Durante a Segunda Guerra Mundial, médicos nazistas realizaram experiências cruéis e mortais em prisioneiros de campos de concentração, divididas em três categorias: experiências militares para beneficiar soldados, experiências eugênicas para promover ideias racistas nazistas, e experiências científicas gerais realizadas de forma desumana.
2. Experiências médicas Nazistas
Durante a Segunda Guerra Mundial vários médicos alemães realizaram
“experiências” desumanas, cruéis, e muitas vezes mortais em milhares de
prisioneiros dos campos de concentração.
Estas “experiências médicas” imorais, realizadas durante o Terceiro
Reich, podem ser divididas em três categorias. A primeira consiste em
experiências que tinham por finalidade facilitar a sobrevivência dos
militares do Eixo.
3. Experiências médicas Nazistas
Em Dachau, médicos da força aérea alemã e
da Instituição Experimental Alemã da Aviação
realizaram experimentos sobre reações à alta
altitude, usando câmaras de baixa
pressurização, para determinar a altitude
máxima da qual as equipes de aeronaves
danificadas poderiam saltar de paraquedas,
em segurança. Os cientistas alemães também
realizaram experiências de congelamento,
utilizando os prisioneiros como cobaias para
descobrir um método eficaz de tratamento
para a hipotermia. Também os utilizaram para
testar vários métodos de transformação da
água marinha em água potável.
4. Experiências médicas Nazistas
A segunda categoria de experiências tinha por objetivo desenvolver e
testar medicamentos, bem como métodos de tratamento para ferimentos
e enfermidades que os militares e a equipe de ocupação alemã
encontravam no campo. Nos campos de concentração de Sachsenhausen,
Dachau, Natzweiler, Buchenwald e Neuengamme, os cientistas testaram
agentes imunizantes e soros para prevenir e tratar doenças contagiosas
como a malária, o tifo, a tuberculose, a febre tifóide, a febre amarela e a
hepatite infecciosa, inoculando os prisioneiros com tais doenças.
5. Experiências médicas Nazistas
O campo de Ravensbrueck foi o local de
experiências cruéis com enxertos ósseos, e
onde testaram a eficácia de um novo
medicamento desenvolvido, a sulfa
(sulfanilamida), às custas das vidas dos
prisioneiros. Em Natzweiler e Sachsenhausen,
os prisioneiros foram sujeitos aos perigosos
gases fosgênio e mostarda, com o objetivo de
testar possíveis antídotos.
6. Experiências médicas Nazistas
A terceira categoria de experiências “médicas” buscava aprofundar os
princípios raciais e ideológicos da visão nazista. As mais infames foram as
experiências feitas por Josef Mengele, em Auschwitz, que utilizou
gêmeos, crianças e adultos, de forma inumana, e que também coordenou
experiências sorológicas em ciganos, tal como fez Werner Fischer, em
Sachsenhausen, para determinar como as diferentes "raças" resistiam às
diversas doenças contagiosas. As pesquisas desenvolvidas por August Hirt,
na Universidade de Strasbourg, tentaram confirmar a pretensa
inferioridade racial judaica.
7. Experiências médicas Nazistas
Outras experiências repugnantes tinham por
meta facilitar os objetivos raciais nazistas,
com uma série de experiências de
esterilização, realizadas principalmente em
Auschwitz e Ravensbrueck. Lá, os” cientistas”
testaram diversos métodos, com o objetivo de
desenvolver um procedimento eficaz e barato
de esterilização em massa de judeus, ciganos,
e outros grupos considerados pelos nazistas
como racial ou geneticamente indesejáveis.
8. O Holocausto
"Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo
fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e
extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis
milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em
janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente
superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-
entitulada comunidade racial alemã.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes
partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos,
os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros
países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu
comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os
comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
9. O Holocausto
Duas famílias judias alemãs em uma reunião
antes da Guerra. Apenas duas pessoas deste
grupo sobreviveram ao Holocausto. Foto tirada
na Alemanha, 1928.
10. O Holocausto
Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos
para deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados.
Entre 1948 e 1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa
para Israel. Muitos outros judeus deslocados de guerra emigraram para os
Estados Unidos e para outras nações, tais como o Brasil. O último campo
para deslocados de guerra foi fechado em 1957. Os crimes cometidos
durante o Holocausto devastaram a maiorias das comunidades judaicas da
Europa, eliminando totalmente centenas destas comunidades
centenárias.
11. Experiências Nazistas
Nas mãos de médicos como Josef Mengele, Sigmund Rascher, Eduard Wirths
e Werner Fischer, a criatividade humana mostrou seu lado obscuro
realizando experiências em judeus, ciganos, homossexuais, deficientes
físicos, mentais e outras pessoas definidas como "inferiores". Para explicar
melhor, dividimos estas experiências terríveis em 3 categorias - militar,
eugenia e ciência geral.
12. Experiência Militar
Visavam sempre aplicações para aumentar a eficácia dos soldados nos
campos de batalha.
Aquecimento: assim como os testes de congelamento, os de aquecimento
previam determinar o limite do corpo humano diante do aumento de
temperatura. Os prisioneiros foram submetidos a luzes incandescentes ou
caldeirões com água fervente, muitas vezes logo após quase terem sido
congelados (para tentativa de reanimação no quase-morte). Morriam
queimados ou com o sangue fervido irrigando todo o corpo e matando as
células. Não há registros de sobreviventes nestas experiências.
13. Experiência Militar
Congelamento: as vítimas,
algumas vezes com
termômetros inseridos no
ânus, eram submergidas em
água semicongelada ou
expostas nuas no gelo para
calcular a resistência máxima
do ser humano ao frio.
Mesmo após a morte por
hipotermia, os experimentos
continuavam: eram testados
métodos de reanimação.
14. Experiência Militar
Pressão: a fim de saber a
altitude segura para os
soldados, os médicos
nazistas submetiam os
presos à testes de pressão
onde, geralmente, eles
perdiam a consciência ou
morriam com horrorosas
convulsões por excessiva
pressão intracraniana. Das
200 vítimas, 80 morreram
durante os experimentos e
os demais foram
executados depois.
15. Experiência Militar
Estilhaços: a Dra. Herta
Oberheuser, famosa pelo
seu sadismo e
responsável por algumas
das piores mortes nos
campos de
concentração, inseria
nas vítimas pregos,
cacos de vidro, serragem
e lascas de madeira para
simular as condições de
luta entre os soldados.
17. Eugenia
Tinham como meta encontrar argumentos para uma suposta diferenciação
racial assim como uma maneira rápida e eficaz de esterilização em massa
para impedir os "impuros" de se reproduzir, mantendo a raça ariana
predominante.
Injeção química: um preparado de iodo e nitrato de prata foi injetado nas
cobaias humanas. Não só se mostrou muito eficaz como surtiu terríveis
efeitos colaterais, como câncer. Quando não eram injetadas diretamente
no útero da vítima, causando uma dor intensa seguida de inflamação dos
ovários, espasmos no estômago e hemorragia interna.
Dissecação de vivos: para tentar identificar alterações físicas, pessoas
mestiças foram dissecadas ainda com vida.
18. Eugenia
Diferença "racial": diversas pessoas de diferentes etnias foram infectadas
com as mesmas doenças para que eles analisassem a evolução da
enfermidade em cada "raça".
Radiação: sem que os prisioneiros soubessem, eles foram submetidos a
radiação e, em menos de 3 minutos, estavam completamente estéreis. Foi
a melhor forma que os médicos nazistas encontraram, chegando a
esterilizarem mais de 400 mil. Continuando o experimento, algumas
vítimas foram expostas a radiação direta em seus órgãos genitais, o que
gerava dor extrema e queimaduras. Os que não morriam de imediato eram
levados para as câmaras de gás, pois os machucados os deixava inúteis
para o trabalho.
19. Ciência Geral
Provavelmente a categoria mais atroz. Com o argumento de aprimorar a
ciência, os médicos nazistas fizeram os mais inescrupulosos testes com
seres humanos. Eram comuns cobaias com deficiência física ou mental
(como anões ou portadores da Síndrome de Down), por acreditarem se
tratar de aberrações derivadas de mistura de raças, mas os demais
também não eram poupados.
Doenças: com a finalidade de se encontrar a cura da malária, tifo,
tuberculose, febre amarela, febre tifoide e hepatite, milhares de presos
foram deliberadamente infectados com as doenças. 90% faleceu, sendo
que muitos ainda eram dissecados vivos para que os médicos pudessem
ver a doença se espalhando pelo corpo.
20. Ciência Geral
Testes com gêmeos: Mengele foi
o maior expoente nesse assunto.
Tratava gêmeos de uma forma
melhor que os demais. Depois os
levava para experimentos
absurdos. Tentou gerar gêmeos
siameses interligando seus vasos
sanguíneos assim como alterar a
cor dos olhos injetando
pigmentos diretamente nos
globos oculares. Dos mais de
1.500 gêmeos, somente 183
sobreviveram.
21. Experiências Nazistas no campo de
Concentração
Os campos de concentração guardam segredos que jamais serão contados.
Além das experiências médicas, os prisioneiros sofriam abusos,
escravidão, destruição familiar, mortes injustificáveis e outros absurdos.
Alguns médicos chegavam a ter abajures feitos de pele humana e chinelos
feito de cabelo dos presos. Uma tragédia com mais de 6 milhões de
vítimas que sujou a história da humanidade e que jamais será esquecida.