No Toyotismo, a fábrica vai produzir o que o cliente já demandou ou
comprou, daí porque a produção tem que ser rápida para atender uma
demanda que já existe
É a diferença entre produção “empurrada” ou “puxada”
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20. A falência do modelo
fordista de produção
vista em algumas
rápidas imagens
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27. Diferenças entre EUA e Japão
●
Modelo gerencial ●
Modelo gerencial japonês
norte-americano − Empregos “vitalícios” (para 20%
ou 30% dos trabalhadores)
− Emprego de curto prazo − Estrutura de decisão
− Estrutura de decisão consensuada
individualizada − Responsabilidade coletiva
− Responsabilidade individual − Avaliação e promoção lentas
− Avaliação e promoção rápidas − Controle implícito e informal
− Controle explícito e formal − Prefere generalistas
− Valoriza especialistas
Fonte: Garrido, Francisco: Comunicación, estrategia y empresa
e Morgan, Gareth: Imagem das Organizações.
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28. Conclusão
Os fundadores de uma empresa adotam
modelos de administração que têm a ver com
seu perfil, com sua visão de mundo, com suas
crenças
Os modelos de administração lançam as bases
para a definição da estrutura organizacional
A estrutura organizacional pode mudar de acordo Eiji Toyoda, um
com as pressões de mercado e a visão de mundo dos fundadores
de novos funcionários da Toyota Motor
Mas a “escola de administração” seguida pela Company
empresa tende a permanecer imutável
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29. Dinâmica de grupo
Através desta dinâmica, vamos
observar o que uma linha de
produção faz com o ser humano
Conheça a “Ata e Desata SA”, uma
empresa “enrolada”
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30. Leitura para a próxima aula
Comparando Culturas, do livro
“Cultura Organizacional”, de
Maria das Graças de Pinho
Tavares
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31. Obrigado!
Formado em Comunicação Social pela FAAP
Pós-Graduado em Gestão de Comunicação
pela USP
Pós-graduado em E-Business pela FGV
Mestre em Teoria e Pesquisa em
Comunicação pela ECA-USP
Repórter da 4 Rodas, Jornal O Globo e
Agência Folhas
Gerente de Comunicação e Internet da
Credicard, Vésper e Banco1.Net
Consultor do Núcleo de Formação
Profissional da Câmara Brasil-Alemanha
Diretor da e-Press Comunicação
armando@epress.com.br
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