4. Vejam, eu andei pelas
vilas, apontei as saídas,
como o Pai me pediu.
5. Jesus não funda uma religião,
e sim propõe um novo jeito de
ser.
Jesus forma um grupo
itinerante de irmãos e
aprendizes: o seguimento.
A pedagogia libertadora
de Jesus: aponta saídas,
questiona, faz pensar.
6. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as
feridas, como nunca se viu.
7. Que portas Jesus abre?
Como Jesus cura as feridas?
Pessoais, relacionais, sociais.
Jesus encontra pessoas em
cacos, devido a um sistema
religioso que exclui.
Ele ajuda as pessoas a
melhorar sua auto-estima.
Mostra que o passado não é o
destino.
Ensina a perdoar-se, perdoar e ser perdoado.
8. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
9. Vejam, fiz de novo a leitura das raízes da vida,
Que meu Pai vê melhor.
10. • Descobrir o Deus da misericórdia, como raiz da nossa
existência.
• Reler os acontecimentos pessoais, eclesiais, sociais e
planetários, no horizonte da fé.
• Para isso: criar e manter espaços de oração com a
Palavra, práticas desafiadoras, leituras e reflexão.
11. Luzes acendi com brandura
Para a ovelha perdida, não medi meu suor
13. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
14. Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava
e falei de meu Pai.
Opção pelos pobres: a opção de Jesus. Por que?
Sinal do Reino acontecendo e do amor do Pai-materno.
15. Pobres, a esperança que é deles,eu não quis ver escrava
de um poder que destrói.
Ações libertadoras efetivas e simbólicas, que têm
visibilidade.
16. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
17. Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo,
pois o Pai quer assim.
Jesus estimula a criatividade, a imaginação, a percepção..
18. Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo,
qual perigo sem fim.
O compromisso com o Bem gera conflito e perseguição.
19. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
20. Vejam, eu quebrei as algemas, levantei os caídos,
De meu Pai fui as mãos.
21. Os demônios são as forças
negativas que habitam o ser
humano e a sociedade.
Muitas doenças têm origem
biológica, física e psíquica.
Todo ser humano precisa
conhecer seus demônios e
aprender a lidar com eles.
22. Laços, recusei os esquemas. Eu não quero oprimidos,
quero um povo de irmãos.
23. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
24. Vejam, procurei ser bem claro, o meu Reino é diverso:
não precisa de reis, tronos.
Reino de Deus: Deus
fazendo valer sua bondade
e justiça na sociedade e
no mundo.
25. (tronos) Outro jeito mais raro de juntar o
disperso, o meu Pai tem por lei.
Comensalidade: comer juntos antecipa a nova sociedade.
26. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
27. Vejam, de meu Pai a vontade eu cumpri passo
a passo, foi pra isso que eu vim.
28. A fé de Jesus
• Ele realiza a atitude de entrega, confiança e
compromisso sinalizado pela aliança no AT.
• Hb 12,2: Jesus é o autor e o realizador da
nossa fé.
• Jesus percebe que o Pai:
- O ama infinitamente,
- O aceita totalmente,
- Fundamenta sua resposta incondicionada.
• Jesus é alguém descentrado em si mesmo e
totalmente centrado no Pai.
32. As tentações
• A fé-entrega de Jesus se solidificou, aprofundou, cresceu
e ganhou lucidez nos embates da vida, foi provada nas
tentações e confirmada nas vitórias.
• As tentações, descritas em Lc 4,1-13 e Lc 22,39-46
33. Dores, enfrentei a maldade.
Mesmo frente ao fracasso,
eu mantive o meu Sim.
34. Por que Jesus morreu?
Em consequência de sua mensagem
libertadora, que incomodou o poder
religioso e político.
Para que Jesus morreu?
Venceu até a morte. No
absurdo de seu assassinato,
Deus assumiu todas as
negatividades humanas.
35. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
36. Vejam, fui além das fronteiras, espalhei boa nova:
“todos filhos de Deus”.
37. Ressurreição: A vida e o bem tem
a última palavra.
A família de Deus rompe as
fronteiras étnicas, religiosas, de
classe e de gênero.
38. Vida não se deixa nas beiras. Quem quiser maior
prova, venha ser um dos meus.
39. Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz.
Fala Senhor, na nossa voz, em nossa vida.
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim.
Que tua vida nos revigore no nosso sim.
40. Jesus é nosso irmão, mestre e salvador
Na encarnação: o Filho de Deus vem experimentar
a nossa vida humana, com suas belezas e limitações.
Na vida: com gestos e Palavras, Jesus nos mostra
como ser filhos e irmãos, aprendizes e anunciadores.
Na morte: entrega da vida.
Na ressurreição: o primeiro ressuscitado, que
vence a morte. Glorificado pelo Pai.
41. Texto e Argumento: Afonso Murad.
Bolsista de produtividade em pesquisa - CNPq
Desenhos: Max Gonçalves.
Comentário da Música de Frei Fabreti.
(versão junho 2013)
O Cristo Senhor que
adoramos é o Jesus de
Nazaré que seguimos