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Curso de Escatologia (7)




       O Juízo de Deus e o purgatório
                                        Afonso Murad
                             (Material em elaboração)
O Juízo parcial na nossa
              existência
 O juízo já se exercita em parte
  na existência:
Pessoal: avaliar minhas ações e
  posturas.
Interpessoal: emitir juízo sobre
  os outros.
Jurídico: com a mediação da lei.
Histórico: sobre acontecimentos,
  pessoas, grupos e estruturas
  sociais e culturais.
 Mas, nossos juízos são limitados e
  parciais.
O Juízo de Deus

   O juízo de Deus não é um ato arbitrário e
    meramente jurídico (heteronômico).
   Não se trata de um mero autojuízo, e sim de
    deixar-se confrontar com o amor e a misericórdia
    de Deus (autonomia sob a luz divina).
   O juízo comporta, portanto:
-   Revelar algo que estava confuso ou escondido.
-   Receber o dom de Deus, que ilumina e
    transforma.
-   Acolher o apelo de Deus à conversão.
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O juízo de Deus na Bíblia
   O juízo está ligado à fidelidade à aliança.
    Depende da atitude do povo (Dt 30,15-20)
   Nos profetas, Deus é o juiz dos pobres e dos
    oprimidos. Ele perdoa, recria os corações e a
    mentes, e dá condições de uma nova sociedade,
    ao mesmo tempo que combate a injustiça.
   Nos Salmos, a pessoa perseguida e injustiçada
    pede para que Deus a salve (Sl 7; 9; 26)
   O juízo de Deus, portanto é salvador e libertador,
    mas alerta os maus, fazendo ver que seu
    caminho de vida é destruidor.
Que tipo de Juiz é Jesus ?

   Jesus não aparece como juiz, mas como a mão
    misericordiosa do Pai. Jesus quer trazer o ser
    humano para o bem. Recria a cada um e as
    relações humanas.
   Jesus adverte que o coração fechado, o egoísmo
    e a ambição impedem o ser humano de abraçar
    a proposta do Reino e a acolher o terno calor de
    Deus
   O juízo de Deus se exercita a partir da
    solidariedade (Mt 25) e da resposta ao confronto
    com Jesus (Jo 3,16-21 e 6,24)
Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o
seu filho único, para que todo que nele acredita
não morra, mas tenha a vida eterna. De fato,
Deus enviou o seu Filho ao mundo não para
condená-lo, mas para que o mundo seja salvo. O
julgamento é este: a luz veio ao mundo... Quem
pratica o mal tem ódio da luz, para que as suas
obras não sejam desmascaradas. Mas quem age
segundo a verdade, se aproxima da luz, para que
se manifeste que suas obras são feitas em Deus
(Jo 4).
Textos bíblicos sobre o juízo de Deus

   Javé espera a hora de mostrar piedade; ele toma
    a iniciativa de mostrar sua compaixão para com
    vocês, pois Javé é um Deus de justiça (Is 30,18)
   Eis que Javé sentou-se para sempre, firmou o seu
    trono para o julgamento. Ele julga o mundo com
    justiça e governa os povos com retidão. Que
    Javé seja fortaleza para o oprimido, força no
    tempo de angústia. Em ti confiam os que
    conhecem teu nome, pois não abandonas os que
    te procuram (Sl 9, 8-10).
O juízo de Deus em Jesus: perdão e
                 confiança
   Jesus é o juiz dos vivos e dos mortos. Todo
    aquele que nele crer, receberá o perdão dos
    pecados (At 10,42s).
   Nisto consiste a perfeição do amor entre nós:
    o fato de termos plena confiança no dia do
    julgamento. Porque, tal como Jesus é, somos
    nós neste mundo. No amor não existe medo;
    pelo contrário, o amor perfeito lança fora o
    medo, porque o medo supõe castigo. O que
    sente medo ainda não é perfeito no amor.
    Quanto a nós, amemos, pois ele nos amou
    primeiro (1 Jo 4,17-19).
Como entender o Juízo de Deus hoje

   O juízo de Deus é antes de tudo oferta de graça, em
    Jesus. Ele nos desacomoda, nos põe em crise,
    pedindo uma vida mais autêntica e generosa, na busca
    de realização do Reino de Deus.
   O juízo já começa na nossa existência e se consuma
    no após-morte, quando poderemos ver toda nossa
    vida em totalidade, sob a luz amorosa de Deus.
   Juízo não quer dizer condenação, mas ir até a raiz das
    situações, descer até a verdade que lhes sustentam.
   Do ponto de vista de Deus, o juízo é oferta de
    salvação. Mas o ser humano pode rejeitá-lo. Por isso,
    em princípio implica também uma possível
    condenação.
Purgatório: acesso humano
   Experiências humanas positivas e purificantes, são
    antecipadoras do purgatório:
   Psicoterapia e autoconhecimento. Acesso à verdade
    interior, superando os enganos. Dor e alegria de se descobrir e
    se aceitar
  Perdão
- Autoperdão: acolher sua fraqueza e integrá-la
- Perdoar e ser perdoado: reconciliação interpessoal
- Perdão de Deus: reconciliação com Senhor da Vida

 Sofrimento
Quebra a auto-suficiência
Coloca-nos diante dos nossos limites
Gera mais capacidade de compreensão do outro
Purgatório: acesso humano

  Sacrifício e penitência
- Exercício de saída de si
- Entrega a algo que lhe supera
- Priorização dos impulsos e tendências
 O amor solidário
- Purifica da maior fonte de impureza: egocentrismo
- Implica saída de si, sem se perder
- Toca no centro da experiência de Deus
 O compromisso social
- Supera os preconceitos sociais.
- Inicia novas estruturas e relações
 Crises existenciais
- Perda, purificação e conquistas
Purgatório: reflexão teológica

  Não existe dado bíblico direto sobre o purgatório. Não é
   aceito pelos protestantes e ortodoxos.
 A reflexão da comunidade eclesial teve longo processo,
   consolidando-se no século XII.
 Purgatório:

- Processo positivo de maturação total da vida na fé
- Processo de integração, na dor, daquilo que a pessoa
   tem de resistente à graça de Deus
- Momento de purificação das imperfeições e
   ambiguidades adquiridas na história, em vista do
   encontro definitivo com Deus.
 Neste caminhar, contamos com as orações dos outros.

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Curso de escatologia (7) juízo e purgatório

  • 1. Curso de Escatologia (7) O Juízo de Deus e o purgatório Afonso Murad (Material em elaboração)
  • 2. O Juízo parcial na nossa existência  O juízo já se exercita em parte na existência: Pessoal: avaliar minhas ações e posturas. Interpessoal: emitir juízo sobre os outros. Jurídico: com a mediação da lei. Histórico: sobre acontecimentos, pessoas, grupos e estruturas sociais e culturais. Mas, nossos juízos são limitados e parciais.
  • 3. O Juízo de Deus  O juízo de Deus não é um ato arbitrário e meramente jurídico (heteronômico).  Não se trata de um mero autojuízo, e sim de deixar-se confrontar com o amor e a misericórdia de Deus (autonomia sob a luz divina).  O juízo comporta, portanto: - Revelar algo que estava confuso ou escondido. - Receber o dom de Deus, que ilumina e transforma. - Acolher o apelo de Deus à conversão. - Unificar a existência
  • 4. O juízo de Deus na Bíblia  O juízo está ligado à fidelidade à aliança. Depende da atitude do povo (Dt 30,15-20)  Nos profetas, Deus é o juiz dos pobres e dos oprimidos. Ele perdoa, recria os corações e a mentes, e dá condições de uma nova sociedade, ao mesmo tempo que combate a injustiça.  Nos Salmos, a pessoa perseguida e injustiçada pede para que Deus a salve (Sl 7; 9; 26)  O juízo de Deus, portanto é salvador e libertador, mas alerta os maus, fazendo ver que seu caminho de vida é destruidor.
  • 5. Que tipo de Juiz é Jesus ?  Jesus não aparece como juiz, mas como a mão misericordiosa do Pai. Jesus quer trazer o ser humano para o bem. Recria a cada um e as relações humanas.  Jesus adverte que o coração fechado, o egoísmo e a ambição impedem o ser humano de abraçar a proposta do Reino e a acolher o terno calor de Deus  O juízo de Deus se exercita a partir da solidariedade (Mt 25) e da resposta ao confronto com Jesus (Jo 3,16-21 e 6,24)
  • 6. Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu filho único, para que todo que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo. O julgamento é este: a luz veio ao mundo... Quem pratica o mal tem ódio da luz, para que as suas obras não sejam desmascaradas. Mas quem age segundo a verdade, se aproxima da luz, para que se manifeste que suas obras são feitas em Deus (Jo 4).
  • 7. Textos bíblicos sobre o juízo de Deus  Javé espera a hora de mostrar piedade; ele toma a iniciativa de mostrar sua compaixão para com vocês, pois Javé é um Deus de justiça (Is 30,18)  Eis que Javé sentou-se para sempre, firmou o seu trono para o julgamento. Ele julga o mundo com justiça e governa os povos com retidão. Que Javé seja fortaleza para o oprimido, força no tempo de angústia. Em ti confiam os que conhecem teu nome, pois não abandonas os que te procuram (Sl 9, 8-10).
  • 8. O juízo de Deus em Jesus: perdão e confiança  Jesus é o juiz dos vivos e dos mortos. Todo aquele que nele crer, receberá o perdão dos pecados (At 10,42s).  Nisto consiste a perfeição do amor entre nós: o fato de termos plena confiança no dia do julgamento. Porque, tal como Jesus é, somos nós neste mundo. No amor não existe medo; pelo contrário, o amor perfeito lança fora o medo, porque o medo supõe castigo. O que sente medo ainda não é perfeito no amor. Quanto a nós, amemos, pois ele nos amou primeiro (1 Jo 4,17-19).
  • 9. Como entender o Juízo de Deus hoje  O juízo de Deus é antes de tudo oferta de graça, em Jesus. Ele nos desacomoda, nos põe em crise, pedindo uma vida mais autêntica e generosa, na busca de realização do Reino de Deus.  O juízo já começa na nossa existência e se consuma no após-morte, quando poderemos ver toda nossa vida em totalidade, sob a luz amorosa de Deus.  Juízo não quer dizer condenação, mas ir até a raiz das situações, descer até a verdade que lhes sustentam.  Do ponto de vista de Deus, o juízo é oferta de salvação. Mas o ser humano pode rejeitá-lo. Por isso, em princípio implica também uma possível condenação.
  • 10. Purgatório: acesso humano  Experiências humanas positivas e purificantes, são antecipadoras do purgatório:  Psicoterapia e autoconhecimento. Acesso à verdade interior, superando os enganos. Dor e alegria de se descobrir e se aceitar  Perdão - Autoperdão: acolher sua fraqueza e integrá-la - Perdoar e ser perdoado: reconciliação interpessoal - Perdão de Deus: reconciliação com Senhor da Vida  Sofrimento Quebra a auto-suficiência Coloca-nos diante dos nossos limites Gera mais capacidade de compreensão do outro
  • 11. Purgatório: acesso humano  Sacrifício e penitência - Exercício de saída de si - Entrega a algo que lhe supera - Priorização dos impulsos e tendências  O amor solidário - Purifica da maior fonte de impureza: egocentrismo - Implica saída de si, sem se perder - Toca no centro da experiência de Deus  O compromisso social - Supera os preconceitos sociais. - Inicia novas estruturas e relações  Crises existenciais - Perda, purificação e conquistas
  • 12. Purgatório: reflexão teológica  Não existe dado bíblico direto sobre o purgatório. Não é aceito pelos protestantes e ortodoxos.  A reflexão da comunidade eclesial teve longo processo, consolidando-se no século XII.  Purgatório: - Processo positivo de maturação total da vida na fé - Processo de integração, na dor, daquilo que a pessoa tem de resistente à graça de Deus - Momento de purificação das imperfeições e ambiguidades adquiridas na história, em vista do encontro definitivo com Deus.  Neste caminhar, contamos com as orações dos outros.