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ANALISE DOS GAZES DE
ESCAPAMENTO E SUAS
     APLICAÇÕES
Analise dos gazes de escapamento
 Surgiram junto com o automóvel mas a
 partir das legislações anti-poluição é que
 realmente se desenvolveram;
 Influenciam diretamente no projeto e
 desenvolvimento e evolução dos motores;
 São atualmente um dos parâmetros mais
 importantes a se dominar, assumindo
 importância tão grande quanto a potência
 e o consumo de combustível.

              Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti   2
Analise dos gases de escapamento
 Os gases formados no escapamento
 dependem:
  Da riqueza da mistura ar/combustível;
  Dos parâmetros de regulagem do motor;
  Da forma como o motor é utilizado;
  Do tipo de combustível;
  Do projeto do motor;
  Etc...

             Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti   3
Analise dos gases de
        escapamento
Existem atualmente vários fabricantes de
equipamentos para medição, cada um
baseado em princípios físicos melhores
adaptados a sua aplicação.
Os mais comumente usados são capazes
de analisar diversos componentes das
emissões no escapamento ao mesmo
tempo e com grande rapidez.


             Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti   4
Analise dos gases de
        escapamento
Atualmente, as técnicas de analise estão
mais orientadas as aplicações aos
motores em funcionamento transitório.
Os bancos de chassis são desta forma,
muito empregados atualmente. Os
dinamômetros dinâmicos também podem
ter a mesma aplicação.


             Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti   5
Analisadores de gazes clássicos

     As análises tradicionais consistem em dosar
     os seguintes componentes em
     concentrações volumétricas, em base seca
     ou úmida:
      –   CO2, CO e O2 ( % de volume)
      –   NO, NO2 e NOx ( ppm )
      –   Hidrocarbonetos não queimados ou HC (ppmC)
      –   Particulados

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Analisadores de gases clássicos
     Gamas de concentração em volume dos
      principais componentes:

    COMPONENTES        Concentração mínima e máxima (vol)
                       Ignição por centelha            DIESEL
          CO2              8 – 16% (*)                 0 – 12%
          CO                 0 – 5%                   0 – 0,05%
    HC não queimados    0 – 10 000 ppmC          0 – 2000 ppmC
          O2                 0 – 5%                    4 – 20%
          NOx             0 – 5000 ppm            0 – 3000 ppm
          H2                 0 – 5%                           -
    Aldeídos (HCHO)     Pequenos traços              < 200 ppm
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7                                                  Lodetti
Combustão Low-Nox (Lean burn)




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8                                Lodetti
Emissões
    no escape




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9                        Lodetti
Comparativo Gasolina x Diesel




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10                                  Lodetti
Vias tecnológicas




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11                                Lodetti
Volvo Powertrain - Eng. Julio
12            Lodetti
Volvo Powertrain - Eng. Julio
13            Lodetti
Volvo Powertrain - Eng. Julio
14            Lodetti
Analisadores de gases clássicos
     Métodos utilizados para a medição dos principais
     constituintes dos gases de escapamento


     Constituinte          Método de análise
           CO e CO2        Infra-vermelho não dispersivo
                           (NDIR)
       HC não queimados    Ionização de chama FID (NDIR)
              NO           Quimiluminescência CL (NDIR)
              NO2          Quimiluminescência CL (NDUV)
              NOx          Quimiluminescência CL
               O2          Paramagnetismo-Eletroquímica
                                        Volvo Powertrain - Eng. Julio
15                                               Lodetti
TIPOS DE ANALISADORES
 Baseados em métodos de absorção de
 energia ótica (Espectroscopia de
 absorção)
   Estes aparelhos captam a radiação
   eletromagnética absorvidas pela
   matéria.
   Esta absorção, e em particular os
   comprimentos de onda, dependem da
   estrutura molecular da matéria.

             Volvo Powertrain - Eng. Julio
                       Lodetti               16
TIPOS DE ANALISADORES

  Baseados em métodos de absorção de energia ótica
  (Espectroscopia de absorção)




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                            Lodetti                  17
TIPOS DE ANALISADORES
   Baseados na absorção de energia ótica

Estes aparelhos geralmente detectam
comprimentos de onda no espectro infra-
vermelho ( entre 2µm e 15 µm).
  O CO é um exemplo de gas detectado
O espectro Ultra-Violeta também permite
a detecção dos compostos aromáticos e
do NO2.



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TIPOS DE ANALISADORES
Baseados na absorção de energia ótica
INFRA-VERMELHO

     Existem 2 princípios de análise:
1.   Aparelhos DISPERSIVOS ou DIR (dispersive
     infra-red)
        Empregados essencialmente em laboratório.
2.   Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non
     dispersive infra-red)
        Empregados em caráter industrial e de
        emprego mais comum em bancos de ensaios
        de motores. São desenvolvidos para analise
        em contínuo de um componente em
        particular ( CO2, CO, CH4, NO,...)




                Volvo Powertrain - Eng. Julio
                          Lodetti                19
TIPOS DE ANALISADORES
       Baseados na absorção de energia ótica
       INFRA-VERMELHO

1.   Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive
     infra-red)




                       Volvo Powertrain - Eng. Julio
                                 Lodetti               20
TIPOS DE ANALISADORES
Baseados na absorção de energia ótica
INFRA-VERMELHO

1.   Aparelhos NÃO
     DISPERSIVOS ou
     NDIR (non dispersive
     infra-red)




                                                Aparelho de análise
                                                portátil HORIBA
                Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
Ensaios em banco de rolos
1.   Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive
     infra-red usados para medições em ciclo NMVEG (
     Europeu)




                      Volvo Powertrain - Eng. Julio
                                Lodetti               22
TIPOS DE ANALISADORES
Ensaios em banco de rolos
1.   Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive
     infra-red usados para medições em ciclo FTP75 (USA)




                      Volvo Powertrain - Eng. Julio
                                Lodetti                23
TIPOS DE ANALISADORES
Ensaios em banco de rolos




   Existem também
       equipamentos
       para se medir o
       nível de
       particulados em
       motores a
       DIESEL.
   Medição por
       OPACÍMETRO




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TIPOS DE ANALISADORES
Ensaios em banco de rolos


Existem também
    equipamentos
    para se medir o
    nível de
    particulados em
    motores a
    DIESEL.

Método da
   FILTRAGEM.




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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio




        Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio
   Localização mais provável da sonda:




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TIPOS DE ANALISADORES
    Sondas a oxigênio

Também conhecidas como sonda
  LAMBDA(λ)
   Elas baseiam-se sobre as propriedades
   especiais de certos óxidos refratários.
  EX:. O dióxido de Zircônio (ZrO2) a alta
   temperatura ( t > 300ºC) comporta-se como
   um eletrólito sólido e apresenta assim uma
   condutividade iônica devido a mobilidade de
   íons O2- dentro de seu retículo cristalino.

               Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
    Sondas a oxigênio

As propriedades particulares do ZrO2 são
   então exploradas:
   Um potencial galvânico é criado pelas
   pressões parciais do O2 que são
   diferentes de uma parte e de outra do
   elemento ZrO2.



              Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio
  ->Como ela é construída:
  Existem dois eletrodos metálicos (platina
  porosa) colocadas de uma parte e de
  outra de uma proteção em forma de
  uma luva constituída da cerâmica
  (dióxido de zircônio dopado por óxido de
  trítio).
  Se comportam a altas temperaturas
  como um elemento sólido condutor de
  íons de oxigênio.

              Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio
->Como ela funciona:
   Uma vez que as concentrações de
   oxigênio de cada lado da sonda são
   diferentes, uma força eletro-motriz é
   criada entre os eletrodos.
   A sonda funciona então como uma pilha
   eletrolítica.
   Na prática, um lado da sonda é exposto
   à pressão parcial do ar ambiente (cte) e
   do outro lado a sonda é exposta aos
   gases de escapamento, que varia com a
   riqueza de funcionamento do motor.
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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio convencional




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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio convencional




...mas como é que é mesmo.....???




          Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio convencional




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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio convencional


  -> Como ela funciona:
     Desta forma, a passagem de uma
     riqueza Ф = 0,999 a uma riqueza Φ
     = 1,001 conduz teoricamente a
     uma variação da pressão parcial do
     oxigênio numa razão da ordem de
     107 à 900ºC e 1019 a 500ºC.


              Volvo Powertrain - Eng. Julio
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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio

 -> Como ela funciona:
 Nota-se que em mistura RICA e em
 mistura POBRE, as variações de tensão
 são relativamente baixas.

 O salto de tensão (da ordem de 600-
 700mV) pode ser observado na
 vizinhança da estequiometria. Ф=1.



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                       Lodetti               36
TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio
 -> Como ela funciona:


         RICO
                   RICO              POBRE




                Volvo Powertrain - Eng. Julio
                          Lodetti               37
TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio




             RICO




      POBRE




Sinal característico emitido pela sonda quando do funcionamento do motor

                           Volvo Powertrain - Eng. Julio
                                     Lodetti                               38
TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio

 -> Como ela funciona:
  Para a correta medição da concentração
 de O2 no escape, a força eletro-motriz
 (àquela mesma da pg 16) depende da
 temperatura da sonda.
 As sondas deste tipo possuem um fio de
 aquecimento e um sistema de
 regulagem interno da temperatura que a
 mantém constante e em geral superior a
 700ºC.

             Volvo Powertrain - Eng. Julio
                       Lodetti               39
Sonda a oxigênio PLANAR




        Volvo Powertrain - Eng. Julio
                  Lodetti               40
Sonda oxigênio PLANAR

VANTAGENS:
 Além da forma de construção
 PLANAR (em pastilhas);
 Permite um aquecimento mais
 rápido da cerâmica;
 Entrando em operação mais
 rapidamente e diminuindo as
 emissões totais em ciclo.

         Volvo Powertrain - Eng. Julio
                   Lodetti               41
Sonda oxigênio PLANAR

 Seu controle de aquecimento, é
 mais eficiente pois é feito pela
 central eletrônica do motor
 (pumping current);
 Ela, a central eletrônica, controla o
 aquecimento e a resistência interna
 da sonda, em função do
 funcionamento motor.

          Volvo Powertrain - Eng. Julio
                    Lodetti               42
Sonda oxigênio PROPORCIONAL

 Também conhecida como UEGO.

 Quando devidamente aquecido, este
 sensor é um gerador de tensão que
 apresenta uma curva de resposta
 quase linear para misturas com
 fator Lambda entre 0,75 e 1,3.


         Volvo Powertrain - Eng. Julio
                   Lodetti               43
Sonda oxigênio PROPORCIONAL
 Este tipo de sensor não apresenta
 variação brusca de tensão para Lambda =
 1; o sinal de saída é proporcional à
 concentração de oxigênio.
 A utilização desta sonda permite um
 controle mais preciso e gradual da
 mistura, e com uma resposta mais rápida.
 Uma característica muito importante é
 que durante as acelerações, o sistema
 permanece funcionando em malha
 fechada.


          Volvo Powertrain - Eng. Julio
                    Lodetti               44
Sonda oxigênio PROPORCIONAL
 Desta forma, obtém-se uma boa resposta
 para qualquer condição de carga.
 Lembrar que no caso dos sistemas que
 utilizam sonda Lambda, durante as
 acelerações, o sistema passa a trabalhar
 temporariamente, em malha aberta.

 É usada em motores a injeção direta e
 LEAN BURN (mistura pobre).


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                    Lodetti               45
Sonda oxigênio PROPORCIONAL




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TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio

  -> Onde são usadas:
   Em TODOS os veículos equipados de
  catalisadores multi-funcionais.



                       PARA QUÊ?




               Volvo Powertrain - Eng. Julio
                         Lodetti               47
TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio

                  PARA QUÊ?
    Para realizar a regulagem da
    mistura ar/combustível na
    estequiometria.
    Riqueza esta correspondente a
    eficácia máxima do catalisador.
    Garantindo assim a eficácia desta
    técnica de “limpeza” dos gazes de
    escapamento.

            Volvo Powertrain - Eng. Julio
                      Lodetti               48
TIPOS DE ANALISADORES
Sondas a oxigênio

  ->Qual o seu ponto frágil?

  A sonda é rapidamente “envenenada”
  por certos aditivos no combustível.
  Como exemplo podemos citar o fósforo e
  o chumbo. Logo: Sonda lambda e
  gasolina com chumbo NUNCA podem
  conviver ao mesmo tempo!!!



              Volvo Powertrain - Eng. Julio
                        Lodetti               49
MUITO OBRIGADO !!!!


               Julio Cesar Lodetti
         julio.lodetti@volvo.com

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Análise dos gases de escapamento e seus analisadores

  • 1. ANALISE DOS GAZES DE ESCAPAMENTO E SUAS APLICAÇÕES
  • 2. Analise dos gazes de escapamento Surgiram junto com o automóvel mas a partir das legislações anti-poluição é que realmente se desenvolveram; Influenciam diretamente no projeto e desenvolvimento e evolução dos motores; São atualmente um dos parâmetros mais importantes a se dominar, assumindo importância tão grande quanto a potência e o consumo de combustível. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 2
  • 3. Analise dos gases de escapamento Os gases formados no escapamento dependem: Da riqueza da mistura ar/combustível; Dos parâmetros de regulagem do motor; Da forma como o motor é utilizado; Do tipo de combustível; Do projeto do motor; Etc... Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 3
  • 4. Analise dos gases de escapamento Existem atualmente vários fabricantes de equipamentos para medição, cada um baseado em princípios físicos melhores adaptados a sua aplicação. Os mais comumente usados são capazes de analisar diversos componentes das emissões no escapamento ao mesmo tempo e com grande rapidez. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 4
  • 5. Analise dos gases de escapamento Atualmente, as técnicas de analise estão mais orientadas as aplicações aos motores em funcionamento transitório. Os bancos de chassis são desta forma, muito empregados atualmente. Os dinamômetros dinâmicos também podem ter a mesma aplicação. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 5
  • 6. Analisadores de gazes clássicos As análises tradicionais consistem em dosar os seguintes componentes em concentrações volumétricas, em base seca ou úmida: – CO2, CO e O2 ( % de volume) – NO, NO2 e NOx ( ppm ) – Hidrocarbonetos não queimados ou HC (ppmC) – Particulados Volvo Powertrain - Eng. Julio 6 Lodetti
  • 7. Analisadores de gases clássicos Gamas de concentração em volume dos principais componentes: COMPONENTES Concentração mínima e máxima (vol) Ignição por centelha DIESEL CO2 8 – 16% (*) 0 – 12% CO 0 – 5% 0 – 0,05% HC não queimados 0 – 10 000 ppmC 0 – 2000 ppmC O2 0 – 5% 4 – 20% NOx 0 – 5000 ppm 0 – 3000 ppm H2 0 – 5% - Aldeídos (HCHO) Pequenos traços < 200 ppm Volvo Powertrain - Eng. Julio 7 Lodetti
  • 8. Combustão Low-Nox (Lean burn) Volvo Powertrain - Eng. Julio 8 Lodetti
  • 9. Emissões no escape Volvo Powertrain - Eng. Julio 9 Lodetti
  • 10. Comparativo Gasolina x Diesel Volvo Powertrain - Eng. Julio 10 Lodetti
  • 11. Vias tecnológicas Volvo Powertrain - Eng. Julio 11 Lodetti
  • 12. Volvo Powertrain - Eng. Julio 12 Lodetti
  • 13. Volvo Powertrain - Eng. Julio 13 Lodetti
  • 14. Volvo Powertrain - Eng. Julio 14 Lodetti
  • 15. Analisadores de gases clássicos Métodos utilizados para a medição dos principais constituintes dos gases de escapamento Constituinte Método de análise CO e CO2 Infra-vermelho não dispersivo (NDIR) HC não queimados Ionização de chama FID (NDIR) NO Quimiluminescência CL (NDIR) NO2 Quimiluminescência CL (NDUV) NOx Quimiluminescência CL O2 Paramagnetismo-Eletroquímica Volvo Powertrain - Eng. Julio 15 Lodetti
  • 16. TIPOS DE ANALISADORES Baseados em métodos de absorção de energia ótica (Espectroscopia de absorção) Estes aparelhos captam a radiação eletromagnética absorvidas pela matéria. Esta absorção, e em particular os comprimentos de onda, dependem da estrutura molecular da matéria. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 16
  • 17. TIPOS DE ANALISADORES Baseados em métodos de absorção de energia ótica (Espectroscopia de absorção) Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 17
  • 18. TIPOS DE ANALISADORES Baseados na absorção de energia ótica Estes aparelhos geralmente detectam comprimentos de onda no espectro infra- vermelho ( entre 2µm e 15 µm). O CO é um exemplo de gas detectado O espectro Ultra-Violeta também permite a detecção dos compostos aromáticos e do NO2. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 18
  • 19. TIPOS DE ANALISADORES Baseados na absorção de energia ótica INFRA-VERMELHO Existem 2 princípios de análise: 1. Aparelhos DISPERSIVOS ou DIR (dispersive infra-red) Empregados essencialmente em laboratório. 2. Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive infra-red) Empregados em caráter industrial e de emprego mais comum em bancos de ensaios de motores. São desenvolvidos para analise em contínuo de um componente em particular ( CO2, CO, CH4, NO,...) Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 19
  • 20. TIPOS DE ANALISADORES Baseados na absorção de energia ótica INFRA-VERMELHO 1. Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive infra-red) Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 20
  • 21. TIPOS DE ANALISADORES Baseados na absorção de energia ótica INFRA-VERMELHO 1. Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive infra-red) Aparelho de análise portátil HORIBA Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 21
  • 22. TIPOS DE ANALISADORES Ensaios em banco de rolos 1. Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive infra-red usados para medições em ciclo NMVEG ( Europeu) Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 22
  • 23. TIPOS DE ANALISADORES Ensaios em banco de rolos 1. Aparelhos NÃO DISPERSIVOS ou NDIR (non dispersive infra-red usados para medições em ciclo FTP75 (USA) Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 23
  • 24. TIPOS DE ANALISADORES Ensaios em banco de rolos Existem também equipamentos para se medir o nível de particulados em motores a DIESEL. Medição por OPACÍMETRO Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 24
  • 25. TIPOS DE ANALISADORES Ensaios em banco de rolos Existem também equipamentos para se medir o nível de particulados em motores a DIESEL. Método da FILTRAGEM. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 25
  • 26. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 26
  • 27. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio Localização mais provável da sonda: Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 27
  • 28. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio Também conhecidas como sonda LAMBDA(λ) Elas baseiam-se sobre as propriedades especiais de certos óxidos refratários. EX:. O dióxido de Zircônio (ZrO2) a alta temperatura ( t > 300ºC) comporta-se como um eletrólito sólido e apresenta assim uma condutividade iônica devido a mobilidade de íons O2- dentro de seu retículo cristalino. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 28
  • 29. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio As propriedades particulares do ZrO2 são então exploradas: Um potencial galvânico é criado pelas pressões parciais do O2 que são diferentes de uma parte e de outra do elemento ZrO2. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 29
  • 30. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio ->Como ela é construída: Existem dois eletrodos metálicos (platina porosa) colocadas de uma parte e de outra de uma proteção em forma de uma luva constituída da cerâmica (dióxido de zircônio dopado por óxido de trítio). Se comportam a altas temperaturas como um elemento sólido condutor de íons de oxigênio. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 30
  • 31. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio ->Como ela funciona: Uma vez que as concentrações de oxigênio de cada lado da sonda são diferentes, uma força eletro-motriz é criada entre os eletrodos. A sonda funciona então como uma pilha eletrolítica. Na prática, um lado da sonda é exposto à pressão parcial do ar ambiente (cte) e do outro lado a sonda é exposta aos gases de escapamento, que varia com a riqueza de funcionamento do motor. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 31
  • 32. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio convencional Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 32
  • 33. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio convencional ...mas como é que é mesmo.....??? Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 33
  • 34. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio convencional Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 34
  • 35. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio convencional -> Como ela funciona: Desta forma, a passagem de uma riqueza Ф = 0,999 a uma riqueza Φ = 1,001 conduz teoricamente a uma variação da pressão parcial do oxigênio numa razão da ordem de 107 à 900ºC e 1019 a 500ºC. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 35
  • 36. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio -> Como ela funciona: Nota-se que em mistura RICA e em mistura POBRE, as variações de tensão são relativamente baixas. O salto de tensão (da ordem de 600- 700mV) pode ser observado na vizinhança da estequiometria. Ф=1. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 36
  • 37. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio -> Como ela funciona: RICO RICO POBRE Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 37
  • 38. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio RICO POBRE Sinal característico emitido pela sonda quando do funcionamento do motor Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 38
  • 39. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio -> Como ela funciona: Para a correta medição da concentração de O2 no escape, a força eletro-motriz (àquela mesma da pg 16) depende da temperatura da sonda. As sondas deste tipo possuem um fio de aquecimento e um sistema de regulagem interno da temperatura que a mantém constante e em geral superior a 700ºC. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 39
  • 40. Sonda a oxigênio PLANAR Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 40
  • 41. Sonda oxigênio PLANAR VANTAGENS: Além da forma de construção PLANAR (em pastilhas); Permite um aquecimento mais rápido da cerâmica; Entrando em operação mais rapidamente e diminuindo as emissões totais em ciclo. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 41
  • 42. Sonda oxigênio PLANAR Seu controle de aquecimento, é mais eficiente pois é feito pela central eletrônica do motor (pumping current); Ela, a central eletrônica, controla o aquecimento e a resistência interna da sonda, em função do funcionamento motor. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 42
  • 43. Sonda oxigênio PROPORCIONAL Também conhecida como UEGO. Quando devidamente aquecido, este sensor é um gerador de tensão que apresenta uma curva de resposta quase linear para misturas com fator Lambda entre 0,75 e 1,3. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 43
  • 44. Sonda oxigênio PROPORCIONAL Este tipo de sensor não apresenta variação brusca de tensão para Lambda = 1; o sinal de saída é proporcional à concentração de oxigênio. A utilização desta sonda permite um controle mais preciso e gradual da mistura, e com uma resposta mais rápida. Uma característica muito importante é que durante as acelerações, o sistema permanece funcionando em malha fechada. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 44
  • 45. Sonda oxigênio PROPORCIONAL Desta forma, obtém-se uma boa resposta para qualquer condição de carga. Lembrar que no caso dos sistemas que utilizam sonda Lambda, durante as acelerações, o sistema passa a trabalhar temporariamente, em malha aberta. É usada em motores a injeção direta e LEAN BURN (mistura pobre). Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 45
  • 46. Sonda oxigênio PROPORCIONAL Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 46
  • 47. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio -> Onde são usadas: Em TODOS os veículos equipados de catalisadores multi-funcionais. PARA QUÊ? Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 47
  • 48. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio PARA QUÊ? Para realizar a regulagem da mistura ar/combustível na estequiometria. Riqueza esta correspondente a eficácia máxima do catalisador. Garantindo assim a eficácia desta técnica de “limpeza” dos gazes de escapamento. Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 48
  • 49. TIPOS DE ANALISADORES Sondas a oxigênio ->Qual o seu ponto frágil? A sonda é rapidamente “envenenada” por certos aditivos no combustível. Como exemplo podemos citar o fósforo e o chumbo. Logo: Sonda lambda e gasolina com chumbo NUNCA podem conviver ao mesmo tempo!!! Volvo Powertrain - Eng. Julio Lodetti 49
  • 50. MUITO OBRIGADO !!!! Julio Cesar Lodetti julio.lodetti@volvo.com