Michael Thonet revolucionou a indústria de móveis no século XIX com a invenção da técnica de envergar madeira com vapor, criando uma das cadeiras mais famosas do mundo. No século XX, movimentos como o Arts & Crafts e o Art Nouveau defenderam estilos mais artesanais em oposição à produção em massa, enquanto figuras como Peter Behrens e a Escola de Chicago promoveram o funcionalismo e a integração do design à indústria.
3. Michael de Thonet (1796-1871) viveu na primeira etapa da
revolução industrial, revolucionou a industria de móveis, com a invenção
da técnica de envergar madeira. Criou uma das cadeiras mais famosas
do mundo, visando a praticidade que está deveria ter, e o custo benefício
apropriado pra época. Depois da invenção de Thonet, diversos designs
basearam-se nas técnicas de envergar a madeira com vapor, mas
abrindo espaço para outras formas em outros tipos de materiais, mas
mantendo assim o marco da criação de Michael.
THONET
4. A mundialmente conhecida, cadeira nº14 de Thonet, foi
uma das primeiras cadeiras produzidas em série. Criada em
1859, era composta por apenas 6 peças, foi feita com a técnica
de envergar a madeira à vapor. No ano de 1891, 32 anos após
sua criação, já haviam vendido cerca de 7.300.000 unidades.
THONET
6. O movimento Arts & Crafts foi uma reação à produção
industrial em massa e a coibição dos modos de produção
artesanal. O movimento defendia o artesanato como alternativa à
mecanização e a produção em massa industrial, visava acabar
com a distinção de artesão e artista. Acreditava que todos objetos
deveriam ser feitos como obras de arte a quem os veriam, por
isso deveriam ser ricos em detalhes e beleza. A perda da
qualidade dos objetos pela fabricação industrial em massa, fez
com que William Morris, o qual tinha grande rejeição pelo
históricismo, grande critico da indústria fosse um dos principais
nomes deste movimento, junto à Arthur H. Mackmurdo. O
movimento surgiu na Grã-Bretanha com diversas organizações e
oficinas.
ARTS & CRAFTS
7. William Morris (1834 – 1896) foi um dos principais fundadores
do movimento Arts & Crafts britânico. Era pintor, além de escritor de
poesia. Grande critico da industria, William sonhava em criar objetos
belos com preços acessiveis, sendo assim, era um grande entusiasta
do artesanato e da beleza e qualidade com o que este é feito.
Influenciou várias áreas do design com esse pensamento, o design
gráfico, de livros, e acabou dando origem junto ao movimento Arts &
Crafts um design artesanal eliticista para a sociedade da época.
WILLIAM MORRIS
8. As peças criadas pela compania de Morris eram muito bem
trabalhadas, baseadas nos detalhes, seus produtos eram fabricados
segundo os métodos e técnicas artesanais, mas sem perder a
simplicidade de formas e qualidade de acabamento. Morris
acreditava que a especialização de tarefas, tão característica do
processo industrial, era responsável pela alienação do trabalhador.
Para Morris, a mecanização e industrialização só poderiam ser
benéficas se produzissem produtos de qualidade, que acabariam
diminuindo a carga horária do trabalhador.
MORRIS & CO.
9. Os paladinos da indústria eram Jones e Christopher Dresser,
juntamente com a indústria H. Cole, os mesmos era favoráveis à produção
industrial, assim não partilhavam da mesma ideia de William Morris, pois
acreditavam que o desenvolvimento industrial não pode ser impedido, por
isso seria melhor criar objetos projetados com esmero, usando as novas
técnicas e materiais, do que insurgir contra os novos tempos.
Gottfried Semper foi um dos principais arquitetos da Alemanha, o mesmo
defendia o uso de novos recursos e materiais oferecidos pela ciência, mas
também estudava as formas para que a arquitetura e design não fossem
comprometidos.
ARTS & CRAFTS, EDUCAÇÃO E INDÚSTRIA
11. O art nouveau ou apenas arte nova, foi um movimento
que surgiu na Europa, entre 1890 e 1910. Essencialmente
decorativo voltado ao design e à arquitetura. Os nomes dados a
art nouveau na França foi style nouille (estilo macarrônico). Na
Bélgica foi chamado como style coup de fouet (estilo golpe de
chicote); Modern style (estilo moderno) na
Inglaterra; Jugendstil (estilo da juventude) na Alemanha; Na
Itália, style liberty (estilo livre). O art nouveau preocupava-se
com a originalidade da forma, tinha relação direta com a Segunda
Revolução Industrial e com a exploração de novos materiais,
como o ferro e o vidro (principais elementos dos edifícios que
passaram a ser construídos segundo a nova estética), e os
avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da
litografia colorida.
ART NOUVEAU
12. Arquiteto, designer e pintor belga, considerado um dos
principais representantes do art nouveau seu país, Henry Van De
Velde dedicou a maior parte da sua vida ao ensino da arquitetura e
das artes decorativas, tendo influenciado muitas gerações de
arquitetos e designers. Van de Velde dá continuidade aos princípios
de Morris ao procurar a funcionalidade e a simplicidade. Defende a
teoria que acima do gosto decorativo está a funcionalidade, assim,
se um objeto é para ser útil deve transmitir a sua funcionalidade e
igualmente seduzir o utilizador com as suas formas.
HENRY VAN DE VELDE
13. Com certeza o movimento arts & crafts propunha um
movimento reformista, fortificando o trabalho manual, reavaliando
o papel do artesão e inspirava-se na arte daquele período, vista
naquele momento como ideal de beleza estética. O Art Noveau,
apesar de ser substituido pelos estilos modernistas do século XX,
foi considerado uma grande transição entre o historicismo e o
modernismo, sendo reconhecido até hoje como um grande
movimento.
ARTS & CRAFTS, ART NOUVEAU E SÉCULO
XX
14. Art Nouveau Severo era uma minoria dentro dos adeptos
da art nouveau, que prefiria a linha simples, criando objetos de
uso sobre a forte influência dos seus aspectos funcionais, sem
demasiado ornamento. Fazia parte desta minoria, alguns
representantes da “colônia de artistas de Darmstadt”. Movimento
este que esteve interligado com o pré-modernismo.
ART NOUVEAU E O PRÉ-MODERNISMO
16. Após os movimentos reformistas, com o desenvolvimento do design,
a critica a produção em massa acabou, se fazendo necessário para o
desenvolvimento do design. Após os movimentos do século XIX, o design
ganhou a sensibilidade artesanal e estilos derivados dos movimentos, como
as curvas, a inspiração e o estilo artesanal dos produtos, com qualidade.
Henry Van de Velde apreciava a funcionalidade nas coisas, mas suas
criações estavam longe de ser feitas por industriais, diferente de Peter
Behrens que já previa a utilização das novas tarefas da mesma.
PRÉ-MODERNISMO: CHICAGO
17. O movimento escola de Chicago, foi importante para a
arquitetiura, urbanismo, pois é conhecida como a escola que deu inicio
aos arranha-céus. Sullivan, Burnham, Coolidge, Le Baron Jenney,
Hollaburd, F. L. Wright e outros, que constituiram essa Escola.
Aproveitaram a oportunidade surgida incomparavel após o grande
incêndio em 1871 para reconstruir a cidade, e se submeteram a
escassez de terreno no centro urbano para erguer os primeiros
arranha-céus para uso comercial e administrativo, dotados de
esqueletos de aço, diferente da época em que eram construidos de
madeira. A forma estética resulta das tarefas funcionais de cada um
dos elementos construtivos e da edificação como um todo. Tendo
como componente o pai da arquitetura, esse tipo revolucionário de
construção, não influenciou apenas o funcionalismo, mas também o
design. Pois, acreditavam que nada que não pudesse ser util não seria
belo.
ESCOLA DE CHICAGO (EUA)
18. Frank Lloyd Wright (1867-1959) engenheiro, que tornou-
se um dos principais arquitetos do século XX. Em 1910 tornou-
se no mais importante impulso para o modernismo europeu. Ele
combinava materias simples e próximos a natureza com outros,
modernos, como vidro e concreto com madeira e pedra natural.
FRANK LLOYD WRIGHT
19. Wright tinha como principal objetivo adequar as construções
ao ambiente, estilo que ficou conhecido como “arquitetura orgânica”.
Com forte influência das habitações japonesas, e abusando de
elementos como vidro, blocos de concreto e espaços internos
amplos e sem paredes. A Casa da Cascata (FallingWater House),
criada em 1934 para a Família Kauffman, é considerada um marco
da arquitetura orgânica.
FRANK LLOYD WRIGHT
20. Louis Henry Sullivan (1856-1924) foi o primeiro arquiteto
modernista que defendia a máxima “ a forma segue a função”.
Colaborou com Frank Lloyd, na arquitetura orgânica. Os
arranha-céus são a prova da influência de Sullivan na arquitetura
modernista..
LOUIS H. SULLIVAN
21. Um dos primeiros arranha-céus construídos, o Wainwright
Building, projetado por Louis Sullivan, destaca-se entre eles por seu porte
monolítico e seus ornamentos implementados nas fachadas. Sullivan
descreve o simbolismo de sua arquitetura como uma simples forma
geométrica e estrutural e uma ornamentação orgânica, uma justaposição
de influências; uma tectônica objetiva e uma orgânica subjetiva.
LOUIS H. SULLIVAN
22. A Escola de Arte de Glasgow, criada por arquitetos e
artistas nos anos de 1890, surgiram novas formas, objetivas,
durante a fase mais brilhante do arte Noveau. A figura central
dessa escola foi Charles R. Mackintosh, a partir de cujas formas
geométricas e construções amplas, por assim dizer tubulares,
com fortes linhas horizontais e verticais, surgiram fortes impulsos
para o desing moderno e para o design gráfico.
PRÉ-MODERNISMO: GLASGOW
23. Charles R. Mackintosh (1868-1928) arquiteto e designer
escocês, considerava que todo objeto deveria ter sua marca
acentuada e individualidade, beleza e exato feitio. Acreditava que
todo objeto deveria ser produzido para determiada finalidade e
lugar, dizia que todos objetos poderiam ter sua determinada
marca e ser assessiveis para todas as classes.
CHARLES R. MACKINTOSH
24. A cadeira Hill House é uma cadeira diferenciada, de encosto alto,
que se tornou uma caracteristica das cadeiras feitas por Mackintosh. Feita
em 1904, a cadeira faz parte de uma linha de móveis feitos para uma
casa chamada Hill House, por ficar numa colina, nos arredores de
Glasgow. A cadeira, assim como outros móveis, foram criados para
satisfazer as funções e espaços de cada aposento da casa.
CHARLES R. MACKINTOSH
25. Edward Johnston desenhou em 1916 uma fonte tipográfica sem
serifas para o metro de Londres, a "Johnston", atualmente "Underground",
que está presente na famosa imagem da atual rede urbana do
metropolitano londrino.
EDWARD JOHNSTON
26. O grupo de artistas vienenses chamado Secession também
se insurgia contra as academias de artes tradicionais e contra o
historicismo, também o modernismo vienense partia das ideias da
obra da arte integral e da reforma das artes e oficios. Seus principais
representantes foram Gustav Klimt, e o arquiteto, designer de móveis
e urbanista Otto Wagner, o qual desenvolveu o estilo utilitario, uma
arquitetura determinada pela função, pelo material e pela
construção. Das fileiras da Secession, surgiu a Wiener Wekstatte,
em 1903, como “cooperativa de produção de artes e oficios”.
Desenvolveu com esta, uma linguagem formal clara, caracterizada
pelos ângulos retos e por linhas de traçado severo. A Wiener
Wekstatte se entendia como um enclave “incomensuravél desgraça
da produção em massa”. O arquiteto Adolf Loos polemizou contra a
Wiener Werkstatte, dizendo que “o espirito moderno é um espirito
social; os objetos modernos não existem para uma camada superior,
mas para todos”. A singeleza e funcionalidade do seu design
contribuiram para a superação do Jugendstil e para a crinação de
uma nova estética industrial.
MODERNISMO VIENENSE
27. Adolf Loos (1870-1933), arquiteto e teórico austriaco,
rejeitava veemente ornamentos, e em suas diversas teorias sobre
estética, a criação de formas puramente funcionais na arquitetura
e no design. Considerava os ornamentos como uma força de
trabalho desperdiçada, sendo que se retirassem esses do objeto
de uso seria também um progresso social.
ADOLF LOOS
28. A Colônia de Artistas de Darmstadt foi criada por Joseph
Maria Olbrich, Peter Behrens e o grão-duque Ernst Ludwig, no
intuito que fossem construidas moradias a preços acessiveis para
classe média de Darmstadt, e sonhava com uma nova cultura
habtacional, reformada. Beherns desenvolveu uma linguagem
formal extremamente objetiva, que ia desde a planta de sua
própria casa até seus utencilios domésticos.
PRÉ-MODERNISMO: DARMSTADT
29. Peter Behrens (1868 – 1940) arquiteto e deigner alemão,
é considerado por muitos o primeiro designer industrial da
história. Pioneiro ao influenciar o movimento moderno alemão,
hoje chamado de desenho industrial. Behrens, no periodo em
que ficou em Darmstadt, desenvolveu uma linguagem formal
extremamente objetiva para a Colonia de Artistas de Darmstadt.
PETER BEHRENS
30. Fábrica de turbinas da AEG, desenvolvida por Peter Behrens, sendo
o primeiro edificio alemão de aço e vidro. Construído em 1908.
PETER BEHRENS
32. No inicio do século XX, houve uma intensa concorrência politica e
economica entre os países europeus, pela conquista dos novos mercados e
pela ampliação dos existentes. Os produtos alemães tinham má fama naquela
época por causa de sua baixa qualidade, levando o lema “barato e ruim”. A
Werkbund Alemã (Liga Alemã do Trabalho), fundada em 1907, tinha por
objetivo corrigir mediante a criação de formas mais contemporâneas e
melhores, para que deixassem de ter esta má fama, e se tornar mais
competitivo no mercado nacional e internacional. Hermann Muthesius,
funcionário público e arquiteto, formulou de forma nua e crua os os motivos
econômicos nacionalistas e imperialistas da Werkbund. Peter Behrens um dos
fundadores da Werkbund, onde para ele “É necessário renunciar a cópia do
trabalho artesanal, ás formas históricas de estilo e as de outros materiais,
Henry Van de Velde e Joseph Olbrich ajudaram a fundar a Werkbund. A
Werkbund era marcada por campos, o defendido por Van de Velde, onde
devia seguir um estilo de arte individual, que era contra toda proposta de
canône ou tipificação, e Muthesis que dizia que deveria seguir o caminho da
produção em massa, padronizada e industrializada. O movimento Arts &
Crafts buscava o fim do trabalho industrial alienado, e a volta da produção
artesanal, a Werkbund defendia a melhora da qualidade de exportação e a
ampliação da circulação de mercadorias.
SÉCULO XX: DEUTSCHER WERKBUND
33. As famosas chaleiras criadas por Peter Behrens, contratado como diretor artistico da
AEG, demonstra nos detalhes as ideias modernistas da época.
PETER BEHRENS & AEG
34. Peter Behns (1868-1940) foi um arquiteto, design gráfico,
design industrial, pintor e cofundador da Colônia de artistas de
Darmstadt assim como da Werkbund Alemã. Foi considerada uma das
figuras-chave para o desenvolvimento do Design por se tornar o
primeiro Designer industrial moderno e ser o pioneiro do conceito de
identidade cooperativa, em decorrência ao seu trabalho na AEG
(Allgemeine Elektricitäts-Gesellschaft), considerada uma das mais
importantes empresas na área elétrica da Alemanha, fundada em 1887.
PETER BEHRENS & AEG
35. Encarregado de inicio a fazer o design de material publicitário,
a AEG acabou o contratando como diretor artístico. Foi a primeira
grande empresa a contratar um diretor artístico. Ele projetou o edifício
da usina, espaço para exposições, moradia de trabalhadores, mídia
publicitária (catálogos, listas de preços), eletrodomésticos e toda a
identidade cooperativa da empresa.
Behrens também promoveu a reforma da tipográfica alemã, advogando
em prol de letras sem serifas – os pequenos traços ou simples
espessamentos que remetem os terminais das letras não lineais.
PETER BEHRENS & AEG
37. No inicio do século XX ocorreram muitos avanços
científicos, isso gerou duvidas a respeito da cosmovisão
materialista e uma profunda crise material e espiritual. Nessa
época tentou-se introduzir arte na vida cotidiana, pois achavam
que a arte não deveria pertencer apenas à burguesia, mas sim,
seguir o caminho da produção em massa.
Então em 25 de abril de 1919 foi fundada por Walter
Gropius, arquiteto alemão proveniente da Wekerbund alemã, a
Bauhaus, uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de
vanguarda na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais
importantes expressões do que é chamado Modernismo no
design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do
mundo. Seus principais representantes foram Walter Gropius,
Lazlo Moholy-Nagy, Wassily Kandisky, Paul Klee, Josef Alberts,
Marcel Breuer, Oscar Schlemmer, Johannes Itten e Gerhard
Marks.
SÉCULO XX: BAUHAUS
38. A Bauhaus passou por três fases, a “Weimar”, fase em
que a arte integral medieval se destacou, fase representada por
Walter Gropius, logo em seguida a fase “Dessau”, onde se
conseguiu a criação em massa de produtos mais baratos para
camadas mais amplas da população, fase que teve como
representante Laszlo Moholy-Nagy, e por último a “Era Meyer”,
onde a ênfase teórica e prática foram deslocadas no sentido da
tecnificação e do funcionalismos funcional, tendo como principal
representante nessa fase o suíço Hannes Mayer.
Em 1933, após uma série de perseguições por parte do
governo nazista, a Bauhaus é fechada, também por ordem do
governo. Os nazistas opuseram-se à Bauhaus durante a década
de 1920, bem como a qualquer outro grupo que não seguisse sua
orientação política.
SÉCULO XX: BAUHAUS
39. Walter Gropius (1883-1969) é um dos principais nomes
da arquitetura do século XX. Tendo sido fundador da Bauhaus,
Groupius via na experimentação artesanal e artística os
instrumentos de pesquisa, ensino e aprendizagem, os quais
considerava ideias importante para criar o design dirigido para a
produção em série.
BAUHAUS & WALTER GROPIUS
40. A Fábrica Fagus, fábrica de sapatos em Alfeld, Alemanha. É um
exemplo de arquitetura moderna. Com fachadas desenhadas por Walter
Gropius e Adolf Meyer, ela foi construída entre 1911 e 1913.
Embora construído com diferentes sistemas, todos os prédios do local tem
uma imagem em comum e parecem-se como um todo. Os arquitetos
conseguiram isso pelo uso de materiais comuns em todos os prédios.
BAUHAUS & WALTER GROPIUS
41. Marcel Breuer (1902 - 1981) foi um designer e arquitecto
que fezz parte da primeira geração de alunos formados pela
Bauhaus. Formou-se na primeira sede da Bauhaus (em Weimar)
em 1924 e passou a leccionar nesta escola até 1928 (quando
esta já estava instalada em Dessau). Sua relação com a
instituição era bastante estreita, o que acabou dando-lhe o cargo
de director da instituição após a saída de Mies van der Roheseu.
Seu trabalho destacou-se no design mobiliário, e seus móveis
são vendidos até hoje.
BAUHAUS & MARCEL BREUER
42. Enquanto docente da Bauhaus, realizou uma série de
experimentações no design de mobiliário. Projetou e executou os primeiros
protótipos da cadeira Wassily (cujo nome é uma homenagem ao colega
Wassily Kandinsky, também professor).
A famosa cadeira Wassily, desenhada por Marcel Breuer, 1925/26. Wassily
é hoje uma das cadeiras de autor mais famosas do mundo.
BAUHAUS & MARCEL BREUER
43. László Moholy-Nagy (1895-1946) foi um pintor, escultor e artista experimental.
Entre 1923 e 1928 foi professor da Bauhaus e foi co-editor de publicações
desta escola. Paralelamente à docência, desenvolvia filmes experimentais,
teatro, desenho industrial e publicitário, fotografia e tipografia, além da pintura
e da escultura. Em 1937 emigrou para Chicago, onde se tornou o diretor da
New Bauhaus e fundou o Instituto de Design. László defendia a integração da
indústria e tecnologia, no design e nas artes. Com sua consistente base
teórica, László inovou na composição de suas obras ao misturar técnicas.
BAUHAUS & LAZLO MOHOLY NAGY
44. “A fotografia como arte representativa não é uma simples cópia da
natureza. Isto é demonstrado pelo fato de que são raras as boas
fotografias.”
BAUHAUS & LAZLO MOHOLY NAGY
45. Le Corbusier (1887-1965) foi um arquiteto, urbanista,
escultor e pintor que foi considerado um dos principais, criativos e
extravagantes arquitetos do século XX, tendo grande influência no
urbanismo, por ser um dos primeiros a pensar em uma “cidade do
futuro” com seus projetos fortemente inovadores.
Le Corbusier desenvolveu várias experiências arquitetônicas,
renovando as características expressivas e a racionalização dos
elementos. Ele conseguiu conciliar arte e técnica, regra e
arbitrariedade, geometria e natureza, luz e sombra, continuidade e
ruptura.
A METÁFORA DAS MAQUINAS E LE CORBUSIER
46. Thonet
(Alemanha)
Cadeira nº14
Modelo
simples e
compacto,
deu inicio a
padronização
de móveis e
produção em
massa.
LINHA DO TEMPO
1851
Exposição
Londres
(Inglaterra)
Palácio de
Cristal
Primeira
exposição
com várias
peças de
vários
lugares.
1851
Arts & Crafts
(Inglaterra)
William Morris
Contra a
produção em
massa, dizia
que todos
produtos
deviam ser
feitos a mão
de modo
artesanal.
1860
Art Nouveau
(França,
expandindo-
se para
europa)
Henry Van de
Velde
Ajudou nos
primórdios do
design gráfico
1880
Pré-
Modernismo
Europeu
Colonia de
Artistas
Surgimento
do design,
da aceitação
da industria.
1902
Pré-Modernismo
Escola Chicago
Sullivan,
Burnham,
Coolidge, Le
Baron Jenney,
Hollaburd, F. L.
Wright
Focou na
funcionalidade e
estética, tanto
em produtos
como na
arquitetura e
design,
1905
47. Deutscher
Werkbund
(Alemanha)
Chaleira AEG
Juntou a
parte estética
com a função,
criando uma
identidade
unica para o
design
alemão.
LINHA DO TEMPO
1907
Bauhaus
(Alemanha)
Cadeira
Wassily
Revolucionou
o design do
século XX
pelo uso do
aço tubular
no mobiliario,
proposta
ousada criada
por Marcel
Breumer.
1919-1933