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OS COLSÁ SCLSÁICSOSISC ODSA D SAO SCOICOILOOLOGGIAIA : : MMAARRXX,, DDUURRKKHHEIEMIM E EW EWBEEBRER 
Profº Altair Aguilar
Os Clássicos da Sociologia 
No século XIX, três pensadores desenvolveram teorias buscando 
explicar a sociedade capitalista: Karl Marx , Emile Durkheim que 
continuou o positivismo de Augusto Comte e Max Weber . Estes três 
pensadores são denominados os clássicos da Sociologia. 
1818-1883 1858-1917 1864-1920
A Sociologia ingressou na época do globalismo. [...] 
As três teorias sociológicas que mais influenciam as 
interpretações da globalização são o funcionalismo, 
o marxismo e a teoria weberiana. [...] 
Essas são três poderosas matrizes do pensamento 
científico na Sociologia, exercendo influências diretas 
e indiretas. 
Mesmo porque essas teorias nunca deixaram de 
contemplar o indivíduo, a ação social, o cotidiano e 
outras manifestações das diversidades da vida 
social. 
Estas teorias “fertilizam a maior parte de tudo o que 
se produz e se discute sobre as configurações e 
movimentos da sociedade global” 
Octavio Ianni
Para que estudar 
os Clássicos? 
Qual a real importância de Marx, 
Durkheim e Weber? 
Têm somente um valor histórico 
para compreender o processo de 
formação da sociologia? 
São fundamentais para 
compreender a sociedade atual? 
Têm apenas um valor didático ou 
realmente são importantes para a 
compreensão da vida social 
moderna?
O estudo da realidade brasileira no contexto do 
capitalismo global não dispensa o estudo da 
teoria social clássica senão corre-se o risco de 
precisarmos reinventar continuamente a roda. 
Mas, por outro lado, não devemos transformar os 
textos clássicos numa espécie de bíblia sagrada 
pretendendo aplicar as análises da realidade 
social européia do século XIX para compreender a 
realidade social brasileira e mundial do século 
XXI. 
Proposta para o ensino das Ciências Sociais – Nilson Nobuaki 
Yamzauti, REA,27/03/2010
1. POR QUE OS 
CLASSICOS? 
“Considero clássico um 
escritor ao qual possamos 
atribuir as seguintes 
caracteristicas: 
Que seja considerado interprete 
autêntico e único de seu tempo, cuja 
obra seja utilizada como instrumento 
indispensável para compreendê-lo. 
Que seja sempre atual, de modo 
que cada época, ou mesmo cada 
geração, sinta a necessidade de 
relê-lo e, relendo-o, de reinterpretá-lo. 
Que tenha construído teorias-modelo 
das quais nos servimos 
continuamente para compreender 
a realidade, até mesmo uma 
realidade diferente daquela a 
partir da qual as tenha derivado e 
à qual as tenha aplicado, e que se 
tornaram, ao longo dos anos, 
verdadeira e próprias categorias 
mentais.” 
Norberto Bobbio, Teoria 
Geral de Política 
Do ponto de vista teórico: as obras 
dos clássicos possuem um valor 
muito maior do que os clássicos 
das rígidas ciências naturais.
O principio 
da integração 
social 
O principio 
da coesão 
social 
O principio 
da 
contradição 
coesão e 
equilibrio 
Interesses e 
dominação 
Conflito e 
transformaçã 
o 
Paradigma 
positivista-funcionalista 
Paradigma 
compreensivo-hermenêutico 
Paradigma 
dialético-marxista
PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA 
ETAPAS AUTOR TEORIA 
Origem 
Augusto Comte 
Emile Durkheim 
Positivismo 
Funcionalismo 
Desenvolvimento 
Robert Merton 
Talcott Parsons 
Niklas Luhmann 
Jeffrey Alexander 
Richard Munch 
Análise funcional 
Estrutural-Funcionalismo 
Teoria sistêmica 
Neo-funcionalismo
PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA 
Origem 
Positivismo 
Funcionalismo 
Robert Merton 
Talcott Parsons Análise funcional 
Estrutural- 
Funcionalismo 
Niklas Luhmann 
Teoria 
sistêmica 
Jeffrey Alexander 
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PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO 
ETAPAS AUTOR TEORIA 
Origem 
Desenvolvimento 
Max Weber Teoria 
Compreensiva 
Max Scheler Teoria 
Fenomenológica 
Alfred Schutz 
Peter 
Berger/Thomas 
Luckman
PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO 
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Max Scheler Compreensiva Alfred Schutz 
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PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA 
ETAPAS AUTOR TEORIA 
Origem 
Karl Marx Materialismo 
Desenvolvimento Lenin/Trotski/Stalin 
Histórico 
Eduard 
Berstein/Karl 
Kaustsky 
Lucaks/Horkheimer 
/Adorno/Marcuse/ 
Benjamin/Fromm 
Marxismo 
Revisionista 
Marxismo Leninismo 
Marxismo 
Ocidental
PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA 
Origem 
Materialismo 
Histórico 
Eduard 
Berstein/Karl 
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Marxismo 
Revisionista 
Lenin/Trotski/ 
Stalin 
Marxismo- 
Leninismo 
Lucaks/Horkheimer/Adorno/ 
Marcuse/Benjamin/Fromm
Os Clássicos da Sociologia 
Emile Durkheim 
(1857 – 1917) 
Max Weber 
(1864 – 1920) 
Karl Marx (1818 
– 1883) 
Objeto da 
Sociologia Método 
Fato Social 
Ação Social 
Classes Sociais 
Explicação 
Compreensão 
Social 
Dialética
OS CLÁSSICOS DA 
SOCIOLOGIA 
EMILE DURKHEIM 
1857-1917
BIBLIOGRAFIA 
BASICA 
GARCIA, Dirce Maria Falconi. O pensamento sociológico de 
Emile Durkheim. In Lemos Filho, Arnaldo. Sociologia Geral e 
do Direito. 5ªedição, Campinas:Ed.Alinea, 2012 
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Classica: Marx, Durkheim e 
Weber. Petropolis, Ed.Vozes,2009 
LEMOS FILHO, Arnaldo. Slides
BIBLIOGRAFIA 
COMPLEMENTAR 
1.COSTA, Cristina. Sociologia,uma introdução à 
Sociedade.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 
2005 
2. ARON, Raymond. As etapas do Pensamento 
Sociológico. Brasilia, UNB,1980 
3. QUINTANERO, Tania. Um toque de classicos. 2ª 
edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004 
4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo.Introdução ao 
pensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed. 
Eldorado,1987, 9ªedição.
CONCEITOS BÁSICOS 
FATO SOCIAL 
COERÇAO SOCIAL 
CONSCIÊNCIA COLETIVA 
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO 
SOLIDARIEDADE MECÂNICA 
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA 
DIREITO REPRESSIVO 
NORMAL E PATOLÓGICO DIREITO RESTITUTIVO 
ANOMIA SUICÍDIO
1. Contexto Histórico - Obras 
2. Contribuições para a Sociologia 
2.1. A preocupação em estabelecer um objeto e 
um método para a Sociologia 
2.2. A preocupação em estabelecer normas que 
justifiquem a manutenção da sociedade capitalista 
3. Conclusão 
ROTEIRO
CONTEXTO HISTÓRICO 
Vivendo no período que vai da segunda metade do século XIX 
até o final da Primeira Guerra Mundial foi contemporâneo dos 
acontecimentos significativos do período 
Inicio da IIIª Republica na França 
O capitalismo 
consolidado e suas 
contradições 
Progresso tecnológico 
Produtividade nas fábricas 
Comuna de 
Paris(1871) 
Sindicatos - Greves
8 de março de 
1857 
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de 
tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, 
fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a 
reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução 
na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 
16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os 
homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do 
salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) 
e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. 
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres 
foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. 
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato 
totalmente desumano. 
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na 
Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o 
"Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que 
morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, 
através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU 
(Organização das Nações Unidas).
1871 
Comuna de Paris foi o primeiro governo 
operário da história, fundado em 1871 na 
capital francesa por ocasião da resistência 
popular ante à invasão alemã. 
A Comuna de Paris - considerada a primeira 
República Proletária da história - adotou uma 
política de caráter socialista, baseada nos 
princípios da Primeira Internacional. 
O poder comunal manteve-se durante cerca 
de 40 dias. Seu esmagamento revestiu-se de 
extrema crueldade..
Primeiro de maio de 1886 
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores 
nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. 
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a 
redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a 
participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início 
uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um 
pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça 
com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia 
seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada 
como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, 
tendo terminado com o lançamento de uma bomba por 
desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a 
dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia 
abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e 
ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser 
conhecidos como a Revolta de Haymarket 
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda 
Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta 
de Raymond Lavigne convocar anualmente uma 
manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de 
trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como 
homenagem às lutas sindicais de Chicago
1891 
Rerum Novarum : sobre a condição dos 
operários (em português Rerum Novarum 
significa "Das Coisas Novas") é uma encíclica 
escrita pelo Papa Leão XIII a 15 de Maio de 
1891. Era uma carta aberta a todos os bispos, 
debatendo as condições das classes 
trabalhadoras.. 
A encíclica trata de questões levantadas 
durante a revolução industrial e as sociedades 
democráticas no final do século XIX. Leão XIII 
apoiava o direito dos trabalhadores formarem a 
sindicatos, mas rejeitava o socialismo e 
defendia os direitos à propriedade privada. 
Discutia as relações entre o governo, os 
negócios, o trabalho e a Igreja.
CONTEXTO HISTÓRICO 
Preocupa-se com o estabelecimento de uma nova ordem 
social 
Toda reforma social deve estar baseada no conhecimento 
prévio e científico da sociedade e não numa ação política 
Com amplo conhecimento das Ciências Naturais, passa 
a ver a sociedade como um imenso corpo biológico. 
Procurou conhecer a sociedade cientificamente, com 
racionalidade, para que a ciência pudesse resolver as 
questões sociais
CONTEXTO HISTÓRICO 
Luta para provar que a Sociologia é uma ciência e que, por 
isso, deve ser neutra. 
Faz uma leitura conservadora da crise social do seu tempo, 
acreditando ser provocada pelo desregramento, que seria 
resolvida com a formação de instituições publicas capazes 
de se impor aos membros da sociedade e eliminar os 
conflitos 
Nunca se utiliza da teorias das classes sociais, demonstrando 
uma tendencia a subestimar a importância dos fatores 
econômicos na compreensão da sociedade
OBRAS PRINCIPAIS 
1893- DA DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL 
1895 AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO 
1897 – o SUICÍDIO 
1912- AS FORMAS ELEMENTARES DA VIDA 
RELIGIOSA
1ªcontribuição 
A 
preocupação 
em 
estabelecer 
para a 
Sociologia 
Objeto 
Metodo 
As Regras do Método Sociológico 
Fato 
Social 
Explicação
Fato 
Social 
“ Fato social é toda maneira de fazer, fixa ou 
não,suscetível de exercer sobre o indivíduo uma 
coação exterior;ou ainda, que é geral no conjunto de 
cada sociedade tendo ao mesmo tempo existência 
própria, independente de suas manifestações 
individuais.” 
Fato social consiste em “maneiras coletivas de 
pensar, sentir e agir, exteriores ao indivíduo e 
dotadas de um poder de coerção em virtude do qual 
se lhe impõem”
CARACTERÍSTICAS 
DO FATO SOCIAL 
GENERALIDADE 
EXTERIORIDADE 
COERCITIVIDADE 
por ser coletivo e estar 
presente em toda a 
sociedade 
por se apresentar fora 
do individuo 
por exercer uma 
força sobre o 
individuo, 
obrigando-o a se 
conformar com as 
maneiras de pensar, 
sentir e agir,
Independente de qualquer 
filosofia, visando apenas o 
principio da causalidade 
Garantia da objetividade 
Um fato social só pode ser 
explicado por outro fato social 
Características 
do método 
MÉTODO
MÉTODO 
Os fatos sociais devem ser 
tratados como coisas 
Regra 
fundamental
MÉTODO 
A explicação científica exige que o pesquisador mantenha 
certa distância e neutralidade em relação ao fato a ser 
estudado. 
O sociólogo deve deixar de lado suas pré-noções, isto é, 
seus valores e sentimento pessoais. Não pode haver 
envolvimento afetivo ou interferência do sujeito em 
relação ao objeto. 
Enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o 
pesquisador deve ter em relação à sociedade: deve 
descrever a realidade social sem deixar que suas idéias e 
opiniões interfiram na observação dos fatos sociais
CONSCIÊNCIA COLETIVA 
“O conjunto das crenças e dos sentimentos 
comuns à média dos membros de uma mesma 
sociedade forma um sistema que tem sua vida 
própria; podemos chamá-lo consciência 
coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem 
por substrato um órgão único; é, por definição, 
difusa em toda extensão da sociedade” 
( A Divisão do Trabalho Social)
CONSCIÊNCIA COLETIVA 
Trata-se da idéia do que seja o psíquico social. 
A consciência coletiva é objetiva (não vem de uma só pessoa), é 
exterior (é o que a sociedade pensa), age de uma forma 
coercitiva. 
É, de certo modo a moral vigente da sociedade. 
A consciência coletiva manifesta-se nos sistemas jurídicos, nos 
códigos legais, na arte, na religião, nas crenças, nos modos de 
sentir, nas ações humanas. Existe difundida na sociedade e é 
interiorizada pelos indivíduos. 
Para Durkheim, a sociedade è mais do que a soma dos 
indivíduos e o todo (a sociedade) prevalece sobre as partes(os 
indivíduos).
Representações Sociais 
Sendo um conceito muito abrangente, a partir de 1897, Durkheim passa a 
utilizar o conceito de “representações sociais” 
“A vida social é feita essencialmente de representações que são os 
estados de consciencia coletiva, diferentes me natureza dos estados 
de consciência individual.Elas exprimem o modo pelo qual o grupo se 
concebe a si mesmo em suas relações com os objetos que os afetam. 
Ora o grupo está constituído de maneira diferente do indivíduo, e as 
coisas que o afetam são de outra natureza. Para compreender a 
maneira como a sociedade se vê a si mesma e ao mundo que a rodeia, 
é preciso considerar a natureza da sociedade e não a dos indivíduos” 
(“ As Regras do Método Sociológico)
2ª 
contribuição 
A preocupação em 
estabelecer normas que 
justifiquem a manutenção da 
sociedade capitalista 
A Divisão do Trabalho Social
A Divisão do Trabalho Social 
Em sua obra A Divisão do Trabalho Social procura 
compreender as repercussões da divisão do trabalho 
e do aumento do individualismo na integração social. 
Durkheim tenta entender o funcionamento da 
sociedade da mesma forma que a Biologia entende o 
funcionamento de um corpo. Cada indivíduo tem uma 
função a cumprir que é importante para o 
funcionamento de todo o corpo social.
A Divisão do Trabalho Social 
Divisão Social do trabalho vem a ser a especialização 
de funções entre os indivíduos de uma sociedade. 
Quanto mais for especializada sua atividade, mais o membro 
de uma sociedade passa a depender dos outros membros. 
Daí o efeito mais importante da divisão do trabalho 
não é o seu aspecto econômico (aumento de 
produtividade) mas a integração e a união entre os 
membros, que Durkheim denomina 
SOLIDARIEDADE.
SOLIDARIEDADE SOCIAL
SOCIEDADE PRE-CAPITALISTA SOCIEDADE CAPITALISTA 
Tradicional 
Não diversificada 
Pré-industrial 
Semelhanças de funções: 
união 
Simples 
Causa da coesão social: 
união 
Pouca divisão do trabalho 
Solidariedade mecânica 
Moderna 
Diversificada 
Industrial 
Especialização de funções: 
dependência 
Complexa 
Causa da coesão social: 
dependência 
Muita divisão do trabalho 
Solidariedade orgânica
Solidariedade 
Mecânica 
divisão do trabalho pouco desenvolvida 
Não havia um grande número de 
especializações 
As pessoas se uniam não porque 
dependiam do trabalho das outras 
mas porque tinham a mesma religião, as 
mesmas tradições, os mesmos 
sentimentos, os mesmos valores 
consciência coletiva era forte e pesava 
sobre o comportamento de todos. 
Predominava o Direito Repressivo (Penal) 
pois o crime feria os sentimentos coletivos.
Solidariedade 
Orgânica 
Há divisão de trabalho porque há mais 
especialização de funções.. 
O que une as pessoas é a interdependência 
das funções sociais. 
A consciência coletiva é fraca pois é difusa, 
difundindo-se pelas diversas instituições 
Predomina o Direito Restitutivo (Civil) , pois a 
função do Direito mais do que punir o 
criminoso, é restabelecer a ordem que foi 
violada.
As causa sociais do aumento da divisão do trabalho nas sociedade 
complexas decorre de uma combinação de fatores que envolvem : o 
volume populacional e a densidade natural e moral da população 
Causas do 
aumento da 
divisão do 
trabalho 
um aumento do volume da população 
uma maior aproximação dos membros da 
sociedade no espaço físico 
uma maior comunicação e interdependência 
dos indivíduos no espaço social
Durkheim admite que a Solidariedade Orgânica é superior à 
Mecânica, pois ao se especializarem as funções , a 
individualidade de certo modo é ressaltada, permitindo maior 
liberdade de ação 
Segundo Durkheim, o aumento da diferenciação social e 
das especializações é fruto de um processo de evolução 
das sociedades mais simples e tradicionais para as 
sociedades modernas
FATO PATOLÓGICO E ANOMIA 
O crescente desenvolvimento da industria e da 
tecnologia faz com que Durkheim tivesse uma 
visão otimista sobre o futuro do capitalismo. 
O capitalismo é uma sociedade perfeita, pois a maior 
divisão de trabalho aumenta a especialização de funções 
que aumenta a dependência, tendo maior solidariedade. 
Como explicar os problemas sociais, tais como favela, 
criminalidade, suicídio, fome, miséria, poluição, 
desemprego? 
A crise da sociedade é moral. Ou as normas estão 
falhando (fato patológico) ou há ausência de 
normas (anomia)
A sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e 
patológicos, saudáveis e doentios. 
Fato 
Social 
Normal 
quando se encontra generalizado na 
sociedade ou desempenha alguma 
função social importante. 
Fato Social 
Patolológico 
aquele que se encontra fora dos limites 
permitidos pela ordem social e pela 
moral vigente
Para Durkheim, um fenômeno quando agride os preceitos 
morais, pode ser considerado normal desde que encontrado 
na sociedade de forma generalizada desde que não coloque 
em risco a integração social.. 
Considerou o crime um 
fato social normal porque 
é encontrado em todas 
as sociedades e serve de 
parâmetro para a 
sociedade. Se o crime 
põe em risco a 
integração social é 
considerado patológico
ANOMIA 
Carência de regulamentação social, ausência de 
regras sociais. As crises econômicas e conflitos 
capital-trabalho se devem a uma situação de 
anomia.. 
Atribui essa crise moral às mudanças rápidas 
ocorridas na sociedade no final do século XIX e 
ao descompasso entre o avanço material e as 
normas morais e jurídicas. 
Ao estudar o suicidio, refere-se ao suicídio 
anômico que acontece devido ao 
enfraquecimento das regras morais. 
Tal estado deanomia se deve à propria sociedade 
que apresenta uma situação de desregramento 
levando os indivíduos a pedrderem a noção dos 
fins individuais e dos limites
ANOMIA EM DURKHEIM 
Aparece na análise que Durkheim faz do suicídio: as 
causas do suicídio seriam sociais, dependendo do maior 
ou menor grau de coesão social.
Três tipos de suicídio: 
EGOÍSTA Falta de integração 
ALTRUÍSTA Excesso de 
integração 
ANÔMICO Falta de limites e 
regras
Direito e anomia 
a coesão é garantida 
por um conjunto de 
princípios, ou seja, 
uma moral e um 
conjunto de regras e 
normas, ou seja ,o 
direito, porque todos se 
conhecem 
A função do direito é 
punir aquele que, 
com suas 
transgressão, ofende 
todo o conjunto. É o 
que conhecemos por 
direito penal. 
Sociedade 
simples
Sociedade 
complexa 
Precisamos ser solidários 
não porque somos iguais 
mas porque somos 
diferentes. A falta, o 
rompimento da regra não 
afeta o coletivo e sim as 
pessoas separadamente. 
A punição será dirigida 
para a devolução, 
`aquele que foi 
prejudicado, daquilo 
que lhe foi tirado. É o 
direito restitutivo.
CONCLUSÃO 
Foi com Durkheim que a Sociologia passou a ser 
considerada propriamente uma ciência, dotada de um 
objeto especifico, os fatos sociais, e de uma metodologia. 
Os problemas sociais não se resolveriam dentro de uma luta 
política e sim através da ciência, ou seja, da Sociologia. 
Trata-se apenas de conhecer os seus problemas e de buscar 
uma solução científica para eles: curar as suas doenças. 
A Sociologia tem por finalidade não só explicar a sociedade 
como também encontrar soluções para a vida social.
CONCLUSÃO 
A tarefa da Sociologia é compreender o funcionamento 
da sociedade capitalista de modo objetivo, para 
observar, compreender e classificar as leis sociais, 
descobrir as que são falhas e corrigi-las por outras mais 
eficientes. 
Durlkheim, ao lado de Marx e Weber, representa uma 
contribuição importante para a Sociologia e para as 
Ciências Sociais de modo geral. Sua construção 
metodológica permanece obrigatória aos pesquisadores 
do campo social,
(Figura in: Durkheim Sociologia-org.José Albertino Rodrigues, coord. Florestan Fernandes. 9ª Ed. 2ª imp. Àtica, 2000 ,p 31.)

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Os Clássicos da Sociologia: Durkheim, Weber e Marx

  • 1. OS COLSÁ SCLSÁICSOSISC ODSA D SAO SCOICOILOOLOGGIAIA : : MMAARRXX,, DDUURRKKHHEIEMIM E EW EWBEEBRER Profº Altair Aguilar
  • 2. Os Clássicos da Sociologia No século XIX, três pensadores desenvolveram teorias buscando explicar a sociedade capitalista: Karl Marx , Emile Durkheim que continuou o positivismo de Augusto Comte e Max Weber . Estes três pensadores são denominados os clássicos da Sociologia. 1818-1883 1858-1917 1864-1920
  • 3. A Sociologia ingressou na época do globalismo. [...] As três teorias sociológicas que mais influenciam as interpretações da globalização são o funcionalismo, o marxismo e a teoria weberiana. [...] Essas são três poderosas matrizes do pensamento científico na Sociologia, exercendo influências diretas e indiretas. Mesmo porque essas teorias nunca deixaram de contemplar o indivíduo, a ação social, o cotidiano e outras manifestações das diversidades da vida social. Estas teorias “fertilizam a maior parte de tudo o que se produz e se discute sobre as configurações e movimentos da sociedade global” Octavio Ianni
  • 4. Para que estudar os Clássicos? Qual a real importância de Marx, Durkheim e Weber? Têm somente um valor histórico para compreender o processo de formação da sociologia? São fundamentais para compreender a sociedade atual? Têm apenas um valor didático ou realmente são importantes para a compreensão da vida social moderna?
  • 5. O estudo da realidade brasileira no contexto do capitalismo global não dispensa o estudo da teoria social clássica senão corre-se o risco de precisarmos reinventar continuamente a roda. Mas, por outro lado, não devemos transformar os textos clássicos numa espécie de bíblia sagrada pretendendo aplicar as análises da realidade social européia do século XIX para compreender a realidade social brasileira e mundial do século XXI. Proposta para o ensino das Ciências Sociais – Nilson Nobuaki Yamzauti, REA,27/03/2010
  • 6. 1. POR QUE OS CLASSICOS? “Considero clássico um escritor ao qual possamos atribuir as seguintes caracteristicas: Que seja considerado interprete autêntico e único de seu tempo, cuja obra seja utilizada como instrumento indispensável para compreendê-lo. Que seja sempre atual, de modo que cada época, ou mesmo cada geração, sinta a necessidade de relê-lo e, relendo-o, de reinterpretá-lo. Que tenha construído teorias-modelo das quais nos servimos continuamente para compreender a realidade, até mesmo uma realidade diferente daquela a partir da qual as tenha derivado e à qual as tenha aplicado, e que se tornaram, ao longo dos anos, verdadeira e próprias categorias mentais.” Norberto Bobbio, Teoria Geral de Política Do ponto de vista teórico: as obras dos clássicos possuem um valor muito maior do que os clássicos das rígidas ciências naturais.
  • 7. O principio da integração social O principio da coesão social O principio da contradição coesão e equilibrio Interesses e dominação Conflito e transformaçã o Paradigma positivista-funcionalista Paradigma compreensivo-hermenêutico Paradigma dialético-marxista
  • 8. PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Augusto Comte Emile Durkheim Positivismo Funcionalismo Desenvolvimento Robert Merton Talcott Parsons Niklas Luhmann Jeffrey Alexander Richard Munch Análise funcional Estrutural-Funcionalismo Teoria sistêmica Neo-funcionalismo
  • 9. PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA Origem Positivismo Funcionalismo Robert Merton Talcott Parsons Análise funcional Estrutural- Funcionalismo Niklas Luhmann Teoria sistêmica Jeffrey Alexander Neo-funcionalismo
  • 10. PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Desenvolvimento Max Weber Teoria Compreensiva Max Scheler Teoria Fenomenológica Alfred Schutz Peter Berger/Thomas Luckman
  • 11. PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO Origem Teoria Max Scheler Compreensiva Alfred Schutz Peter Berger/Thomas Luckman Teoria Fenomenológica Teoria Fenomenológica Teoria Fenomenológica
  • 12. PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Karl Marx Materialismo Desenvolvimento Lenin/Trotski/Stalin Histórico Eduard Berstein/Karl Kaustsky Lucaks/Horkheimer /Adorno/Marcuse/ Benjamin/Fromm Marxismo Revisionista Marxismo Leninismo Marxismo Ocidental
  • 13. PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA Origem Materialismo Histórico Eduard Berstein/Karl Kaustsky Marxismo Revisionista Lenin/Trotski/ Stalin Marxismo- Leninismo Lucaks/Horkheimer/Adorno/ Marcuse/Benjamin/Fromm
  • 14. Os Clássicos da Sociologia Emile Durkheim (1857 – 1917) Max Weber (1864 – 1920) Karl Marx (1818 – 1883) Objeto da Sociologia Método Fato Social Ação Social Classes Sociais Explicação Compreensão Social Dialética
  • 15. OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA EMILE DURKHEIM 1857-1917
  • 16. BIBLIOGRAFIA BASICA GARCIA, Dirce Maria Falconi. O pensamento sociológico de Emile Durkheim. In Lemos Filho, Arnaldo. Sociologia Geral e do Direito. 5ªedição, Campinas:Ed.Alinea, 2012 SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Classica: Marx, Durkheim e Weber. Petropolis, Ed.Vozes,2009 LEMOS FILHO, Arnaldo. Slides
  • 17. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.COSTA, Cristina. Sociologia,uma introdução à Sociedade.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005 2. ARON, Raymond. As etapas do Pensamento Sociológico. Brasilia, UNB,1980 3. QUINTANERO, Tania. Um toque de classicos. 2ª edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004 4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo.Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed. Eldorado,1987, 9ªedição.
  • 18. CONCEITOS BÁSICOS FATO SOCIAL COERÇAO SOCIAL CONSCIÊNCIA COLETIVA DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO SOLIDARIEDADE MECÂNICA SOLIDARIEDADE ORGÂNICA DIREITO REPRESSIVO NORMAL E PATOLÓGICO DIREITO RESTITUTIVO ANOMIA SUICÍDIO
  • 19. 1. Contexto Histórico - Obras 2. Contribuições para a Sociologia 2.1. A preocupação em estabelecer um objeto e um método para a Sociologia 2.2. A preocupação em estabelecer normas que justifiquem a manutenção da sociedade capitalista 3. Conclusão ROTEIRO
  • 20. CONTEXTO HISTÓRICO Vivendo no período que vai da segunda metade do século XIX até o final da Primeira Guerra Mundial foi contemporâneo dos acontecimentos significativos do período Inicio da IIIª Republica na França O capitalismo consolidado e suas contradições Progresso tecnológico Produtividade nas fábricas Comuna de Paris(1871) Sindicatos - Greves
  • 21. 8 de março de 1857 No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
  • 22. 1871 Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã. A Comuna de Paris - considerada a primeira República Proletária da história - adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional. O poder comunal manteve-se durante cerca de 40 dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade..
  • 23. Primeiro de maio de 1886 Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago
  • 24. 1891 Rerum Novarum : sobre a condição dos operários (em português Rerum Novarum significa "Das Coisas Novas") é uma encíclica escrita pelo Papa Leão XIII a 15 de Maio de 1891. Era uma carta aberta a todos os bispos, debatendo as condições das classes trabalhadoras.. A encíclica trata de questões levantadas durante a revolução industrial e as sociedades democráticas no final do século XIX. Leão XIII apoiava o direito dos trabalhadores formarem a sindicatos, mas rejeitava o socialismo e defendia os direitos à propriedade privada. Discutia as relações entre o governo, os negócios, o trabalho e a Igreja.
  • 25. CONTEXTO HISTÓRICO Preocupa-se com o estabelecimento de uma nova ordem social Toda reforma social deve estar baseada no conhecimento prévio e científico da sociedade e não numa ação política Com amplo conhecimento das Ciências Naturais, passa a ver a sociedade como um imenso corpo biológico. Procurou conhecer a sociedade cientificamente, com racionalidade, para que a ciência pudesse resolver as questões sociais
  • 26. CONTEXTO HISTÓRICO Luta para provar que a Sociologia é uma ciência e que, por isso, deve ser neutra. Faz uma leitura conservadora da crise social do seu tempo, acreditando ser provocada pelo desregramento, que seria resolvida com a formação de instituições publicas capazes de se impor aos membros da sociedade e eliminar os conflitos Nunca se utiliza da teorias das classes sociais, demonstrando uma tendencia a subestimar a importância dos fatores econômicos na compreensão da sociedade
  • 27. OBRAS PRINCIPAIS 1893- DA DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL 1895 AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO 1897 – o SUICÍDIO 1912- AS FORMAS ELEMENTARES DA VIDA RELIGIOSA
  • 28. 1ªcontribuição A preocupação em estabelecer para a Sociologia Objeto Metodo As Regras do Método Sociológico Fato Social Explicação
  • 29. Fato Social “ Fato social é toda maneira de fazer, fixa ou não,suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior;ou ainda, que é geral no conjunto de cada sociedade tendo ao mesmo tempo existência própria, independente de suas manifestações individuais.” Fato social consiste em “maneiras coletivas de pensar, sentir e agir, exteriores ao indivíduo e dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem”
  • 30. CARACTERÍSTICAS DO FATO SOCIAL GENERALIDADE EXTERIORIDADE COERCITIVIDADE por ser coletivo e estar presente em toda a sociedade por se apresentar fora do individuo por exercer uma força sobre o individuo, obrigando-o a se conformar com as maneiras de pensar, sentir e agir,
  • 31. Independente de qualquer filosofia, visando apenas o principio da causalidade Garantia da objetividade Um fato social só pode ser explicado por outro fato social Características do método MÉTODO
  • 32. MÉTODO Os fatos sociais devem ser tratados como coisas Regra fundamental
  • 33. MÉTODO A explicação científica exige que o pesquisador mantenha certa distância e neutralidade em relação ao fato a ser estudado. O sociólogo deve deixar de lado suas pré-noções, isto é, seus valores e sentimento pessoais. Não pode haver envolvimento afetivo ou interferência do sujeito em relação ao objeto. Enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o pesquisador deve ter em relação à sociedade: deve descrever a realidade social sem deixar que suas idéias e opiniões interfiram na observação dos fatos sociais
  • 34. CONSCIÊNCIA COLETIVA “O conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema que tem sua vida própria; podemos chamá-lo consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; é, por definição, difusa em toda extensão da sociedade” ( A Divisão do Trabalho Social)
  • 35. CONSCIÊNCIA COLETIVA Trata-se da idéia do que seja o psíquico social. A consciência coletiva é objetiva (não vem de uma só pessoa), é exterior (é o que a sociedade pensa), age de uma forma coercitiva. É, de certo modo a moral vigente da sociedade. A consciência coletiva manifesta-se nos sistemas jurídicos, nos códigos legais, na arte, na religião, nas crenças, nos modos de sentir, nas ações humanas. Existe difundida na sociedade e é interiorizada pelos indivíduos. Para Durkheim, a sociedade è mais do que a soma dos indivíduos e o todo (a sociedade) prevalece sobre as partes(os indivíduos).
  • 36. Representações Sociais Sendo um conceito muito abrangente, a partir de 1897, Durkheim passa a utilizar o conceito de “representações sociais” “A vida social é feita essencialmente de representações que são os estados de consciencia coletiva, diferentes me natureza dos estados de consciência individual.Elas exprimem o modo pelo qual o grupo se concebe a si mesmo em suas relações com os objetos que os afetam. Ora o grupo está constituído de maneira diferente do indivíduo, e as coisas que o afetam são de outra natureza. Para compreender a maneira como a sociedade se vê a si mesma e ao mundo que a rodeia, é preciso considerar a natureza da sociedade e não a dos indivíduos” (“ As Regras do Método Sociológico)
  • 37. 2ª contribuição A preocupação em estabelecer normas que justifiquem a manutenção da sociedade capitalista A Divisão do Trabalho Social
  • 38. A Divisão do Trabalho Social Em sua obra A Divisão do Trabalho Social procura compreender as repercussões da divisão do trabalho e do aumento do individualismo na integração social. Durkheim tenta entender o funcionamento da sociedade da mesma forma que a Biologia entende o funcionamento de um corpo. Cada indivíduo tem uma função a cumprir que é importante para o funcionamento de todo o corpo social.
  • 39. A Divisão do Trabalho Social Divisão Social do trabalho vem a ser a especialização de funções entre os indivíduos de uma sociedade. Quanto mais for especializada sua atividade, mais o membro de uma sociedade passa a depender dos outros membros. Daí o efeito mais importante da divisão do trabalho não é o seu aspecto econômico (aumento de produtividade) mas a integração e a união entre os membros, que Durkheim denomina SOLIDARIEDADE.
  • 41. SOCIEDADE PRE-CAPITALISTA SOCIEDADE CAPITALISTA Tradicional Não diversificada Pré-industrial Semelhanças de funções: união Simples Causa da coesão social: união Pouca divisão do trabalho Solidariedade mecânica Moderna Diversificada Industrial Especialização de funções: dependência Complexa Causa da coesão social: dependência Muita divisão do trabalho Solidariedade orgânica
  • 42. Solidariedade Mecânica divisão do trabalho pouco desenvolvida Não havia um grande número de especializações As pessoas se uniam não porque dependiam do trabalho das outras mas porque tinham a mesma religião, as mesmas tradições, os mesmos sentimentos, os mesmos valores consciência coletiva era forte e pesava sobre o comportamento de todos. Predominava o Direito Repressivo (Penal) pois o crime feria os sentimentos coletivos.
  • 43. Solidariedade Orgânica Há divisão de trabalho porque há mais especialização de funções.. O que une as pessoas é a interdependência das funções sociais. A consciência coletiva é fraca pois é difusa, difundindo-se pelas diversas instituições Predomina o Direito Restitutivo (Civil) , pois a função do Direito mais do que punir o criminoso, é restabelecer a ordem que foi violada.
  • 44. As causa sociais do aumento da divisão do trabalho nas sociedade complexas decorre de uma combinação de fatores que envolvem : o volume populacional e a densidade natural e moral da população Causas do aumento da divisão do trabalho um aumento do volume da população uma maior aproximação dos membros da sociedade no espaço físico uma maior comunicação e interdependência dos indivíduos no espaço social
  • 45. Durkheim admite que a Solidariedade Orgânica é superior à Mecânica, pois ao se especializarem as funções , a individualidade de certo modo é ressaltada, permitindo maior liberdade de ação Segundo Durkheim, o aumento da diferenciação social e das especializações é fruto de um processo de evolução das sociedades mais simples e tradicionais para as sociedades modernas
  • 46.
  • 47. FATO PATOLÓGICO E ANOMIA O crescente desenvolvimento da industria e da tecnologia faz com que Durkheim tivesse uma visão otimista sobre o futuro do capitalismo. O capitalismo é uma sociedade perfeita, pois a maior divisão de trabalho aumenta a especialização de funções que aumenta a dependência, tendo maior solidariedade. Como explicar os problemas sociais, tais como favela, criminalidade, suicídio, fome, miséria, poluição, desemprego? A crise da sociedade é moral. Ou as normas estão falhando (fato patológico) ou há ausência de normas (anomia)
  • 48. A sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e patológicos, saudáveis e doentios. Fato Social Normal quando se encontra generalizado na sociedade ou desempenha alguma função social importante. Fato Social Patolológico aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente
  • 49. Para Durkheim, um fenômeno quando agride os preceitos morais, pode ser considerado normal desde que encontrado na sociedade de forma generalizada desde que não coloque em risco a integração social.. Considerou o crime um fato social normal porque é encontrado em todas as sociedades e serve de parâmetro para a sociedade. Se o crime põe em risco a integração social é considerado patológico
  • 50. ANOMIA Carência de regulamentação social, ausência de regras sociais. As crises econômicas e conflitos capital-trabalho se devem a uma situação de anomia.. Atribui essa crise moral às mudanças rápidas ocorridas na sociedade no final do século XIX e ao descompasso entre o avanço material e as normas morais e jurídicas. Ao estudar o suicidio, refere-se ao suicídio anômico que acontece devido ao enfraquecimento das regras morais. Tal estado deanomia se deve à propria sociedade que apresenta uma situação de desregramento levando os indivíduos a pedrderem a noção dos fins individuais e dos limites
  • 51. ANOMIA EM DURKHEIM Aparece na análise que Durkheim faz do suicídio: as causas do suicídio seriam sociais, dependendo do maior ou menor grau de coesão social.
  • 52. Três tipos de suicídio: EGOÍSTA Falta de integração ALTRUÍSTA Excesso de integração ANÔMICO Falta de limites e regras
  • 53. Direito e anomia a coesão é garantida por um conjunto de princípios, ou seja, uma moral e um conjunto de regras e normas, ou seja ,o direito, porque todos se conhecem A função do direito é punir aquele que, com suas transgressão, ofende todo o conjunto. É o que conhecemos por direito penal. Sociedade simples
  • 54. Sociedade complexa Precisamos ser solidários não porque somos iguais mas porque somos diferentes. A falta, o rompimento da regra não afeta o coletivo e sim as pessoas separadamente. A punição será dirigida para a devolução, `aquele que foi prejudicado, daquilo que lhe foi tirado. É o direito restitutivo.
  • 55. CONCLUSÃO Foi com Durkheim que a Sociologia passou a ser considerada propriamente uma ciência, dotada de um objeto especifico, os fatos sociais, e de uma metodologia. Os problemas sociais não se resolveriam dentro de uma luta política e sim através da ciência, ou seja, da Sociologia. Trata-se apenas de conhecer os seus problemas e de buscar uma solução científica para eles: curar as suas doenças. A Sociologia tem por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar soluções para a vida social.
  • 56. CONCLUSÃO A tarefa da Sociologia é compreender o funcionamento da sociedade capitalista de modo objetivo, para observar, compreender e classificar as leis sociais, descobrir as que são falhas e corrigi-las por outras mais eficientes. Durlkheim, ao lado de Marx e Weber, representa uma contribuição importante para a Sociologia e para as Ciências Sociais de modo geral. Sua construção metodológica permanece obrigatória aos pesquisadores do campo social,
  • 57. (Figura in: Durkheim Sociologia-org.José Albertino Rodrigues, coord. Florestan Fernandes. 9ª Ed. 2ª imp. Àtica, 2000 ,p 31.)