Artigo apresentado no IV Congreso de la Internacional del Conocimiento na Universidad de Santiago de Chile – USACH em 10/10/2015. Simpósio N° 67: Estudios en Organizaciones Públicas, Privadas y Sociales en América Latina y el Caribe.
Diagnóstico da produção acadêmica docente no curso de administração
1. DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO
ACADÊMICA DOCENTE NO CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO
MSc. Alexey Carvalho
MSc. Ricardo Luis Martins Veronesi
Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN, Brasil
Universidade de Sorocaba – UNISO, Brasil
2. Estrutura do Artigo
• Introdução
• O docente, o conhecimento e a pesquisa acadêmica
• Aspectos da produção acadêmica no Brasil
• Formação do docente e a produção acadêmica no processo de
ensino e aprendizagem
• Metodologia, Análise e Apresentação dos Resultados
• Considerações Finais
• Referências
3. Metodologia
- Amostra definida por acessibilidade, docentes e
coordenadores de cursos de administração em
IES no Brasil, com 268 respondentes de 38 IES em
6 estados e 32 cidades;
- Para a análise dos dados criou-se uma escala de
concordância, na qual as respostas serão
avaliadas por um índice de concordância, assim
sendo, foram atribuídos pesos às respostas nas
quais o peso 1 é para discordo totalmente, 2 para
discordo, 3 para discordo pouco, 4 para concordo
pouco, 5 para concordo e 6 para concordo
totalmente.
4. Caracterização da Amostra
Informações do Perfil Maior Ocorrência Quantidade %
Faixa Etária 31 a 40 anos 107 40%
Sexo Masculino 189 71%
Formação Administração 117 44%
Titulação Especialista 157 59%
Magistério Total Mais de 5 anos 152 57%
Magistério Ensino Superior Mais de 5 anos 119 44%
Atividade Profissional SIM 211 79%
Outras Atividades Acadêmicas SIM 143 53%
5. Identificação da Atividade de Pesquisar
Identificação da Atividade de Pesquisar
96% 95% 91%
63%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Pesquisa como forma
de criação do
conhecimento
Importância da
pesquisa na atuação
docente
Gosto de pesquisar Participo de grupos de
pesquisa
6. Incentivo e Tempo para Pesquisa
Incentivo e Tempo para Pesquisa
53%
55%
60%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Incentivo para
pesquisar
Orientação da
coordenação de curso
Tempo disponível para
a atividade de
pesquisa
7. Capacitação para a pesquisa
Capacitação para pesquisa
75%
82%
91%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Conhecimento das
regras de publicação
Conhecimento a respeito
da elaboração de
trabalhos científicos
Participar de um
programa de
capacitação voltado à
pesquisa
8. Recursos para pesquisa
Recursos para pesquisa
29%
34% 37%
54%
92%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Utilização
Rec. Interno
Utilização fontes
financiamento
Dificuldades na
utilização das
fontes de
financiamento
Conhecimento
das fontes de
financiamento
Necessidade de
um programa
interno de
fomento à
pesquisa
9. Ambiente e Condições para Pesquisa
Ambiente e Condições para Pesquisa
57%
63%
74%
84%
90%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Ambiente
facilitador
Acervo
disponível
Utilização de
periódicos
científicos
Acesso às
empresas
como facilitador
Necessidade de
relacionamento
com as
empresas
10. Ambiente e Condições para Pesquisa
Ambiente e Condições para Pesquisa
57%
63%
74%
84%
90%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Ambiente
facilitador
Acervo
disponível
Utilização de
periódicos
científicos
Acesso às
empresas
como facilitador
Necessidade de
relacionamento
com as
empresas
11. Considerações e Reflexões
1) Torna-se de suma importância que tanto as IES
como o docente, reconheçam na pesquisa mais que
uma atividade obrigatória ou legal, mas atividade
essencial de criação do conhecimento e de
melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
2) As IES precisam desenvolver políticas claras de
estímulo à pesquisa e de comunicação acerca de
fontes de fomento, sejam elas internas ou externas;
3) É indispensável que se crie ambientes que
propiciem o desenvolvimento de pesquisas e a
troca de ideias e experiências, como contribuição
efetiva na melhoria na produção acadêmica.
12. Ações e Estratégias Possíveis
1) Criar de um ou mais núcleos de produção, com intuito de articular
áreas e docentes – pesquisadores com interesses comuns que
podem também promover a interdisciplinaridade de disciplinas e
cursos;
2) Associar-se com outras IES, poder público, empresas, organizações
não governamentais, dentre outros, que possam se beneficiar dos
possíveis resultados das pesquisas e oferecer campo e ambiente
de pesquisa aos docentes/discentes – pesquisadores;
3) Estimular a criação de grupos de pesquisa mesmo que informais
que podem envolver tanto docentes com discentes, em pesquisas
iniciais, incluindo iniciação científica e trabalhos multidisciplinares;
4) Privilegiar e apoiar pesquisas de características regionais, que
possam inserir a IES na sociedade e comunidade local, auferindo,
além dos resultados das pesquisas, ganhos na imagem
institucional da IES.
13. Referências
• ALMEIDA, A. R., LÉLIS, E. C., PEREIRA, V. C. S. A geração da produção acadêmica: um canal de comunicação, ou um indicador de desempenho? Cadernos de Pós-graduação – educação. São
Paulo, v. 5, n. 1, p.67-73, 2006.
•
• BALBACHEVSKY, E. Atores e Estratégias Institucionais: a profissão acadêmica no Brasil. Tese (Doutorado em Ciência Política), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.
• BRASIL. Lei No. 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 dez. 1968.
•
• CAMPOS, M. G. Desafios da Universidade Brasileira na virada do milênio. Viçosa-MG, jul. 1999. Disponível em:
• http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=19&texto=1206 Acesso: 07 set. 2009.
•
• CUNHA, R. B. e PRADO, G. V. T. A produção de conhecimento e saberes do/a professor/a-pesquisador/a. Educar. Curitiba: Editora UFPR, n. 30, p. 251-264, 2007.
•
• DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1990.
• DEMO, P. Educação e qualidade. Campinas: Papirus, 1994.
• DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas , 2000.
• DEMO, P. A educação do futuro e o futuro da educação. Campinas: Autores Associados, 2005.
• DEMO, P. Argumento de Autoridade X Autoridade do Argumento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005a.
•
• DIAZ, Lourdes. La investigacion pedagógica y el perfeccionamiento de la actividad educacional. Havana, Cuba: 2005. Disponível em:
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B51EA6B94-DB54-4DE3-AF34-11483F65127A%7D_Artigo%20de%20Cuba%20Sobre%20Projeto%20de%20Ensino%20pdf.pdf.
Acesso: 03 ago. 2015.
•
• FAYARD, Pierre. O inovador modelo japonês de gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2010.
•
• GUERRA, C. T. O ensino de psicologia na formação inicial de professores: constituição de conhecimentos sobre aprendizagem e desenvolvimento por estudantes de licenciatura. Tese
(Doutorado em Educação), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
• INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. Brasília, DF: jun. 2015. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2015/instrumento_avaliacao_cursos_graduacao_presencial_distancia.pdf. Acesso: 22 jul. 2015.
• INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumento de Avaliação Institucional Externa: subsidia os atos de credenciamento, recredenciamento e
transformação da organização acadêmica (presencial). Brasília, DF: ago. 2014. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_institucional/instrumentos/2014/instrumento_institucional.pdf
•
• KIRSCHBAUM, C., PORTO, E. C., FERREIRA, F. C. M. Neo-institucionalismo na produção acadêmica em administração. RAE – Eletrônica. São Paulo, vol.3, n.1, jan-jun, 2004.
• MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
•
• MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 20.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
•
• SCHWARTZMAN, S. A Capacidade Institucional da Pesquisa no Brasil. Texto preparado para o Seminário "Desarrollo de la Capacidad Institucional para la investigación en América Latina y el
Caribe", Bogotá, Colômbia, 4 a 7 de dezembro, 1991. Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/bogota.htm#_1_12. Acesso: 03 ago. 2015.
•
• SEVERINO, A. J. Expansão do ensino superior: contextos, desafios, possibilidades. Avaliação. Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 2, p. 253-266, jul. 2009.
•
• TAKEUCHI, H., NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.
•
• VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005
•
• WITTER, G. P. Produção Científica. Campinas: Átomo, 1997.
14. Trabalho Completo
Artigo apresentado no IV Congreso de la Internacional del Conocimiento na Universidad
de Santiago de Chile – USACH em 10/10/2015. Simpósio N° 67: Estudios en
Organizaciones Públicas, Privadas y Sociales en América Latina y el Caribe.
REFERÊNCIA
• CARVALHO, Alexey; VERONESI, Ricardo L. M. Diagnóstico da produção acadêmica
docente no curso de administração. In: IV Congreso de la Internacional del
Conocimiento: Ciencias, Tecnologias y Culturas – Mirando al Futuro de America Latina
e el Caribe, 2015, Santiago de Chile: Universidad de Santiago de Chile - USACH, 2015.
ACESSO AO TRABALHO
http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.1.1570.5045
CV LATTES
http://lattes.cnpq.br/0893051454726659