E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
Tecnófobo 30 08
1. Ana Paula Fagundes
Computadores no desenvolvimento
educacional apenas, do aspecto
cognitivo
Tecnófobo
2. ● Atualmente temos, a era digital educacional, que visa
desenvolver habilidades em nossos alunos, de forma, alusiva,
uma vez, que, se preocupam com o desenvolvimento tecnológico
nas escolas, visando a interação do aluno com a tecnologia, sem
de fato pensar, o que de novo e didático-pedagógico, estará
trabalhando com esse aluno, no âmbito educacional, que envolve
toda a comunidade escolar, juntamente com os conteúdos a
serem desenvolvidos.
3. ● Ao se trabalhar com essa tecnologia, visando desenvolver os
conteúdos de forma lúdica e prazerosa para os alunos,
menospreza-se vários outros aspectos importantes;
● Inicialmente não pode ser ignorado, o fato da formação do
professor e a inserção desta tecnologia de forma tão acelerada
e inovadora, no sentido de ilusão gráfica e mudança do
instrumento de formalização educacional;
● Para que possa ser realizado um bom trabalho, com a inclusão
dos computadores na escola, é necessário antes de mais nada, a
preparação da comunidade escolar, deixando claro, os objetivos
que estão sendo almejados, para tão “inovação”;
● Para os alunos, deve-se explicitar que o computador é suporte
educacional e não fonte de se encontrar trabalhos prontos a
serem copiados. Assim como não são, vídeo games na escola.
4. ● Outro aspecto que deve ser explicitado aqui, é como a
utilização inadequada do computador, poderá ao invés de
desenvolver o aluno, ajudar a fundamentar sua dificuldade nas
habilidades voltadas, aos aspectos afetivos, psicomotores e
sociais;
● Quando é remetido a esses aspectos, posso colocar, o fato de
que, o professor sendo mal formado, para trabalhar com essa
tecnologia, deixa seu aluno de forma “livre”, para utilizá-la da
forma que lhe melhor convém. Se esse aluno possuir essa
tecnologia em casa, utilizará a mesma, com os mesmos fins que
em seu lazer, podendo jogar ou desenvolver saberes, não
necessariamente, vinculados aos saberes educacionais;
● Se o aluno não tiver contato com essa tecnologia fora da
escola, ficará sem saber o que fazer, desenvolvendo um saber
errôneo a cerca do mesmo, ou confirmando, sua falta de
informação sobre tal tecnologia.
5. ● Mas será a educação elementar, o local apropriado para se
trabalhar essas tecnologias?
● Onde ficam, nesta situação, as habilidades afetivas, sociais e
psicomotoras das crianças?
● Apontamentos muitos sérios, que devem ser levados em
consideração.
● Os computadores, exigem dos alunos, uma postura, que
muitas vezes não é cumprida, gerando no mesmo, problemas
futuros;
● A colocação desta tecnologia, como algo necessário no
cotidiano atual, sendo reforçada na escola, como algo
indispensável na nossa vida, só faz com que cada vez mais, as
crianças vinculem suas vidas, nos adereços virtuais, deixando de
ter contato com os amigos e com a família, passando a viver em
função das tecnologias gráficas, facilidades proporcionadas pelos
softwares e se vinculando cada vez mais a esse espaço.
6. ● Dentro da realidade de
vivemos hoje, as famílias
estão cada vez menos
presentes na vida escolar
de seus filhos, e a
tecnologia vem
fomentando essa situação
crítica, pois ajuda neste
afastamento;
● A tecnologia, visa facilitar a nossa vida, porém se utilizada de
forma inadequada nos prejudica. Retomando a tecnologia na
escola, devemos pensar, que, a mesma deveria ser suporte
didático e não desvinculação frente aos suportes já existentes.
● Para funcionar é necessário que não apenas se coloque
computadores e internet nas escolas, mas, que, se vise
desenvolver em plenitude o que esse tecnologia pode nos
proporcionar. O que até o momento não está sendo
desenvolvidos nas escolas.
7. ● Devemos usá-la como algo que fomente a imaginação das
crianças e não que a reduza, por já ter desenvolvimento gráfico
o suficiente;
● Que proporcione momentos de aprendizagem individual, mas
também coletiva. E que se transforme em mais um elemento
educacional e não no único facilitador a ser utilizado;
● Que desenvolva momentos de socialização de saberes e não
mera procura de respostas;
● Tecnologia para acrescentar e não deturpar a situação
vivenciada hoje pelas escolas, principalmente públicas.
● Tecnologia que vise o desenvolvimento pleno de
seu aluno e não apenas um falseamento de
uma necessidade, que seria neste caso a inserção
do mesmo, em um espaço que é de extrema
importância. Importância do que?
8. ● Enquanto não forem resolvidas estas questões, a tecnologia
nas escolas, continuará a ser utilizada de forma deturpada, o
que por si só já é, uma vez que não possui, uma fundamentação
concisa, da sua verdadeira função educacional.
● Transferência de suporte didático, não significa aprendizado,
muito menos se o professor não tiver domínio daquilo que está
fazendo.
● Sem a parceria da família, também é muito pouco provável
que de certo, pois como já sabemos, o espaço de aprendizagem
está além da sala de aula e ambiente escolar;
● Questionamentos estes não resolvidos apenas, com a
colocação de computadores e internet nas escolas.
9. REFERÊNCIAS:
ALVES, A. S. Os computadores e a educação: aspectos gerais. Disponível em:
<http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq_pmv/index.htm>. Acesso em: 30 ago
2014.
SETZER , Valdemar. Uma revisão de argumentos do uso de computadores na
educação elementar. Disponível em:
<http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq_pmv/index.htm> . Acesso em: 30 ago
2014.
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