O documento descreve as características geológicas e processos naturais de vários locais ao longo da costa portuguesa, incluindo a formação de estratos rochosos, erosão costeira, e as intervenções humanas que afetam esses processos. O texto também discute as características do Carsoscópio, um centro interativo que explica os ecossistemas subterrâneos através de exibições e realidade virtual.
1. Escola Secundária de Fafe
Esmoriz – S.Martinho Porto – Peniche –
Rio Maior – Teira – Alcanena (Serra de
Aire e Candeeiros)
Processos e materiais Geológicos
Biologia e Geologia
1º Turno, Grupo 1
3. Nos últimos tempos, o Homem tem vindo a fazer intervenções que, muitas
vezes, em vez de solucionarem os problemas resultantes do avanço do mar, em
consequência do aquecimento global da Terra, apenas os têm agravado ou
deslocado para outros locais.
É nessa tentativa que têm sido construídas ao longo da costa obras de
"protecção". Essas obras são de dois tipos: obras transversais, como os
esporões, e obras paralelas à linha de costa, como os paredões, que são obras
aderentes ou destacadas como os quebra-mares.
Praia de Esmoriz, Ovar
Fig .1
4. Fig. 2 – Esporão do lado esquerdo
Fig. 4 – Esporão em
construção
Fig. 5 – Esporão do lado direito
5. Ocupação antrópica é a ocupação de zonas terrestres pelo Homem e a
decorrente exploração, com consequente modificação das paisagens naturais.
Risco geomorfológico: Bacias hidrográficas (Erosão fluvial, cheias, exploração de
inertes…), zonas costeiras (erosão costeira, pressão urbanística…) e zonas de
vertente (erosão das vertentes, movimentos de massa…).
.
7. Perigos da ocupação antrópica
. Modificação das paisagens
naturais;
. Mau ordenamento do território;
. Edificação em leito de cheia;
. Exploração de recursos;
. Poluição;
. (…) .
Figuras 6 e 7 – Placas de aviso sobre zonas perigosas
9. •Estratos rochosos compõem conjuntos diferenciados de rochas sedimentares
com características físicas e com registos fósseis distintos de outras camadas que
as podem preceder ou suceder.
.
12. Em consequência da circulação de aguas acidificadas pelo CO2 através das rochas
calcárias, o carbonato de cálcio que as constitui é solubilizado, formando hidrogeno
carbonato que vai sendo removido. Assim, a rocha fica modelada, formando
sulcos, lapiaz, á superfície e grutas no interior.
Fig.10 – Formação de Lapiaz
15. No arquipélago das Berlengas as rochas
predominantes são as magmáticas e as
metamórficas.
As magmáticas estão predominantemente
na Berlenga e Estela, granitos vermelhos.
Enquanto que as metamórficas, gnaisses e
xistos, se encontram mais distanciadas
Fig. 13 - Berlengas noutra ilha denominada Farilhões.
17. Em pleno sopé da Serra de
Candeeiros, a 30 km do mar, rodeadas
de arvoredo e terras de cultivo
encontramos as Salinas de Rio Maior.
Abundantes em rochas
evaporitas, pouco densas e com
comportamento plástico, estas dão
origem ao sal que utilizamos em casa.
Fig.14 - Salinas de Rio Maior
19. Fig 16.
O afloramento integra-se num vasto filão-camada basáltico com vários quilómetros de
extensão. A parte mais espectacular, situa-se numa frente abandonada da pedreira, a
disjunção verifica-se em colunas com cerca de 0,5 m de diâmetro por 15 a 20 m de altura.
Cerca de 50 m a Sul, em frente activa da pedreira verificava-se disjunção semelhante mas
em colunas com uma disposição subhorizontal. A degradação não estava muito
avançada, sendo então facilmente recuperável mas para tal, a cessação dos trabalhos da
pedreira nas proximidades era necessária.
22. Localiza-se em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, visa dar a
conhecer acontecimentos naturais fascinantes de modo a valorizar o imenso
património natural da nascente do rio Alviela e zona envolvente. Apresenta-nos
3 salas interactivas:
• Quiroptário;
• Geódromo;
• Climatografo.
No exterior:
• Percurso pela nascente do Alviela.
Fig. 20 – Rio Alviela
23. Sala que visa dar a conhecer a vida dos morcegos.
Apresenta várias actividades:
• Mitos e lendas Fig. 21 - História
• História
• Quantos cabem?
• Observar sem perturbar
• Dormir para sobreviver
• Voar com os dedos
• Para Ouvir melhor
Fig. 22- Para ouvir
• Gritar para ver
melhor
• Ver com os ouvidos
• Quanto teriamos de comer
Fig. 23 – Ver com os
• Morcegos do Alviela
ouvidos
24. Simulador de realidade virtual transporta-nos numa viagem de 175 milhões de
anos, até ao tempo em que os dinossauros deixaram as suas pegadas na rocha
calcária da Serra de Aire.
Durante o filme, navegamos desde as profundezas da terra, atravessamos grutas e
algares, observamos de perto a queda do meteorito que abriu a cratera de Thor ao
largo da Nazaré e visualizamos as alterações geológicas que o maciço calcário sofreu
desde a sua formação até ao que conhecemos agora.
Fig. 25 – Gruta Algar do
Fig. 24 – Dinossauros na
Pena
Serra de Aire e Candeeiros
25. Filme em 3D dos 180 km² da bacia de alimentação do Alviela e descrição dos aspectos
dominantes do clima da região que envolve a nascente deste rio.
Fig. 26 – Trajecto do Rio Alviela
Fig. 27 – Rio Alviela
26. A nascente dos olhos de Agua do Alviela é uma das mais importantes do nosso
país, chegando a debitar 17 mil litros por segundo. Desde 1880 até bem proximo da
actualidade, a nascente do Alviela foi uma das principais fontes de abastecimento de
água à cidade de Lisboa.
Fig. 29 – Rio Alviela
Fig. 28 – Nascente do Alviela
28. Descoberta em 1983 durante uma operação de extracção de pedra, e é composta
por um poço vertical de 35 metros que conduz a uma sala gigantesca de 105 mil m³.
Pretende explicar os processos de formação das grutas, dos mecanismos de
circulação subterrânea das águas e dos perigos que este ambiente está sujeito.
Fig. 30 - Estalagmite
Fig.31 - Estalactite