O documento discute o modelo de trabalho em equipes autônomas utilizando Scrum. Apresenta os conceitos de equipes, autogestão, autonomia e como o Scrum pode ser usado como estratégia de negócio e ferramenta para gestão do conhecimento.
TRABALHO EM EQUIPES AUTOGERENCIADAS: UMA ANÁLISE DA ADOÇÃO DO SCRUM EM UMA EMPRESA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
1. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA – IESP
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
TRABALHO EM EQUIPES
AUTOGERENCIADAS
COM SCRUM
Aislan
Fernandes
2. INTRODUÇÃO
Globalização Competividade
rápidas e flexíveis
Trabalho em
respostas às
Equipes
mudanças
• Pessoas tem se tornado o principal fator de
crescimento e sucesso das organizações
3. OBJETIVO
• Entender o modelo de trabalho em equipes
• Analisar a adoção do Scrum em uma empresa
de tecnologia da informação, como parte
estratégica de uma estrutura organizacional
baseada em equipes autônomas em busca de
metas a serem cumpridas
Estratégia
Scrum
de Negócio
4. GESTÃO DE PESSOAS
Recrutamento
Agregando
Pessoas
Seleção
Modelagem do trabalho
Aplicando
Pessoas
Gestão de Pessoas Recompensando Avaliação de
Pessoas Desempenho
Desenvolvendo
Pessoas
Mantendo
Pessoas
Monitorando
SIG
Pessoas
5. Chiavenato
(2004)
GESTÃO DE PESSOAS
E a primeira?
Ênfase em equipes
autônomas e não
mais em órgãos ou
departamentos;
Elevada
interdependência
entre as redes
internas de equipes;
Equipes
interdisciplinares
não-hierárquicas; • excessiva ênfase da fragmentação
• especialistas para cada departamento
Ideal para ambiente cartesiano- • dificuldade de cooperação
mutável, dinâmico e
com tecnologia de
mecanicista interdepartamental
ponta
Chiavenato
(2004)
6. MODELAGEM DE TRABALHO
Estrutura Organizacional
Modelos de Desenho de Cargos
Tradicional Humanístico Contingencial
Modelo mutável
Atividades objetivos e processos
Cargo Conjuntas com organizacionais mutáveis
Equipes
Chiavenato
(2004)
7. EQUIPES DE TRABALHO
• Trabalho coletivo
• Baixa coesão
• Sem afinidades
Grupo • Cooperação ao acaso
• Objetivo comum
• Dependência mútua
• Responsabilidade compartilhada BIEHL, 2004.
Equipe • Alta coesão
CHATFIELD, 2009
“melhor qualidade, produtividade e serviço, maior
rapidez de resposta à mudança tecnológica”
8. EQUIPES DE TRABALHO
Estágios de Evolução Estrutura Tomada de Decisão
• Formação • Papéis • Força
• Tormenta • Normas • Diversidade
• Normalização • Status • Complexidade
• Desempenho • Tamanho • Fraqueza
• Interrupção • Pequeno • Tempo
• Folga Social • Nivelamento
• Coesão • Responsabilidade
Comportamento Organizacional - Stephen Robbins
9. EQUIPES AUTÔNOMAS
Silverman e
Liderança Tarefas Propst
contingencial complexas (1996)
Autogerenciadas
Autonomia operacional Objetivo imposto
Autodirecionadas
Autonomia tática Alta gerência
10. Governança de TI
+ Terceira Era SCRUM
Organizacional SUTHERLAND & SCHWABER, 2009
Empowerment Aprendizagem
Organizacional
11. AGILIDADE
Planejamento • Energia
• Foco
e execução • Visibilidade
dos projetos • Transparência
• Mais produtivo
Equipes de • Maior qualidade
trabalho • Maior liberdade
12. RESULTADOS
Equipe O quê deu certo? Equipe O quê deu certo?
Visibilidade total das demandas por toda a A análise em grupo
equipe
A estimativa em grupo
Análise feita por toda a equipe
E1 E3
Visibilidade do progresso e esforço da A disseminação do conhecimento
equipe
Foco de toda a equipe para uma única A contribuição da experiência de cada um
demanda
A disseminação do conhecimento A participação de todos nas decisões
A autonomia da equipe Análise em grupo
O espírito de equipe Mão-de-obra melhor aproveitada
E2 E4
O trabalho em equipe Saber o que os outros estão a fazer
O comprometimento da equipe Visibilidade ao longo da sprint
13. CONSIDERÃÇÕES FINAIS
Ferramenta Estratégia de
Negócio
Estrutura adequada para gestão
do conhecimento e processo de
aprendizagem organizacional
14. REFERÊNCIAS
• BIEHL, Kátia Andrade. Grupos e Equipes de trabalho: Uma Estratégia de Gestão. In: BITENCOURT, Claudia (org.).
Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004. p. 134-
143.
• ______. Aprendizagem Organizacional: Uma Estratégia para Mudança?. In: BITENCOURT, Claudia (org.). Gestão
contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004. p. 22-49.
• BITENCOURT, Claudia; CLAUDIUS, Allan; BARBOSA, Queiroz. A Gestão de Competências. In: BITENCOURT, Claudia
(org.). Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004. p.
240-269.
• CARVALHO, Antônio Vieira de. Aprendizagem Organizacional em Tempos de Mudança. São Paulo: Pioneira, 1999.
• CHATFIELD, Mark M. Self-Directed and Self-Managed Teams. Free Management Library. 30 abr. 2009. Disponível
em: <http://irism.com/selfteam.htm>. Acesso em: 28 set. 2009.
• CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
• COMPARISON of Methodologies. ScrumAlliance. 30 abr. 2006. Disponível em:
<http://www.scrumalliance.org/system/resource_files/0000/0033/ComparisonofMethodologies.pdf>. Acesso em:
28 set. 2009.
• DENNING, Steve. Most high-performance teams are self-organizing teams. SteveDenning.com. 28 jul. 2009.
Disponível em: <http://www.stevedenning.com/High-Performance-Teams/most-high-performance-teams-are-self-
organizing.aspx>. Acesso em: 28 out. 2009.
• DRUCKER, Peter. A sociedade do futuro. São Paulo. Jornal Valor Econômico: 2001.
• GLOGER, Boris. Flow vs. Rhythm, or Kanban vs. Scrum!? bor!sgloger. 14 nov. 2009. Disponível em:
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• ______. Scrum Delivers. Scrum Alliance. 15 mai. 2006. Disponível em: <http://www.scrumalliance.org/articles/22-
scrum-delivers>. Acesso em: 28 out. 2009.
15. REFERÊNCIAS
• IVER, Robbie Mac Iver. Scrum Is Not Just for Software - A real-life application of Scrum outside IT.
ScrumAlliance. 30. out. 2003. Disponível em: <http://www.scrumalliance.org>. Acesso em: 28 out. 2009.
• JAKOBSEN, Carsten Ruseng; SUTHERLAND, Jeff. Scrum and CMMI – Going from Good to Great. Are you
ready-ready to be done-done? Scrum Log Jeff Sutherland. 29 jun. 2009. Disponível em:
<http://jeffsutherland.com/scrum/JakobsenScrumCMMIGoingfromGoodtoGreatAgile2009.pdf>. Acesso
em: 28 out. 2009.
• MACIEL, Cristina Mori; SILVA, Arlindo Fortunato da. Gerenciando pessoas utilizando modelos holísticos.
Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 12 n. 1, jan./mar. 2008.
• MANIFESTO for Agile Software Development. Agile Manifesto Org. 20 jul. 2001. Disponível em:
<http://agilemanifesto.org>. Acesso em: 28 set. 2009.
• REIS, Ana Maria Viegas et al. Desenvolvimento de equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
• ROBBINS, Stephen P., Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
• SILVERMAN, Lori L.; PROPST, Annabeth L. Ensuring success: a model for self-managed teams. Partners for
Progress and Quality Service. 26 ago. 1996. Disponível em:
<http://saferpak.com/teamwork_articles/ensuring_success.pdf>. Acesso em: 28 out. 2009.
• SIRKIN, Harold; S., HEMERLING, W.; BHATTACHARYA, Arindam K. Globalidade – a nova era da globalização:
como vencer num mundo em que se concorre com todos, por tudo e por toda parte. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2008.
• SUTHERLAND, Jeff; SCHWABER Ken. The Scrum Papers: Nuts, Bolts, and Origins of an Agile Process.
Boston: 2007.