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Tipos de Raids
Adriano Tostes Rodrigues de Oliveira
RAID 0
No striping, ou distribuição, os dados são subdivididos em segmentos
consecutivos que são escritos sequencialmente através de cada um dos discos
de um array, ou conjunto. Cada segmento tem um tamanho definido em blocos.
A distribuição, ou striping, oferece melhor desempenho comparado a discos
individuais, se o tamanho de cada segmento for ajustado de acordo com a
aplicação que utilizará o conjunto, ou array.
Há problemas de confiabilidade e desempenho. RAID-0 não terá desempenho
desejado com sistemas operacionais que não oferecem suporte a busca
combinada de setores.
RAID 1
RAID 1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento de disco, também
conhecido como espelho. Para esta implementação são necessários no mínimo
dois discos. O funcionamento deste nível é simples: todos os dados são
gravados em dois discos diferentes; se um disco falhar ou for removido, os
dados preservados no outro disco permitem a não descontinuidade da
operação do sistema.
RAID 2
O RAID 2 surgiu no final dos anos 1980, onde os HDs não possuíam checagem
de erros. Assim, pode-se dizer que o RAID 2 é similar ao RAID 4. Além disso,
pode-se ter várias configurações, como 10 discos normais + 4 discos somente
para ECC. Este fato possibilita uma proteção adicional, porém o RAID 2 ficou
obsoleto pelas novas tecnologias de disco já possuírem este tipo de correção
internamente. O RAID 2 origina uma maior consistência dos dados se houver
queda de energia durante a escrita. Baterias de segurança e um encerramento
correto podem oferecer os mesmos benefícios.
RAID 3
O RAID 3 é uma versão simplificada do RAID nível 2. Nesse arranjo, um único
bit de paridade é computado para cada palavra de dados e escrito em um drive
de paridade. À primeira vista, pode parecer que um único bit de paridade dá
somente detecção de erro, e não correção de erro. Para o caso de erros
aleatórios não detectados, essa observação é verdadeira. Para o caso de uma
falha de drive, ela provê correção total de erros de um bit, uma vez que a
posição do bit defeituoso é conhecida. Se um drive falhar, o controlador apenas
finge que todos os seus bits são "zeros". Se uma palavra apresentar erro de
paridade, o bit que vem do drive extinto deve ter sido um "um", portanto, é
corrigido.
A fim de evitar o atraso, o RAID 3 exige que todos os eixos das unidades de
disco estejam sincronizados. A maioria das unidades de disco mais recentes
não possuem a opção de sincronização do eixo, ou se são capazes disto,
faltam os conectores necessários, cabos e documentação do fabricante.
RAID 4
O RAID 4 funciona com três ou mais discos iguais. Um dos discos guarda
a paridade da informação contida nos discos. Se algum dos discos avariar, a
paridade pode ser imediatamente utilizada para reconstituir o seu conteúdo. Os
discos restantes, usados para armazenar dados, são configurados para usarem
segmentos suficientemente grandes (tamanho medido em blocos) para
acomodar um registro inteiro. Isto permite leituras independentes da
informação armazenada.
RAID 5
O RAID 5 é frequentemente usado e funciona similarmente ao RAID 4, mas
supera alguns dos problemas mais comuns sofridos por esse tipo. As
informações sobre paridade para os dados do array são distribuídas ao longo
de todos os discos do array, ao invés de serem armazenadas num disco
dedicado, oferecendo assim mais desempenho que o RAID 4, e,
simultaneamente, tolerância a falhas.
Para aumentar o desempenho de leitura de um array RAID 5, o tamanho de
cada segmento em que os dados são divididos pode ser optimizado para
o array que estiver a ser utilizado. O desempenho geral de um array RAID 5 é
equivalente ao de um RAID 4, exceto no caso de leituras sequenciais, que
reduzem a eficiência dos algoritmos de leitura por causa da distribuição das
informações sobre paridade. A informação sobre paridade é distribuída por
todos os discos; perdendo-se um, reduz-se a disponibilidade de ambos os
dados e a paridade, até à recuperação do disco que falhou. Isto causa
degradação do desempenho de leitura e de escrita.
RAID 6
Um padrão relativamente novo, suportado por apenas algumas controladoras.
É semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade, garantindo a
integridade dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo. Ao usar 8
HDs de 20 GB cada um, em RAID 6, teremos 120 GB de dados e 40 GB de
paridade.
RAID 1+0
O RAID 1+0, ou 10, exige ao menos 4 discos rígidos. Cada par será espelhado,
garantindo redundância, e os pares serão distribuídos, melhorando
desempenho. Até metade dos discos pode falhar simultaneamente, sem
colocar o conjunto a perder, desde que não falhem os dois discos de um
espelho qualquer razão pela qual usam-se discos de lotes diferentes de cada
‘lado’ do espelho. É o nível recomendado para bases de dados, por ser o mais
seguro e dos mais velozes, assim como qualquer outro uso onde a
necessidade de economia não se sobreponha à segurança e desempenho.

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  • 1. Tipos de Raids Adriano Tostes Rodrigues de Oliveira RAID 0 No striping, ou distribuição, os dados são subdivididos em segmentos consecutivos que são escritos sequencialmente através de cada um dos discos de um array, ou conjunto. Cada segmento tem um tamanho definido em blocos. A distribuição, ou striping, oferece melhor desempenho comparado a discos individuais, se o tamanho de cada segmento for ajustado de acordo com a aplicação que utilizará o conjunto, ou array. Há problemas de confiabilidade e desempenho. RAID-0 não terá desempenho desejado com sistemas operacionais que não oferecem suporte a busca combinada de setores.
  • 2. RAID 1 RAID 1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento de disco, também conhecido como espelho. Para esta implementação são necessários no mínimo dois discos. O funcionamento deste nível é simples: todos os dados são gravados em dois discos diferentes; se um disco falhar ou for removido, os dados preservados no outro disco permitem a não descontinuidade da operação do sistema.
  • 3. RAID 2 O RAID 2 surgiu no final dos anos 1980, onde os HDs não possuíam checagem de erros. Assim, pode-se dizer que o RAID 2 é similar ao RAID 4. Além disso, pode-se ter várias configurações, como 10 discos normais + 4 discos somente para ECC. Este fato possibilita uma proteção adicional, porém o RAID 2 ficou obsoleto pelas novas tecnologias de disco já possuírem este tipo de correção internamente. O RAID 2 origina uma maior consistência dos dados se houver queda de energia durante a escrita. Baterias de segurança e um encerramento correto podem oferecer os mesmos benefícios. RAID 3 O RAID 3 é uma versão simplificada do RAID nível 2. Nesse arranjo, um único bit de paridade é computado para cada palavra de dados e escrito em um drive de paridade. À primeira vista, pode parecer que um único bit de paridade dá somente detecção de erro, e não correção de erro. Para o caso de erros aleatórios não detectados, essa observação é verdadeira. Para o caso de uma falha de drive, ela provê correção total de erros de um bit, uma vez que a posição do bit defeituoso é conhecida. Se um drive falhar, o controlador apenas finge que todos os seus bits são "zeros". Se uma palavra apresentar erro de paridade, o bit que vem do drive extinto deve ter sido um "um", portanto, é corrigido. A fim de evitar o atraso, o RAID 3 exige que todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados. A maioria das unidades de disco mais recentes não possuem a opção de sincronização do eixo, ou se são capazes disto, faltam os conectores necessários, cabos e documentação do fabricante.
  • 4. RAID 4 O RAID 4 funciona com três ou mais discos iguais. Um dos discos guarda a paridade da informação contida nos discos. Se algum dos discos avariar, a paridade pode ser imediatamente utilizada para reconstituir o seu conteúdo. Os discos restantes, usados para armazenar dados, são configurados para usarem segmentos suficientemente grandes (tamanho medido em blocos) para acomodar um registro inteiro. Isto permite leituras independentes da informação armazenada. RAID 5 O RAID 5 é frequentemente usado e funciona similarmente ao RAID 4, mas supera alguns dos problemas mais comuns sofridos por esse tipo. As informações sobre paridade para os dados do array são distribuídas ao longo de todos os discos do array, ao invés de serem armazenadas num disco dedicado, oferecendo assim mais desempenho que o RAID 4, e, simultaneamente, tolerância a falhas. Para aumentar o desempenho de leitura de um array RAID 5, o tamanho de cada segmento em que os dados são divididos pode ser optimizado para o array que estiver a ser utilizado. O desempenho geral de um array RAID 5 é equivalente ao de um RAID 4, exceto no caso de leituras sequenciais, que reduzem a eficiência dos algoritmos de leitura por causa da distribuição das informações sobre paridade. A informação sobre paridade é distribuída por todos os discos; perdendo-se um, reduz-se a disponibilidade de ambos os dados e a paridade, até à recuperação do disco que falhou. Isto causa degradação do desempenho de leitura e de escrita.
  • 5. RAID 6 Um padrão relativamente novo, suportado por apenas algumas controladoras. É semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo. Ao usar 8 HDs de 20 GB cada um, em RAID 6, teremos 120 GB de dados e 40 GB de paridade. RAID 1+0 O RAID 1+0, ou 10, exige ao menos 4 discos rígidos. Cada par será espelhado, garantindo redundância, e os pares serão distribuídos, melhorando desempenho. Até metade dos discos pode falhar simultaneamente, sem colocar o conjunto a perder, desde que não falhem os dois discos de um espelho qualquer razão pela qual usam-se discos de lotes diferentes de cada ‘lado’ do espelho. É o nível recomendado para bases de dados, por ser o mais seguro e dos mais velozes, assim como qualquer outro uso onde a necessidade de economia não se sobreponha à segurança e desempenho.