O documento descreve a história do papel, desde sua invenção na China até sua produção e uso atual. Foi introduzido na Península Ibérica pelos árabes e a primeira fábrica de papel em Portugal foi construída no reinado de D. Dinis. Atualmente Portugal produz papel a partir de árvores como pinheiro e eucalipto usando processos industriais e reciclagem.
2. História do Papel
É na China que, no séc. II (século segundo) da “Era Cristã”, surge o
papel, utilizando-se então cascas de árvores, cânhamo e trapos como
matéria-prima. A amoreira era a árvore mais utilizada nessa fase
inicial do fabrico do papel.
Devido às dificuldades de comunicação, a divulgação deste invento
só ocorreu alguns séculos mais tarde. Todavia, no séc. VII (século
sétimo), o papel já era conhecido e fabricado no Japão.
O papel era então produzido por processos artesanais, utilizando
trapos de linho como matéria-prima, de que resultava o seu aspeto
grosseiro e a sua reduzida dimensões.
Aos Árabes, vulgarmente conhecidos por Mouros, então vindos do
Norte de África e que conquistaram grande parte da Península
Ibérica, tendo permanecido nesta vários séculos, se deve a
introdução do papel em Espanha e em Portugal, tendo-se difundido, a
pouco e pouco, pelo resto da Europa. No entanto, só no reinado do
Rei Lavrador, cognome de D. Dinis, surgem os primeiros engenhos de
fabrico de papel em Portugal, em Leiria, junto ao rio Lis.
Saliente-se que, na Idade Média, em Portugal, como aliás em toda a
“Europa Cristã”, o Clero era a classe mais culta, que sabia ler e
escrever. Não admira, por conseguinte, que a composição e ilustração
dos livros estivesse a cargo do Clero através dos monges copistas.
Os livros eram, nessa época da História, copiados à mão e
artisticamente decorados com iluminuras.
Atualmente, o nosso país tem boas condições para produzir
papel, em virtude de possuir árvores resinosas, como o pinheiro e o
eucalipto, importantes para a extração de fibras utilizadas no
processo industrial do fabrico de papel, sendo já as máquinas, em
geral, controladas por computadores.
Nos nossos dias, é preciso ter em consideração a obtenção de papel
reciclado. De facto, no nosso país, como em muitos outros, há
recipientes próprios para se depositar o papel já usado, como
jornais, revistas e caixas de papelão. Esse papel já usado é depois
encaminhado para postes de receção e enviado, a partir destes, para
fábricas para ser nelas reciclado, dando novamente origem a papel
em condições de ser novamente utilizado.
3. As propriedades do papel são:
-Espessura;
A espessura é mais variável e diz respeito à grossura da folha de
papel, desde o fino papel de seda até às cartolinas e cartões.
-Gramagem;
A gramagem depende da espessura da folha de papel e exprime-se pelo
peso obtido por metro quadrado.
-Textura;
A textura refere-se ao aspeto da superfície do papel conforme se apresenta
lisa ou rugosa.
-Resistência;
A resistência dos papéis depende, geralmente, da espessura. Assim, os
papéis finos são mais frágeis do que os mais grossos. O papel grosso corta-
se com mais dificuldade do que o papel fino, mas este rasga-se mais
facilmente. Pode-se concluir que da resistência depende a dificuldade ou a
facilidade de corte e dobragem do papel.
-Cor.
Sensação visual quando existe luz
Propriedades do Papel
5. Utensílios / Ferramentas
1- Régua
2- Esquadro
3- Lápis
4- Borracha
5- Afia
6- Tesoura
7- X-acto
Tipos de Papeis
1- Papel Seda
2- Papel Lustro
3- Papel Canson
4- Papel Crocodilo
5- Papel Fantasia
6- Papel Jornal
7- Papel Cavalinho
8- Papel Manteiga
9- Papel Engenheiro
10- Papel Metalizado
11- Etc……