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Dra. Adriana Cibele de Mesquita Dantas
      Fruticultura de Clima Temperado
                          UERGS, RS
"FRUTOS" E "FRUTAS"

           Há uma certa confusão entre os
         termos "fruto" e "fruta ". Nem todos
         os alimentos conhecidos como frutas
         são frutos, e muitos frutos não são
          reconhecidos pelo leigo como frutas. E
         nem todo fruto é comestível.

           Exemplos de frutos rotulados como
         "legumes" são a abobrinha, o tomate, e
         o quiabo, que são frutos por terem se
         desenvolvido a partir de ovários
         fecundados, e por apresentarem
         sementes em seu interior.
O FRUTO
     Em termo botânico, o fruto é uma estrutura
    presente em todas as Angiospermas onde as
    sementes são protegidas enquanto amadurecem.
    De forma prática, os frutos são quaisquer
    estruturas das Angiospermas que contém
    semente. Resultam do desenvolvimento de folhas
    carpelares fechadas, encontrando-se os óvulos
    encerrados dentro de um ovário. O termo fruto é
    utilizado para designar as estruturas que contém
    as sementes provenientes de um ovário.
ORIGEM
    Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após
 a fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário
 inicia um crescimento, acompanhado de uma
 modificação de seus tecidos provocada pela
 influência de hormônios vegetais, que interferem
 na estrutura, consistência, cores e sabores, dando
 origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados
 sobre as sementes até, pelo menos, o momento da
 maturação. Quando as sementes estão prontas
 para germinar, os frutos amadurecem, e podem
 se abrir, liberando as sementes ao solo, ou
 tornam-se aptos a serem ingeridos por animais,
 que depositarão as sementes após estas
 passarem por seu aparelho digestivo.
           Após a polinização, ocorre a formação do tubo
    polínico e a fecundação. Os dois núcleos do grão de
    pólen descem por dentro do tubo polínico e, durante a
    descida, o núcleo degenerativo se divide, dando
    origem aos dois gametas masculinos do vegetal, estes,
    ao atingir o óvulo, fecundam a oosfera e os núcleos
    polares     (que     previamente       se    fundem),
    respectivamente. A partir deste momento, as paredes
    do ovário começam a se transformar no pericarpo,
    que é a parte externa do fruto, enquanto que o óvulo
    fecundado se transforma na semente
RELAÇÃO FRUTO-FLOR
DESENVOLVIMENTO DO FRUTO
Fruto,botanicamente
  falando, portanto, é:


O conjunto formado
   pelo pericarpo,
   originado pelas
   paredes do ovário e
   a semente, formada
   a partir do óvulo
   fecundado.
PARTES DO FRUTO
As paredes do ovário formam o pericarpo do fruto, ou seja, todos os tecidos
    que não pertencem á semente. 
        O pericarpo tem três camadas distintas, bem ilustradas pela
       estrutura, em corte, de uma maçã


endocarpo –
     a camada mais interna, resulta das células epiteliais que rodeiam a
    cavidade do ovário (lóculo). Na maçã corresponde á camada, muito fina
    e com textura de papel, que envolve a “estrela” central, onde se
    localizam as sementes;
 
mesocarpo –
      A camada intermédia, resulta do parênquima das paredes (tecido
    fundamental) do ovário. Geralmente, é rico em substâncias nutritivas e
    saborosas, como no caso da maçã, mas existem frutos em que tal não se
    verifica.
exocarpo –
  camada mais externa, resulta das células epidérmicas que
envolvem o ovário e o carpelo. Formam a casca dos frutos, como
a maçã.
       Estas diversas partes de um fruto nem
    sempre são tão nitidamente delimitadas ou
    apresentam esta forma, mas a sua origem
    mantém-se inalterada.  
         Os frutos podem ser classificados em relação
  a diversos aspectos, sendo o mais comum a
  disposição dos carpelos a partir dos quais se
  formam.

    … Um Fruto maduro pode ou não incluir outras
      partes florais além do ovário, no qual estas partes
      florais adicionadas são conservadas é conhecido
      como Fruto acessório.
     Apesar dos frutos
    comumente
    apresentarem
    sementes, alguns
    deles, os fruto
          (Partenocárpicos)

     pois é um fruto
    obtido sem que o
    óvulo seja fecundado,
    podem desenvolver-se
    sem a sementes. As
    bananas são exemplos
    familiares desse caso
    excepcional.
FUNÇÃO DO FRUTO
 A função primordial dos frutos é a proteção
  da semente em desenvolvimento, e é a
  principal razão atribuída pelos estudiosos
  ao fechamento dos carpelos nas primeiras
  Angiospermas.
 Novas estratégias são utilizadas para a
  dispersão das sementes contidas neles, nas
  espécies atuais há uma variedade imensa de
  cores, formas, estruturas acessórias e
  sabores, cada qual especializada em uma
  forma diferente de dispersão de sementes.
        Há frutos que secam e abrem-se na maturação,
    simplesmente liberando as sementes sobre o solo.
 Outros, ao se abrir, expelem as sementes de forma
  explosiva, arremessando-as a grandes distâncias.
 Os frutos carnosos normalmente dependem de
  animais, que carregam os frutos para outros lugares,
  ou os ingerem, e carregam suas sementes no trato
  digestivo para serem liberadas longe do local de
  origem.
 Certos frutos armados de espinhos agarram-se à
  pelagem de mamíferos ou penugem de aves, e assim
  percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos
  providos de alas e pelos, que permitem que flutuem
  por alguns momentos antes de atingir o solo.
Monospérmicos:
                  apenas uma semente.


                     Polispérmicos:
               mais de uma semente.

Fruto geocárpico :
     desenvolve-se no interior do solo
Fruto
                   Simples          Múltiplos       Agregados


Carnoso                      Seco


          Pomos                       Deiscentes


          Bagos                      Indeiscentes


          Drupas
Frutos agregados

  são aqueles frutos que derivam de
gineceu dialicarpelar (apocárpico) de uma só flor.
Todos os pistilos estão reunidos por partes
   acessórias
de natureza receptacular ou apendicular. Cada
   pistilo
forma um fruto separado, geralmente do tipo
   folículo.
Em geral, são também denominados frutos
apocárpicos. Exemplo: magnólia (Magnolia sp.
  -Magnoliaceae).
FRUTO DA MAGNÓLIA
FRUTOS MÚLTIPLOS:
consistem em ovários
amadurecidos de muitas flores de uma
  inflorescência,
que concrescem mais ou menos juntas num mesmo
receptáculo, formando uma infrutescência.
Exemplos: amora (Morus nigra - Moraceae),
  abacaxi
(Ananas comosus - Bromeliaceae) e figo (Ficus
   carica
- Moraceae).
FRUTOS MÚLTIPLOS
FRUTO SIMPLES:

      Secos:
              Frutos secos deiscentes : abrem-se
         espontaneamente para liberarem as sementes.
      Apresentam o pericarpo pouco desenvolvido,contendo
                 pequena quantidade de água
FRUTO SECO DEISCENTE

Folículo:

  derivado de um único pistilo,
   apresentando
apenas uma linha de deiscência
   longitudinal.
Exemplo: chichá (Sterculia chichá -
   Sterculiaceae).
FRUTO SECO DEISCENTE
 Legume:

  também derivado de um único
   pistilo, porém
a deiscência se faz por duas linhas
   longitudinais, a da
sutura do carpelo e a da nervura
   mediana da folha
carpelar Característico da maioria
   das
Fabaceae, como feijão (Phaseolus
   vulgaris).
FRUTO SECO DEISCENTE
Cápsula:
  Derivada de gineceu
   sincárpico com dois a
muitos carpelos fundidos,
   ficando seca na
   maturidade
e abrindo de vários modos:
   por poros no ápice
(cápsula poricida) como em
   papoula (Papaver
bracteatum - Papaveraceae)
FRUTO SECO DEISCENTE
Cápsula:
por deiscência
transversal que delimita um
    opérculo ou tampa
(pixídio) como no jequitibá
    (Cariniana legalis -
Lecythidaceae)
FRUTO SECO DEISCENTE
Síliqua:
Fruto característico das
  Brassicaceae,
derivado de ovário bicarpelar, cujo
   pericarpo seco
separa-se em 2 valvas laterais
   deixando um eixo
central (replo), ao qual ficam
   presas as sementes Exemplos:
   agrião (Nasturtium officinale -
Brassicaceae) e ipê (Tabebuia sp. -
   Bignoniaceae).
FRUTO SECO
           INDEISCENTE
                    são frutos que não se
abrem espontaneamente para liberarem as
                               sementes
FRUTO SECO INDEISCENTES
Sâmara:
  fruto alado, com expansões
   da parede do pericarpo em
   forma de asas. Exemplo:
   tipuana
 (Tipuana tipu - Fabaceae
FRUTO SECO INDEISCENTES
Cariopse ou grão:


fruto não alado, originado de
   um
ovário unicarpelar. A única
   semente que ele apresenta
está unida, em toda a
   extensão, às paredes do
   fruto.
Exemplos: espécies de Poaceae
   em geral, tais como
milho (Zea mays) e arroz
   (Oryza sativa).
FRUTO SECO INDEISCENTES
Aquênio:
fruto não alado, no qual a
   semente une-se à
parede do fruto (pericarpo
   coriáceo) por apenas um
ponto. Exemplos: espécies
   da família
Asteraceae em geral, tais
   como girassol
   (Helianthus
sp.) e margarida
   (Chrysanthemum sp.).
FRUTOS CARNOSOS
               são aqueles, nos quais a parede
      do ovário aumenta em espessura após a
                               polinização e
   a subseqüente fertilização. Nesses frutos os
                                    pericarpos
são bem desenvolvidos e, pelo menos em parte,
               parenquimatosos e suculentos.
FRUTO CARNOSOS
      Baga:
        É o tipo mais comum de fruto carnudo simples,
         no qual a parede do ovário inteiro amadurece
         em um pericarpo comestível. As flores dessas
         plantas têm um ovário superior e ele tem um
         ou vários gineceus dentro de uma cobertura
         fina e interiores muito carnudos. As sementes
         são embutidas na carne comum do ovário.
BAGA
Os exemplos de bagas botânicas
 incluem o tomate, uva, lechia ,
 nêspera , berinjela , banana,
 abacate, cáqui , goiaba,
 uchuva (cereja da terra), e
 pimenta
FRUTO CARNOSO
Pepônio:
o fruto não apresenta septos e a camada
externa (epicarpo) apresenta-se de coriácea até
lenhosa. Este fruto origina-se de um ovário ínfero,
    com
placentação parietal constituída de três placentas
bifurcadas, que avançam para o espaço central. O
pericarpo é carnoso e as sementes são embebidas
    em
polpa sucosa. Exemplos: melancia (Citrullus
    lanatus -
Cucurbitaceae)
FRUTO CARNOSO
Drupa:
apresenta o pericarpo com uma camada
externa carnosa e uma pétrea. Geralmente
   é oriundo
de ovário unicarpelar e monospérmico. O
   epicarpo é
delgado, o mesocarpo carnoso e o
   endocarpo lenhoso.
Este envolve a semente, estando
   fortemente aderido a
ela, formando o chamado “caroço”.
   Exemplos:
azeitona , manga e coco
FRUTO CARNOSO

Pomo :

Derivado de um hipanto que envolve os
carpelos (dois ou mais) e de ovário ínfero. O
   hipanto
forma a porção carnosa e comestível
Exemplos: maçã (Malus domestica -
  Rosaceae) e pêra
(Pirus communis - Rosaceae
FRUTO CARNOSO
 Hesperídio:

 o epicarpo é coriáceo com
   numerosas
 glândulas oleíferas e o endocarpo
    é membranáceo e
 dividido em gomos, revestidos de
    pêlos sucosos na
 porção interna. Exemplo: laranja
   (Citrus sp. -Rutaceae).
PSEUDOFRUTO
Muitas vezes aquilo que vulgarmente se chama de
    "fruta"não corresponde ao conceito botânico de
     fruto, que é o produto do ovário da flor após a
                                       fecundação.
 é comum, por exemplo, que a parte comestível da
       fruta seja formada não pelo ovário, mas pelo
 receptáculo da flor, ou mesmo por diversos frutos
   fundidos, dando origem a diversos falsos frutos.

"falso fruto" é um desenvolvimento de um tecido vegetal
adjacente à flor que sustenta o fruto, de forma que este se
assemelhe em cor e consistência a um fruto verdadeiro
(que, por definição, é proveniente do desenvolvimento do
ovário.
 o caju é o exemplo mais
  conhecido. O pedúnculo
  desenvolve-se em uma
  estrutura carnosa, doce
  em algumas
  variedades, de forte cor
  amarela ou alaranjada,
  que consiste na parte
  comestível do caju. A
  fruta em si é o "caroço"
  em forma de meia-lua
  no seu ápice, onde
  encontra-se a
  castanha de caju ,
  sua semente.
DIFERENCIAÇÕES
Pseudofrutos simples - Provenientes do
  receptáculo de uma única flor, que incha,
  envolvendo o fruto verdadeiro total ou
  parcialmente. Ex: maça e caju
Pseudofrutos múltiplos
     provenientes do desenvolvimento de ovários de
   muitas flores de uma inflorescência, que crescem
   juntos numa estrutura única, temos como
   exemplo a amora, o abacaxi e o figo.
Pseudofruto composto
    provenientes do
  desenvolvimento do
  receptáculo de uma
  única flor, com
  muitos ovários.
  Exemplo: morango,
  pois vários aquênios
  ficam associados a
  uma parte carnosa
  correspondente ao
  receptáculo da flor.
INFRUTESCÊNCIAS:
   formados a partir de ovários mais ou menos
                concrescentes das flores de uma
            inflorescência. Para a sua formação
    contribuem, muitas vezes, outras peças das
 inflorescências externas aos ovários , ou seja–
resulta do desenvolvimento dos vários ovários,
 das flores de uma inflorescência. Ex.: abacaxi
SEMENTES

 As sementes
  correspondem ao
  óvulo já fecundado.
FORMAÇÃO


 Após a fecundação,
  dentro do óvulo, o
  zigoto sofre divisões
  sucessivas, dando
  origem ao embrião e
  cotilédone, ou
  cotilédones.
ESTRUTURA

 Tegumento :
  corresponde a casca
  que reveste a
  amêndoa.
 Embrião : é
  constituído pela(s)
  cotilédone(s),
  caulículo (“caule”) e
  radícula (“raiz”).
 Endosperma :
  corresponde a
  reserva nutritiva
  da semente. Esta
  pode classificar-se
  de 4 maneiras, são
  elas:
ENDOSPERMAS


 Oleaginoso -
  quando contém
  substância
  oleaginosas.
 Ex. mamona, algodão
  e girassol.
 Córneo - paredes
  das células muito
  espessas e
  endurecidas, devido
  ao acúmulo de
  reservas
  representadas pela
  celulose.
 Ex. café e tâmara.
 Gelatinoso - as
  reservas são
  constituídas pela
  celulose que
  impregna as
  paredes celulares,
  porém, com a
  absorção da água,
  elas amolecem e se
  gelificam, como em
  certas gramíneas.
 Amiláceo - o amido
  é a principal
  reserva. Ex. milho,
  arroz, trigo e feijão.
GERMINAÇÃO
      Há diversos mecanismos que controlam a
         germinação das sementes, são eles:


 Condições intrínsecas - são condições
  internas, da própria semente. Maturidade - a
  semente deve estar completamente desenvolvida
  e madura.


 Condições extrínsecas - são as condições do
  ambiente necessária à germinação,tais como
  água, ar, calor e luz.
 Dormência - é a incapacidade que algumas
  sementes têm de germinar, causada por
  fatores internos, como a demora na
  maturação ou pela presença de produtos
  inibidores que desaparecem com o passar do
  tempo.



 Quiescência - é a incapacidade que todas as
  sementes têm de germinar quando os fatores
  externos sejam desfavoráveis.
FORMAS
  As formas estão relacionadas as diversas maneiras de dispersão e
                         as mais comuns são:
 Aladas (com asas).




 Ovaladas (oval).
                                           Dente-de-leão




                                         Semente de Mulungú
DISPERSÃO
      A dispersão ocorre por agentes dispersores que
       fazem com que a semente se transfira para um
       local diferente, longe de seus progenitores,
       encontrando meio apropriado para germinação.
      Agentes dispersores: Zoocoria(animais),
       Hidrocoria(água), Barocoria(gravidade)
       Autocoria(auto-dispersão) e Anemocoria(vento).
DISPERSÃO
        As plantas utilizam mecanismos
         para atrair animais para que
         possa ocorrer a dispersão,
         esses mecanismos podem
         se resumir em:
         Frutos carnosos ricos
         em nutrientes,Atrativos
          químicos (cheiro,cor) e
         estruturas aderentes (espinhos).

        São chamados de diásporos unidades da
         planta que participam da dispersão:
         sementes, frutos, planta inteira e partes
         da planta.
ZOOCORIA

   A dispersão por animais pode ocorrer de
   três maneiras, o animal ingere e
   posteriormente libera o diásporo
   (endozoocoria), ou o animal carrega o
   diásporo deliberadamente (sinzoocoria),
   ou ainda o animal carrega o diásporo
   acidentalmente (epizoocoria).
ANIMAIS DISPERSORES
 Pássaros (ORNITOCORIA): A epizoocoria é rara,
  acontecendo por exemplo com uma árvore com fruto
  pegajoso. A sinzoocoria ocorre com a gralha azul
  carregando os pinhões para vários locais. Os
  pássaros têm olfato fraco, não têm dentes, mas
  podem trepar e voar. Características dos diásporos:
  parte comestível atrativa, frutos verdes ou
  ácidos(impedindo a digestão da semente).
ANIMAIS DISPERSORES
 Mamíferos (MAMALIOCORIA):
  Comum em regiões tropicais.
  Diásporos semelhantes aos dos
  pássaros. A epizoocoria é
  representada pela presença de
  "carrapichos“ ou substâncias.
  Têm olfato desenvolvido,
  dentes, mas não enxergam
  cores. Características dos
  diásporos: casca resistente, há
  a proteção da semente por
  substâncias tóxicas ou amargas
  e têm cheiro. No jatobá, a
  cutia ,as vezes, antes de comer
  o fruto, enterra as sementes
  para comê-las mais tarde.
  Normalmente, esquecem onde
  enterraram as sementes.
ANIMAIS DISPERSORES

 Morcegos (QUIROPTEROCORIA) Noturnos,
  não enxergam cores, mas têm olfato aguçado
  e apreciam odores como o de mofo. Comem
  apenas a parte macia do fruto, jogando fora as
  sementes. Exemplos de frutos dispersos por
  morcegos: jaca, manga, goiaba.
ANIMAIS DISPERSORES
       Formigas (MIRMECORIA): As formigas
        preferem as sementes com parte macia
        contendo óleos. Ex.: a carúncula das
        sementes de mamona.
       Répteis (SAUROZOOCORIA): Jacarés e
        iguanas comem, no mangue, realizando a
        dispersão.
        Os répteis são sensíveis às cores laranja e

         vermelho e têm olfato desenvolvido.
ANIMAIS DISPERSORES

       Peixes (ICTIOCORIA): Os
        Piraputangas comem os figos,
        engolem as sementes e devolvem-
        nas ao meio-ambiente por meio das
        fezes.
HIDROCORIA
      Características: Dispersão pela água:
     a) das chuvas -enxurradas pluviobalísticos;
     b)correntes de água:transporte submerso, onde a
         correnteza atua sobre estruturas como pêlos.
      Os frutos e sementes que crescem próximos da água
         são adaptados para flutuar devido o ar aprisionado
         em alguma parte da sua estrutura .Alguns frutos são
         especializados para dispersão por correntes
         marítimas um bom exemplo é o coco .
      Características:
      Diásporos flutuantes: com peso específico baixo,
       devido à leveza do endosperma.
      Em Água salgada, os diásporos são mais pesados.
      Ex. Coco : Endocarpo duro protege o embrião;
       Mesocarpo fibroso serve para flutuação; Endosperma
       líquido é a provisão nutritiva.
BAROCORIA



       Os diásporos caem, pelo seu peso gravitacional,
       abaixo ou próximo da planta mãe e são dispersos
       secundariamente por animais ou por água.
AUTOCORIA



      Dispersão de frutos secos (cápsulas ou bagas
      secas) pela própria planta, através de seus
      mecanismos ou através de movimentos.
ANEMOCORIA
      A dispersão é um dos processos que garantem a
       perpetuação das espécies.
      A dispersão de sementes podem ser feitas em
       quatro mecanismos.
      Sementes Aladas
      Partes da plantas adaptadas para

     vôo.
Adaptação do fruto do dente-de-leão
“CATÁLOGO” DO
          MUSEU
     Angiospermas
FLAMBOYANT
        Nome Popular: Flamboyant
        Família: Fabaceae
        Divisão: Angiospermia
        Origem: Madagascar
        Ciclo de Vida: Perene
        O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do
         mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa,
         ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo
         alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito
         ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga
         do que a própria altura da árvore.
        As inflorescências, em racemos, surgem quando a árvore
         perde as folhas e são compostas por flores grandes,
         vermelhas ou alaranjadas. Cada flor apresenta cálice com
         5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames.
        Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes,
         com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons
         quando maduros. A floração ocorre na primavera
FLAMBOYANT
PALMEIRA

        CAULE: recebe o nome de estipe, diferenciando-se de
         outras árvores por não possuir casca e por ser, geralmente,
         não ramificado. Pode ser simples (único) ou múltiplo,
         formando touceiras. Na maioria das espécies o estipe tem
         anéis, que são as cicatrizes deixadas pela bainha das
         folhas. Na descrição das espécies, o diâmetro citado é
         aquele medido à altura do peito (DAP).
        PALMITO: é a região principal de crescimento da planta,
         sendo uma estrutura compacta protegida pela base das
         folhas (bainha) que, nesse local, se apresentam muito
         eretas e alongadas. O palmito pode ser visível ou não, no
         topo da palmeira.
        FOLHAS: são divididas em três partes:
         - bainha: parte que liga a folha ao estipe.
         - pecíolo: liga a bainha ao limbo.
         - limbo: é a parte da folha que produz energia
         (fotossíntese), é a lâmina foliar.

        FRUTO: conhecido como côco ou coquinho, é geralmente
         um fruto drupáceo carnoso, às vezes seco e fibroso
         (mesocarpo). Sementes com endosperma acumulado óleo,
         hemicelulose e proteínas.
PALMEIRA
PITANGUEIRA
      Planta nativa do Brasil a pitangueira é de
       clima tropical e subtropical; muito comum no
       Nordeste brasileiro ela é encontrada desde a
       fronteira com as Guianas até o estado de São
       Paulo. Apesar do aroma e sabor exóticos da
       polpa do fruto o plantio da pitangueira ficou
       relegado a pomares domésticos.
      Caule: fornece madeira para tornos, para
       cabos de ferramentas e implementos
       agrícolas, para mourões, para esteios e para
       lenha; o cerne escuro do tronco de plantas
       velhas tem utilidade em marcenaria de luxo.
      Folhas: contém o alcalóide; utilizada em chás
       e banhos para tratamento de febres;
      Fruto: ao natural sua polpa é consumida
       fresca ou sob forma de refrescos, sucos;
       processada a polpa entra na composição de
       sucos engarrafados, sorvetes, doces, licores,
       vinhos e geléias
PITANGUEIRA
JAQUEIRA
 A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da
  Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que
  chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de
  diâmetro
 O fruto é um sincarpo de forma ovulada originada do
  desenvolvimento da inflorescência feminina. Estes nascem
  diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam
  a pesar até dez quilogramas e medir até quarenta
  centímetros de comprimento. contudo não tem frutos
  maiores que isso.
 A parte comestível da jaca são os fruticosos encontrados no
  interior dos grandes sincarpo, em grande número,
  ultrapassando a centena. Estes nada mais são do que o
  desenvolvimento dos ovários das flores, constituindo os
  “bagos”, de cor amarelada, envoltos por uma camada
  grudenta, sabor doce e cheiro forte e característico,
  reconhecível a longa distância. Os bagos podem ser de
  consistência um pouco endurecida ou totalmente mole, daí
  a distinção de duas variedades muito conhecidas e
  denominadas popularmente de “jaca-mole” e “jaca-dura”.
JAQUEIRA
JATOBÁ
 Conhecida também como jataí e
  farinheira com uma altura média
  de 15-20 metros, seu fruto é uma
  vagem indeiscente (que não se
  abre sozinha), de forma
  subcilíndrica, de 7-20 cm de
  comprimento, com uma casca
  (exocarpo) dura e quebradiça, de
  cor variando do marrom ao
  vermelho-acastanhado. Contém
  1-6 sementes duras envoltas por
  uma polpa seca, farinácea,
  adocicada, comestível, de sabor e
  cheiro muito característicos.
MOGNO
 Conhecido também por MognoAguano,
  Uraputanga.Mede aproximadamente
  25-30 metros, possui um fruto grande
  (18 cm) com casca dura, voltado para
  cima. Se abre em 4 partes, liberando as
  sementes que são aladas, muito leves,
  com 12 cm, marron claro.O mogno é
  uma árvore da região amazônica
  bastante explorada e conhecida pela
  qualidade da madeira. Trazida para o
  Sudeste, se adaptou muito bem. É uma
  espécie de crescimento rápido e tronco
  reto. Só frutificam os exemplares mais
  velhos, porém nestes casos, produzem
  muitas sementes de germinação fácil.
CORTICEIRA
Tem nomes populares como: Mulungu,
   Corticeira, Bico de papagaio.
Origem e ocorrência: Brasil, Sudeste, Mato
   Grosso e Sul  do país (até o Rio Grande 
   do Sul).
Porte: Altura de 20 a 30 m, tronco de 50 a
   90 cm de diâmetro.
Flores: inverno.
Características: Planta espinhenta de
   grande capacidade ornamental, que
   floresce em tonalidades vermelho-
   alaranjado, entre o inverno e a
   primavera.Desenvolve-se a pleno sol ou
   à sombra.Prefere solos úmidos. Pode ser
   utilizada como espécie isolada ou em
   grupos, dependendo do tamanho do
   terreno.
JEQUITIBÁ
Nome populare: Jequitibá branco.
Altura média: 35-45 metros
Fruto: Duro, 10 cm, solta a tampa na parte
   inferior deixando cair as sementes.
   Antigamente era usado para fazer cachimbo.  
Sementes: 4 cm, aladas, marrom claro.
Outras características: Esta é uma das árvores
   mais famosas da região da Floresta Atlântica,
   não só pela qualidade da madeira, mas também
   pelo seu porte, longevidade e imponência. Em
   uma mata nativa que existe um jequitibá
   adulto, o mesmo se destaca entre todas as
   outras árvores. Sua madeira sempre foi muito
   procurada, porém muitos fazendeiros faziam
   questão de preservá-lo pela beleza.É comum
   encontrar um exemplar velho coberto por
   parasitas.
PAU-FERRO
 Altura média: 20-30 metros.
 Fruto: Vagem achatada de casca
  dura, marrom escuro, 8 por 2 cm.
  Para extrair as sementes é
  necessário quebrar com martelo.
 Sementes: 0,7 cm e são pretas.
 Outras
  características: Árvore muito
  utilizada em paisagismo urbano,
  tem o tronco característico, liso e
  branco com manchas. Propicia
  boa sombra e desenvolvimento
  rápido.
CURIOSIDADES
   Fruto híbrido :
FRUTO HÍBRIDO

      Abacaxi Imperial, um fruto híbrido resultante do
       cruzamento de 'Perolera' com 'Smooth Cayenne'.
       Obtido pelo programa de melhoramento genético
       da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das
       Almas - BA), o Imperial apresenta resistência à
       fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium
       subglutinans, que é o principal problema
       fitossanitário da cultura no País, gerando perdas
       superiores a 80% da produção.
 O novo híbrido é indicado para plantio em regiões
  adequadas à abacaxicultura, principalmente
  onde a fusariose é fator limitante para a
  produção. "As recomendações técnicas de cultivo
  de abacaxi, atualmente em uso, podem ser
  aplicadas a essa nova variedade", afirma o
  pesquisador. Apresentando frutos com polpa
  amarela, elevado teor de açúcares e excelente
  sabor nas análises sensoriais, o Imperial ainda
  tem como vantagem a ausência de espinhos nas
  folhas
IMPORTÂNCIA DAS FRUTAS:
 As frutas são muito importantes para os animais, pois são constituídas
             
  de vários nutrientes e vitaminas vitais para nossa nutrição.

  Veja alguns exemplos:
Abacate:
Contém boas quantidades de sais minerais
 como cálcio e ferro. Possui mais gordura que
 qualquer outra fruta.
 Seu acentuado valor energético é relacionado
 ao seu conteúdo em gorduras, responsável
 pelo aumento do colesterol HDL (considerado
 o bom colesterol, pois protege as artérias ao
 invés de destruí-las).
 Cem gramas de abacate fornecem 162
 calorias.
Ameixa:
 Há diversas variedades de ameixa. As mais
conhecidas são: a vermelha, a amarela e a
roxa.
Contém boas quantidades de minerais como
cálcio, fósforo e ferro e vitaminas A, C e do
complexo B.
Tem alto poder laxativo.
Cem gramas de ameixa fresca fornecem 47
calorias
banana:
 É uma fruta de alto valor nutritivo,
muito rica em açúcar e sais minerais;
principalmente cálcio e ferro, e
vitaminas A, B1, B2 e C.
Existem cerca de cem tipos de
banana cultivadas no mundo todo,
porém os mais conhecidos no Brasil
são:
- banana d'água, fornecendo 87
calorias em cem gramas
Figo:
 É rico em sais minerais como cálcio, ferro e fósforo. Boa fonte de
  vitaminas A e C.
  A casca do figo é porosa, e varia de cor segundo a espécie,
  podendo ser roxa, esverdeada, vermelha e, em alguns casos,
  amarela. De maneira geral, o figo é consumido ao natural.
  Cem gramas de figo fornecem 62 calorias.

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Frutas e frutos: a diferença botânica

  • 1. Dra. Adriana Cibele de Mesquita Dantas Fruticultura de Clima Temperado UERGS, RS
  • 2. "FRUTOS" E "FRUTAS" Há uma certa confusão entre os termos "fruto" e "fruta ". Nem todos os alimentos conhecidos como frutas são frutos, e muitos frutos não são reconhecidos pelo leigo como frutas. E nem todo fruto é comestível. Exemplos de frutos rotulados como "legumes" são a abobrinha, o tomate, e o quiabo, que são frutos por terem se desenvolvido a partir de ovários fecundados, e por apresentarem sementes em seu interior.
  • 3. O FRUTO  Em termo botânico, o fruto é uma estrutura presente em todas as Angiospermas onde as sementes são protegidas enquanto amadurecem. De forma prática, os frutos são quaisquer estruturas das Angiospermas que contém semente. Resultam do desenvolvimento de folhas carpelares fechadas, encontrando-se os óvulos encerrados dentro de um ovário. O termo fruto é utilizado para designar as estruturas que contém as sementes provenientes de um ovário.
  • 4. ORIGEM Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após a fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário inicia um crescimento, acompanhado de uma modificação de seus tecidos provocada pela influência de hormônios vegetais, que interferem na estrutura, consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem, e podem se abrir, liberando as sementes ao solo, ou tornam-se aptos a serem ingeridos por animais, que depositarão as sementes após estas passarem por seu aparelho digestivo.
  • 5. Após a polinização, ocorre a formação do tubo polínico e a fecundação. Os dois núcleos do grão de pólen descem por dentro do tubo polínico e, durante a descida, o núcleo degenerativo se divide, dando origem aos dois gametas masculinos do vegetal, estes, ao atingir o óvulo, fecundam a oosfera e os núcleos polares (que previamente se fundem), respectivamente. A partir deste momento, as paredes do ovário começam a se transformar no pericarpo, que é a parte externa do fruto, enquanto que o óvulo fecundado se transforma na semente
  • 8. Fruto,botanicamente falando, portanto, é: O conjunto formado pelo pericarpo, originado pelas paredes do ovário e a semente, formada a partir do óvulo fecundado.
  • 9. PARTES DO FRUTO As paredes do ovário formam o pericarpo do fruto, ou seja, todos os tecidos que não pertencem á semente.          O pericarpo tem três camadas distintas, bem ilustradas pela estrutura, em corte, de uma maçã endocarpo – a camada mais interna, resulta das células epiteliais que rodeiam a cavidade do ovário (lóculo). Na maçã corresponde á camada, muito fina e com textura de papel, que envolve a “estrela” central, onde se localizam as sementes;   mesocarpo – A camada intermédia, resulta do parênquima das paredes (tecido fundamental) do ovário. Geralmente, é rico em substâncias nutritivas e saborosas, como no caso da maçã, mas existem frutos em que tal não se verifica.
  • 10. exocarpo – camada mais externa, resulta das células epidérmicas que envolvem o ovário e o carpelo. Formam a casca dos frutos, como a maçã.
  • 11. Estas diversas partes de um fruto nem sempre são tão nitidamente delimitadas ou apresentam esta forma, mas a sua origem mantém-se inalterada.            Os frutos podem ser classificados em relação a diversos aspectos, sendo o mais comum a disposição dos carpelos a partir dos quais se formam. … Um Fruto maduro pode ou não incluir outras partes florais além do ovário, no qual estas partes florais adicionadas são conservadas é conhecido como Fruto acessório.
  • 12. Apesar dos frutos comumente apresentarem sementes, alguns deles, os fruto (Partenocárpicos)  pois é um fruto obtido sem que o óvulo seja fecundado, podem desenvolver-se sem a sementes. As bananas são exemplos familiares desse caso excepcional.
  • 13. FUNÇÃO DO FRUTO  A função primordial dos frutos é a proteção da semente em desenvolvimento, e é a principal razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas primeiras Angiospermas.  Novas estratégias são utilizadas para a dispersão das sementes contidas neles, nas espécies atuais há uma variedade imensa de cores, formas, estruturas acessórias e sabores, cada qual especializada em uma forma diferente de dispersão de sementes.
  • 14. Há frutos que secam e abrem-se na maturação, simplesmente liberando as sementes sobre o solo.  Outros, ao se abrir, expelem as sementes de forma explosiva, arremessando-as a grandes distâncias.  Os frutos carnosos normalmente dependem de animais, que carregam os frutos para outros lugares, ou os ingerem, e carregam suas sementes no trato digestivo para serem liberadas longe do local de origem.  Certos frutos armados de espinhos agarram-se à pelagem de mamíferos ou penugem de aves, e assim percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos providos de alas e pelos, que permitem que flutuem por alguns momentos antes de atingir o solo.
  • 15. Monospérmicos: apenas uma semente. Polispérmicos: mais de uma semente. Fruto geocárpico : desenvolve-se no interior do solo
  • 16. Fruto Simples Múltiplos Agregados Carnoso Seco Pomos Deiscentes Bagos Indeiscentes Drupas
  • 17. Frutos agregados são aqueles frutos que derivam de gineceu dialicarpelar (apocárpico) de uma só flor. Todos os pistilos estão reunidos por partes acessórias de natureza receptacular ou apendicular. Cada pistilo forma um fruto separado, geralmente do tipo folículo. Em geral, são também denominados frutos apocárpicos. Exemplo: magnólia (Magnolia sp. -Magnoliaceae).
  • 19. FRUTOS MÚLTIPLOS: consistem em ovários amadurecidos de muitas flores de uma inflorescência, que concrescem mais ou menos juntas num mesmo receptáculo, formando uma infrutescência. Exemplos: amora (Morus nigra - Moraceae), abacaxi (Ananas comosus - Bromeliaceae) e figo (Ficus carica - Moraceae).
  • 21. FRUTO SIMPLES: Secos: Frutos secos deiscentes : abrem-se espontaneamente para liberarem as sementes. Apresentam o pericarpo pouco desenvolvido,contendo pequena quantidade de água
  • 22. FRUTO SECO DEISCENTE Folículo: derivado de um único pistilo, apresentando apenas uma linha de deiscência longitudinal. Exemplo: chichá (Sterculia chichá - Sterculiaceae).
  • 23. FRUTO SECO DEISCENTE  Legume: também derivado de um único pistilo, porém a deiscência se faz por duas linhas longitudinais, a da sutura do carpelo e a da nervura mediana da folha carpelar Característico da maioria das Fabaceae, como feijão (Phaseolus vulgaris).
  • 24. FRUTO SECO DEISCENTE Cápsula: Derivada de gineceu sincárpico com dois a muitos carpelos fundidos, ficando seca na maturidade e abrindo de vários modos: por poros no ápice (cápsula poricida) como em papoula (Papaver bracteatum - Papaveraceae)
  • 25. FRUTO SECO DEISCENTE Cápsula: por deiscência transversal que delimita um opérculo ou tampa (pixídio) como no jequitibá (Cariniana legalis - Lecythidaceae)
  • 26. FRUTO SECO DEISCENTE Síliqua: Fruto característico das Brassicaceae, derivado de ovário bicarpelar, cujo pericarpo seco separa-se em 2 valvas laterais deixando um eixo central (replo), ao qual ficam presas as sementes Exemplos: agrião (Nasturtium officinale - Brassicaceae) e ipê (Tabebuia sp. - Bignoniaceae).
  • 27. FRUTO SECO INDEISCENTE são frutos que não se abrem espontaneamente para liberarem as sementes
  • 28. FRUTO SECO INDEISCENTES Sâmara: fruto alado, com expansões da parede do pericarpo em forma de asas. Exemplo: tipuana (Tipuana tipu - Fabaceae
  • 29. FRUTO SECO INDEISCENTES Cariopse ou grão: fruto não alado, originado de um ovário unicarpelar. A única semente que ele apresenta está unida, em toda a extensão, às paredes do fruto. Exemplos: espécies de Poaceae em geral, tais como milho (Zea mays) e arroz (Oryza sativa).
  • 30. FRUTO SECO INDEISCENTES Aquênio: fruto não alado, no qual a semente une-se à parede do fruto (pericarpo coriáceo) por apenas um ponto. Exemplos: espécies da família Asteraceae em geral, tais como girassol (Helianthus sp.) e margarida (Chrysanthemum sp.).
  • 31.
  • 32. FRUTOS CARNOSOS são aqueles, nos quais a parede do ovário aumenta em espessura após a polinização e a subseqüente fertilização. Nesses frutos os pericarpos são bem desenvolvidos e, pelo menos em parte, parenquimatosos e suculentos.
  • 33. FRUTO CARNOSOS Baga: É o tipo mais comum de fruto carnudo simples, no qual a parede do ovário inteiro amadurece em um pericarpo comestível. As flores dessas plantas têm um ovário superior e ele tem um ou vários gineceus dentro de uma cobertura fina e interiores muito carnudos. As sementes são embutidas na carne comum do ovário.
  • 34. BAGA Os exemplos de bagas botânicas incluem o tomate, uva, lechia , nêspera , berinjela , banana, abacate, cáqui , goiaba, uchuva (cereja da terra), e pimenta
  • 35. FRUTO CARNOSO Pepônio: o fruto não apresenta septos e a camada externa (epicarpo) apresenta-se de coriácea até lenhosa. Este fruto origina-se de um ovário ínfero, com placentação parietal constituída de três placentas bifurcadas, que avançam para o espaço central. O pericarpo é carnoso e as sementes são embebidas em polpa sucosa. Exemplos: melancia (Citrullus lanatus - Cucurbitaceae)
  • 36. FRUTO CARNOSO Drupa: apresenta o pericarpo com uma camada externa carnosa e uma pétrea. Geralmente é oriundo de ovário unicarpelar e monospérmico. O epicarpo é delgado, o mesocarpo carnoso e o endocarpo lenhoso. Este envolve a semente, estando fortemente aderido a ela, formando o chamado “caroço”. Exemplos: azeitona , manga e coco
  • 37. FRUTO CARNOSO Pomo : Derivado de um hipanto que envolve os carpelos (dois ou mais) e de ovário ínfero. O hipanto forma a porção carnosa e comestível Exemplos: maçã (Malus domestica - Rosaceae) e pêra (Pirus communis - Rosaceae
  • 38. FRUTO CARNOSO Hesperídio: o epicarpo é coriáceo com numerosas glândulas oleíferas e o endocarpo é membranáceo e dividido em gomos, revestidos de pêlos sucosos na porção interna. Exemplo: laranja (Citrus sp. -Rutaceae).
  • 39.
  • 40. PSEUDOFRUTO Muitas vezes aquilo que vulgarmente se chama de "fruta"não corresponde ao conceito botânico de fruto, que é o produto do ovário da flor após a fecundação. é comum, por exemplo, que a parte comestível da fruta seja formada não pelo ovário, mas pelo receptáculo da flor, ou mesmo por diversos frutos fundidos, dando origem a diversos falsos frutos. "falso fruto" é um desenvolvimento de um tecido vegetal adjacente à flor que sustenta o fruto, de forma que este se assemelhe em cor e consistência a um fruto verdadeiro (que, por definição, é proveniente do desenvolvimento do ovário.
  • 41.  o caju é o exemplo mais conhecido. O pedúnculo desenvolve-se em uma estrutura carnosa, doce em algumas variedades, de forte cor amarela ou alaranjada, que consiste na parte comestível do caju. A fruta em si é o "caroço" em forma de meia-lua no seu ápice, onde encontra-se a castanha de caju , sua semente.
  • 42. DIFERENCIAÇÕES Pseudofrutos simples - Provenientes do receptáculo de uma única flor, que incha, envolvendo o fruto verdadeiro total ou parcialmente. Ex: maça e caju
  • 43. Pseudofrutos múltiplos provenientes do desenvolvimento de ovários de muitas flores de uma inflorescência, que crescem juntos numa estrutura única, temos como exemplo a amora, o abacaxi e o figo.
  • 44. Pseudofruto composto provenientes do desenvolvimento do receptáculo de uma única flor, com muitos ovários. Exemplo: morango, pois vários aquênios ficam associados a uma parte carnosa correspondente ao receptáculo da flor.
  • 45. INFRUTESCÊNCIAS: formados a partir de ovários mais ou menos concrescentes das flores de uma inflorescência. Para a sua formação contribuem, muitas vezes, outras peças das inflorescências externas aos ovários , ou seja– resulta do desenvolvimento dos vários ovários, das flores de uma inflorescência. Ex.: abacaxi
  • 46. SEMENTES  As sementes correspondem ao óvulo já fecundado.
  • 47. FORMAÇÃO  Após a fecundação, dentro do óvulo, o zigoto sofre divisões sucessivas, dando origem ao embrião e cotilédone, ou cotilédones.
  • 48. ESTRUTURA  Tegumento : corresponde a casca que reveste a amêndoa.  Embrião : é constituído pela(s) cotilédone(s), caulículo (“caule”) e radícula (“raiz”).
  • 49.  Endosperma : corresponde a reserva nutritiva da semente. Esta pode classificar-se de 4 maneiras, são elas:
  • 50. ENDOSPERMAS  Oleaginoso - quando contém substância oleaginosas. Ex. mamona, algodão e girassol.
  • 51.  Córneo - paredes das células muito espessas e endurecidas, devido ao acúmulo de reservas representadas pela celulose. Ex. café e tâmara.
  • 52.  Gelatinoso - as reservas são constituídas pela celulose que impregna as paredes celulares, porém, com a absorção da água, elas amolecem e se gelificam, como em certas gramíneas.
  • 53.  Amiláceo - o amido é a principal reserva. Ex. milho, arroz, trigo e feijão.
  • 54. GERMINAÇÃO Há diversos mecanismos que controlam a germinação das sementes, são eles:  Condições intrínsecas - são condições internas, da própria semente. Maturidade - a semente deve estar completamente desenvolvida e madura.  Condições extrínsecas - são as condições do ambiente necessária à germinação,tais como água, ar, calor e luz.
  • 55.  Dormência - é a incapacidade que algumas sementes têm de germinar, causada por fatores internos, como a demora na maturação ou pela presença de produtos inibidores que desaparecem com o passar do tempo.  Quiescência - é a incapacidade que todas as sementes têm de germinar quando os fatores externos sejam desfavoráveis.
  • 56. FORMAS As formas estão relacionadas as diversas maneiras de dispersão e as mais comuns são:  Aladas (com asas).  Ovaladas (oval). Dente-de-leão Semente de Mulungú
  • 57. DISPERSÃO  A dispersão ocorre por agentes dispersores que fazem com que a semente se transfira para um local diferente, longe de seus progenitores, encontrando meio apropriado para germinação.  Agentes dispersores: Zoocoria(animais), Hidrocoria(água), Barocoria(gravidade) Autocoria(auto-dispersão) e Anemocoria(vento).
  • 58. DISPERSÃO  As plantas utilizam mecanismos para atrair animais para que possa ocorrer a dispersão, esses mecanismos podem se resumir em: Frutos carnosos ricos em nutrientes,Atrativos químicos (cheiro,cor) e estruturas aderentes (espinhos).  São chamados de diásporos unidades da planta que participam da dispersão: sementes, frutos, planta inteira e partes da planta.
  • 59. ZOOCORIA A dispersão por animais pode ocorrer de três maneiras, o animal ingere e posteriormente libera o diásporo (endozoocoria), ou o animal carrega o diásporo deliberadamente (sinzoocoria), ou ainda o animal carrega o diásporo acidentalmente (epizoocoria).
  • 60. ANIMAIS DISPERSORES  Pássaros (ORNITOCORIA): A epizoocoria é rara, acontecendo por exemplo com uma árvore com fruto pegajoso. A sinzoocoria ocorre com a gralha azul carregando os pinhões para vários locais. Os pássaros têm olfato fraco, não têm dentes, mas podem trepar e voar. Características dos diásporos: parte comestível atrativa, frutos verdes ou ácidos(impedindo a digestão da semente).
  • 61. ANIMAIS DISPERSORES  Mamíferos (MAMALIOCORIA): Comum em regiões tropicais. Diásporos semelhantes aos dos pássaros. A epizoocoria é representada pela presença de "carrapichos“ ou substâncias. Têm olfato desenvolvido, dentes, mas não enxergam cores. Características dos diásporos: casca resistente, há a proteção da semente por substâncias tóxicas ou amargas e têm cheiro. No jatobá, a cutia ,as vezes, antes de comer o fruto, enterra as sementes para comê-las mais tarde. Normalmente, esquecem onde enterraram as sementes.
  • 62. ANIMAIS DISPERSORES  Morcegos (QUIROPTEROCORIA) Noturnos, não enxergam cores, mas têm olfato aguçado e apreciam odores como o de mofo. Comem apenas a parte macia do fruto, jogando fora as sementes. Exemplos de frutos dispersos por morcegos: jaca, manga, goiaba.
  • 63. ANIMAIS DISPERSORES  Formigas (MIRMECORIA): As formigas preferem as sementes com parte macia contendo óleos. Ex.: a carúncula das sementes de mamona.  Répteis (SAUROZOOCORIA): Jacarés e iguanas comem, no mangue, realizando a dispersão. Os répteis são sensíveis às cores laranja e vermelho e têm olfato desenvolvido.
  • 64. ANIMAIS DISPERSORES  Peixes (ICTIOCORIA): Os Piraputangas comem os figos, engolem as sementes e devolvem- nas ao meio-ambiente por meio das fezes.
  • 65. HIDROCORIA  Características: Dispersão pela água: a) das chuvas -enxurradas pluviobalísticos; b)correntes de água:transporte submerso, onde a correnteza atua sobre estruturas como pêlos.  Os frutos e sementes que crescem próximos da água são adaptados para flutuar devido o ar aprisionado em alguma parte da sua estrutura .Alguns frutos são especializados para dispersão por correntes marítimas um bom exemplo é o coco .  Características:  Diásporos flutuantes: com peso específico baixo, devido à leveza do endosperma.  Em Água salgada, os diásporos são mais pesados.  Ex. Coco : Endocarpo duro protege o embrião; Mesocarpo fibroso serve para flutuação; Endosperma líquido é a provisão nutritiva.
  • 66. BAROCORIA Os diásporos caem, pelo seu peso gravitacional, abaixo ou próximo da planta mãe e são dispersos secundariamente por animais ou por água.
  • 67. AUTOCORIA Dispersão de frutos secos (cápsulas ou bagas secas) pela própria planta, através de seus mecanismos ou através de movimentos.
  • 68. ANEMOCORIA  A dispersão é um dos processos que garantem a perpetuação das espécies.  A dispersão de sementes podem ser feitas em quatro mecanismos.  Sementes Aladas  Partes da plantas adaptadas para vôo.
  • 69. Adaptação do fruto do dente-de-leão
  • 70. “CATÁLOGO” DO MUSEU Angiospermas
  • 71. FLAMBOYANT  Nome Popular: Flamboyant  Família: Fabaceae  Divisão: Angiospermia  Origem: Madagascar  Ciclo de Vida: Perene  O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore.  As inflorescências, em racemos, surgem quando a árvore perde as folhas e são compostas por flores grandes, vermelhas ou alaranjadas. Cada flor apresenta cálice com 5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames.  Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes, com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons quando maduros. A floração ocorre na primavera
  • 73. PALMEIRA  CAULE: recebe o nome de estipe, diferenciando-se de outras árvores por não possuir casca e por ser, geralmente, não ramificado. Pode ser simples (único) ou múltiplo, formando touceiras. Na maioria das espécies o estipe tem anéis, que são as cicatrizes deixadas pela bainha das folhas. Na descrição das espécies, o diâmetro citado é aquele medido à altura do peito (DAP).  PALMITO: é a região principal de crescimento da planta, sendo uma estrutura compacta protegida pela base das folhas (bainha) que, nesse local, se apresentam muito eretas e alongadas. O palmito pode ser visível ou não, no topo da palmeira.  FOLHAS: são divididas em três partes: - bainha: parte que liga a folha ao estipe. - pecíolo: liga a bainha ao limbo. - limbo: é a parte da folha que produz energia (fotossíntese), é a lâmina foliar.  FRUTO: conhecido como côco ou coquinho, é geralmente um fruto drupáceo carnoso, às vezes seco e fibroso (mesocarpo). Sementes com endosperma acumulado óleo, hemicelulose e proteínas.
  • 75. PITANGUEIRA  Planta nativa do Brasil a pitangueira é de clima tropical e subtropical; muito comum no Nordeste brasileiro ela é encontrada desde a fronteira com as Guianas até o estado de São Paulo. Apesar do aroma e sabor exóticos da polpa do fruto o plantio da pitangueira ficou relegado a pomares domésticos.  Caule: fornece madeira para tornos, para cabos de ferramentas e implementos agrícolas, para mourões, para esteios e para lenha; o cerne escuro do tronco de plantas velhas tem utilidade em marcenaria de luxo.  Folhas: contém o alcalóide; utilizada em chás e banhos para tratamento de febres;  Fruto: ao natural sua polpa é consumida fresca ou sob forma de refrescos, sucos; processada a polpa entra na composição de sucos engarrafados, sorvetes, doces, licores, vinhos e geléias
  • 77. JAQUEIRA  A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de diâmetro  O fruto é um sincarpo de forma ovulada originada do desenvolvimento da inflorescência feminina. Estes nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até dez quilogramas e medir até quarenta centímetros de comprimento. contudo não tem frutos maiores que isso.  A parte comestível da jaca são os fruticosos encontrados no interior dos grandes sincarpo, em grande número, ultrapassando a centena. Estes nada mais são do que o desenvolvimento dos ovários das flores, constituindo os “bagos”, de cor amarelada, envoltos por uma camada grudenta, sabor doce e cheiro forte e característico, reconhecível a longa distância. Os bagos podem ser de consistência um pouco endurecida ou totalmente mole, daí a distinção de duas variedades muito conhecidas e denominadas popularmente de “jaca-mole” e “jaca-dura”.
  • 79. JATOBÁ  Conhecida também como jataí e farinheira com uma altura média de 15-20 metros, seu fruto é uma vagem indeiscente (que não se abre sozinha), de forma subcilíndrica, de 7-20 cm de comprimento, com uma casca (exocarpo) dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado. Contém 1-6 sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, adocicada, comestível, de sabor e cheiro muito característicos.
  • 80. MOGNO  Conhecido também por MognoAguano, Uraputanga.Mede aproximadamente 25-30 metros, possui um fruto grande (18 cm) com casca dura, voltado para cima. Se abre em 4 partes, liberando as sementes que são aladas, muito leves, com 12 cm, marron claro.O mogno é uma árvore da região amazônica bastante explorada e conhecida pela qualidade da madeira. Trazida para o Sudeste, se adaptou muito bem. É uma espécie de crescimento rápido e tronco reto. Só frutificam os exemplares mais velhos, porém nestes casos, produzem muitas sementes de germinação fácil.
  • 81. CORTICEIRA Tem nomes populares como: Mulungu, Corticeira, Bico de papagaio. Origem e ocorrência: Brasil, Sudeste, Mato Grosso e Sul  do país (até o Rio Grande  do Sul). Porte: Altura de 20 a 30 m, tronco de 50 a 90 cm de diâmetro. Flores: inverno. Características: Planta espinhenta de grande capacidade ornamental, que floresce em tonalidades vermelho- alaranjado, entre o inverno e a primavera.Desenvolve-se a pleno sol ou à sombra.Prefere solos úmidos. Pode ser utilizada como espécie isolada ou em grupos, dependendo do tamanho do terreno.
  • 82. JEQUITIBÁ Nome populare: Jequitibá branco. Altura média: 35-45 metros Fruto: Duro, 10 cm, solta a tampa na parte inferior deixando cair as sementes. Antigamente era usado para fazer cachimbo.   Sementes: 4 cm, aladas, marrom claro. Outras características: Esta é uma das árvores mais famosas da região da Floresta Atlântica, não só pela qualidade da madeira, mas também pelo seu porte, longevidade e imponência. Em uma mata nativa que existe um jequitibá adulto, o mesmo se destaca entre todas as outras árvores. Sua madeira sempre foi muito procurada, porém muitos fazendeiros faziam questão de preservá-lo pela beleza.É comum encontrar um exemplar velho coberto por parasitas.
  • 83. PAU-FERRO  Altura média: 20-30 metros.  Fruto: Vagem achatada de casca dura, marrom escuro, 8 por 2 cm. Para extrair as sementes é necessário quebrar com martelo.  Sementes: 0,7 cm e são pretas.  Outras características: Árvore muito utilizada em paisagismo urbano, tem o tronco característico, liso e branco com manchas. Propicia boa sombra e desenvolvimento rápido.
  • 84. CURIOSIDADES Fruto híbrido :
  • 85. FRUTO HÍBRIDO  Abacaxi Imperial, um fruto híbrido resultante do cruzamento de 'Perolera' com 'Smooth Cayenne'. Obtido pelo programa de melhoramento genético da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas - BA), o Imperial apresenta resistência à fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium subglutinans, que é o principal problema fitossanitário da cultura no País, gerando perdas superiores a 80% da produção.
  • 86.  O novo híbrido é indicado para plantio em regiões adequadas à abacaxicultura, principalmente onde a fusariose é fator limitante para a produção. "As recomendações técnicas de cultivo de abacaxi, atualmente em uso, podem ser aplicadas a essa nova variedade", afirma o pesquisador. Apresentando frutos com polpa amarela, elevado teor de açúcares e excelente sabor nas análises sensoriais, o Imperial ainda tem como vantagem a ausência de espinhos nas folhas
  • 87. IMPORTÂNCIA DAS FRUTAS: As frutas são muito importantes para os animais, pois são constituídas   de vários nutrientes e vitaminas vitais para nossa nutrição. Veja alguns exemplos:
  • 88. Abacate: Contém boas quantidades de sais minerais como cálcio e ferro. Possui mais gordura que qualquer outra fruta. Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gorduras, responsável pelo aumento do colesterol HDL (considerado o bom colesterol, pois protege as artérias ao invés de destruí-las). Cem gramas de abacate fornecem 162 calorias.
  • 89. Ameixa: Há diversas variedades de ameixa. As mais conhecidas são: a vermelha, a amarela e a roxa. Contém boas quantidades de minerais como cálcio, fósforo e ferro e vitaminas A, C e do complexo B. Tem alto poder laxativo. Cem gramas de ameixa fresca fornecem 47 calorias
  • 90. banana: É uma fruta de alto valor nutritivo, muito rica em açúcar e sais minerais; principalmente cálcio e ferro, e vitaminas A, B1, B2 e C. Existem cerca de cem tipos de banana cultivadas no mundo todo, porém os mais conhecidos no Brasil são: - banana d'água, fornecendo 87 calorias em cem gramas
  • 91. Figo: É rico em sais minerais como cálcio, ferro e fósforo. Boa fonte de vitaminas A e C. A casca do figo é porosa, e varia de cor segundo a espécie, podendo ser roxa, esverdeada, vermelha e, em alguns casos, amarela. De maneira geral, o figo é consumido ao natural. Cem gramas de figo fornecem 62 calorias.