Apresentação Oral - Trabalho 20 (19/09/2012 - Tarde)
1. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO EXTRATO
AQUOSO DA POLPA E DA CASCA DE
BANANA VERDE (Musa sapientum) SOBRE
INCISÕES CIRÚRGICAS EM RATOS
Lorraine Lorene Felix Cardoso, Thiago
Ricardo Silva, Dênia Amélia Novato Castelli
Von Atzingen, Fabio Herbst
Florenzano, Liliane Cristina da Silva, Adriana
Rodrigues dos Anjos Mendonça.
2. INTRODUÇÃO
O processo cicatricial tem sofrido interferência do
homem a anos na procura de diminuir seu período e na
busca de melhores resultados.
Estudos realizados com plantas demonstraram
efetividade terapêutica de produtos polares secundários
da banana verde (Musa spp.).
DANTAS, 2003; SANCHES
NETO, 2003
MANDELBAUM, 2003; NOVAK, 2003
3. OBJETIVO
Avaliar os efeitos do extrato aquoso da polpa e da
casca da banana verde sobre lesões cirúrgicas
realizadas em ratos.
4. MÉTODOS
Estudo:Analítico, Longitudinal, Prospectivo, Intervencional.
43 ratos Wistars, machos – 120 dias de idade e peso médio:
300g.
Randomização - Biostat 5.0.
Divididos em 3 grupos:
GW- grupo controle Placebo (solução salina a
0,9%)
GY- grupo experimental Extrato aquoso da casca
da banana.
GX- grupo experimental Extrato aquoso da polpa
da banana.
6. DISCUSSÃO
• De acordo VON ATZINGEN, D.A.N.C. et al (2011),
em uma ferida operatória limpa, os neutrófilos
aparecem dentro de 24 horas, ocorrendo o
espessamento da epiderme. No quinto dia, ocorre o
preenchimento do tecido de granulação. No 27º dia,
há aparecimento de proliferação fibroblástica e o
acúmulo contínuo de colágeno.
MARCHINI et al. (1988)
7. DISCUSSÃO
• Na analise microscópica morfológica foi visto a fase
proliferativa e a proliferação endotelial, processo
fundamental no mecanismo de cicatrização,
dependente da presença de macrófagos, que
promovem a neoangiogênese como resultado de suas
interações. Em continuidade aos capilares rompidos,
originam-se brotos endoteliais, que proliferam
rapidamente, formando cordões sólidos,
entremeando-se com os fibroblastos, que se
canalizam, permitindo o fluxo sanguíneo .
•GARROS et al., 2006.
8. REFERÊNCIAS
BEST R.; LEWIS D. A.; NASSER N. The anti-ulcerogenic activity of the unripe
plantain banana (Musa species). British Journal Pharmacology, v. 82, n. 1, p. 107-
116, 1984.
GARROS, I. C. et al. Extrato de Passiflora edulis na cicatrização de feridas cutâneas
abertas em ratos: estudo morfológico e histológico. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 21, n.
3, p. 55-64, 2006.
DANTAS, S. R. P. E. Aspectos históricos do tratamento de feridas. In: JORGE, S. A.;
DANTAS, S. R. P. E.Abordagem Multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo:
Atheneu,2003.p. 3-6.
MANDELBAUM, H. S. et al. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte
I Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, n. 4, p. 393-410, 2003
MANDELBAUM, H. S. et al. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte
II Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, n. 5, p. 525-542, 2003.
LEWIS, D. A.; FIELDS, W. N.; SHAW, G. P. A natural flavonoid present in unripe
plantain banana pulp (Musa sapientum L. var. paradisiaca) protects the gastric mucosa
from aspirin-induced erosions. Journal of Ethnopharmacology, v. 65, n. 3, p. 283-
288, 1999.
9. REFERÊNCIAS
NOVAK, F. R.; ALMEIDA, J. A. G.; SILVA, R. S. Casca de
banana: uma possível fonte de infecção no tratamento de fissuras
mamilares. Jornal de Pediatria, v. 79, n. 3, p. 221-226, 2003.
SANCHES NETO, R. et al. Aspectos morfológicos e
morfométricos da reparação tecidual de feridas cutâneas de ratos
com e sem tratamento com solução de papaína 2%. Acta
Cirúrgica Brasileira, v. 8, n. 1, 1993.
Atzingen, D A N C von et al. Gel da casca de Musa sapientum
verde no reparo de lesões operatórias em ratos. Acta Cir. Bras.
[online]. 2011, vol.26, n.5, pp. 379-382. ISSN 1678-
2674. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502011000500009.
10. Obrigada!
Obrigada!!!
Gabriela Rezende
Yanagihara
Álvaro César de Oliveira
Penoni
Ricardo Cunha Bernardes