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Curso de Mariologia (8)




       Imaculada
       Conceição e
        Assunção

                                       Afonso Murad
                          www.maenossa.blogspot.com
Questionamentos aos dogmas
    da Imaculada e Assunção
• Não têm base bíblica.
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  sobre a identidade da fé
  cristã.
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  Concílio Ecumênico.
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• Sobrecarregam a Igreja
  de dogmas e dificultam o
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Resposta aos questionamentos
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Questões sobre a Imaculada

• Se Maria nasce imaculada, qual é o seu
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História do dogma da Imaculada
• Não há texto bíblico direto sobre a Imaculada
• A comunidade cristã dos inícios reconhece que Maria
  é toda de Deus e caminhante na fé.
• Com Santo Agostinho se define “Pecado Original”.
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  Maria foi purificada da “mancha do Pecado Original”.
  Para uns, durante a gestação, para outros, antes de
  nascer.
• Com o aumento da devoção popular, se espalha a
  festa da Imaculada.
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  da Assunção, em 1854.
História: antecipação da mancha do
              Pecado Original




   No
 momento         No       Durante a     Após a       Na
    da       nascimento   gestação    concepção   concepção
anunciação
Interpretação tradicional
• Adão e Eva tinham dons
  preternaturais
  (imortalidade, inocência). Com o
  Pecado Original, perdem estes dons.
• O P.O. é transmitido por geração a
  todos os descendentes de Adão e
  Eva.
• Conscuspiscência: não é
  pecado, mas leva a pecar.
  Enfraquece a liberdade.
• A redenção de Cristo atingiu a todos
  os homens, no passado e no
  presente.
• Maria é a única pré-redimida.
Declaração dogmática (1854)
Para a honra da santa e indivisível Trindade, para
adorno e ornamento da Virgem Deípara, para
exaltação da fé católica e incremento da religião
cristã, com a autoridade do Nosso Senhor Jesus
Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e
Paulo e Nossa, declaramos, proclamamos e
definimos: a doutrina que sustenta que a beatíssima
Virgem Maria, no primeiro instante de sua
conceição, por singular graça e privilégio do Deus
onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo,
Salvador do gênero humano, foi preservada imune
de toda mancha da culpa original, é revelada por
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constantemente por todos os fiéis. (DS 2803)
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  deveriam ser integradas.
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  somos desintegrados. Os desejos
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  Mal “Conscupiscência”.
• A nossa liberdade está
  comprometida. Precisa ser
  libertada. É Dom e conquista.
• Cremos na vitória da Graça em
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  do bem para um bem maior,
  como o fez Jesus.
• O dogma afirma que Maria é pré-
  redimida por Cristo, recebe sua
  graça redentora numa intensidade
  ímpar.
• Esta graça intensa e "original" lhe
  dá forças para integrar tendências
  e enfrentar o Mal. Está a serviço
  de sua missão de perfeita
  discípula, educadora e mãe do
  messias.
Música: Imaculada, Maria de Deus



• Imaculada Maria de Deus, Coração pobre
  acolhendo Jesus. Imaculada Maria do povo, Mãe
  dos aflitos que estão junto à cruz
• Um coração que era sim para a vida, Um coração
  que era sim para o irmão. Um coração que era sim
  para Deus, Reino de Deus renovando este chão!
• Olhos abertos para a sede do povo, Passo bem
  firme que o medo desterra. Mãos estendidas que
  os tronos renegam, Reino de Deus que renova
  esta terra!
• Faça-se ó Pai, vossa plena Vontade, Que os nossos
  passos se tornem memória do amor fiel que Maria
  gerou, Reino de Deus atuando na história!
A imaculada e nós
• Maria se torna mais humana.
  Realiza o sonho da "Nova
  Humanidade", o projeto original de
  Deus para cada um.
• A libertação de sua liberdade
  possibilita que Maria explore até o
  fundo as potencialidades humanas,
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• O “privilégio” de Maria se torna um
  serviço para o bem de todos.
• Recorremos também a outros
  santos, que fizeram esforços
  enormes de conversão.
Oração
Obrigado, Senhor, por nos teres dado Maria
  Imaculada.
Olhando para ela, sentimos a alegria de ver um
  ser humano, finito como nós, mas integrado e
  transbordante de graça.
Tem piedade da humanidade manchada pela
  violência, pelo consumismo, pela pobreza, pela
  falta de sentido para viver.
Dá-nos a graça de integrar nossos
  desejos, tendências e afetos. Liberta nossa
  liberdade.
Acolhe cada um de nós, santos e pecadores, e
  faze-nos humildes servidores da Boa-
  Nova, como Maria. Amém.
Assunção de Maria
A assunção de Maria deve
  ser compreendida em
  relação à ressurreição de
  Jesus. Ele abre o
  caminho da Vida Nova
  após a morte.
O dogma, usando uma
  linguagem
  tradicional, quer afirmar
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  condição do Cristo
  ressuscitado.
História do Dogma
• Túmulo vazio...
• Início da “Festa da dormição” no
   oriente (séc V).
• Apócrifos do “Transito de Maria”
   (séc VIII):
- Maria recebe com antecedência o
   anúncio de sua morte e a força
   para vencer o medo.
- Todos os apóstolos se reúnem em
   torno dela.
- Maria morre, como todos os seres
   humanos.
- Ela é levada por Jesus ao paraíso.

• Definição do dogma em 1950.
Declaração dogmática                          (1950)

Todos esses argumentos e razões dos santos Padres e
teólogos apóiam-se, como em último fundamento, na
Sagrada Escritura. Esta nos apresenta a Mãe de Deus
em estreitíssima união com seu divino Filho, e sempre
participante da sua sorte. Pelo que parece quase
impossível imaginar aquela que concebeu, deu à luz,
alimentou com o seu leite, a Cristo, e o teve nos braços
e apertou contra o peito, agora, depois da vida
terrestre, separada dele, se não quanto à alma, ao
menos quanto ao corpo (DS 3900).
Sendo o nosso Redentor filho de Maria, como
observador perfeitíssimo da divina lei não podia deixar
de honrar, além do Eterno Pai, também a sua Mãe
amantíssima. E podendo ele adorná-la com tamanha
honra que a preservasse da corrupção do sepulcro,
deve-se acreditar que realmente o fez. (DS 3900).
Declaração dogmática


Por isso para glória do Deus onipotente, que à
virgem Maria prodigiou sua peculiar
benevolência, para honra do seu Filho, Rei
imortal dos séculos e vencedor do pecado e da
morte, para incremento da glória da sua
augusta mãe, e para gáudio e exultação de
toda a Igreja, com a autoridade de Nosso
Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados
Apóstolos Pedro e Paulo e a
Nossa, proclamamos, declaramos e
definimos ser dogma divinamente revelado
que: a imaculada Deípara, sempre virgem
Maria, completado o curso da vida
terrestre, foi assumida em corpo e alma na
glória celeste. (DS 3903)
Duas formas de compreender
Esquema dual:
- Ser humano é corpo e alma.
- Na morte, há uma separação.
- Na ressurreição final, o corpo
  volta a se unir à alma, já
  transfigurado.
- Maria vive antecipadamente esta
  união, com Jesus no céu.
Esquema unitário:
- Ser humano é uma unidade
  complexa.
- Na morte, passa para uma outra
  dimensão, rompendo tempo e
  espaço.
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Oração
Obrigado, Maria, porque tu já estás junto
de Jesus ressuscitado, olhando por nós, os
peregrinos neste mundo.
Obrigado pro nos mostrares que o amor é
definitivo, que Deus assume e transforma
tudo o que somos e o bem que fazemos.
E que, ao final, permanecerão o amor e
sua obra. Amém.
Para saber mais
 Afonso Murad, Maria. Toda
  de Deus e tão humana.
  Compêndio de Mariologia.
  Paulinas/Santuário. 2012,
  cap 7-8, p. 117-160.

 www.maenossa.blogspot.com

 Dogma Maria mãe de Deus.
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  mariologia no Youtube

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Imaculada conceição e assunçáo

  • 1. Curso de Mariologia (8) Imaculada Conceição e Assunção Afonso Murad www.maenossa.blogspot.com
  • 2. Questionamentos aos dogmas da Imaculada e Assunção • Não têm base bíblica. • Não vieram de polêmica sobre a identidade da fé cristã. • Não foram decididos por Concílio Ecumênico. • Estão contaminados pelo maximalismo mariano. • Sobrecarregam a Igreja de dogmas e dificultam o diálogo ecumênico.
  • 3. Resposta aos questionamentos • A revelação cristã é processo aberto de interpretação. • A ausência de concílio se deve a um limite da época. • Imaculada e Assunção foram definidas pelo magistério ordinário, com apoio da Tradição. • São dogmas secundários na hierarquia das verdades da fé. Fazem parte da identidade católica, mas não devem ser assunto de polêmica. • Depois de aceitos, não se pode voltar atrás.
  • 4. Questões sobre a Imaculada • Se Maria nasce imaculada, qual é o seu mérito? • Como conciliar a imagem bíblica de peregrina na fé com a de Imaculada? • Por que ela é melhor que nós, pessoas comuns? • Maria é um modelo inatingível, portanto ineficaz.
  • 5. Horizonte bíblico • Lc 1,28 e Gn 3,15 com Ap 12,1 não afirmam o dogma. • Horizonte bíblico de compreensão: • Antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo, para sermos, diante dele, santos e imaculados (Ef 1,4). • Antes de saires do ventre de tua mãe, eu te conhecia e te consagrei (Jr 1,5) • O senhor me chamou desde o ventre materno (Is 49,1) • O triunfo da graça, em Jesus Cristo, em comparação com Adão (Rm 5).
  • 6. História do dogma da Imaculada • Não há texto bíblico direto sobre a Imaculada • A comunidade cristã dos inícios reconhece que Maria é toda de Deus e caminhante na fé. • Com Santo Agostinho se define “Pecado Original”. • No início da Idade Média cresce a convicção de que Maria foi purificada da “mancha do Pecado Original”. Para uns, durante a gestação, para outros, antes de nascer. • Com o aumento da devoção popular, se espalha a festa da Imaculada. • A euforia mariana do século XIX estimula a definição do dogma (+ Medalha milagrosa). • Após consultas e estudos, Pio IX proclama o dogma da Assunção, em 1854.
  • 7. História: antecipação da mancha do Pecado Original No momento No Durante a Após a Na da nascimento gestação concepção concepção anunciação
  • 8. Interpretação tradicional • Adão e Eva tinham dons preternaturais (imortalidade, inocência). Com o Pecado Original, perdem estes dons. • O P.O. é transmitido por geração a todos os descendentes de Adão e Eva. • Conscuspiscência: não é pecado, mas leva a pecar. Enfraquece a liberdade. • A redenção de Cristo atingiu a todos os homens, no passado e no presente. • Maria é a única pré-redimida.
  • 9. Declaração dogmática (1854) Para a honra da santa e indivisível Trindade, para adorno e ornamento da Virgem Deípara, para exaltação da fé católica e incremento da religião cristã, com a autoridade do Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, declaramos, proclamamos e definimos: a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio do Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis. (DS 2803)
  • 10. Sentido atual da Imaculada • Fomos criados em Cristo: “graça original”: Antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo, para sermos, diante dele, santos e imaculados (Ef 1,4). • O ser humano é finito e em processo de evolução. • Há algo que estraga o projeto do Senhor. Está espalhado na humanidade e repercute dentro de cada pessoa. • Ao começar a existir, já estamos sob ação de condicionamentos externos, positivos e negativos, de vida e de destruição.
  • 11. • As pulsões de natureza biológica, psicológica e cultural deveriam ser integradas. • Na atual condição humana, nós somos desintegrados. Os desejos são também instrumentos para o Mal “Conscupiscência”. • A nossa liberdade está comprometida. Precisa ser libertada. É Dom e conquista. • Cremos na vitória da Graça em Jesus Cristo (Rom 5;8). • A Criação-redenção em Cristo (Col 1, Ef 1) é mais importante que o Pecado Original.
  • 12. • Maria recebe uma graça especial. Nasce integrada, capaz de ser livre e acolher a proposta divina. • A Imaculada é peregrina na fé. Não entende tudo, tem que revisar esquemas e comportamentos. Deve crescer, do bem para um bem maior, como o fez Jesus. • O dogma afirma que Maria é pré- redimida por Cristo, recebe sua graça redentora numa intensidade ímpar. • Esta graça intensa e "original" lhe dá forças para integrar tendências e enfrentar o Mal. Está a serviço de sua missão de perfeita discípula, educadora e mãe do messias.
  • 13. Música: Imaculada, Maria de Deus • Imaculada Maria de Deus, Coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz • Um coração que era sim para a vida, Um coração que era sim para o irmão. Um coração que era sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão! • Olhos abertos para a sede do povo, Passo bem firme que o medo desterra. Mãos estendidas que os tronos renegam, Reino de Deus que renova esta terra! • Faça-se ó Pai, vossa plena Vontade, Que os nossos passos se tornem memória do amor fiel que Maria gerou, Reino de Deus atuando na história!
  • 14. A imaculada e nós • Maria se torna mais humana. Realiza o sonho da "Nova Humanidade", o projeto original de Deus para cada um. • A libertação de sua liberdade possibilita que Maria explore até o fundo as potencialidades humanas, tornando-se a criatura mais santa. • O “privilégio” de Maria se torna um serviço para o bem de todos. • Recorremos também a outros santos, que fizeram esforços enormes de conversão.
  • 15. Oração Obrigado, Senhor, por nos teres dado Maria Imaculada. Olhando para ela, sentimos a alegria de ver um ser humano, finito como nós, mas integrado e transbordante de graça. Tem piedade da humanidade manchada pela violência, pelo consumismo, pela pobreza, pela falta de sentido para viver. Dá-nos a graça de integrar nossos desejos, tendências e afetos. Liberta nossa liberdade. Acolhe cada um de nós, santos e pecadores, e faze-nos humildes servidores da Boa- Nova, como Maria. Amém.
  • 16. Assunção de Maria A assunção de Maria deve ser compreendida em relação à ressurreição de Jesus. Ele abre o caminho da Vida Nova após a morte. O dogma, usando uma linguagem tradicional, quer afirmar que Maria já participa da condição do Cristo ressuscitado.
  • 17. História do Dogma • Túmulo vazio... • Início da “Festa da dormição” no oriente (séc V). • Apócrifos do “Transito de Maria” (séc VIII): - Maria recebe com antecedência o anúncio de sua morte e a força para vencer o medo. - Todos os apóstolos se reúnem em torno dela. - Maria morre, como todos os seres humanos. - Ela é levada por Jesus ao paraíso. • Definição do dogma em 1950.
  • 18. Declaração dogmática (1950) Todos esses argumentos e razões dos santos Padres e teólogos apóiam-se, como em último fundamento, na Sagrada Escritura. Esta nos apresenta a Mãe de Deus em estreitíssima união com seu divino Filho, e sempre participante da sua sorte. Pelo que parece quase impossível imaginar aquela que concebeu, deu à luz, alimentou com o seu leite, a Cristo, e o teve nos braços e apertou contra o peito, agora, depois da vida terrestre, separada dele, se não quanto à alma, ao menos quanto ao corpo (DS 3900). Sendo o nosso Redentor filho de Maria, como observador perfeitíssimo da divina lei não podia deixar de honrar, além do Eterno Pai, também a sua Mãe amantíssima. E podendo ele adorná-la com tamanha honra que a preservasse da corrupção do sepulcro, deve-se acreditar que realmente o fez. (DS 3900).
  • 19. Declaração dogmática Por isso para glória do Deus onipotente, que à virgem Maria prodigiou sua peculiar benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para incremento da glória da sua augusta mãe, e para gáudio e exultação de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e a Nossa, proclamamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Deípara, sempre virgem Maria, completado o curso da vida terrestre, foi assumida em corpo e alma na glória celeste. (DS 3903)
  • 20. Duas formas de compreender Esquema dual: - Ser humano é corpo e alma. - Na morte, há uma separação. - Na ressurreição final, o corpo volta a se unir à alma, já transfigurado. - Maria vive antecipadamente esta união, com Jesus no céu. Esquema unitário: - Ser humano é uma unidade complexa. - Na morte, passa para uma outra dimensão, rompendo tempo e espaço. - Maria é a segunda ressuscitada..
  • 21. Oração Obrigado, Maria, porque tu já estás junto de Jesus ressuscitado, olhando por nós, os peregrinos neste mundo. Obrigado pro nos mostrares que o amor é definitivo, que Deus assume e transforma tudo o que somos e o bem que fazemos. E que, ao final, permanecerão o amor e sua obra. Amém.
  • 22. Para saber mais  Afonso Murad, Maria. Toda de Deus e tão humana. Compêndio de Mariologia. Paulinas/Santuário. 2012, cap 7-8, p. 117-160.  www.maenossa.blogspot.com  Dogma Maria mãe de Deus. Vídeo da série Trem da mariologia no Youtube