Este documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves e seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento de forma holística. Ele destaca a importância da comunicação aberta com os pacientes, do controle de sintomas, e da aplicabilidade dos cuidados paliativos a partir do diagnóstico da doença progressiva.
1. CUIDADOS PALIATIVOS
“Papel do médico”
Dr Ricardo Tavares de Carvalho
Núcleo de Cuidados Paliativos HCFMUSP
Hospital Samaritano 2012
2. “ Penso que o melhor médico é aquele que tem a
sabedoria de falar
com os pacientes, segundo seu conhecimento,
da situação do momento,
do que acontece e do que acontecerá no futuro “
Hipócrates
4. “ A MORTE não é um fracasso....
FRACASSO, é não valorizar a VIDA
5. Cuidados Paliativos
Abordagem que visa melhorar a qualidade de vida
de pacientes e seus familiares que enfrentam
problemas decorrentes de uma doença grave (que
ameaça a vida), através da prevenção e alívio do
sofrimento, com identificação precoce, avaliação
adequada e tratamento impecável dos problemas
não só físicos, mas também os psico-sociais e
espirituais.
(
(OMS – 2002)
13. Definição e Conceitos em Cuidados Paliativos
Prognóstico...
• Não há “paciente SEM prognóstico”
- readequar postura e cuidado
- “investimento” não é um termo adequado
já que ele é sempre TOTAL, em cada fase distinta.
• Abordagem nos últimas semanas é DIFERENTE
da abordagem nos últimos dias e DIFERENTE da
abordagem nas últimas horas
ESPERANÇA X REALIDADE
15. Início no Alivio dos Afirmação
Diagnóstico sintomas da
de doença vida
progressiva Aspectos físicos,
sociais, espirituais e
psicológicos
com
Junto
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aTerapê
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Cura
Cuidados Viver mais
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Paliativos
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Vida
Assistência Assistência ao
paciente e família
Ao Luto
OMS - 2002
17. CUIDADOS PALIATIVOS - OMS 2002
DIAGNÓSTICO
6m - Anos
LUTO
Início da Evolução da Início da MORTE
DOENÇA TERMINALIDADE
18. Cuidados Paliativos
Modelo de Atendimento
Controle de Sintomas
• Excelência no controle da dor e outros sintomas.
• Evitar morte com sofrimento prolongado.
• Sedação terminal se necessário..... RARO!!
19. Cuidados Paliativos
Comunicação aberta
• Necessidades emocionais, sociais, culturais e espirituais
• Preservação da autonomia e controle pelo paciente
• Discussão de escolhas
• Assegurar que haverá cuidado sempre e não haverá
abandono
Estaremos SEMPRE com você, em TODOS
os momentos!
21. Cuidados Paliativos
Implicações
- Avaliação e terapêutica sintomática.
- Discussão de expectativa de vida.
- Discussão de objetivos de tratamento.
- Compartilhamento na tomada de decisão.
- Planejamento do cuidado.
P
- Alocação de recursos apropriados para cada
momento
25. III B – Modificando
a “cultura” nos serviços
já existentes !!
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28. Cuidados Paliativos
Momentos de atuação diferenciada
• Durante o processo de evolução da doença.
• Chegada a condição de terminalidade ( com
intecorrências agudas tratáveis).
• Na Terminalidade .
• Intercorrencias agudas intratáveis
• Intercorrências agudas não responsivas a tto.
• Evolução natural e final.
• Assistência à “Fase Final da Vida”.
• Acolhimento ao “Processo de Morte”.
• Assistência ao Luto.
29. Cuidados Paliativos X Qualidade Assistencial
Michael Porter 2006 – “Repensando a Saúde”
“ A mensuração de resultados é a
melhor maneira de melhorar
progressivamente o padrão e a
qualidade de atendimento”
INDICADORES