Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
(4) honestidade intelectual
1. Honestidade intelectual
Introdução à Vida Intelectual (4)
Afonso Murad
Esquema a partir do livro de JB. Libanio:
Introdução à Vida Intelectual, Loyola, 2012
2. • Honestidade: Qualidade de uma pessoa.
• Honestidade intelectual básica: reconhecer o
produto intelectual do outro
• Desonestidade: apropriação indevida do
produto intelectual alheio. Exemplos:
- Copiar e publicar trabalhos de outros em seu
nome.
- Copiar ideias de outros, sem citar as fontes.
- Expressar de forma inadequada o pensamento
de alguém.
3. Níveis de honestidade em relação ao
pensamento alheio
Aproximação
Compreensão
do
pensamento
Expressão
4. a) Aproximação
• Abertura diante do outro, visando descobrir
sua contribuição. Atitudes:
Evitar condenar sem conhecer.
Abordar um pensador sem preconceito. Ir à
fonte do seu pensamento -> não se contentar
com fontes secundárias.
Levantar a respeito de si mesmo a suspeita
ideológica.
5. b) Penetrar no pensamento alheio
• Captar a lógica interna do pensamento do autor.
Conhecer o contexto pessoal, cultural,
sociogeográfico e eclesial.
• Não criticar autores antigos a partir da consciência histórica atual
-> Considerar a consciência possível* daquele momento.
* Máximo de conhecimento ou compreensão que pessoas ou grupos
podem alcançar sobre uma questão, com os condicionamentos que
limitam sua visão.
• Primeira abordagem: o que o autor quer dizer ou
provar? Qual sua tese global? Dentro dela, como
se entende tal proposição?
6. Apreender o pensamento alheio
Contexto
epocal
Contexto
eclesial
Intento do
autor
Idéias e
argumentos
7. c) Reprodução e Expressão
• Consiste em reproduzir fielmente o
pensamento do autor, sem deturpar ou emitir
juízo.
• No início se recorre mais às citações literais
(entre aspas).
• Com o tempo, basta citar a ideia e a fonte.
• Empecilhos: Chavões, lugares
comuns, estereótipos, clichês
vulgarizados, fontes de segunda mão.
8. Da reprodução à livre expressão
• Alguém dá conta de expressar livremente o
pensamento de um autor somente depois que
seguiu as fases anteriores.
• Crítica científica (e teológica) consistente e
coerente pressupões aproximação,
compreensão e expressão
9. Distinguir e articular dois aspectos
Intenção
subjetiva do
autor: o que ele
quis comunicar.
Intencionalidade
do texto: o que
comunica
hoje, suas
possíveis
interpretações.
11. Denotar a própria conotação
• Denotar: explicitar o máximo possível as
nossas condições subjetivas. Usar regras
metodológicas e científicas. Assumir seu lugar
social, valores, interesses.
• Conotar: tocar com a subjetividade um dado,
informação ou conhecimento.
• Máxima honestidade: denotar a própria
conotação. Declarar sua ideologia, a fim de
neutralizar o efeito negativo. Assumir as
limitações de seu discurso.
12. Espirito científico nas ciências
humanas
• Forma adequada de tratar as fontes,
• Interpretar os textos no seu contexto,
• Correta transposição hermenêutica,
• Respeito aos diferentes métodos,
• Rigor das citações,
• Manuseio exato da bibliografia.
• .....
13. Atitude científica
• É uma forma de honestidade intelectual.
• Evita o amadorismo
• Diferencia opinião de asserções comprovadas.
• Respeita os métodos e as regras
epistemológicas das diferentes ciências.
14. Conclusão
• Honestidade intelectual: proceder com
humildade, modéstia e cautela nas críticas.
• Jamais emitir parecer sem ter dados e
informações mínimas necessárias.
• Ponderar com “sim” e “não”. Perceber a
intensidade de cada um. Posicionar-se.