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O PROCESSO DE
PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA
Maria Antónia Correia – ISEGI Universidade Nova de Lisboa
Novembro 2014 antonia.correia@novaims.unl.pt
1
Objectivos
 Entender a forma como os investigadores
comunicam os seus resultados de investigação
à comunidade;
 Compreender as principais questões
associadas ao financiamento e à publicação
em acesso aberto;
 Refletir sobre os novos papéis dos
bibliotecários no ensino superior.
2
Comunicação em ciência
The digital infrastructure has the potential to alter traditional
modes of scientific communication that revolve around
publication in a peer-reviewed journal. The ability to access
scientific instruments, research related data, and interact with
colleagues virtually across space and time may also change how
scientists communicate. However, studies of scientists’
communication behaviors—including their citation practices,
reading habits, downloading activities, dissemination of online
information, and collaborative activities—indicate that, although
the digital infrastructure facilitates new kinds of interaction, it
has not altered the essential nature of scholarly communication.
Brown, C. (2010) Communication in the sciences. Annual Review of Information Science
and Technology. 44(1), 285–316.
3
Porquê publicar artigos em revistas
científicas?
 Avaliação da carreira
 Conseguir financiamento
 Legitimar a investigação através de verificação
independendente
 Partilhar resultados, obter feedback e visibilidade
 Tirar partido dos serviços que as editoras científicas
proporcionam: indexação em bases de dados
internacionais, interfaces de pesquisa,
disseminação, alertas de citação, article level
metrics…
4
Principais tipos de publicações
científicas
 Full articles / Original articles
 Letters / Rapid Communications/ Short
communications
 Review papers / perspectives
 Conference papers
 Book chapters
5
Workflows possíveis
 Conference paper – article
 Conference paper – book chapter
 Letter – article
 Report – thesis – book
 Article+article+article+article+article = PhD thesis
 MsC Thesis – article – possíveis implicações com o
arquivo das teses nos Repositórios (originalidade)
6
Comunicação em ciência(s)
 Björk, B. C. (2007) A model of scientific communication as a global distributed information system.
http://informationr.net/ir/12-2/p307.pdf
7
Ética
 O comportamento pouco ético pode levar à
rejeição ou à proibição de publicar em algumas
revistas. São exemplos:
 Falsificação de resultados
 “Melhoramento” de imagens
 Plágio
 Não reconhecimento de investigação anterior
 Identificação inadequada de todos os co-autores (ghost e
gift authorship)
 Submissão múltipla
8
Ética
 Ghost authorship - quando um autor contribui para a
investigação ou a escrita da publicação, mas não é listado
como autor
 Gift/ guest authorship – quando um indivíduo não contribui
para a investigação ou a escrita da publicação mas é listado
como autor
 Nuances da submissão múltipla (a mais do que um journal)
 A publicação de um conference paper não impede posterior
submissão para publicação num journal, desde que existam
alterações e melhoramentos ao mesmo
 A re-publicação de um artigo em outra língua é aceitável, desde
que seja mencionado o original
9
O processo de revisão por pares
10
A revisão por pares
Scientific peer review is the evaluation of scientific
research findings or proposals for competence,
significance and originality, by qualified experts who
research and submit work for publication in the same
field (peers)
Brown, T. (2004). Peer Review and the Acceptance of New Scientific Ideas. London:
Sense About Science.
11
A revisão por pares
 Objectivo: verificar se o manuscrito é
apropriado para uma revista em particular,
garantir que o seu conteúdo é preciso e que
tem rigor científico
 O “típico” processo de revisão demora
bastante tempo (por vezes anos) e inclui os
seguintes passos:
 submissão - aceitação para revisão – comentários/
pedido de alterações– re-submissão - aceitação para
publicação
12
Tipos de revisão
 Single-blind review – o revisor sabe quem é o autor
 Double-blind review - o revisor não sabe quem é o
autor e o autor não sabe quem é o revisor
 Open review –o revisor sabe quem é o autor e o
autor sabe quem é o revisor
13
Pros e contras
 Single-blind: revisores podem dar a sua opinião sem medo
de represálias dos autores; permite que revisores sem
escrúpulos possam dar comentários negativos, atrasar o
processo ou até mesmo plagiar
 Double-blind: a publicação é avaliada pelo seu mérito, sem
preconceitos; mas muitas vezes os revisores podem adivinhar
quem são os autores e o processo é mais trabalhoso para as
editoras
 Open review: oportunidade reduzida para preconceito ou
acções inadequadas; revisores podem obter reconhecimento
pelo seu trabalho mas raramente aceitam por receio de
animosidade ou repercussões em perspectivas de emprego,
promoção e concessão de bolsas ou financiamento
14
Acesso aberto
 (…) By "open access" to this literature, we mean its free availability on
the public internet, permitting any users to read, download, copy,
distribute, print, search, or link to the full texts of these articles, crawl
them for indexing, pass them as data to software, or use them for any
other lawful purpose, without financial, legal, or technical barriers
other than those inseparable from gaining access to the internet itself.
The only constraint on reproduction and distribution, and the only role
for copyright in this domain, should be to give authors control over the
integrity of their work and the right to be properly acknowledged and
cited.
consolidated BBB definition
 Open access explained
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=L5rVH
1KGBCY
15
Vantagens do acesso aberto para os
investigadores
 Aumenta a visibilidade, acessibilidade, uso e
impacto dos resultados da investigação;
 Permite interligação com outros sistemas sistemas
de gestão de Curriculum (ex. DeGóis, de gestão
de ciência (CRIS), redes sociais e profissionais
 Fornece dados estatísticos (consultas e
downloads), identificadores persistentes e
preservação digital da produção científica
16
Modelos de publicação
 Subscrição - instituições subscrevem para aceder
a “pacotes” de journals através de licenciamento
individual ou consórcios
 Gold Open Access ou Open access publishing – os
custos de publicação são transferidos para os
autores, que são obrigados a pagar article
processing charges para publicar
 Green Open Access (self-archiving) – os autores
publicam em revistas “tradicionais” e em seguida
arquivam os artigos em repositórios temáticos ou
institucionais
17
Sustentabilidade financeira
 Editores comerciais são relutantes em aceitar o
auto-arquivo das publicações
 Article-processing charges variam consoante a
revista mas podem atingir valores consideráveis ex.
Springer 500 – 1,500 EUR; PLoS $1,350 - $2,900
 Acesso aberto também tem custos, por ex.
instalação e manutenção de arquivos digitais,
geralmente a cargo das instituições, por vezes com
financiamento adicional do governo
18
Política de acesso aberto
 Podemos verificar a política
de acesso aberto do
journal no Sherpa Romeo
http://www.sherpa.ac.uk/r
omeo/
Table of Authors' Rights - Elsevier http://www.elsevier.com/authors/author-rights-and-responsibilities
Preprint version
(with a few
exceptions- see
below *)
Accepted Author
Manuscript
Published Journal
Articles
Use for classroom
teaching by author or
author’s institution and
presentation at a
meeting or conference
and distributing copies
to attendees
Yes Yes with full
acknowledgement of
final article
Yes with full
acknowledgement of
final article
Use for internal training
by author’s company
Yes
Yes with full
acknowledgement of
final article
Yes with full
acknowledgement of
final article
Distribution to
colleagues for their
research use
Yes Yes Yes
Use in a subsequent
compilation of the
author’s works
Yes
Yes with full
acknowledgement of
final article
Yes with full
acknowledgement of
final article
Inclusion in a thesis or
dissertation
Yes Yes with full
acknowledgement of
final article
Yes with full
acknowledgement of
final article
Reuse of portions or
extracts from the article
in other works
Yes
Yes with full
acknowledgement of
final article
Yes with full
acknowledgement of
final article
Preparation of derivative
works (other than for
commercial purposes)
Yes Yes with full
acknowledgement of
final article
Yes with full
acknowledgement of
final article
Preprint servers Yes Yes with the specific
written permission of
Elsevier
No
Voluntary posting on
open web sites operated
by author or author’s
institution for scholarly
purposes
Yes (author may later
add an appropriate
bibliographic citation,
indicating subsequent
publication by Elsevier
and journal title)
Yes, with appropriate
bibliographic citation
and a link to the article
once published
Only with the specific
written permission of
Elsevier
Mandated deposit or
deposit in or posting to
subject-oriented or
centralized repositories
Yes under specific
agreement between
Elsevier and the
repository
Yes under specific
agreement between
Elsevier and the
repository**
Yes under specific
agreement between
Elsevier and the
repository
Use or posting for
commercial gain or to
substitute for services
provided directly by
journal
Only with the specific
written permission of
Elsevier
Only with the specific
written permission of
Elsevier
Only with the specific
written permission of
Elsevier
19
RoMEO
Colour
Archiving policy
Green Can archive pre-print and post-print or publisher's version/PDF
Blue
Can archive post-print (ie final draft post-refereeing) or publisher's
version/PDF
Yellow Can archive pre-print (ie pre-refereeing)
White Archiving not formally supported
Copyright
 A maioria dos journals ainda solicita a transferência do
copyright dos autores
 Uma licença para publicar deveria ser suficiente: autor
concede à editora a "licença para reproduzir e comunicar o
trabalho académico e outros direitos necessários para a
publicação“, não ficando dependente da autorização da
editora para utilizar o seu próprio trabalho
 Licenças em várias línguas, bem como outro tipo de
informações:
http://copyrighttoolbox.surf.nl/copyrighttoolbox/authors/licen
ce/
20
Quando é obrigatório publicar em
acesso aberto21
Quando os investigadores beneficiam de financiamento da
FCT:
Todas as publicações sujeitas a arbitragem por pares ou a outros
processos de revisão ou validação científica que incluam resultados de
I&D financiados total ou parcialmente pela FCT devem ser
obrigatoriamente depositadas pelos autores, em versão final, pelo menos
num repositório integrante da rede RCAAP Repositório Científico de
Acesso Aberto de Portugal, sem prejuízo do seu possível depósito em
outros repositórios, como PubMed Central, ArXiv ou outros. (…)
O não cumprimento desta política constitui incumprimento do contrato de
financiamento.
Política sobre Acesso Aberto a Publicações Científicas resultantes de Projetos
de I&D Financiados pela FCT (Maio 2014)
http://www.fct.pt/documentos/PoliticaAcessoAberto_Publicacoes.pdf
Quando é obrigatório publicar em
acesso aberto22
 Qualquer tipo de publicação: artigos,
conference proceedings, livros, teses de
doutoramento...
 Num repositório da rede RCAAP
 Períodos de embargo variam de acordo com
área científica e tipo de publicação
 Artigos - 6 a12 meses
 Livros/ capítulos de livros – 18 meses
 Teses de doutoramento – 36 meses
Quando é obrigatório publicar em
acesso aberto23
 Quando os investigadores beneficiam de financiamento do
Horizon 2020 em todas as áreas do conhecimento
29.2 Open access to scientific publications
Each beneficiary must ensure open access (free of charge, online access for
any user) to all peer-reviewed scientific publications relating to its results
 In particular, it must:
 (a) as soon as possible and at the latest on publication, deposit a machine-
readable electronic copy of the published version or final peer-reviewed
manuscript accepted for publication in a repository for scientific publications
 (b) ensure open access to the deposited publication — via the repository — at
the latest:
 (c) ensure open access — via the repository — to the bibliographic metadata
that identify the deposited publication.
Quando é aconselhável publicar em
acesso aberto24
29.3 Open access to research data
[OPTION for actions participating in the open Research Data Pilot:
Regarding the digital research data generated in the action]
the beneficiaries must:
 (a) deposit in a research data repository and take measures to make it
possible for third parties to access, mine, exploit, reproduce and disseminate
— free of charge for any user — the following:
 (i)the data, including associated metadata, needed to validate the results
presented in scientific publications as soon as possible;
 (ii) other data, including associated metadata, as specified and within the
deadlines laid down in the data management plan
Horizon 2020 Annotated Model Grant Agreements Version 1.6.3 20 August 2014
http://ec.europa.eu/research/participants/data/ref/h2020/grants_manual/amg
a/h2020-amga_en.pdf
Quando é aconselhável publicar em
acesso aberto25
 Scientific data pilot para as seguintes áreas: Future and
Emerging Technologies; Research infrastructures – part e-
Infrastructures; Leadership in enabling and industrial technologies
– Information and Communication Technologies; Societal
Challenge: Secure, Clean and Efficient Energy – part Smart cities
and communities; Societal Challenge: Climate Action,
Environment, Resource Efficiency and Raw materials – except raw
materials; Societal Challenge: Europe in a changing world –
inclusive, innovative and reflective Societies; Science with and for
Society
 RepositórioZenodo http://zenodo.org/
 Custos de publicação são elegíveis durante o projecto e
possivelmente após o seu término
O que depositar
26
 Versão publicada - versão final do editor,
incluindo todas as modificações do processo de
revisão por pares e formatação (geralmente
um documento PDF)
 OU Manuscrito final aceite para publicação -
após revisão por pares, mas sem a
formatação do editor (versão de pós-print), se
possível com o DOI para potenciar as citações
Onde depositar
27
 No Repositório da Universidade ou da rede
RCAAP
 E/ ou num repositório temático, ex. Arxiv
http://arxiv.org/
 Os documentos que não possam ficar em
acesso aberto (definitivamente ou com
embargo) devem ser arquivado
imediatamente, usando a funcionalidade
“solicitar cópia ao autor”
Onde publicar
28
 Thomson Reuters Open Access Journal Title List
http://science.thomsonreuters.com/cgi-
bin/linksj/opensearch.cgi
 Journals4Free portal - journals indexados na WoS,
Scopus e PubMed http://www.journals4free.com/
 Directory of Open Access Journals
http://doaj.org/
Onde não publicar
29
 “Predatory open access" foi um termo concebido
pelo bibliotecário Jeffrey Beall da University of
Colorado Denver e serve para designar os editores
de acesso aberto (gold OA) que aliciam os autores
a publicar nas suas revistas com o único intuito de
cobrar os article processing charges, não possuindo
qualquer critério de cientificidade
 Critérios para determinar se um editor é predatory
http://scholarlyoa.com/2012/11/30/criteria-for-
determining-predatory-open-access-publishers-2nd-edition/
Onde não publicar
30
 Predatory OA journals (Jeffrey Beall’s list)
http://scholarlyoa.com/individual-journals/
 Predatory OA publishers (Jeffrey Beall’s list)
http://scholarlyoa.com/2014/01/02/list-of-
predatory-publishers-2014/
Como podemos ajudar os autores?

Identificar as revistas científicas mais
importantes na sua área:
 Indexadas na Web of Science / Scopus
 Indexadas noutras bases de dados conforme área do
conhecimento
 Por factor de impacto, quartil, Eigenfactor, SNIP (Source-
Normalized Impact per Paper)
 Em acesso aberto (Gold OA)
31
Como podemos ajudar os autores?

Frisar a importância de escolher bem a revista, dada
a impossibilidade de fazer submissões múltiplas

Usar os journal selectors
http://www.elsevier.com/authors/home
http://www.springer.com/authors
http://www.ieee.org/publications_standards/publications/authors/authors
_journals.html
…
32
Como podemos ajudar os autores?
33
 Aconselhar outras ferramentas para autores
 Latex search http://www.latexsearch.com/
equações em Latex
 Author mapper
http://www.authormapper.com/
ferramenta gratuita que permite visualizar áreas
de investigação científica e tendências e
localizar outros especialistas num dado campo
de estudo
Como podemos ajudar os autores?
 Aconselhar a seguir as orientações dos editores,
incluindo o formato, citações, referências, …
 Aconselhar serviços de revisão de texto e tradução
 Explicar como publicar em acesso aberto
 Cumprindo os requisitos dos contratos com as entidades
financiadoras
 Cumprindo as obrigações de copyright, caso já o
tenham transferido
 Ajudando a negociar com as editoras
34
Como podemos ajudar os autores?
 Ajudar a criar e manter os perfis de utilizadores
 ORCID
 Researcher ID
 …
 Aconselhar a assinar sempre com o mesmo nome e
afiliação e a pedir correcções à Web of Science e
Scopus
 Ajudar a maximizar o impacto das publicações, criando
perfis nas redes colaborativas (Academia.edu,
ResearchGate, …) e a tirar partido das novas métricas
35
Como podemos ajudar os autores?
 Trabalhar em conjunto com o gabinete de apoio à
investigação, o Conselho Científico, professores e
investigadores…
 Disponibilizar listas de journals indexados e journals
em acesso aberto
 Promover sessões de esclarecimento para autores
 Dar formação - de base e avançada para
doutorandos e investigadores (ex. Escola Doutoral)
 Implementar a gestão dos dados científicos
36
Porquê
 Os Bibliotecários possuem conhecimentos sobre
 Pesquisa e avaliação de fontes
 Regras para a elaboração de textos científicos
 Normas e estilos de citação bibliográfica
 Softwares de gestão bibliográfica
 Bibliometria
 Sistemas de identificação e currículo de investigadores
 Os Bibliotecários têm experiência como formadores
 … e são por natureza organizados! 
37
Porquê
 Porque cada vez mais a produção científica está
associada ao financiamento das instituições
 Porque temos uma visão independente e crítica
 Porque podemos aprender com os investigadores
 Para nos posicionarmos como parceiros e
provarmos o nosso valor
Academic libraries must prove the value they provide to
the academic enterprise ACRL 2012 top ten trends in academic libraries:
A review of the trends and issues affecting academic libraries in higher education.
http://crln.acrl.org/content/73/6/311.full.pdf
38
Porquê
We continue to enjoy the respect (and sometimes even the
veneration) of faculty and administration, and support for
the library is still invoked somberly as a bedrock principle
of academic seriousness. But the foundation on which that
support is built has eroded over the past two decades:
supporting the library in the old ways (…) is not sustainable
in the current environment. Unless we give our funding
bodies better and more compelling reasons to support
libraries, they will be forced by economic reality to stop
doing so.
Anderson, Rick. (2011). The Crisis in Research Librarianship. Journal of Academic
Librarianship 37(4), 289-290.
39
Comentários?
Obrigada pela atenção
40

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  • 1. O PROCESSO DE PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA Maria Antónia Correia – ISEGI Universidade Nova de Lisboa Novembro 2014 antonia.correia@novaims.unl.pt 1
  • 2. Objectivos  Entender a forma como os investigadores comunicam os seus resultados de investigação à comunidade;  Compreender as principais questões associadas ao financiamento e à publicação em acesso aberto;  Refletir sobre os novos papéis dos bibliotecários no ensino superior. 2
  • 3. Comunicação em ciência The digital infrastructure has the potential to alter traditional modes of scientific communication that revolve around publication in a peer-reviewed journal. The ability to access scientific instruments, research related data, and interact with colleagues virtually across space and time may also change how scientists communicate. However, studies of scientists’ communication behaviors—including their citation practices, reading habits, downloading activities, dissemination of online information, and collaborative activities—indicate that, although the digital infrastructure facilitates new kinds of interaction, it has not altered the essential nature of scholarly communication. Brown, C. (2010) Communication in the sciences. Annual Review of Information Science and Technology. 44(1), 285–316. 3
  • 4. Porquê publicar artigos em revistas científicas?  Avaliação da carreira  Conseguir financiamento  Legitimar a investigação através de verificação independendente  Partilhar resultados, obter feedback e visibilidade  Tirar partido dos serviços que as editoras científicas proporcionam: indexação em bases de dados internacionais, interfaces de pesquisa, disseminação, alertas de citação, article level metrics… 4
  • 5. Principais tipos de publicações científicas  Full articles / Original articles  Letters / Rapid Communications/ Short communications  Review papers / perspectives  Conference papers  Book chapters 5
  • 6. Workflows possíveis  Conference paper – article  Conference paper – book chapter  Letter – article  Report – thesis – book  Article+article+article+article+article = PhD thesis  MsC Thesis – article – possíveis implicações com o arquivo das teses nos Repositórios (originalidade) 6
  • 7. Comunicação em ciência(s)  Björk, B. C. (2007) A model of scientific communication as a global distributed information system. http://informationr.net/ir/12-2/p307.pdf 7
  • 8. Ética  O comportamento pouco ético pode levar à rejeição ou à proibição de publicar em algumas revistas. São exemplos:  Falsificação de resultados  “Melhoramento” de imagens  Plágio  Não reconhecimento de investigação anterior  Identificação inadequada de todos os co-autores (ghost e gift authorship)  Submissão múltipla 8
  • 9. Ética  Ghost authorship - quando um autor contribui para a investigação ou a escrita da publicação, mas não é listado como autor  Gift/ guest authorship – quando um indivíduo não contribui para a investigação ou a escrita da publicação mas é listado como autor  Nuances da submissão múltipla (a mais do que um journal)  A publicação de um conference paper não impede posterior submissão para publicação num journal, desde que existam alterações e melhoramentos ao mesmo  A re-publicação de um artigo em outra língua é aceitável, desde que seja mencionado o original 9
  • 10. O processo de revisão por pares 10
  • 11. A revisão por pares Scientific peer review is the evaluation of scientific research findings or proposals for competence, significance and originality, by qualified experts who research and submit work for publication in the same field (peers) Brown, T. (2004). Peer Review and the Acceptance of New Scientific Ideas. London: Sense About Science. 11
  • 12. A revisão por pares  Objectivo: verificar se o manuscrito é apropriado para uma revista em particular, garantir que o seu conteúdo é preciso e que tem rigor científico  O “típico” processo de revisão demora bastante tempo (por vezes anos) e inclui os seguintes passos:  submissão - aceitação para revisão – comentários/ pedido de alterações– re-submissão - aceitação para publicação 12
  • 13. Tipos de revisão  Single-blind review – o revisor sabe quem é o autor  Double-blind review - o revisor não sabe quem é o autor e o autor não sabe quem é o revisor  Open review –o revisor sabe quem é o autor e o autor sabe quem é o revisor 13
  • 14. Pros e contras  Single-blind: revisores podem dar a sua opinião sem medo de represálias dos autores; permite que revisores sem escrúpulos possam dar comentários negativos, atrasar o processo ou até mesmo plagiar  Double-blind: a publicação é avaliada pelo seu mérito, sem preconceitos; mas muitas vezes os revisores podem adivinhar quem são os autores e o processo é mais trabalhoso para as editoras  Open review: oportunidade reduzida para preconceito ou acções inadequadas; revisores podem obter reconhecimento pelo seu trabalho mas raramente aceitam por receio de animosidade ou repercussões em perspectivas de emprego, promoção e concessão de bolsas ou financiamento 14
  • 15. Acesso aberto  (…) By "open access" to this literature, we mean its free availability on the public internet, permitting any users to read, download, copy, distribute, print, search, or link to the full texts of these articles, crawl them for indexing, pass them as data to software, or use them for any other lawful purpose, without financial, legal, or technical barriers other than those inseparable from gaining access to the internet itself. The only constraint on reproduction and distribution, and the only role for copyright in this domain, should be to give authors control over the integrity of their work and the right to be properly acknowledged and cited. consolidated BBB definition  Open access explained http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=L5rVH 1KGBCY 15
  • 16. Vantagens do acesso aberto para os investigadores  Aumenta a visibilidade, acessibilidade, uso e impacto dos resultados da investigação;  Permite interligação com outros sistemas sistemas de gestão de Curriculum (ex. DeGóis, de gestão de ciência (CRIS), redes sociais e profissionais  Fornece dados estatísticos (consultas e downloads), identificadores persistentes e preservação digital da produção científica 16
  • 17. Modelos de publicação  Subscrição - instituições subscrevem para aceder a “pacotes” de journals através de licenciamento individual ou consórcios  Gold Open Access ou Open access publishing – os custos de publicação são transferidos para os autores, que são obrigados a pagar article processing charges para publicar  Green Open Access (self-archiving) – os autores publicam em revistas “tradicionais” e em seguida arquivam os artigos em repositórios temáticos ou institucionais 17
  • 18. Sustentabilidade financeira  Editores comerciais são relutantes em aceitar o auto-arquivo das publicações  Article-processing charges variam consoante a revista mas podem atingir valores consideráveis ex. Springer 500 – 1,500 EUR; PLoS $1,350 - $2,900  Acesso aberto também tem custos, por ex. instalação e manutenção de arquivos digitais, geralmente a cargo das instituições, por vezes com financiamento adicional do governo 18
  • 19. Política de acesso aberto  Podemos verificar a política de acesso aberto do journal no Sherpa Romeo http://www.sherpa.ac.uk/r omeo/ Table of Authors' Rights - Elsevier http://www.elsevier.com/authors/author-rights-and-responsibilities Preprint version (with a few exceptions- see below *) Accepted Author Manuscript Published Journal Articles Use for classroom teaching by author or author’s institution and presentation at a meeting or conference and distributing copies to attendees Yes Yes with full acknowledgement of final article Yes with full acknowledgement of final article Use for internal training by author’s company Yes Yes with full acknowledgement of final article Yes with full acknowledgement of final article Distribution to colleagues for their research use Yes Yes Yes Use in a subsequent compilation of the author’s works Yes Yes with full acknowledgement of final article Yes with full acknowledgement of final article Inclusion in a thesis or dissertation Yes Yes with full acknowledgement of final article Yes with full acknowledgement of final article Reuse of portions or extracts from the article in other works Yes Yes with full acknowledgement of final article Yes with full acknowledgement of final article Preparation of derivative works (other than for commercial purposes) Yes Yes with full acknowledgement of final article Yes with full acknowledgement of final article Preprint servers Yes Yes with the specific written permission of Elsevier No Voluntary posting on open web sites operated by author or author’s institution for scholarly purposes Yes (author may later add an appropriate bibliographic citation, indicating subsequent publication by Elsevier and journal title) Yes, with appropriate bibliographic citation and a link to the article once published Only with the specific written permission of Elsevier Mandated deposit or deposit in or posting to subject-oriented or centralized repositories Yes under specific agreement between Elsevier and the repository Yes under specific agreement between Elsevier and the repository** Yes under specific agreement between Elsevier and the repository Use or posting for commercial gain or to substitute for services provided directly by journal Only with the specific written permission of Elsevier Only with the specific written permission of Elsevier Only with the specific written permission of Elsevier 19 RoMEO Colour Archiving policy Green Can archive pre-print and post-print or publisher's version/PDF Blue Can archive post-print (ie final draft post-refereeing) or publisher's version/PDF Yellow Can archive pre-print (ie pre-refereeing) White Archiving not formally supported
  • 20. Copyright  A maioria dos journals ainda solicita a transferência do copyright dos autores  Uma licença para publicar deveria ser suficiente: autor concede à editora a "licença para reproduzir e comunicar o trabalho académico e outros direitos necessários para a publicação“, não ficando dependente da autorização da editora para utilizar o seu próprio trabalho  Licenças em várias línguas, bem como outro tipo de informações: http://copyrighttoolbox.surf.nl/copyrighttoolbox/authors/licen ce/ 20
  • 21. Quando é obrigatório publicar em acesso aberto21 Quando os investigadores beneficiam de financiamento da FCT: Todas as publicações sujeitas a arbitragem por pares ou a outros processos de revisão ou validação científica que incluam resultados de I&D financiados total ou parcialmente pela FCT devem ser obrigatoriamente depositadas pelos autores, em versão final, pelo menos num repositório integrante da rede RCAAP Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, sem prejuízo do seu possível depósito em outros repositórios, como PubMed Central, ArXiv ou outros. (…) O não cumprimento desta política constitui incumprimento do contrato de financiamento. Política sobre Acesso Aberto a Publicações Científicas resultantes de Projetos de I&D Financiados pela FCT (Maio 2014) http://www.fct.pt/documentos/PoliticaAcessoAberto_Publicacoes.pdf
  • 22. Quando é obrigatório publicar em acesso aberto22  Qualquer tipo de publicação: artigos, conference proceedings, livros, teses de doutoramento...  Num repositório da rede RCAAP  Períodos de embargo variam de acordo com área científica e tipo de publicação  Artigos - 6 a12 meses  Livros/ capítulos de livros – 18 meses  Teses de doutoramento – 36 meses
  • 23. Quando é obrigatório publicar em acesso aberto23  Quando os investigadores beneficiam de financiamento do Horizon 2020 em todas as áreas do conhecimento 29.2 Open access to scientific publications Each beneficiary must ensure open access (free of charge, online access for any user) to all peer-reviewed scientific publications relating to its results  In particular, it must:  (a) as soon as possible and at the latest on publication, deposit a machine- readable electronic copy of the published version or final peer-reviewed manuscript accepted for publication in a repository for scientific publications  (b) ensure open access to the deposited publication — via the repository — at the latest:  (c) ensure open access — via the repository — to the bibliographic metadata that identify the deposited publication.
  • 24. Quando é aconselhável publicar em acesso aberto24 29.3 Open access to research data [OPTION for actions participating in the open Research Data Pilot: Regarding the digital research data generated in the action] the beneficiaries must:  (a) deposit in a research data repository and take measures to make it possible for third parties to access, mine, exploit, reproduce and disseminate — free of charge for any user — the following:  (i)the data, including associated metadata, needed to validate the results presented in scientific publications as soon as possible;  (ii) other data, including associated metadata, as specified and within the deadlines laid down in the data management plan Horizon 2020 Annotated Model Grant Agreements Version 1.6.3 20 August 2014 http://ec.europa.eu/research/participants/data/ref/h2020/grants_manual/amg a/h2020-amga_en.pdf
  • 25. Quando é aconselhável publicar em acesso aberto25  Scientific data pilot para as seguintes áreas: Future and Emerging Technologies; Research infrastructures – part e- Infrastructures; Leadership in enabling and industrial technologies – Information and Communication Technologies; Societal Challenge: Secure, Clean and Efficient Energy – part Smart cities and communities; Societal Challenge: Climate Action, Environment, Resource Efficiency and Raw materials – except raw materials; Societal Challenge: Europe in a changing world – inclusive, innovative and reflective Societies; Science with and for Society  RepositórioZenodo http://zenodo.org/  Custos de publicação são elegíveis durante o projecto e possivelmente após o seu término
  • 26. O que depositar 26  Versão publicada - versão final do editor, incluindo todas as modificações do processo de revisão por pares e formatação (geralmente um documento PDF)  OU Manuscrito final aceite para publicação - após revisão por pares, mas sem a formatação do editor (versão de pós-print), se possível com o DOI para potenciar as citações
  • 27. Onde depositar 27  No Repositório da Universidade ou da rede RCAAP  E/ ou num repositório temático, ex. Arxiv http://arxiv.org/  Os documentos que não possam ficar em acesso aberto (definitivamente ou com embargo) devem ser arquivado imediatamente, usando a funcionalidade “solicitar cópia ao autor”
  • 28. Onde publicar 28  Thomson Reuters Open Access Journal Title List http://science.thomsonreuters.com/cgi- bin/linksj/opensearch.cgi  Journals4Free portal - journals indexados na WoS, Scopus e PubMed http://www.journals4free.com/  Directory of Open Access Journals http://doaj.org/
  • 29. Onde não publicar 29  “Predatory open access" foi um termo concebido pelo bibliotecário Jeffrey Beall da University of Colorado Denver e serve para designar os editores de acesso aberto (gold OA) que aliciam os autores a publicar nas suas revistas com o único intuito de cobrar os article processing charges, não possuindo qualquer critério de cientificidade  Critérios para determinar se um editor é predatory http://scholarlyoa.com/2012/11/30/criteria-for- determining-predatory-open-access-publishers-2nd-edition/
  • 30. Onde não publicar 30  Predatory OA journals (Jeffrey Beall’s list) http://scholarlyoa.com/individual-journals/  Predatory OA publishers (Jeffrey Beall’s list) http://scholarlyoa.com/2014/01/02/list-of- predatory-publishers-2014/
  • 31. Como podemos ajudar os autores?  Identificar as revistas científicas mais importantes na sua área:  Indexadas na Web of Science / Scopus  Indexadas noutras bases de dados conforme área do conhecimento  Por factor de impacto, quartil, Eigenfactor, SNIP (Source- Normalized Impact per Paper)  Em acesso aberto (Gold OA) 31
  • 32. Como podemos ajudar os autores?  Frisar a importância de escolher bem a revista, dada a impossibilidade de fazer submissões múltiplas  Usar os journal selectors http://www.elsevier.com/authors/home http://www.springer.com/authors http://www.ieee.org/publications_standards/publications/authors/authors _journals.html … 32
  • 33. Como podemos ajudar os autores? 33  Aconselhar outras ferramentas para autores  Latex search http://www.latexsearch.com/ equações em Latex  Author mapper http://www.authormapper.com/ ferramenta gratuita que permite visualizar áreas de investigação científica e tendências e localizar outros especialistas num dado campo de estudo
  • 34. Como podemos ajudar os autores?  Aconselhar a seguir as orientações dos editores, incluindo o formato, citações, referências, …  Aconselhar serviços de revisão de texto e tradução  Explicar como publicar em acesso aberto  Cumprindo os requisitos dos contratos com as entidades financiadoras  Cumprindo as obrigações de copyright, caso já o tenham transferido  Ajudando a negociar com as editoras 34
  • 35. Como podemos ajudar os autores?  Ajudar a criar e manter os perfis de utilizadores  ORCID  Researcher ID  …  Aconselhar a assinar sempre com o mesmo nome e afiliação e a pedir correcções à Web of Science e Scopus  Ajudar a maximizar o impacto das publicações, criando perfis nas redes colaborativas (Academia.edu, ResearchGate, …) e a tirar partido das novas métricas 35
  • 36. Como podemos ajudar os autores?  Trabalhar em conjunto com o gabinete de apoio à investigação, o Conselho Científico, professores e investigadores…  Disponibilizar listas de journals indexados e journals em acesso aberto  Promover sessões de esclarecimento para autores  Dar formação - de base e avançada para doutorandos e investigadores (ex. Escola Doutoral)  Implementar a gestão dos dados científicos 36
  • 37. Porquê  Os Bibliotecários possuem conhecimentos sobre  Pesquisa e avaliação de fontes  Regras para a elaboração de textos científicos  Normas e estilos de citação bibliográfica  Softwares de gestão bibliográfica  Bibliometria  Sistemas de identificação e currículo de investigadores  Os Bibliotecários têm experiência como formadores  … e são por natureza organizados!  37
  • 38. Porquê  Porque cada vez mais a produção científica está associada ao financiamento das instituições  Porque temos uma visão independente e crítica  Porque podemos aprender com os investigadores  Para nos posicionarmos como parceiros e provarmos o nosso valor Academic libraries must prove the value they provide to the academic enterprise ACRL 2012 top ten trends in academic libraries: A review of the trends and issues affecting academic libraries in higher education. http://crln.acrl.org/content/73/6/311.full.pdf 38
  • 39. Porquê We continue to enjoy the respect (and sometimes even the veneration) of faculty and administration, and support for the library is still invoked somberly as a bedrock principle of academic seriousness. But the foundation on which that support is built has eroded over the past two decades: supporting the library in the old ways (…) is not sustainable in the current environment. Unless we give our funding bodies better and more compelling reasons to support libraries, they will be forced by economic reality to stop doing so. Anderson, Rick. (2011). The Crisis in Research Librarianship. Journal of Academic Librarianship 37(4), 289-290. 39