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ESTUDO DO MODO
PSICOSSOCIAL DO MODELO
 ADAPTATIVO DE ROY DE
  PESSOAS COM ÚLCERA
        VENOSA

Isabelle Katherinne Fernandes Costa1; Cristina Katya Torres Teixeira
  Mendes2; Thalyne Yurí Araújo Farias Dias3; Andréa Tayse de Lima
Gomes4; Micheline da Fonseca Silva5; Gilson de Vasconcelos Torres6.
Estudo do modo psicossocial do modelo
    adaptativo de Roy de pessoas com úlcera
                    venosa
   INTRODUÇÃO
   A úlcera venosa (UV) apresenta-se como complicação da
    insuficiencia venosa crônica.
   Em geral, as úlceras ocorrem no terço médio distal da
    perna, com maior incidência nas proeminências ósseas1.
   A alteração do estilo de vida da população acometida pelas
    úlceras atinge diretamente a qualidade de vida (QV) todos
    os componentes essenciais da condição humana, seja
    físico, psicológico, social, cultural ou espiritual2.
Estudo do modo psicossocial do modelo
    adaptativo de Roy de pessoas com úlcera
                    venosa
   INTRODUÇÃO
   Comportamentos como os apresentados por esses pacientes
    com relação à sua enfermidade são abordados pela teoria de
    Roy em quatro modos de adaptação: fisiológico; autoconceito;
    desempenho de papéis e interdependência. Este trabalho se
    propôs a estudar os três últimos modos que, juntos, constituem
    o modo psicossocial3.
   Os modos adaptativos psicossocial requerem um trabalho
    aprofundado de conscientização, educação e sensibilização
    constante, de forma a permitir uma reestruturação e equilíbrio
    da pessoa que recebe o cuidado. Tratando-se de doença
    crônica, torna-se imprescindível que a clientela conheça sua
    doença para saber o quê e quando esperar em cada situação,
    colaborando assim, com sua própria adaptação.
Estudo do modo psicossocial do modelo
    adaptativo de Roy de pessoas com úlcera
                    venosa
   OBJETIVO
       Verificar o nível de adaptação psicossocial do Modelo de Roy das
        pessoas com UV.
   METODOLOGIA
       Estudo transversal, descritivo, quantitativo.
       Foram selecionadas 50 pessoas com base nos critérios de inclusão:
        ser portador de UV; ter mais de 18 anos e ser atendido no
        ambulatório de clínica cirúrgica de Hospital Universitário em
        Natal/Rio Grande do Norte no período da coleta. Critérios de
        exclusão: paciente que não concluiu a coleta e paciente sem
        condições cognitivas de responder ao instrumento. Parecer
        favorável do Comitê de Ética da instituição (nº 279/09).
       A coleta de dados ocorreu em maio e julho de 2009 através de
        formulário estruturado.
       Os dados foram organizados no Microsoft Excel, classificados
        segundo o modo psicossocial de Roy e analisados no programa
        Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 15.0, através da
        estatística descritiva.
Estudo do modo psicossocial do modelo
adaptativo de Roy de pessoas com úlcera
                venosa
   RESULTADOS
   No modo autoconceito, 36% dos entrevistados sentiam-se
    insatisfeitos com sua aparência física ou se sentiam
    discriminados e 18% apresentavam sentimentos negativos
    devido à falta de adaptação com a doença e
    desenvolvimento de uma UV crônica. Detectou-se ainda
    comportamento inefetivo em 36% dos pesquisados.
   No modo desempenho de papéis: alteração nos papéis
    laboral (52%), atividades domésticas (34%) e conjugais (6%).
    Verificou-se restrições relacionadas ao lazer, dor, restrição
    social, escolar e relacionada à locomoção (82%).
   No modo de interdependência: o apoio no tratamento foi
    referido por 82% dos pesquisados, porém 58% do total ainda
    relatou sofrer discriminação.
Estudo do modo psicossocial do modelo
adaptativo de Roy de pessoas com úlcera
                venosa
   CONCLUSÃO
   Verificou-se que o nível de adaptação psicossocial baixo
    é decorrente da dificuldade na adesão ao tratamento.
   Isto demonstra a necessidade de um trabalho
    aprofundado      de    conscientização,   educação     e
    sensibilização constante com vistas à reestruturação e
    equilíbrio do paciente.
   Ressalta-se o papel do enfermeiro como educador com
    intuito de orientar os pacientes a procurar meios
    adaptativos que os façam superar sua condição clínica,
    com vistas a uma recuperação efetiva e melhoria da sua
    QV.
Estudo do modo psicossocial do modelo
    adaptativo de Roy de pessoas com úlcera
                    venosa
   REFERÊNCIAS

   1. Silva JLA, Lopes MJM. Educação em saúde a portadores de úlcera
    varicosa através de atividades de grupo. Rev Gaúcha Enferm
    [Internet]. 2006 [citado 2010 jul 06];27(2):240-50. Disponível em
    http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/articl
    e/view/4602/2522.
    2. Nunes JP, Vieira D, Nóbrega WG, Farias TYA, Torres GV. Venous
    ulcers in patients treated at family health units in Natal, Brazil:
    prevalence and sociodemographic and health characterization. FIEP
    Bull. 2008;78(1):338-41.
    3. Roy C, Andrews HA. The Roy Adaptation Model. 2nd ed. Norwalk:
    Appleton e Lange; 1999.
   4. Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde. Resolução
    196, de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras
    de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF); 1996.

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  • 1. ESTUDO DO MODO PSICOSSOCIAL DO MODELO ADAPTATIVO DE ROY DE PESSOAS COM ÚLCERA VENOSA Isabelle Katherinne Fernandes Costa1; Cristina Katya Torres Teixeira Mendes2; Thalyne Yurí Araújo Farias Dias3; Andréa Tayse de Lima Gomes4; Micheline da Fonseca Silva5; Gilson de Vasconcelos Torres6.
  • 2. Estudo do modo psicossocial do modelo adaptativo de Roy de pessoas com úlcera venosa  INTRODUÇÃO  A úlcera venosa (UV) apresenta-se como complicação da insuficiencia venosa crônica.  Em geral, as úlceras ocorrem no terço médio distal da perna, com maior incidência nas proeminências ósseas1.  A alteração do estilo de vida da população acometida pelas úlceras atinge diretamente a qualidade de vida (QV) todos os componentes essenciais da condição humana, seja físico, psicológico, social, cultural ou espiritual2.
  • 3. Estudo do modo psicossocial do modelo adaptativo de Roy de pessoas com úlcera venosa  INTRODUÇÃO  Comportamentos como os apresentados por esses pacientes com relação à sua enfermidade são abordados pela teoria de Roy em quatro modos de adaptação: fisiológico; autoconceito; desempenho de papéis e interdependência. Este trabalho se propôs a estudar os três últimos modos que, juntos, constituem o modo psicossocial3.  Os modos adaptativos psicossocial requerem um trabalho aprofundado de conscientização, educação e sensibilização constante, de forma a permitir uma reestruturação e equilíbrio da pessoa que recebe o cuidado. Tratando-se de doença crônica, torna-se imprescindível que a clientela conheça sua doença para saber o quê e quando esperar em cada situação, colaborando assim, com sua própria adaptação.
  • 4. Estudo do modo psicossocial do modelo adaptativo de Roy de pessoas com úlcera venosa  OBJETIVO  Verificar o nível de adaptação psicossocial do Modelo de Roy das pessoas com UV.  METODOLOGIA  Estudo transversal, descritivo, quantitativo.  Foram selecionadas 50 pessoas com base nos critérios de inclusão: ser portador de UV; ter mais de 18 anos e ser atendido no ambulatório de clínica cirúrgica de Hospital Universitário em Natal/Rio Grande do Norte no período da coleta. Critérios de exclusão: paciente que não concluiu a coleta e paciente sem condições cognitivas de responder ao instrumento. Parecer favorável do Comitê de Ética da instituição (nº 279/09).  A coleta de dados ocorreu em maio e julho de 2009 através de formulário estruturado.  Os dados foram organizados no Microsoft Excel, classificados segundo o modo psicossocial de Roy e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 15.0, através da estatística descritiva.
  • 5. Estudo do modo psicossocial do modelo adaptativo de Roy de pessoas com úlcera venosa  RESULTADOS  No modo autoconceito, 36% dos entrevistados sentiam-se insatisfeitos com sua aparência física ou se sentiam discriminados e 18% apresentavam sentimentos negativos devido à falta de adaptação com a doença e desenvolvimento de uma UV crônica. Detectou-se ainda comportamento inefetivo em 36% dos pesquisados.  No modo desempenho de papéis: alteração nos papéis laboral (52%), atividades domésticas (34%) e conjugais (6%). Verificou-se restrições relacionadas ao lazer, dor, restrição social, escolar e relacionada à locomoção (82%).  No modo de interdependência: o apoio no tratamento foi referido por 82% dos pesquisados, porém 58% do total ainda relatou sofrer discriminação.
  • 6. Estudo do modo psicossocial do modelo adaptativo de Roy de pessoas com úlcera venosa  CONCLUSÃO  Verificou-se que o nível de adaptação psicossocial baixo é decorrente da dificuldade na adesão ao tratamento.  Isto demonstra a necessidade de um trabalho aprofundado de conscientização, educação e sensibilização constante com vistas à reestruturação e equilíbrio do paciente.  Ressalta-se o papel do enfermeiro como educador com intuito de orientar os pacientes a procurar meios adaptativos que os façam superar sua condição clínica, com vistas a uma recuperação efetiva e melhoria da sua QV.
  • 7. Estudo do modo psicossocial do modelo adaptativo de Roy de pessoas com úlcera venosa  REFERÊNCIAS  1. Silva JLA, Lopes MJM. Educação em saúde a portadores de úlcera varicosa através de atividades de grupo. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 2006 [citado 2010 jul 06];27(2):240-50. Disponível em http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/articl e/view/4602/2522.  2. Nunes JP, Vieira D, Nóbrega WG, Farias TYA, Torres GV. Venous ulcers in patients treated at family health units in Natal, Brazil: prevalence and sociodemographic and health characterization. FIEP Bull. 2008;78(1):338-41.  3. Roy C, Andrews HA. The Roy Adaptation Model. 2nd ed. Norwalk: Appleton e Lange; 1999.  4. Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196, de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF); 1996.