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HISTÓRIA DO REGIME MILITAR
NO BRASIL
1964-1985
O QUE FOI O REGIME
MILITAR?
 O Regime militar foi o período da política brasileira em
que militares conduziram o país. Essa época ficou
marcada na história do Brasil através da prática de vários
Atos Institucionais que colocavam em prática a censura,
a perseguição política, a supressão de direitos
constitucionais, a falta total de democracia e a repressão
àqueles que eram contrários ao regime militar.
ÍNICIO DA DITADURA NO
BRASIL
 A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe
militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do
Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o
Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado
por personagens afinados como uma revolução instituiu no país
uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves
em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a
alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
GOLPE MILITAR DE 1964
 O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de
1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse
golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango,
que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB).
 A comissão de direitos humanos (CDH) do Senado, realiza nesta terça-feira
(31/03/2015), audiência pública para recordar os 51 anos do golpe militar de 1964,que
depôs o governo legalmente de João Goulart.O pedido para a audiência foi feito pelo
senador João Capiberibe (PSB-AP), ele próprio vítima da ditadura militar. Para ele, é
preciso que os fatos acontecidos há meio século sejam lembrados e repudiados.
PODER DOS MILITARES
 Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11
artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos
legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou
aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime
democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas
para a presidência da República.
 Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder
Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de
legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto
Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um
candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
 A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente.
Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras
organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram
interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações
artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou
também, um período de grandes transformações na economia do Brasil,
de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de
abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.
GOVERNO CASTELLO BRANCO
(1964-1967)
 Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da
República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a
democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
 Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos.
Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos
tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam
intervenção do governo militar. Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam
autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a
Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa
forma controlada, o segundo representava os militares.
GOVERNO COSTA E SILVA
(1967-1969)
 Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito
indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e
manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União
Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.
 Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em
protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens
idealistas de esquerda, assaltam bancos e sequestram embaixadores para obterem
fundos para o movimento de oposição armada.
 No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 (AI-
5). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos,
acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
GOVERNO DA JUNTA MILITAR
(31/8/1969-30/10/1969)
 Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de
Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
 Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles
Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com
sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei
decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou
revolucionária, ou subversiva".
 No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em
São Paulo.
GOVERNO MEDICI (1969-
1974)
 Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici.
Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como "anos de
chumbo". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em
execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de
expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores
são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de
Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de
investigação e repressão do governo militar.
 Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do
Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.
O MILAGRE ECONÔMICO
 Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969
a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro
crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%.
Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e
estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram
milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram
executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
 Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser
paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada
para os padrões econômicos do Brasil.
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
 Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de
transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a
insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia
brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.
 Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar
espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara
dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
 Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da
democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO
(1979-1985)
 A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O
general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil
para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares
de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da
imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba
explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente
promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
 Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a
funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa
a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido
Democrático Trabalhista ( PDT).
A REDEMOCRATIZAÇÃO
 Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a
recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e
com o fortalecimento dos sindicatos.
 Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do
movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que
garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi
aprovada pela Câmara dos Deputados.
 No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que
concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança
Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
 Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo.
Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A
Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no
país.
FORMAS DE TORTURAS
 Uma pesquisa coordenada pela Igreja Católica com documentos
produzidos pelos próprios militares identificou mais de cem torturas usadas
nos "anos de chumbo" (1964-1985).
 Durante o governo militar, mais de 280 pessoas foram mortas - muitas sob
tortura. Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos
oficialmente. Mas ninguém acusado de torturar presos políticos durante a
ditadura militar chegou a ser punido. Em 1979, o Congresso aprovou a Lei da
Anistia, que determinou que todos os envolvidos em crimes políticos -
incluindo os torturadores - fossem perdoados pela Justiça.
CADEIRA DO
DRAGÃO
Nessa espécie de cadeira elétrica, os
presos sentavam pelados numa cadeira
revestida de zinco ligada a terminais
elétricos. Quando o aparelho era ligado
na eletricidade, o zinco transmitia
choques a todo o corpo. Muitas vezes,
os torturadores enfiavam na cabeça da
vítima um balde de metal, onde também
eram aplicados choques.
PAU-DE-ARARA
É uma das mais antigas formas de
tortura usadas no Brasil - já existia nos
tempos da escravidão. Com uma barra
de ferro atravessada entre os punhos e
os joelhos, o preso ficava pelado,
amarrado e pendurado a cerca de 20
centímetros do chão. Nessa posição
que causa dores atrozes no corpo, o
preso sofria com choques, pancadas e
queimaduras com cigarros.
CHOQUES
ELÉTRICOS
As máquinas usadas nessa tortura
eram chamadas de "pimentinha" ou
"maricota". Elas geravam choques que
aumentavam quando a manivela era
girada rapidamente pelo torturador. A
descarga elétrica causava
queimaduras e convulsões - muitas
vezes, seu efeito fazia o preso morder
violentamente a própria língua.
ESPANCAMENTOS
Vários tipos de agressões físicas eram
combinados às outras formas de
tortura. Um dos mais cruéis era o
popular "telefone". Com as duas mãos
em forma de concha, o torturador dava
tapas ao mesmo tempo contra os dois
ouvidos do preso. A técnica era tão
brutal que podia romper os tímpanos
do acusado e provocar surdez
permanente.
SORO DA VERDADE
O tal soro é o pentothal sódico, uma
droga injetável que provoca na vítima
um estado de sonolência e reduz as
barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a
pessoa poderia falar coisas que
normalmente não contaria - daí o
nome "soro da verdade" e seu uso na
busca de informações dos presos. Mas
seu efeito é pouco confiável e a droga
pode até matar.
AFOGAMENTOS
Os torturadores fechavam as
narinas do preso e colocavam uma
mangueira ou um tubo de borracha
dentro da boca do acusado para
obrigá-lo a engolir água. Outro
método era mergulhar a cabeça do
torturado num balde, tanque ou
tambor cheio de água, forçando sua
nuca para baixo até o limite do
afogamento.
GELADEIRA
Os presos ficavam pelados numa cela
baixa e pequena, que os impedia de ficar
de pé. Depois, os torturadores alternavam
um sistema de refrigeração super frio e
um sistema de aquecimento que produzia
calor insuportável, enquanto alto-falantes
emitiam sons irritantes. Os presos
ficavam na "geladeira" por vários dias,
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Regime militar no Brasil 1964-1985

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Regime militar no Brasil 1964-1985

  • 1. HISTÓRIA DO REGIME MILITAR NO BRASIL 1964-1985
  • 2. O QUE FOI O REGIME MILITAR?  O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.
  • 3. ÍNICIO DA DITADURA NO BRASIL  A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
  • 4. GOLPE MILITAR DE 1964  O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).  A comissão de direitos humanos (CDH) do Senado, realiza nesta terça-feira (31/03/2015), audiência pública para recordar os 51 anos do golpe militar de 1964,que depôs o governo legalmente de João Goulart.O pedido para a audiência foi feito pelo senador João Capiberibe (PSB-AP), ele próprio vítima da ditadura militar. Para ele, é preciso que os fatos acontecidos há meio século sejam lembrados e repudiados.
  • 5. PODER DOS MILITARES  Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.  Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
  • 6. LIBERDADE DE EXPRESSÃO  A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.
  • 7. GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)  Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.  Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar. Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
  • 8. GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)  Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.  Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e sequestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.  No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 (AI- 5). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
  • 9. GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)  Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).  Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".  No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
  • 10. GOVERNO MEDICI (1969- 1974)  Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como "anos de chumbo". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.  Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.
  • 11. O MILAGRE ECONÔMICO  Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.  Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
  • 12. GOVERNO GEISEL (1974-1979)  Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.  Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.  Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
  • 13. GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)  A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.  Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT).
  • 14. A REDEMOCRATIZAÇÃO  Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.  Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.  No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.  Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.
  • 15. FORMAS DE TORTURAS  Uma pesquisa coordenada pela Igreja Católica com documentos produzidos pelos próprios militares identificou mais de cem torturas usadas nos "anos de chumbo" (1964-1985).  Durante o governo militar, mais de 280 pessoas foram mortas - muitas sob tortura. Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos oficialmente. Mas ninguém acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar chegou a ser punido. Em 1979, o Congresso aprovou a Lei da Anistia, que determinou que todos os envolvidos em crimes políticos - incluindo os torturadores - fossem perdoados pela Justiça.
  • 16. CADEIRA DO DRAGÃO Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.
  • 17. PAU-DE-ARARA É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros.
  • 18. CHOQUES ELÉTRICOS As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua.
  • 19. ESPANCAMENTOS Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente.
  • 20. SORO DA VERDADE O tal soro é o pentothal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar.
  • 21. AFOGAMENTOS Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento.
  • 22. GELADEIRA Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração super frio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida.