O documento descreve os principais componentes e estruturas do núcleo celular, incluindo a cromatina, cromossomos, nucléolo e envelope nuclear. Também explica os processos de divisão celular como a mitose e meiose, destacando as fases de cada um e suas funções na reprodução e transmissão de características genéticas.
3. Núcleo Celular
Portador dos fatores
hereditários e
controlador das
atividades
metabólicas.
> Informação
genética da célula -
DNA
4. POROS
Complexo formado por proteínas e RNA saindo através dos poros do
envelope nuclear
Troca de
proteínas
Cauda Poli (A)
Organizados por mais de 100 proteínas diferentes
Mecanismo de transporte de moléculas de RNA e proteínas
5. Uma célula em intérfase, isto é, que não
Núcleo Celular está se dividindo, apresenta os
seguintes componentes:
componentes
Carioteca - envoltório nuclear,
formada por duas membranas com
poros, onde há intercâmbio de
substâncias entre o núcleo e o
citoplasma.
Nucleoplasma, Cariolinfa ou
Suco Nuclear- é uma massa incolor
constituída principalmente de água,
proteínas, RNAs, nucleotídeos e íons.
Nucléolo - Trata-se de um corpúsculo
esponjoso e desprovido de membranas,
que se encontra em contato direto com
o suco nuclear, rico em RNA
ribossômico.
7. Núcleo Celular
Cromatina – (porção do núcleo que cora)
representa o material genético, com proteínas
histonas e não-histônicas e moléculas de DNA.
Têm aspecto emaranhado de filamentos longos
e finos, denominados cromonemas, os quais
apresentam duas regiões:
condensadas chamadas de heterocromatinas
é mais densa e possui replicação tardia, possui
seqüências de DNA muito repetitivas e não
transcritas, é estrutural e constitui de 10 a 15%
do total do DNA nuclear
distendidas chamadas eucromatinas é menos
corada, possui atividade gênica.
8. núcleo
célula pronta Cromossomos Célula sem Cromatina no
para divisão visíveis divisão núcleo
Os nucleossomos conferem ‘a
cromatina aparência de “contas de
rosário” – forma descondensada
9. Cromonema = Cromossomo
Durante a divisão celular, os cromonemas
espiralizam-se, tornando-se mais curtos e mais
grossos. Podem, então, ser vistos individualmente
e passam a ser chamados de cromossomos, este
está relacionado com cromossomos mitóticos
metafásicos
O material genético descondensado –
cromatina - é ativo, pois pode ser
transcrito mais facilmente nesse
estado.
Ao se tornar condensado – cromossomo
– a transcrição é dificultada, mas por
outro lado a divisão celular ocorre com
maior precisão.
10. Níveis de compactação da cromatina:
nucleossomos
octâmero de histonas
Cromossomo
metafásico
Máxima condensação, a
Fibras de
cromátide cromossômica
nucleossomos
compactados
Interfase: Empacotamento
"loops" do do DNA como
esqueleto “contas num
protéico, cordão” forma da
condensada cromatina
Região curta da
Os "loops" de dupla hélice de
solenóides, ligados a DNA
um esqueleto central
protéico
11. Cromossomo é uma única
molécula de DNA
• O DNA (do inglês
DesoxirribuNucleic
Acid) é como uma
escada retorcida ou
uma dupla hélice e é
composta por inúmero
genes, os quais tem a
função de determinar
as características de
cada um de nós.
12. O cromossomo metafásico típico é
formado por duas cromátides irmãs, uma
delas oriunda do processo de duplicação
da cromatina.
As cromátides se encontram presas por
um região delgada, chamada constrição
primária ou centrômero.
Alguns cromossomos pode ser visualizada
ainda uma constrição secundária, outra
região de condensação diferenciada no
cromossomo.
O segmento seccionado pela constrição
secundária e anterior ao telômero
(extremidade dos braços cromossômicos)
é conhecido como satélite.
13. Quando a célula está prestes a se dividir, as
cromátides se duplicam formando cromátides
irmãs (que até que ocorra a separação final, ficam
ligadas pelo centrômero).
14. Cariótipo
• É o conjunto de todos os
cromossomos presentes no
núcleo da célula de um
organismo..
15. Ciclo Celular
• Período G1: intensa síntese de
RNA e proteínas e aumento do M (mitose)
citoplasma. G2 G1
• PERÍODO S: Este é o período de Divisão
síntese,duplicando seu DNA.
• PERÍODO G2: tempo adicional
para o crescimento celular
assegurando completa Interfase
replicação do DNA antes da Fase S
Células sem
divisão
mitose. Síntese de DNA
• MITOSE : Divisão equacional da
célula.
16. Sistema de controle do ciclo celular
fator promotor da
fase M
fosforilação Ativa MPF
Proteinoquinases
dependentes da ciclina (cdK)
Ciclinas
Degradação ciclina mitótica Inativa MPF
Cada passo de ativação ou inativação de ciclina-cdK marcam
a transição do ciclo celular
18. Ciclo Celular
• O ciclo celular : processos que ocorrem desde a
formação de uma célula até sua própria divisão em
duas filhas, tendo natureza cíclica. A célula se divide
originando duas descendentes, com divisão do
núcleo (mitose ) e divisão do citoplasma
(citocinese).
A etapa seguinte, é compreendida no espaço entre duas
divisões celulares sucessivas e foi denominada de
intérfase
19. Aparelho Mitótico.
• É constituído pelos fusos, centríolos, ásteres e cromossomos. O
áster é um grupo de microtúbulos irradiados que convergem
em direção do centríolo. As fibras do fuso são constituídas por
microtúbulos(proteínas especiais).
Cada cromossomo têm duas cromátides ligadas entre si
através do centrômero, que é uma região que se liga ao fuso
mitótico, e se localiza num segmento mais fino denominado
de constricção primária.
21. • Divisão celular de todas
as células somática
Mitose
vegetais e animais. É um
processo continuo que
é dividido
didaticamente em 5
fases: Prófase, metáfase,
anáfase, telófase, nas
quais ocorrem grande
modificações no núcleo
e no citoplasma.
• Mitose serve para
reprodução assexuada
de seres unicelulares,
crescimento e
regeneração de tecidos
de seres multicelulares
24. Meiose
• O citoplasma divide-se por um processo chamado clivagem, com o
surgimento de uma nova parede celular dentro da célula.
• Durante a meiose o material nuclear foi duplicado uma vez e dividido
duas vezes, pelo que cada célula filha apresenta metade do número de
cromossomas da célula diplóide inicial.
• A meiose (sigla = R!) é um processo de divisão celular pelo qual uma
célula diplóide (2N) origina quatro células haplóides (N), reduzindo à
metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Sendo
subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a
segunda divisão meiótica (meiose II).
25. Primeira Etapa
• Denominada reducional, ocorre a
diminuição no número de cromossomos. Na
segunda, equacional, o número de
cromossomos das células que se dividem é
mantido igual aos das células que se
formam.
26. • Dependendo do grupo de
organismos, a meiose pode
ocorrer em diferentes
momentos do ciclo de vida:
na formação de gametas
(meiose gamética), na
produção de esporos
(meiose espórica) e logo
após a formação do zigoto
(meiose zigótica).
27. •
Meiose I - citocinese
Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:
Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação
(espiralização), com maior compactação dos cromonemas;
Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;
Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais
evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, se ligam formando estruturas
denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de
segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;
Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de
intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);
Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos
trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.
Leptóteno Zigóteno Paquíteno Diplóteno Diacinese
Prófase I
28.
Metáfase I Anáfase I Telofase I
• Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial
da célula, associados às fibras do fuso;
Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os
cromossomos homólogos para os pólos da célula. Nessa fase não há
separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em
um cromossomo).
Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao
aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo
bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese),
originando duas células haplóides.
29. • Meiose II
Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca
desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os pólos, formando
o fuso acromático.
Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides
ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.
Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a pólos
opostos.
Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do
citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haplóides.
Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II
30. Consequência genética do processo:
- na metafase I a orientação ao acaso dos bivalentes causa uma mistura de
material materno e paterno pelos dois núcleos filhos;
- devido ao crossing-over, cada cromossoma contém genes de origem
materna e paterna.
•A meiose difere da mitose em três aspectos:
consiste em duas divisões sucessivas, originando 4 núcleos;
•cada um dos 4 núcleos é haplóide, contendo metade do número de
cromossomas da celula-mãe diplóide;
•os núcleos haplóides produzidos contêm combinações génicas inteiramente
novas.
•Por este motivo, as consequências genéticas e evolutivas da meiose são
profundas. Devido á meiose e á fecundação os organismos diplóides existem
numa variedade de formas, mesmo os da mesma espécie.