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Risk of diabetes in patients treated
with HMG-CoA reductase inhibitors
Ana Lascasas
José Filipe Pinto
2014/2015
.
Recebido a 4 Maio 2014
Aceite a 20 Setembro 2014
(…)
Colesterol
Prevenção de doenças
cardiovasculares
(…)
Aumento de
novos casos
de diabetes
mellitusResuvastatina
Atorvastatina Simvastatina
Pravastatina
Apesar de partilharem um mecanismo de ação similar
apresentam diferenças estruturais, metabolismo,
lipofilicidade e potência.
Participantes
• + 20 anos
• Foram excluídos:
- Uso de estatinas no último ano
- Pacientes com diabetes mellitus
- Pacientes com níveis elevados de
glucose em jejum (>100 mg/dL)
- Histórico de intolerância a estatinas
- Terapias de reposição hormonal
Prescrição das diferentes estatinas
Atorvastatina
Rosuvastatina
Pitavastatina
Simvastatina
Pravastatina
1327
1191
628
326
208
Total = 3680 pacientes
Atorvastatina Rosuvastatina Pitavastatina Simvastatina Pravastatina
60,42 60,68 62,35 62,70 61,49
Tabela 1 – Idade média dos pacientes no inicio do tratamento;
O objetivo do estudo é determinar
se ocorrem novos casos de DM
Níveis de glucose em jejum >126 mg/dL em
dois exames consecutivos
ou
Níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) >6,5%
A cada 3 a 6 meses
Foram examinados o índice de
massa corporal (BMI), os níveis
de glucose e perfil lipídico
antes da medicação
Associação entre DM e o tipo de estatina
• 217 pacientes (5,9%) desenvolveram DM;
Atorvastatina Rosuvastatina Pitavastatina Simvastatina Pravastatina
Duração do
tratamento
(meses)
62.61 61,49 62,90 64,72 64,68
Pacientes que
desenvolveram
DM
68 (5,1%) 77 (6,5%) 49 (7,8%) 11 (3.4%) 12 (5,8%)
Tabela 2 – Desenvolvimento de diabetes mellitus (DM) nos 3680 pacientes
Pitavastatina
• Simvastatina foi usada como referência por apresentar a
menor incidência de DM;
Hazard ratio
Comparação das dosagens em cada
grupo de estatinas
Atorvastatina
• 13.8 ± 8.4 mg/dia
Rosuvastatina
• 11.3 ± 3.4 mg/dia
Pitavastatina
• 2.0 ± 0.9 mg/dia
Simvastatina
• 22.9 ± 7.5 mg/dia
Pravastatina
• 23.4 ± 7.5 mg/dia
Maiores dosagens
administradas em
indivíduos que
desenvolveram novos
casos de diabetes (16.7 ±
13.8 mg/dia).
Análise de subgrupos
 Comparação dos indivíduos sob pitavastatina que
desenvolveram/ não desenvolveram novos casos de DM.
• Indivíduos que desenvolveram DM após o tratamento com pitavastatina
tinham maiores níveis de BMI e FBG (Fasting Body Glucose), enquanto que
apresentaram menor concentração em HDL, quando comparados com
indivíduos que não tinham DM.
IMC FBG
HDL
Pitavastatina
 Análises de subgrupos de acordo com o propósito do
tratamento com estatinas – prevenção primária ou secundária
• Indivíduos que usaram a pitavastatina como prevenção primária mostraram
um aumento significativo do risco de desenvolver diabetes, comparando
com os que utilizaram simvastatina;
• Não houveram diferenças significativas no risco de DM entre diferentes
estatinas em indivíduos que usaram como prevenção secundária.
Estatinas
▪Papel importante nas prevenções primária e
secundária de doenças cardio-vasculares;
▪Os benefícios das estatinas na morbilidade e
mortalidade cardiovascular superam o seu
efeito diabetogénico.
▪Aumenta o risco de desenvolver DM (~9%);
▪Diabetes mellitus é considerada causadora de
um risco equivalente de doenças cardíacas.
Serão todas as estatinas igualmente diabetogénicas?
Os efeitos da atorvastatina e da rosuvastatina são
equiparáveis, quando em doses moderadas;
Pravastatina apresentou um menor risco para DM,
comparando com a rosuvastatina;
A simvastatina mostrou a menor incidência de novos casos
de diabetes.
Pitavastatina mostrou o efeito mais forte
comparado com as outras estatinas;
Estudos revelaram não existirem diferenças significativas entre
estes grupos de estatinas, no que diz respeito aos riscos de DM.
Naturais
- Pravastatina
- Simvastatina
Sintéticas
- Atorvastatina
- Rosuvastatina
- Pitavastatina
Lipofílicas
- Simvastatina
- Atorvastatina
- Pitavastatina
Hidrofílicas
-Pravastatina
-Rosuvastatina
Mecanismos sugeridos para o efeito
diabetogénico das estatinas
1. A desregulação do colesterol celular pode prejudicar o funcionamento das
células-β, uma patogénese possível conduzindo ao desenvolvimento de diabetes
tipo 2. Um estudo demonstrou que o colesterol endógeno nas células-β
pancreáticas tem um papel crítico na regulação da secreção de insulina. A inibição
crónica da biossíntese de colesterol regula a actividade funcional dos canais de
Cav, a mobilidade dos grânulos secretores de insulina e a fusão de membranas.
2. Um estudo com atorvastatina demonstrou que esta reduz a maturação de
adipócitos e a expressão do GLUT4, e prejudica a tolerância à glucose. Isto pode
afetar potencialmente o controlo de diabetes tipo 2.
Mecanismos sugeridos para o efeito
diabetogénico das estatinas
3. Resistência hepática à insulina induzida pelas estatinas. Um estudo mostrou
que as estatinas aumentam a expressão das enzimas gluconeogénicas hepáticas
nos hepatócitos primários.
Mecanismos sugeridos para o efeito
diabetogénico das estatinas
Um estudo recente
indicou um efeito
diabetogénico doso-
dependente das
estatinas.
Neste estudo constatou-se
que a dose da atorvastatina
era maior em pacientes que
desenvolveram novos casos
de DM. (16.7 ± 13.8
mg/dia).
Terapia com doses intensas
de estatinas pode
aumentar o risco de DM,
comparado com o
conferido por doses
moderadas.
Adicionalmente, o efeito de
diminuir os níveis de LDL
pode estar associado com
os efeitos diabetogénicos
das estatinas.
Limitações do estudo
1. Estudo observativo conduzido num centro hospitalar terciário, utilizando
análise de dados recolhidos ao longo dos tratamentos. A aderência e
complacência da medicação não puderam ser precisamente avaliadas, o que
poderá ter distorcido os resultados deste estudo;
2. A atribuição de uma estatina a cada paciente foi feita por um médico,
podendo ter havido uma seleção influenciada;
3. A dosagem de cada estatina não pôde ser controlada;
4. Não foram executados testes orais de tolerância à glucose, o que pode
subestimar a incidência de DM;
5. O nº de indivíduos nos grupos da pravastatina e simvastatina eram
relativamente pequenos para análises estatísticas significativas.
Em suma:
• Pitavastatina é associada a um maior risco de desenvolver DM, quando
comparada com a simvastatina;
• Níveis de FBG e BMI são outros fatores de risco importantes;
• Apesar das estatinas serem uma solução para a farmacologia cardiovascular
moderna, deve-se ter cautela para pacientes que utilizem estatinas por um
tempo prolongado;
• Serão necessários estudos avançados adicionais para investigar a
possibilidade da diferença nos efeitos diabetogénicos entre diferentes
estatinas.
Bibliografia
Cho Y, et al, Risk of diabetes in patients treated with HMG-CoA reductase inhibitors,
Metabolism(2014), http://dx.doi.org/10.1016/j.metabol.2014.09.008
Sattar N, Preiss D, Murray HM, et al. Statins and risk of incident diabetes: a collaborative
meta-analysis of randomised statin trials. Lancet 2010;375:735-42.
Navarese EP, Buffon A, Andreotti F, et al. Meta-analysis of impact of different types and
doses of statins on new-onset diabetes mellitus. Am J Cardiol 2013;111:1123–30.
Hafner M, Juvan P, Rezen T, Monostory K, Pascussi JM, Rozman D. The human primary
hepatocyte transcriptome reveals novel insights into atorvastatin and rosuvastatin action.
Pharmacogenet Genomics 2011;21:741–50.
Xia F, Xie L, Mihic A, et al. Inhibition of cholesterol biosynthesis impairs insulin secretion and
voltage-gated calcium channel function in pancreatic β-cells. Endocrinology
2008;149:5136–45.
http://www.labome.com/product/US-Biological/G3900-50E.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/1576

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  • 1. Risk of diabetes in patients treated with HMG-CoA reductase inhibitors Ana Lascasas José Filipe Pinto 2014/2015 . Recebido a 4 Maio 2014 Aceite a 20 Setembro 2014
  • 3. Aumento de novos casos de diabetes mellitusResuvastatina Atorvastatina Simvastatina Pravastatina Apesar de partilharem um mecanismo de ação similar apresentam diferenças estruturais, metabolismo, lipofilicidade e potência.
  • 4. Participantes • + 20 anos • Foram excluídos: - Uso de estatinas no último ano - Pacientes com diabetes mellitus - Pacientes com níveis elevados de glucose em jejum (>100 mg/dL) - Histórico de intolerância a estatinas - Terapias de reposição hormonal
  • 5. Prescrição das diferentes estatinas Atorvastatina Rosuvastatina Pitavastatina Simvastatina Pravastatina 1327 1191 628 326 208 Total = 3680 pacientes Atorvastatina Rosuvastatina Pitavastatina Simvastatina Pravastatina 60,42 60,68 62,35 62,70 61,49 Tabela 1 – Idade média dos pacientes no inicio do tratamento;
  • 6. O objetivo do estudo é determinar se ocorrem novos casos de DM Níveis de glucose em jejum >126 mg/dL em dois exames consecutivos ou Níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) >6,5% A cada 3 a 6 meses Foram examinados o índice de massa corporal (BMI), os níveis de glucose e perfil lipídico antes da medicação
  • 7. Associação entre DM e o tipo de estatina • 217 pacientes (5,9%) desenvolveram DM; Atorvastatina Rosuvastatina Pitavastatina Simvastatina Pravastatina Duração do tratamento (meses) 62.61 61,49 62,90 64,72 64,68 Pacientes que desenvolveram DM 68 (5,1%) 77 (6,5%) 49 (7,8%) 11 (3.4%) 12 (5,8%) Tabela 2 – Desenvolvimento de diabetes mellitus (DM) nos 3680 pacientes Pitavastatina
  • 8. • Simvastatina foi usada como referência por apresentar a menor incidência de DM; Hazard ratio
  • 9. Comparação das dosagens em cada grupo de estatinas Atorvastatina • 13.8 ± 8.4 mg/dia Rosuvastatina • 11.3 ± 3.4 mg/dia Pitavastatina • 2.0 ± 0.9 mg/dia Simvastatina • 22.9 ± 7.5 mg/dia Pravastatina • 23.4 ± 7.5 mg/dia Maiores dosagens administradas em indivíduos que desenvolveram novos casos de diabetes (16.7 ± 13.8 mg/dia).
  • 10. Análise de subgrupos  Comparação dos indivíduos sob pitavastatina que desenvolveram/ não desenvolveram novos casos de DM. • Indivíduos que desenvolveram DM após o tratamento com pitavastatina tinham maiores níveis de BMI e FBG (Fasting Body Glucose), enquanto que apresentaram menor concentração em HDL, quando comparados com indivíduos que não tinham DM. IMC FBG HDL Pitavastatina
  • 11.  Análises de subgrupos de acordo com o propósito do tratamento com estatinas – prevenção primária ou secundária • Indivíduos que usaram a pitavastatina como prevenção primária mostraram um aumento significativo do risco de desenvolver diabetes, comparando com os que utilizaram simvastatina; • Não houveram diferenças significativas no risco de DM entre diferentes estatinas em indivíduos que usaram como prevenção secundária.
  • 12. Estatinas ▪Papel importante nas prevenções primária e secundária de doenças cardio-vasculares; ▪Os benefícios das estatinas na morbilidade e mortalidade cardiovascular superam o seu efeito diabetogénico. ▪Aumenta o risco de desenvolver DM (~9%); ▪Diabetes mellitus é considerada causadora de um risco equivalente de doenças cardíacas.
  • 13. Serão todas as estatinas igualmente diabetogénicas? Os efeitos da atorvastatina e da rosuvastatina são equiparáveis, quando em doses moderadas; Pravastatina apresentou um menor risco para DM, comparando com a rosuvastatina; A simvastatina mostrou a menor incidência de novos casos de diabetes. Pitavastatina mostrou o efeito mais forte comparado com as outras estatinas;
  • 14. Estudos revelaram não existirem diferenças significativas entre estes grupos de estatinas, no que diz respeito aos riscos de DM. Naturais - Pravastatina - Simvastatina Sintéticas - Atorvastatina - Rosuvastatina - Pitavastatina Lipofílicas - Simvastatina - Atorvastatina - Pitavastatina Hidrofílicas -Pravastatina -Rosuvastatina
  • 15. Mecanismos sugeridos para o efeito diabetogénico das estatinas 1. A desregulação do colesterol celular pode prejudicar o funcionamento das células-β, uma patogénese possível conduzindo ao desenvolvimento de diabetes tipo 2. Um estudo demonstrou que o colesterol endógeno nas células-β pancreáticas tem um papel crítico na regulação da secreção de insulina. A inibição crónica da biossíntese de colesterol regula a actividade funcional dos canais de Cav, a mobilidade dos grânulos secretores de insulina e a fusão de membranas.
  • 16. 2. Um estudo com atorvastatina demonstrou que esta reduz a maturação de adipócitos e a expressão do GLUT4, e prejudica a tolerância à glucose. Isto pode afetar potencialmente o controlo de diabetes tipo 2. Mecanismos sugeridos para o efeito diabetogénico das estatinas
  • 17. 3. Resistência hepática à insulina induzida pelas estatinas. Um estudo mostrou que as estatinas aumentam a expressão das enzimas gluconeogénicas hepáticas nos hepatócitos primários. Mecanismos sugeridos para o efeito diabetogénico das estatinas
  • 18. Um estudo recente indicou um efeito diabetogénico doso- dependente das estatinas. Neste estudo constatou-se que a dose da atorvastatina era maior em pacientes que desenvolveram novos casos de DM. (16.7 ± 13.8 mg/dia). Terapia com doses intensas de estatinas pode aumentar o risco de DM, comparado com o conferido por doses moderadas. Adicionalmente, o efeito de diminuir os níveis de LDL pode estar associado com os efeitos diabetogénicos das estatinas.
  • 19. Limitações do estudo 1. Estudo observativo conduzido num centro hospitalar terciário, utilizando análise de dados recolhidos ao longo dos tratamentos. A aderência e complacência da medicação não puderam ser precisamente avaliadas, o que poderá ter distorcido os resultados deste estudo; 2. A atribuição de uma estatina a cada paciente foi feita por um médico, podendo ter havido uma seleção influenciada; 3. A dosagem de cada estatina não pôde ser controlada; 4. Não foram executados testes orais de tolerância à glucose, o que pode subestimar a incidência de DM; 5. O nº de indivíduos nos grupos da pravastatina e simvastatina eram relativamente pequenos para análises estatísticas significativas.
  • 20. Em suma: • Pitavastatina é associada a um maior risco de desenvolver DM, quando comparada com a simvastatina; • Níveis de FBG e BMI são outros fatores de risco importantes; • Apesar das estatinas serem uma solução para a farmacologia cardiovascular moderna, deve-se ter cautela para pacientes que utilizem estatinas por um tempo prolongado; • Serão necessários estudos avançados adicionais para investigar a possibilidade da diferença nos efeitos diabetogénicos entre diferentes estatinas.
  • 21. Bibliografia Cho Y, et al, Risk of diabetes in patients treated with HMG-CoA reductase inhibitors, Metabolism(2014), http://dx.doi.org/10.1016/j.metabol.2014.09.008 Sattar N, Preiss D, Murray HM, et al. Statins and risk of incident diabetes: a collaborative meta-analysis of randomised statin trials. Lancet 2010;375:735-42. Navarese EP, Buffon A, Andreotti F, et al. Meta-analysis of impact of different types and doses of statins on new-onset diabetes mellitus. Am J Cardiol 2013;111:1123–30. Hafner M, Juvan P, Rezen T, Monostory K, Pascussi JM, Rozman D. The human primary hepatocyte transcriptome reveals novel insights into atorvastatin and rosuvastatin action. Pharmacogenet Genomics 2011;21:741–50. Xia F, Xie L, Mihic A, et al. Inhibition of cholesterol biosynthesis impairs insulin secretion and voltage-gated calcium channel function in pancreatic β-cells. Endocrinology 2008;149:5136–45. http://www.labome.com/product/US-Biological/G3900-50E.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/1576

Notas do Editor

  1. Aqui temos as doses administradas para cada tipo de estatinas. Devo realçar que a pitavastatina tem a dose mais baixa. No caso da atorvastatina, as maiores doses foram administradas a indivíduos q desenvolvceram novos casos de diabetes
  2.  Prevenção Primária Visa evitar ou remover factores de risco ou causais antes que se desenvolva o mecanismo patológico que levará à doença. Prevenção Secundária Corresponde à detecção precoce de problemas de saúde em indivíduos presumivelmente doentes, mas assintomáticos para a situação em estudo. Pretende-se, ainda, que haja uma aplicação imediata de medidas apropriadas, com vista ao rápido restabelecimento da saúde ou, pelo menos, um condicionamento favorável da evolução da situação, com cura e/ou redução das consequências mais importantes da doença.
  3. É levantada a questão se todas as estatinas sao igualmente diabetogénicas, ou seja, se o risco de desenvolver DM difere entre elas.
  4. Metabolitos fúngicos naturais neste estudo não se verificaram diferenças significativas entre estatinas naturais ou sintéticas, no q diz respeito aos riscos de DM Um estudo revelou também não existirem diferenças significativas entre estatinas lipofílicas ou hidrofílicas.
  5. Uma diminuição na expressão do GLUT-4, sarcopenia estatino-induzida, e destruição muscular podem ser associadas ao desenvolvimento de DM.
  6. 2,Estatinas mais recentes como a pitavastatina podem ter sido administradas em pacientes com um maior risco para DM, que pode estar relacionado com a incidência da mesma; 3,Embora a dosagem média não tenha diferido entre os grupos, uma dose relativa 5. Enquanto que os outros grupos tinham mil e tal indivíduos, estes dois tinham na ordem dos 300 e 200 e tal individuos, e como sabemos, quantos mais individuos, melhor para a analise estatistica