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Ano Letivo de 2013-2014

Economia C

A mundialização económica

Elementos do Grupo:


Docente:
Direção Regional de Educação do Centro
160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira
401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima
Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Introdução
Neste trabalho da disciplina de Economia C, foi-nos proposto o
desenvolvimento de um trabalho no qual abordássemos a temática
relacionada com a “Globalização e a Regionalização Económica do
Mundo”.
Ao longo do trabalho o grupo pretende, enumerar as diferentes
vertentes da mundialização, o processo de evolução da mundialização
em curso, os diferentes fatores e tipos de globalização e por último
explicar a diferença existente entre os conceitos de mundialização e
globalização, que por vezes é confundido.
O trabalho está dividido em 3 partes, sendo que na primeira parte
iremos abordar toda a temática relacionada com a mundialização, na
segunda parte optamos por aprofundar a globalização e numa terceira
parte que se encontra inserida na 2.ª parte iremos abordar os tipos de
globalização existentes.
Para realizarmos este trabalho o grupo usou como principais
fontes o livro adotado, Economia C 12.ºANO, e o acesso a fontes de
Internet.
Para concluir, ao realizar o trabalho o grupo espera não só
alcançar os objetivos pré-definidos, como também os requisitos da
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professora e obter uma pesquisa sólida e sustentável de conhecimento
acerca do tema em estudo.

Índice

Introdução............................................................................................................................................... 2
Índice ........................................................................................................................................................ 3
Parte I - Mundialização ....................................................................................................................... 4
Noção e Evolução ........................................................................................................................ 5
Parte

II

–

Globalização…………………………………………………………………………….…………...8
Noção…………………………………………….………………..…………………………………………8
Fatores………………………………….……………………………..…………………………………….9
Tipos
Transnacionalização da produção……..………………………….………..………..………13
Globalização Financeira….………………………………………….…………………………….15
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Globalização Cultural…………….……………………………………….…………………….….17
Conclusão…………………………………………………………………………………………………………..1
8
Bibliografia…………………………………………………………………………………………………………
19
Netografi.a…………………………………………………………………………………………………………1
9

Parte I – Mundialização

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Noção e Evolução
A

mundialização

corresponde

ao

fenómeno caracterizado pela livre
circulação de bens, serviços e capitais, pela mundialização das empresas, pela existência
de um mercado financeiro global e pelo enfraquecimento da regulação dos mercados e da
atividade económica pelos Estados nacionais.
Tal como se entende a mundialização não corresponde a um fenómeno único, e ao longo
do estudo da mundialização vamos encontrando vertentes como a mundialização de
trocas, a mundialização das empresas, a globalização financeira e o enfraquecimento das
regulações estatais nacionais. A seguir passamos a explicar em que cada um consiste.


A mundialização de trocas corresponde à crescente abertura das economias aos
mercados externos e o crescimento do comércio internacional, que por sua vez se
baseia na livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas;



A mundialização das empresas deve-se às empresas irem estabelecer os
seus segmentos do processo produtivo em território extra nacional,
conseguindo aproveitar determinados fatores competitivos como os
fatores produtivos a custos mais baixos. Isto leva a que a localização de
produção dos bens não corresponda, na maioria das situações, à localização de
venda dos produtos, o que leva a que não haja entraves à circulação de bens.

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

A globalização financeira corresponde à intensificação da livre circulação de
capitais e na criação de um mercado financeiro mundial. O financiamento tornouse mais rápido e mais barato, devido à supressão de mecanismos de controlo e dos
constrangimentos legais mas, em contrapartida, os riscos aumentaram.



O enfraquecimento das regulações estatais nacionais simboliza a
transferência contínua da função reguladora dos mercados da atividade
económica dos Estados Nacionais para entidades plurinacionais, como o
Banco Central Europeu e Organização Mundial do Comércio. Ao BCE
corresponde o controlo da zona Euro, por sua vez à OMC foi atribuída a
regulação dos mercados a nível mundial. Desta forma passa a existir uma
maior integração regional e mundial, onde podemos destacar identidades como a
União Europeia, que não se limita unicamente às questões relacionadas com o
domínio da economia e dos mercados, mas também relacionado nos domínios
sociais, políticos e culturais; e a NAFTA, um bloco de apoio económico formado
pelos EUA, Canadá e México, na qual se procurava um ajustamento das economias
dos países membros e permitir uma maior competitividade entre os países.

O processo de evolução da mundialização não remota para o século XX, unicamente
associado às inovações tecnológicas, embora estas tenham sido fundamentais para o
estado de mundialização em que se encontra a sociedade. Por exemplo a mundialização
das trocas comerciais remete-nos para o século XVI, na época do mercantilismo, ou seja,
em que as trocas comerciais eram realizadas pelo mar.
Assim, o processo de evolução da mundialização do mundo assenta em fases como:


A 1º Europeização do Mundo que corresponde à expansão da economia europeia
para além do mar mediterrâneo, e desta forma verificou-se a colonização europeia
dos territórios ocupados na época dos descobrimentos que originaram novas rotas
de comércio. Os países colonizados passaram a fornecer mão-de-obra barata e uma
abundância

de

recursos

naturais

sem

igual.

Verifica-se a progressiva penetração e ocupação do continente africano, asiático e
americano. Á crescente influência da Europa no mundo dá-se o nome de
europeização.


A Revolução Industrial ocorrida em Inglaterra no século XVIII, e através da qual
foram implementadas um conjunto de transformações
ocorridas ao nível dos bens, processos produtivos,
modelos

organizativos

e

no

posicionamento
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competitivo das empresas e países. Com isto engloba fatores como o aumento da
produção industrial, investimento e da população, assim como o uso de novas
fontes de energia, como o vapor.


A 2.ª revolução industrial, com principal foco nos transportes devido à nova fonte
de energia, eletricidade, assim como surgiu devido a um novo material produtivo,
o aço.
Esta intensificou as trocas comercias, aumentou os movimentos migratórios e uma
saída de capitais muito mais flexível face à época anterior vivida pela sociedade.



A abertura das economias na 2.ª metade do século XX, ao passo que na 1.ª metade
assistimos à elaboração e aplicação de medidas protecionistas, movimentação
migratória bastante restrita e uma grave crise e guerra a nível mundial.



A partir de 1945 assiste-se a uma aceleração da mundialização económica, dandose a 3.ª Revolução Industrial, que se carateriza pelo desenvolvimento das novas
tecnologias da informação, TIC, e a sua aplicação na atividade económica, que por
sua vez contribuem para uma maior circulação e difusão dos produtos e processos
e posteriormente pela liberalização do comércio mundial, em que as várias
entidades existentes – BIRD, GATT, CEE – procuram eliminar os obstáculos ao
comércio e por isso favorecer da livre circulação de bens, serviços, capitais e
pessoas.

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Parte II – Globalização

Noção
O conceito de Globalização está intimamente relacionado com o conceito de
Mundialização, uma vez que é o processo através do qual o fenómeno da mundialização é
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alargado do domínio económico para os domínios social, político e cultural, atingido todos
os atores sociais.
As sociedades atuais assentam na internacionalização e liberalização das trocas e na
integração das economias. Os vários espaços nacionais integram-se num único espaço, o
mundo. Isto, por sua vez, contribui para o crescimento do comércio internacional e
acentuarem a sua dimensão mundial.
Assim o grupo irá inicialmente apresentar os fatores que contribuíram para a crescente
globalização e consequente integração, o que não invalida que estes fatores se apresentem
como caraterísticas eminentes ou tipos de globalização.

Fatores da globalização
No contexto da relação globalizada há uma maior interdependência entre os diferentes
agentes económicos, permitindo uma maior movimentação de capitais, podendo integrar
vários tipos de investimento, entre eles, o investimento direto e o investimento de
carteira, os empréstimos e as operações de crédito. O Investimento direto traduz-se na
aquisição de empresas e abertura de filiais. Alguns dos países com maior PIB localizam a
sua atividade produtiva em zona em que as matérias-primas e os funcionários são pagos
de uma forma miserável, entre outros fatores de investimento atrativos. Um exemplo
desta situação são as multinacionais, em que a maioria destas empresas tem as suas sedes
localizadas nos EUA, Europa e Japão, dando origem ao chamado ‘Tríade’.
Contudo este poder tem sido constatado nos últimos tempos pelas empresas chinesas e
indianas que não só tem mão-de-obra barata, como trazem os seus produtos a preços
bastante competitivos, pela combinação de diversos factores.
Retomando a vertente dos investimentos, os investimentos de carteira correspondem à
aquisição de títulos como ações e obrigações por não residentes, internacionalizando-se
através das novas tecnologias de informação e comunicação.
Com as operações de crédito há uma maior facilidade na aquisição de bens produzidos e
comercializados fora do nosso território nacional, e por último assistimos aos
empréstimos que podem ser obtidos ou concedidos pelos Estados, relativamente à
situação financeira de cada estado consoante o valor das balanças, e pelas empresas ou
paras as empresas.

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Neste contexto globalizado e com a intensificação da existência multinacionais e
transnacionais e no sentido de conseguir atrair o Investimento Externo, os Estados devem
criar linhas de crédito facilitadas e com taxas de juro ativas baixas, possibilitar uma
variedade de recursos naturais existentes e um conjunto de políticas favoráveis à situação.
Este investimento irá traduzir-se numa melhoria das condições de vida da população, pois
criará mais postos de empregos, uma maior obtenção de impostos por parte do estado
para poder aplicá-los na satisfação das necessidades colectivas no sentido de contribuir
para a formação contínua dos trabalhadores e por último, devido à criação de emprego,
gerará mais poder de compra à população, permitindo-lhes satisfazer as necessidades
individuais.
Um outro aspeto que caracteriza e que contribui para uma globalização mais consistente é
a intensificação dos movimentos migratórios, uma vez que estes estão muito associados ao
mercado de trabalho e às condições de vida. Neste aspecto devemos ter em conta as
motivações, as crenças e os ideias que cada individuo tem para então podermos classificar
o movimento migratório.
Podemos assistir ao êxodo rural, uma migração interna que
consiste na passagem de uma zona rural para uma zona urbana, na
procura de melhores condições de vida, obtidos pela crescente
urbanização e terciarização da economia; de outra forma
assistimos ao movimento dos refugiados que corresponde a uma
população que decide ‘fugir’ do seu país para outro devido a
conflitos internos, ou determinados receios como perseguições por
motivos raciais ou religiosos e por último a emigração, que consiste
na saída de indivíduos para outro, cuja finalidade é viver nesse
país, e posteriormente a imigração, que consiste na entrada de população proveniente de
um país, na qual a finalidade é fixar-se temporariamente ou definitivamente.
Embora sejam todos muito frequentes, devido à constante regulação da vida em sociedade
o que nos últimos anos mais se verificou foi a última situação referida, nomeadamente a da
saída de população europeia para o continente americano na 2.ª
metade do século XIX, por outro lado na 2.ª metade do século XX
assistiu-se mais à saída de população dos PED para os PD, na
expectativa de encontrar melhores condições de vida e nos últimos
anos os trabalhadores mais qualificados têm emigrado de forma a sua
formação ser aproveitada, uma vez que nos países provenientes o
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emprego não absorve a mão-de-obra disponível, e obter melhores condições de vida.
Relativamente a Portugal nos últimos anos tem servido como ponto de abrigo para os
cidadãos provenientes dos PALOP, do Brasil e dos países da Europa de Leste.
Um último fator que contribui imenso para a crescente globalização e consequente
redução das atitudes etnocentristas é o aumento de fluxos do turismo, intimamente
relacionado com o aumento dos fluxos de informação.
Dentro do fluxo do turismo podemos destacar como principais medidas impulsionadoras o
aumento do poder de compra das famílias, o serviço de segurança social que defende um
período de férias, a evolução dos transportes e por último a difusão dos meios de
informação.
Quando colocamos em análise a evolução dos meios de informação, facilmente
percebemos que à medida que os meios de comunicação iam evoluindo havia uma clara
evolução e alteração da sociedade, quer quanto às necessidades quer quanto aos meios de
conhecimento de determinadas situações. As novas tecnologias da informação e da
comunicação possibilitaram a ligação do mundo e aumentaram a capacidade de processar
a informação, assim como possibilitou às empresas reajustarem as suas técnicas de
marketing e aumentarem a sua presença na vida das pessoas.
O exemplo mais significativo deste processo é a Internet, na medida em que veio
contribuir para a criação de uma rede mundial de comunicações. A internet possibilitou o
contacto imediato, possibilitou a aplicação das técnicas informáticas na actividade
económica e atualmente funciona como uma base de conhecimento abundante sobre as
diferentes áreas e vertentes da vida e humana e em sociedade. Inevitavelmente assiste-se
a uma decrescente importância do sector secundário e passa haver uma maior
terciarização, ou seja atividade económica passa a dever-se em grande parte aos serviços
prestados.
As novas tecnologias vieram introduzir uma série de mudanças no seio da actividade
económica, nomeadamente quanto à nova formação requisitada dos trabalhadores,
extinguem-se uma série de profissões e cria-se uma série de novas, em que há uma maior
flexibilidade quer quanto ao sítio de trabalho quer quanto ao horário e por último o ideal
de ‘emprego para toda avida’ acaba, pois com a crescente evolução dos meios de
informação e as novas necessidades diárias é necessário
estar em constante evolução e formação académica de
forma a podermos acompanhar a evolução verificada nos
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fatores tecnológicos.

Tipos de Globalização
Transnacionalização da produção
Ao longo do tempo a designação de multinacional deixou de existir e passou a existir a
designação de empresas transnacionais, apresentando características como a implantação
em vários países, uma política global da empresa, uma consequente atuação a nível
mundial, uma grande capacidade de inovação e por último localiza-se onde a sua
vantagem comparativa é maior. Com isto procuram obter vantagens ao usar matériasprimas abundantes a baixo custo, da dimensão conseguida e dos encargos salariais
reduzidos e através da combinação destes e outros fatores aumentar a sua
competitividade nos mercados internacionais.
Todo este fenómeno implica determinadas vantagens e desvantagens, podemos destacar
como principal vantagem da globalização a possibilidade de os PED se desenvolverem de
forma mais rápida e aumentar os seus comportamentos regulares, vendo o fenómeno de
um ponto de vista negativo podemos destacar que a criação dum mercado livre sem
restrições tem beneficiado as empresas multinacionais, penalizando a atividade realiza
pelas empresas locais, que devido aos custos superiores de produção não conseguem de
forma alguma competir com as de nível mundial. A este processo dá-se o nome de
transnacionalização da produção.
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Assim a transnacionalização da produção age como uma caraterística da globalização, na
medida em que consiste na localização dos processos produtivos em diferentes espaços
geográficos, em função, também como já foi disse, dos níveis de rentabilidade oferecidos.
Esta caraterística assenta sobretudo na criação de filiais, algo que foi explicado logo no
início da parte relativa aos fatores da globalização.
Dentro deste contexto atual de globalização, é muito comum que estas empresas
produzam cada parte de um produto em países diferentes, obtendo o produto final através
da junção tecnológico dos produtos parcelares produzidos, cujo objetivo é reduzir custos
de produção, portanto estas empresas possuem influência que transcende a economia,
pois elas interferem em governos e nas relações entre países. Atualmente estima-se que
existam em funcionamento cerca de 40 mil empresas transnacionais, muitas originadas de
países desenvolvidos, porém existem ainda corporações oriundas do Brasil, Coreia do Sul,
Índia e México, ou seja, países com economias emergentes.
Assim quanto a esta característica conclui-se que o termo multinacional está
progressivamente a ser substituído pelo termo "transnacional", por ser mais abrangente.

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Globalização Financeira
Naturalmente, o sector financeiro não escapou a este fenómeno, o que implica que
atualmente se possa afirmar que a globalização financeira é uma realidade.
Como globalização financeira entende-se o processo de integração dos mercados
financeiros locais aos mercados internacionais. Por outras palavras as necessidades de
financiamento internacionais, decorrentes da mundialização das trocas e da globalização
das atividades económicas, criaram as condições para o surgimento de um mercado
financeiro global. Sendo assim passa pela criação de um mercado da moeda a nível
mundial, o qual deve assegurar a melhor colocação do capital e proporcionar a melhor
rentabilidade.
Os recursos obtidos para o Investimento Direto realizado nas empresas multinacionais
devem-se aos elevados níveis de poupança de alguns países, sendo que a transferência
destes capitais, já explicitados, são feitos por intermédios, nomeadamente os bancos. Todo
este processo é facilitado pelas TICS, uma vez que o seu desenvolvimento possibilitou a
ligação em rede das praças financeiras, permitindo ao investidor movimentar o seu capital
de uma bolsa para outra, numa curta unidade de tempo. Comprar e vender ações nas
várias Bolsas mundiais, através da comunicação eletrónica, é um exemplo da importância
da Internet na globalização financeira
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Mercado de
obrigações

Mercado de
matériasprimas

Mercado
cambial

Mercado de
acções

Mercado de
obrigações

Mercado
Financeiro

(…)

Este tipo de globalização pode estar associado a três tipos de caraterísticas.


Descompartimentação dos mercados – Corresponde à extinção da especialização
das atividades entre bancos de investimento e bancos comerciais, e consequente
fim de diferenciação entre tipos de crédito, contribuindo para um mercado
financeiro mais permeável.



Desregulação da atividade financeira – Supressão de entraves à concorrência, como
concessão de créditos sem garantias, o que irá atrair novos clientes, embora
represente um maior risco para a atividade económica. Aparecimento de novos
produtos financeiros.



Desintermediação – Os bancos passam apenas a funcionar como garantia nos
financiamentos, através do alargamento do mercado de capitais a novos produtos
financeiros e a novos investidores.

Assim, conclui-se que a integração dos mercados financeiros, associada à sua
desregulação,

faz

com

que

a

sua

instabilidade num determinado mercado,
geograficamente localizado, se transmita
aos restantes, uma vez que eles se
financiam entre si.

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Globalização Cultural
O impacto cultural da globalização foi alvo de muita atenção.
Imagens, ideias, produtos e estilos disseminam-se hoje em dia
pelo mundo inteiro de uma forma muito mais rápida. O comércio, as novas tecnologias de
informação, os meios de comunicação internacionais e a migração global fomentaram um
fluxo, sem restrições, de cultura que transpõe as fronteiras das diversas nações.
Isto deve-se muito ao contexto da ‘aldeia global’ no seguimento da globalização dos fluxos
informativos, no sentido em que através da possibilidade de aceder a informação em
tempo real passa a haver uma maior conexão entre todos os indivíduos de qualquer parte
do mundo, contribuindo para o abandono de determinadas medidas etnocentristas.
Assim resulta num processo de aculturação, que consiste na aquisição, troca e
reinterpretação entre duas culturas diferentes, sem que nenhuma se imponha
completamente à outra,.
Os bens culturais são bastantes importantes neste processo na medida em que bens como
as séries televisivas, que são consumidos à escala mundial por povos de cultura diversas,
podem das a conhecer uma cultura, podendo mesmo, inclusive, entrar em conflito com os
códigos culturais locais.
Muitas pessoas defendem que vivemos hoje numa única ordem de informação – uma
gigantesca rede mundial, onde a informação é partilhada rapidamente, em grande quantidade
e por muitas pessoas.

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Conclusão
Atualmente vivemos num mundo globalizado, e tal realidade tem interferido diretamente
nas nossas vidas, mesmo que não percebamos, diversas mudanças aconteceram e
acontecem. Sem dúvida, as tecnologias com as quais contamos hoje geram muitos
benefícios para o nosso quotidiano, uma vez que a sociedade atual tem acesso a uma série
de produtos e serviços que facilitam sua vida e além disso, diariamente há uma
investigação contínua e sustentada, cujo principal objetivo é obter novos produtos, para se
conseguir

fazer

face

às

necessidades

da

sociedade.

Diante do conforto e facilidades que desfrutamos, que são provocados pela globalização,
fica claro que esse processo é irreversível, uma vez que o homem não vai regredir.
Porém, o modelo de globalização que vigora atualmente tem desencadeado resultados que
tanto se revelam positivos como se revelam negativos para a população a nível mundial.
Uma das principais consequências desse processo são as desigualdades entre os países,
visto que as diferenças vêm crescendo de forma significativa. Há uma grande disparidade
económica, tecnológica e social entre os países do planeta, ao longo do tempo o processo
de globalização tem contribuído de maneira direta para o aumento em massa da pobreza,
excluindo um número cada vez maior de pessoas.
Por outro lado o processo de globalização e de mundialização é de fundamental
importância para a atuação das empresas transnacionais, pois proporciona todo o fundo
tecnológico para os serviços de telecomunicações, transporte, investimentos, entre outros
fatores essenciais para a realização eficaz das atividades económicas em escala planetária.

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A resistência à globalização tem muitas das vezes sido feita quer ao nível popular quer ao
nível governamental. Contudo, é um processo irreversível.

Bibliografia


M.ª João Pais, M.ª da Luz Oliveira, M.ª Manuela Góis e Belmiro Gil abrito.“Economia
C 12.ºANO”.1.ªed. Lisboa.

Netografia







http://fichasmarra.wordpress.com/2010/12/15/1transnacionalizac%CC%A7a%CC%83o-da-economia-e-globalizac%CC%A7a%CC%83odas-relac%CC%A7o%CC%83es-de-produc%CC%A7a%CC%83o-o-peri%CC%81odote%CC%81cnico-cienti%CC%81fico-e-as-novas-tende%CC%82ncias-g/
http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/2097693-fen%C3%B3meno-datransnacionaliza%C3%A7%C3%A3o-na-%C3%A1rea/
http://www.slideshare.net/BrunoPOR/globalizao-aspetos-econmicos-financeirosculturais
http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/doc_06_07/dominique_plihon.pdf
http://carlos-geografia.blogspot.pt/2012/01/os-impactos-da-globalizacaofinanceira.html
http://ecportuguesaeeuropeia.blogspot.pt/2008/12/globalizao-financeira.html
http://www.slideshare.net/Murtinheira1964/globalizao-cultural
http://www.slideshare.net/Jessie1r98/globalizao-cultural
http://globalizacao.org/



www.google.com



www.wikipedia.com



http://www.slideshare.net/carlosvieira/o-domnio-de-triade



http://noticias.r7.com/internacional/noticias/globalizacao-nao-melhorou-a-vida-empaises-em-desenvolvimento-20091012.html
http://www.eclac.cl/cgibin/getProd.asp?xml=/publicaciones/xml/9/10029/P10029.xml&xsl=/tpl/p9f.xsl&base
=/tpl/top-bottom.xsl

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

http://europa.eu/legislation_summaries/employment_and_social_policy/international
_dimension_and_enlargement/c11909_pt.htm

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  • 1. Ano Letivo de 2013-2014 Economia C A mundialização económica Elementos do Grupo:  Docente:
  • 2. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Introdução Neste trabalho da disciplina de Economia C, foi-nos proposto o desenvolvimento de um trabalho no qual abordássemos a temática relacionada com a “Globalização e a Regionalização Económica do Mundo”. Ao longo do trabalho o grupo pretende, enumerar as diferentes vertentes da mundialização, o processo de evolução da mundialização em curso, os diferentes fatores e tipos de globalização e por último explicar a diferença existente entre os conceitos de mundialização e globalização, que por vezes é confundido. O trabalho está dividido em 3 partes, sendo que na primeira parte iremos abordar toda a temática relacionada com a mundialização, na segunda parte optamos por aprofundar a globalização e numa terceira parte que se encontra inserida na 2.ª parte iremos abordar os tipos de globalização existentes. Para realizarmos este trabalho o grupo usou como principais fontes o livro adotado, Economia C 12.ºANO, e o acesso a fontes de Internet. Para concluir, ao realizar o trabalho o grupo espera não só alcançar os objetivos pré-definidos, como também os requisitos da Página | 2
  • 3. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas professora e obter uma pesquisa sólida e sustentável de conhecimento acerca do tema em estudo. Índice Introdução............................................................................................................................................... 2 Índice ........................................................................................................................................................ 3 Parte I - Mundialização ....................................................................................................................... 4 Noção e Evolução ........................................................................................................................ 5 Parte II – Globalização…………………………………………………………………………….…………...8 Noção…………………………………………….………………..…………………………………………8 Fatores………………………………….……………………………..…………………………………….9 Tipos Transnacionalização da produção……..………………………….………..………..………13 Globalização Financeira….………………………………………….…………………………….15 Página | 3
  • 4. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Globalização Cultural…………….……………………………………….…………………….….17 Conclusão…………………………………………………………………………………………………………..1 8 Bibliografia………………………………………………………………………………………………………… 19 Netografi.a…………………………………………………………………………………………………………1 9 Parte I – Mundialização Página | 4
  • 5. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Noção e Evolução A mundialização corresponde ao fenómeno caracterizado pela livre circulação de bens, serviços e capitais, pela mundialização das empresas, pela existência de um mercado financeiro global e pelo enfraquecimento da regulação dos mercados e da atividade económica pelos Estados nacionais. Tal como se entende a mundialização não corresponde a um fenómeno único, e ao longo do estudo da mundialização vamos encontrando vertentes como a mundialização de trocas, a mundialização das empresas, a globalização financeira e o enfraquecimento das regulações estatais nacionais. A seguir passamos a explicar em que cada um consiste.  A mundialização de trocas corresponde à crescente abertura das economias aos mercados externos e o crescimento do comércio internacional, que por sua vez se baseia na livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas;  A mundialização das empresas deve-se às empresas irem estabelecer os seus segmentos do processo produtivo em território extra nacional, conseguindo aproveitar determinados fatores competitivos como os fatores produtivos a custos mais baixos. Isto leva a que a localização de produção dos bens não corresponda, na maioria das situações, à localização de venda dos produtos, o que leva a que não haja entraves à circulação de bens. Página | 5
  • 6. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas  A globalização financeira corresponde à intensificação da livre circulação de capitais e na criação de um mercado financeiro mundial. O financiamento tornouse mais rápido e mais barato, devido à supressão de mecanismos de controlo e dos constrangimentos legais mas, em contrapartida, os riscos aumentaram.  O enfraquecimento das regulações estatais nacionais simboliza a transferência contínua da função reguladora dos mercados da atividade económica dos Estados Nacionais para entidades plurinacionais, como o Banco Central Europeu e Organização Mundial do Comércio. Ao BCE corresponde o controlo da zona Euro, por sua vez à OMC foi atribuída a regulação dos mercados a nível mundial. Desta forma passa a existir uma maior integração regional e mundial, onde podemos destacar identidades como a União Europeia, que não se limita unicamente às questões relacionadas com o domínio da economia e dos mercados, mas também relacionado nos domínios sociais, políticos e culturais; e a NAFTA, um bloco de apoio económico formado pelos EUA, Canadá e México, na qual se procurava um ajustamento das economias dos países membros e permitir uma maior competitividade entre os países. O processo de evolução da mundialização não remota para o século XX, unicamente associado às inovações tecnológicas, embora estas tenham sido fundamentais para o estado de mundialização em que se encontra a sociedade. Por exemplo a mundialização das trocas comerciais remete-nos para o século XVI, na época do mercantilismo, ou seja, em que as trocas comerciais eram realizadas pelo mar. Assim, o processo de evolução da mundialização do mundo assenta em fases como:  A 1º Europeização do Mundo que corresponde à expansão da economia europeia para além do mar mediterrâneo, e desta forma verificou-se a colonização europeia dos territórios ocupados na época dos descobrimentos que originaram novas rotas de comércio. Os países colonizados passaram a fornecer mão-de-obra barata e uma abundância de recursos naturais sem igual. Verifica-se a progressiva penetração e ocupação do continente africano, asiático e americano. Á crescente influência da Europa no mundo dá-se o nome de europeização.  A Revolução Industrial ocorrida em Inglaterra no século XVIII, e através da qual foram implementadas um conjunto de transformações ocorridas ao nível dos bens, processos produtivos, modelos organizativos e no posicionamento Página | 6
  • 7. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas competitivo das empresas e países. Com isto engloba fatores como o aumento da produção industrial, investimento e da população, assim como o uso de novas fontes de energia, como o vapor.  A 2.ª revolução industrial, com principal foco nos transportes devido à nova fonte de energia, eletricidade, assim como surgiu devido a um novo material produtivo, o aço. Esta intensificou as trocas comercias, aumentou os movimentos migratórios e uma saída de capitais muito mais flexível face à época anterior vivida pela sociedade.  A abertura das economias na 2.ª metade do século XX, ao passo que na 1.ª metade assistimos à elaboração e aplicação de medidas protecionistas, movimentação migratória bastante restrita e uma grave crise e guerra a nível mundial.  A partir de 1945 assiste-se a uma aceleração da mundialização económica, dandose a 3.ª Revolução Industrial, que se carateriza pelo desenvolvimento das novas tecnologias da informação, TIC, e a sua aplicação na atividade económica, que por sua vez contribuem para uma maior circulação e difusão dos produtos e processos e posteriormente pela liberalização do comércio mundial, em que as várias entidades existentes – BIRD, GATT, CEE – procuram eliminar os obstáculos ao comércio e por isso favorecer da livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas. Página | 7
  • 8. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Parte II – Globalização Noção O conceito de Globalização está intimamente relacionado com o conceito de Mundialização, uma vez que é o processo através do qual o fenómeno da mundialização é Página | 8
  • 9. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas alargado do domínio económico para os domínios social, político e cultural, atingido todos os atores sociais. As sociedades atuais assentam na internacionalização e liberalização das trocas e na integração das economias. Os vários espaços nacionais integram-se num único espaço, o mundo. Isto, por sua vez, contribui para o crescimento do comércio internacional e acentuarem a sua dimensão mundial. Assim o grupo irá inicialmente apresentar os fatores que contribuíram para a crescente globalização e consequente integração, o que não invalida que estes fatores se apresentem como caraterísticas eminentes ou tipos de globalização. Fatores da globalização No contexto da relação globalizada há uma maior interdependência entre os diferentes agentes económicos, permitindo uma maior movimentação de capitais, podendo integrar vários tipos de investimento, entre eles, o investimento direto e o investimento de carteira, os empréstimos e as operações de crédito. O Investimento direto traduz-se na aquisição de empresas e abertura de filiais. Alguns dos países com maior PIB localizam a sua atividade produtiva em zona em que as matérias-primas e os funcionários são pagos de uma forma miserável, entre outros fatores de investimento atrativos. Um exemplo desta situação são as multinacionais, em que a maioria destas empresas tem as suas sedes localizadas nos EUA, Europa e Japão, dando origem ao chamado ‘Tríade’. Contudo este poder tem sido constatado nos últimos tempos pelas empresas chinesas e indianas que não só tem mão-de-obra barata, como trazem os seus produtos a preços bastante competitivos, pela combinação de diversos factores. Retomando a vertente dos investimentos, os investimentos de carteira correspondem à aquisição de títulos como ações e obrigações por não residentes, internacionalizando-se através das novas tecnologias de informação e comunicação. Com as operações de crédito há uma maior facilidade na aquisição de bens produzidos e comercializados fora do nosso território nacional, e por último assistimos aos empréstimos que podem ser obtidos ou concedidos pelos Estados, relativamente à situação financeira de cada estado consoante o valor das balanças, e pelas empresas ou paras as empresas. Página | 9
  • 10. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Neste contexto globalizado e com a intensificação da existência multinacionais e transnacionais e no sentido de conseguir atrair o Investimento Externo, os Estados devem criar linhas de crédito facilitadas e com taxas de juro ativas baixas, possibilitar uma variedade de recursos naturais existentes e um conjunto de políticas favoráveis à situação. Este investimento irá traduzir-se numa melhoria das condições de vida da população, pois criará mais postos de empregos, uma maior obtenção de impostos por parte do estado para poder aplicá-los na satisfação das necessidades colectivas no sentido de contribuir para a formação contínua dos trabalhadores e por último, devido à criação de emprego, gerará mais poder de compra à população, permitindo-lhes satisfazer as necessidades individuais. Um outro aspeto que caracteriza e que contribui para uma globalização mais consistente é a intensificação dos movimentos migratórios, uma vez que estes estão muito associados ao mercado de trabalho e às condições de vida. Neste aspecto devemos ter em conta as motivações, as crenças e os ideias que cada individuo tem para então podermos classificar o movimento migratório. Podemos assistir ao êxodo rural, uma migração interna que consiste na passagem de uma zona rural para uma zona urbana, na procura de melhores condições de vida, obtidos pela crescente urbanização e terciarização da economia; de outra forma assistimos ao movimento dos refugiados que corresponde a uma população que decide ‘fugir’ do seu país para outro devido a conflitos internos, ou determinados receios como perseguições por motivos raciais ou religiosos e por último a emigração, que consiste na saída de indivíduos para outro, cuja finalidade é viver nesse país, e posteriormente a imigração, que consiste na entrada de população proveniente de um país, na qual a finalidade é fixar-se temporariamente ou definitivamente. Embora sejam todos muito frequentes, devido à constante regulação da vida em sociedade o que nos últimos anos mais se verificou foi a última situação referida, nomeadamente a da saída de população europeia para o continente americano na 2.ª metade do século XIX, por outro lado na 2.ª metade do século XX assistiu-se mais à saída de população dos PED para os PD, na expectativa de encontrar melhores condições de vida e nos últimos anos os trabalhadores mais qualificados têm emigrado de forma a sua formação ser aproveitada, uma vez que nos países provenientes o Página | 10
  • 11. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas emprego não absorve a mão-de-obra disponível, e obter melhores condições de vida. Relativamente a Portugal nos últimos anos tem servido como ponto de abrigo para os cidadãos provenientes dos PALOP, do Brasil e dos países da Europa de Leste. Um último fator que contribui imenso para a crescente globalização e consequente redução das atitudes etnocentristas é o aumento de fluxos do turismo, intimamente relacionado com o aumento dos fluxos de informação. Dentro do fluxo do turismo podemos destacar como principais medidas impulsionadoras o aumento do poder de compra das famílias, o serviço de segurança social que defende um período de férias, a evolução dos transportes e por último a difusão dos meios de informação. Quando colocamos em análise a evolução dos meios de informação, facilmente percebemos que à medida que os meios de comunicação iam evoluindo havia uma clara evolução e alteração da sociedade, quer quanto às necessidades quer quanto aos meios de conhecimento de determinadas situações. As novas tecnologias da informação e da comunicação possibilitaram a ligação do mundo e aumentaram a capacidade de processar a informação, assim como possibilitou às empresas reajustarem as suas técnicas de marketing e aumentarem a sua presença na vida das pessoas. O exemplo mais significativo deste processo é a Internet, na medida em que veio contribuir para a criação de uma rede mundial de comunicações. A internet possibilitou o contacto imediato, possibilitou a aplicação das técnicas informáticas na actividade económica e atualmente funciona como uma base de conhecimento abundante sobre as diferentes áreas e vertentes da vida e humana e em sociedade. Inevitavelmente assiste-se a uma decrescente importância do sector secundário e passa haver uma maior terciarização, ou seja atividade económica passa a dever-se em grande parte aos serviços prestados. As novas tecnologias vieram introduzir uma série de mudanças no seio da actividade económica, nomeadamente quanto à nova formação requisitada dos trabalhadores, extinguem-se uma série de profissões e cria-se uma série de novas, em que há uma maior flexibilidade quer quanto ao sítio de trabalho quer quanto ao horário e por último o ideal de ‘emprego para toda avida’ acaba, pois com a crescente evolução dos meios de informação e as novas necessidades diárias é necessário estar em constante evolução e formação académica de forma a podermos acompanhar a evolução verificada nos Página | 11
  • 12. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas fatores tecnológicos. Tipos de Globalização Transnacionalização da produção Ao longo do tempo a designação de multinacional deixou de existir e passou a existir a designação de empresas transnacionais, apresentando características como a implantação em vários países, uma política global da empresa, uma consequente atuação a nível mundial, uma grande capacidade de inovação e por último localiza-se onde a sua vantagem comparativa é maior. Com isto procuram obter vantagens ao usar matériasprimas abundantes a baixo custo, da dimensão conseguida e dos encargos salariais reduzidos e através da combinação destes e outros fatores aumentar a sua competitividade nos mercados internacionais. Todo este fenómeno implica determinadas vantagens e desvantagens, podemos destacar como principal vantagem da globalização a possibilidade de os PED se desenvolverem de forma mais rápida e aumentar os seus comportamentos regulares, vendo o fenómeno de um ponto de vista negativo podemos destacar que a criação dum mercado livre sem restrições tem beneficiado as empresas multinacionais, penalizando a atividade realiza pelas empresas locais, que devido aos custos superiores de produção não conseguem de forma alguma competir com as de nível mundial. A este processo dá-se o nome de transnacionalização da produção. Página | 12
  • 13. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Assim a transnacionalização da produção age como uma caraterística da globalização, na medida em que consiste na localização dos processos produtivos em diferentes espaços geográficos, em função, também como já foi disse, dos níveis de rentabilidade oferecidos. Esta caraterística assenta sobretudo na criação de filiais, algo que foi explicado logo no início da parte relativa aos fatores da globalização. Dentro deste contexto atual de globalização, é muito comum que estas empresas produzam cada parte de um produto em países diferentes, obtendo o produto final através da junção tecnológico dos produtos parcelares produzidos, cujo objetivo é reduzir custos de produção, portanto estas empresas possuem influência que transcende a economia, pois elas interferem em governos e nas relações entre países. Atualmente estima-se que existam em funcionamento cerca de 40 mil empresas transnacionais, muitas originadas de países desenvolvidos, porém existem ainda corporações oriundas do Brasil, Coreia do Sul, Índia e México, ou seja, países com economias emergentes. Assim quanto a esta característica conclui-se que o termo multinacional está progressivamente a ser substituído pelo termo "transnacional", por ser mais abrangente. Página | 13
  • 14. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Globalização Financeira Naturalmente, o sector financeiro não escapou a este fenómeno, o que implica que atualmente se possa afirmar que a globalização financeira é uma realidade. Como globalização financeira entende-se o processo de integração dos mercados financeiros locais aos mercados internacionais. Por outras palavras as necessidades de financiamento internacionais, decorrentes da mundialização das trocas e da globalização das atividades económicas, criaram as condições para o surgimento de um mercado financeiro global. Sendo assim passa pela criação de um mercado da moeda a nível mundial, o qual deve assegurar a melhor colocação do capital e proporcionar a melhor rentabilidade. Os recursos obtidos para o Investimento Direto realizado nas empresas multinacionais devem-se aos elevados níveis de poupança de alguns países, sendo que a transferência destes capitais, já explicitados, são feitos por intermédios, nomeadamente os bancos. Todo este processo é facilitado pelas TICS, uma vez que o seu desenvolvimento possibilitou a ligação em rede das praças financeiras, permitindo ao investidor movimentar o seu capital de uma bolsa para outra, numa curta unidade de tempo. Comprar e vender ações nas várias Bolsas mundiais, através da comunicação eletrónica, é um exemplo da importância da Internet na globalização financeira Página | 14
  • 15. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Mercado de obrigações Mercado de matériasprimas Mercado cambial Mercado de acções Mercado de obrigações Mercado Financeiro (…) Este tipo de globalização pode estar associado a três tipos de caraterísticas.  Descompartimentação dos mercados – Corresponde à extinção da especialização das atividades entre bancos de investimento e bancos comerciais, e consequente fim de diferenciação entre tipos de crédito, contribuindo para um mercado financeiro mais permeável.  Desregulação da atividade financeira – Supressão de entraves à concorrência, como concessão de créditos sem garantias, o que irá atrair novos clientes, embora represente um maior risco para a atividade económica. Aparecimento de novos produtos financeiros.  Desintermediação – Os bancos passam apenas a funcionar como garantia nos financiamentos, através do alargamento do mercado de capitais a novos produtos financeiros e a novos investidores. Assim, conclui-se que a integração dos mercados financeiros, associada à sua desregulação, faz com que a sua instabilidade num determinado mercado, geograficamente localizado, se transmita aos restantes, uma vez que eles se financiam entre si. Página | 15
  • 16. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Globalização Cultural O impacto cultural da globalização foi alvo de muita atenção. Imagens, ideias, produtos e estilos disseminam-se hoje em dia pelo mundo inteiro de uma forma muito mais rápida. O comércio, as novas tecnologias de informação, os meios de comunicação internacionais e a migração global fomentaram um fluxo, sem restrições, de cultura que transpõe as fronteiras das diversas nações. Isto deve-se muito ao contexto da ‘aldeia global’ no seguimento da globalização dos fluxos informativos, no sentido em que através da possibilidade de aceder a informação em tempo real passa a haver uma maior conexão entre todos os indivíduos de qualquer parte do mundo, contribuindo para o abandono de determinadas medidas etnocentristas. Assim resulta num processo de aculturação, que consiste na aquisição, troca e reinterpretação entre duas culturas diferentes, sem que nenhuma se imponha completamente à outra,. Os bens culturais são bastantes importantes neste processo na medida em que bens como as séries televisivas, que são consumidos à escala mundial por povos de cultura diversas, podem das a conhecer uma cultura, podendo mesmo, inclusive, entrar em conflito com os códigos culturais locais. Muitas pessoas defendem que vivemos hoje numa única ordem de informação – uma gigantesca rede mundial, onde a informação é partilhada rapidamente, em grande quantidade e por muitas pessoas. Página | 16
  • 17. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas Conclusão Atualmente vivemos num mundo globalizado, e tal realidade tem interferido diretamente nas nossas vidas, mesmo que não percebamos, diversas mudanças aconteceram e acontecem. Sem dúvida, as tecnologias com as quais contamos hoje geram muitos benefícios para o nosso quotidiano, uma vez que a sociedade atual tem acesso a uma série de produtos e serviços que facilitam sua vida e além disso, diariamente há uma investigação contínua e sustentada, cujo principal objetivo é obter novos produtos, para se conseguir fazer face às necessidades da sociedade. Diante do conforto e facilidades que desfrutamos, que são provocados pela globalização, fica claro que esse processo é irreversível, uma vez que o homem não vai regredir. Porém, o modelo de globalização que vigora atualmente tem desencadeado resultados que tanto se revelam positivos como se revelam negativos para a população a nível mundial. Uma das principais consequências desse processo são as desigualdades entre os países, visto que as diferenças vêm crescendo de forma significativa. Há uma grande disparidade económica, tecnológica e social entre os países do planeta, ao longo do tempo o processo de globalização tem contribuído de maneira direta para o aumento em massa da pobreza, excluindo um número cada vez maior de pessoas. Por outro lado o processo de globalização e de mundialização é de fundamental importância para a atuação das empresas transnacionais, pois proporciona todo o fundo tecnológico para os serviços de telecomunicações, transporte, investimentos, entre outros fatores essenciais para a realização eficaz das atividades económicas em escala planetária. Página | 17
  • 18. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas A resistência à globalização tem muitas das vezes sido feita quer ao nível popular quer ao nível governamental. Contudo, é um processo irreversível. Bibliografia  M.ª João Pais, M.ª da Luz Oliveira, M.ª Manuela Góis e Belmiro Gil abrito.“Economia C 12.ºANO”.1.ªed. Lisboa. Netografia      http://fichasmarra.wordpress.com/2010/12/15/1transnacionalizac%CC%A7a%CC%83o-da-economia-e-globalizac%CC%A7a%CC%83odas-relac%CC%A7o%CC%83es-de-produc%CC%A7a%CC%83o-o-peri%CC%81odote%CC%81cnico-cienti%CC%81fico-e-as-novas-tende%CC%82ncias-g/ http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/2097693-fen%C3%B3meno-datransnacionaliza%C3%A7%C3%A3o-na-%C3%A1rea/ http://www.slideshare.net/BrunoPOR/globalizao-aspetos-econmicos-financeirosculturais http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/doc_06_07/dominique_plihon.pdf http://carlos-geografia.blogspot.pt/2012/01/os-impactos-da-globalizacaofinanceira.html http://ecportuguesaeeuropeia.blogspot.pt/2008/12/globalizao-financeira.html http://www.slideshare.net/Murtinheira1964/globalizao-cultural http://www.slideshare.net/Jessie1r98/globalizao-cultural http://globalizacao.org/  www.google.com  www.wikipedia.com  http://www.slideshare.net/carlosvieira/o-domnio-de-triade  http://noticias.r7.com/internacional/noticias/globalizacao-nao-melhorou-a-vida-empaises-em-desenvolvimento-20091012.html http://www.eclac.cl/cgibin/getProd.asp?xml=/publicaciones/xml/9/10029/P10029.xml&xsl=/tpl/p9f.xsl&base =/tpl/top-bottom.xsl      Página | 18
  • 19. Direção Regional de Educação do Centro 160945 - Agrupamento de Escolas de Esgueira 401456 – E.S.Dr. Jaime Magalhães Lima Departamento de Ciências Sociais e Humanas  http://europa.eu/legislation_summaries/employment_and_social_policy/international _dimension_and_enlargement/c11909_pt.htm Página | 19