5. Múltiplas faces da Gestão
Gestão pessoal
Gestão da casa
Gestão de instituições:
Comerciais
Governamentais
Religiosas
Sociais
Especialização da gestão:
Gestão da Educação
Gestão Pastoral
Gestão de pessoas
Gestão do conhecimento
Animação e Governo na Vida
Consagrada: uma forma de
gestão.
6. GESTÃO ECLESIAL e na Vida Religiosa
Competência para
coordenar processos e
liderar pessoas, para
anunciar Jesus Cristo e
colaborar na encarnação do
Reino de Deus no mundo.
7. As diversas dimensões da Gestão
• Serviço: oferecer todas as possibilidades para que a
instituição cumpra sua missão e seus destinatários se
sintam felizes (Para nós: educar e evangelizar)
• Pessoas: selecionar, formar, acompanhar, estimular e
avaliar voluntários e profissionais.
• Patrimonial: adquirir, manter e atualizar bens imóveis,
móveis e tecnológicos.
• Contábil e econômico financeiro: gerir recursos para
realizar a missão e prestar contas deles.
• Imagem: tornar conhecido o que se realiza (informação),
como a cidade nos vê?
• Inovação: difundir o conhecimento (formação), aprender
de quem faz melhor, copiar, desenvolver e criar.
8. Instituição gestora
Evangelização
Inovação Pessoas
Imagem Patrimônio
Econômico
10. GESTOR(A) NAS ORGANIZAÇÕES
COMPLEXAS
Nível: operacional, executor(a), gestor(a).
Cada um é gestor(a) de sua área de atuação
Empoderamento.
À medida em que se ocupam funções de
coordenação, cresce o estratégico e
diminui o operacional.
Na Vida Religiosa: Gestor(a) + Pastor(a) +
coirmã(o)
11. Gestão e negócio
A gestão serve a qualquer grupo organizado.
Negócio:
venda de um produto ou serviço.
clientes,
fornecedores,
funcionários e gestores (colaboradores)
concorrentes.
• A pastoral e a educação utilizam princípios de gestão,
mas devem mostrar seu diferencial humanista e
espiritual.
12. Diferencial das Organizações
• Conectividade: perceber e interpretar as tendências da
sociedade.
• Visão estratégica: missão, visão, valores, metas e
resultados.
• Inovação: introdução de novos serviços, antecipando as
demandas do público-alvo.
• Gestão do conhecimento: aprender de quem sabe, copiar
e desenvolver, disseminar.
• Qualidade: Oferecer soluções -> encantamento e
fidelização.
• Velocidade: Resposta e execução em menor tempo.
• Viabilidade econômico-financeira.
• Pessoal em contínuo aperfeiçoamento, atuando em
equipe, com senso de pertença
Visibilidade e imagem.
Estimular simultaneamente a todas, com prioridades.
14. Pilares da gestão profissional
(Peter Drucker)
1. Capacitar pessoas para atuar em conjunto.
2. Integrar a cultura local.
3. Comprometer-se com metas comuns.
4. Criar e utilizar indicadores de desempenho.
5. Desenvolver valores compartilhados.
6. Desenvolver e organizar o conhecimento -> inovação.
7. Ancorar-se na comunicação e na responsabilidade.
8. Buscar resultados múltiplos.
9. Ter uma política de mudança: abandonar, aperfeiçoar, aprender
com as conquistas.
10. Inovar com continuidade.
15. Empecilhos à gestão
1. Amadorismo (realizar ações de forma caseira, movido por impulso).
2. Ausência de visão de futuro e estratégias
3. Pouca relação com a sociedade e a cultura atual.
4. Baixa ênfase em resultados.
5. Simulação de atitudes desejáveis.
6. Concentração de poder e infantilização.
7. Desequilíbrio centralização x descentralização
8. Individualismo: destruidor de projetos comuns
9. Investimentos desproporcionais.
10. Ausência de gestão de pessoas.
11. Baixa visibilidade institucional (imagem)
12. Descontinuidade na gestão.
13.Lentidão para realizar mudanças
16. Funções da Equipe Gestora
Planejamento
Organização
Liderança
Controle
Animação Espiritual
17. PLANEJAMENTO
Definir metas a serem alcançadas e
decidir as ações para alcançá-las.
Inclui: análise das situações,
antecipação do futuro,
determinação de objetivos, decisão
sobre iniciativas, escolha das
estratégias e recursos.
Momento teórico e prático: faz
pensar e ajuda a agir com eficácia.
Planejamento participativo: envolve
as pessoas nas decisões e na
execução.
19. ORGANIZAÇÃO
Reunir e coordenar pessoas,
informações, recursos
financeiros e físicos para
alcançar os objetivos.
Atrair pessoas competentes,
especificar suas
responsabilidades, agrupar
tarefas em Grupos de
Trabalho, ordenar e alocar
recursos.
Estruturas flexíveis e ágeis
são as melhores.
Reduzir numero de reuniões
21. LIDERANÇA
Estimular as pessoas para que sejam grandes realizadoras.
Líder: comunica-se com uma contato próximo e caloroso,
monitora tarefas e inspira sua equipe a alcançar as metas
propostas.
Novo perfil: mobilizar as pessoas (adultos e jovens), para que
contribuam com suas idéias e habilidades para a inovação
22. CONTROLE
Monitorar pessoas e processos, para verificar se os
objetivos estão sendo alcançados.
Controle estrito: sufoca as pessoas.
Falta de controle: perda de energia.
Controle sábio: nem caos, nem repressão.
Monitoramento no início dos processos é sempre maior.
24. ANIMAÇÃO ESPIRITUAL
Diante de Jesus, somos
todos seguidores,
aprendizes e irmãs(ãos).
Animamos as pessoas a
serem seguidoras de Jesus
e membros da Igreja.
Testemunhamos a paixão
por Jesus e seu reino (Jo
21).
25. Funções da Equipe Gestora
Planejamento
Organização
Liderança
Controle
Animação Espiritual
26. Gestão da Escola cristã
Instituição educacional:
reelabora o conhecimento,
produz e dissemina a cultura,
socializa as novas gerações,
vive e explicita valores,
prepara para ensino superior.
Espaço de evangelização: forma lideranças de cristãos e
cidadãos.
Negócio: presta serviços educacionais e garante sua
continuidade com eles.
Filantrópica: Faz parte do terceiro setor e promove ações
sociais.
27. O aluno(a) para nós é:
Educando
Interlocutor da evangelização
Cliente
Cidadão planetário
28. O(a) gestor(a):
Coordena processos visando a aprendizagem.
Anima e sustenta a paixão dos educadores.
Responsabiliza-se pela evangelização
Valores
Anúncio
Experiências comunitárias.
Gerencia um negócio.
Prepara cidadãos planetários.
Em síntese: é pastor(a) e gestor(a).
29. Gestão de pessoas em organizações
• Processo de seleção -> contratação.
• Monitoramento.
• Avaliação de desempenho anual.
• Manter bom clima organizacional.
• Formação continuada e investimento.
• Demissão.
• Aposentadoria.
Como se faz a gestão de pessoas na
Vida Religiosa?
34. ESPIRITUALIDADE EM CONCEITO
Cultivo da relação com o sagrado,
que dá consolo, esperança e
sentido para a a existência.
Vivência da fé que motiva as ações e
alimenta nossas convicções.
Jeito de viver o seguimento de
Jesus, conforme nosso carisma.
A espiritualidade se expressa em
ritos e devoções, mas não se
reduz a isso.
35. A tensão gestão X espiritualidade
São duas realidades muito diferentes, com
lógicas, linguagens e perspectivas próprias.
Na instituição, há conflito de interesses e
perspectivas.
36. A tensão produtiva
Instituição sem gestão, fracassa. Sem valores e
espiritualidade, se esvazia.
Oportunidade: uma nova síntese entre interioridade
e eficácia, valores e resultados, bondade e
profissionalismo, contemplação e ação.
37.
38. Cultivo da Espiritualidade na Gestão
Construir a Postura no trato
unidade interior com as pessoas
Caminho Instituição
espiritual espiritualizada
39. 1. Construir a unidade interior
Cuidar de si: corpo,
sentimentos, sensibilidade.
Aprender a lidar com
pressões e ansiedade.
Cultivar o olhar de
encantamento e alegria.
Saborear o caminho
percorrido.
Partilhar sentimentos bons e
guardá-los.
40. 2.Postura no trato com as pessoas
Reserva e discrição.
Auto-controle.
Estar presente sem invadir.
Expressar gratidão.
Acolher a incompreensão.
Perseverança e paciência.
Estimular sua equipe.
Colocar limites.
Negociação e flexibilidade.
Humildade.
42. 3.Cultivo pessoal da espiritualidade
Manter-se enraizado(a) em Deus.
Exercitar a entrega, a ação de graças e a súplica.
Meditar a Palavra de Deus
44. Cultivo pessoal da espiritualidade
Ter uma comunidade de referência.
Fazer silêncio e se retirar, nos momentos mais
exigentes.
Exercitar a oração de discernimento e assumir o
risco das decisões.
A cada ano fazer seu projeto pessoal de vida e
revisitá-lo periodicamente.
46. Sinais de organizações
espiritualizadas
1. Clima e qualidade das relações.
2. Gestão participativa: empoderamento.
3. Valorização dos colaboradores (política de gestão de
pessoas)
4. Inclusividade: étnica, cultural, pessoas com deficiência.
5. Processos explícitos de cultivo da espiritualidade, se há
oportunidade.
6. Relações honestas com cliente e fornecedores.
7. Compromisso com a sustentabilidade ecológica.
8. Compromisso social.
-> Ser um sinal profético de nova sociedade.
47. Gestão profissional à luz da fé
O difícil equilíbrio: estar no mercado sem ceder
à sua lógica perversa.
Risco: ficar a meio caminho.
Tarefa: Aprender com o que há de melhor na
sociedade e no mercado
Ser uma instância crítica ao mercado
globalizado e suas consequências: exclusão
social e destruição do eco-sistema,
aniquilamento das culturas locais.
Ser um sinal profético.
49. Por que gestão e espiritualidade?
Para recuperar a unidade perdida entre
interioridade e atividade.
Para sermos mais felizes.
Para que nossa missão tenha raízes
profundas.
Para sobreviver e ter sucesso, sem se inebriar
com ele.
Para recriar o carisma em novo contexto
histórico.
50. Para acessar este material:
• Vá ao endereço:
www.afonsomurad.blogspot.com
• Busque: Gestão e espiritualidade (instituições
religiosas e educacionais)
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51. Créditos
Texto, criação e fotos: Ir. Afonso Murad.
Desenhos: Max Gonçalves,
Crianças da educação infantil.
É permitido a reprodução e utilização deste
material, desde que citado o autor.
Livro: Gestão e Espiritualidade (Paulinas).