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PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOÃO DA SERRA- SP




                 Plano


   Coordenação Pedagógica

                  2012




          ÂNGELA MARIA DA SILVA
I. Justificativa:


     O coordenador pedagógico em sua atuação na escola deve ser de
um agente transformador e formador, ou seja, sua atuação vai muito além
do convívio e relacionamento com os professores, significa ser formador
ouvinte de opiniões, planejando e pondo em execução o dever da escola
que é exercer um papel social; e transformador quando está disposto a
inovar e enfrentar desafios capazes de desencadear um processo de
mudança.
            Assumir essa função é desejar ser um importante articulador
dentro de um processo dinâmico instaurado pela própria natureza do saber
e do fazer humano em constante transformação, uma vez que a atuação
coletiva junto ao corpo docente contribui para um “fazer” pedagógico
eficiente e comprometido com o sucesso escolar, proporcionando o
desenvolvimento do trabalho e crescimento profissional dos professores,
visando à melhoria do trabalho docente em sala de aula e no contexto do
projeto pedagógico da unidade escolar.
     Pretendo contagiá-lo e contribuir para o aperfeiçoamento da sua
prática, através do diálogo e   de reflexões que suscitem novas ideias e
consequentemente reflita na sala de aula e na qualidade do ensino
oferecido na rede pública municipal.
     Sabendo da grande responsabilidade do papel do coordenador, me
proponho a trabalhar de forma democrática para atender as necessidades
da equipe da unidade escolar, levando em conta a ética profissional e o
intuito de contribuir para um bom trabalho coletivo.
II. Concepção de ensino e de aprendizagem:


    Tendo ciência que o saber pedagógico é o saber que o professor
constrói no cotidiano de seu trabalho e que fundamenta sua ação docente,
ou seja, é o saber que possibilita ao professor interagir com seus alunos,
na sala de aula, no contexto da escola onde atua (Pimenta et AL 1999, p.
43), a aquisição e efetivação desses saberes é que faz necessária a
intervenção do coordenador pedagógico, em favor do professor para
contribuir com sua atuação na sala de aula, onde este deve ter em mente
quão é importante essa busca, essa transmissão de conhecimento, e troca
de experiências para a construção de identidade do educando.
      Numa abordagem sócio-interacionista, o coordenador é muito mais
que um facilitador e orientador do processo de desenvolvimento do outro.
      É   um     mediador,    alavancador   de    novos     rumos,    motivador,
proporcionando questionamentos que provoquem e desequilibrem seus
professores em prol da mudança quando necessário.
      De acordo com Vygostsky a interação social é a origem e também o
que impulsiona a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual, onde o
processo de interiorização de conhecimento se torna possível.
      Afinal, é necessário considerar que, muito provavelmente, não
mudamos sozinhos: outros vêm juntos. E cada um tem um ritmo
diferente.     Sendo assim, o coordenador deve procurar potencializar as
dimensões social, comunicativa e colaborativa. As estratégias pedagógicas
devem     desenvolver   a    aprendizagem   e    troca    através    do   trabalho
cooperativo. Os encontros devem desenvolver a aprendizagem pela prática
e pela reflexão, através do diálogo e de trocas.
III. Objetivos:


     •   Colaborar com a construção, implementação e avaliação do
         Projeto Pedagógico da Unidade Educacional, tendo em vista os
         desafios do cotidiano escolar, as modalidades e turnos em
         funcionamento, visando à melhoria da qualidade da educação, em
         consonância com a LDB, ECA e com as diretrizes educacionais do
         município de Taboão da Serra;
     •   Promover estudos          que permitam ressignificar e atualizar as
         práticas pedagógicas em busca de adequá-las a necessidades de
         aprendizagens dos alunos;
     •   Acompanhar a implementação dos Programas e Projetos da
         Secretaria Municipal de Educação por meio da formação dos
         professores da Unidade Educacional, visando a aprendizagem
         bem sucedida para todos.


 IV. Metas Previstas:


    As metas     foram traçadas, a partir do conhecimento do perfil e da
realidade do grupo docente. No entanto, essas metas terão como foco, a
aprendizagem de qualidade para todos através de uma formação eficaz do
grupo, que pode incluir:
     •   Reflexão da Prática;
     •   Como lidar com a comunidade;
     •   Ver o aluno como um todo, considerando-o como um sujeito
         interativo   e    ativo    no   seu   processo   de   construção   de
         conhecimento;
     •   Ser um instrumento de transformação da realidade - resgatar a
         potência da coletividade;
     •   Aumentar o grau de realização e, portanto, de satisfação de
         trabalho.
V.   Ações a desencadear:
VI.   Avaliação:


    O coordenador pedagógico deve realizar uma avaliação que propicie
uma visão clara e pontual do processo de aprendizagem que acompanha
o professor. A avaliação diagnóstica ou formativa nesse âmbito oferece
uma perspectiva de crescimento e formação, já que, dá abertura para
tomada de decisão que poderá ser construída junto ao grupo.
  Assim, poderá ser realizada através de    auto-avaliação, registros em
atas, comentários, fotos, reflexão, síntese de discussões e portifólio do
coordenador.
VII. Bibliografia

OSTETTO, Luciana E. (Org.). Educação infantil: saberes e fazeres da
formação de professores. Campinas: Papirus, 2008.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos.
São Paulo: Cortez, 2007. cap. 9.
CAMPS, Ana. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto
Alegre: Artmed, 2006. cap. 1 - 3.
PERRENOUD,      Philippe  et   al.  (Orgs.).  Formando professores
profissionais: quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre:
Artmed, 2001.
WEISZ, Telma. O Diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São
Paulo:Ática, 2002.
ALARCÃO, Isabel. Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva.
São Paulo, Cortez, 2003 – (Coleção Questões da Nossa Época; 103).
LIMA, Paulo Gomes. O coordenador pedagógico na educação básica:
desafios e perspectivas- Revista de Educação. Vol.2 nº4 jul/dez 2007.
Pag. 77-90. Disponível em
<http://www.ufgd.edu.br/faed/nefope/publicacoes/o-coordenador-
pedagogico-na-educacao-basica-desafios-e-perspectivas >. Acesso em 18-
07-2011
PIMENTA, Selma Garrido textos Nascimento Edson et al. Saberes
pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

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  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOÃO DA SERRA- SP Plano Coordenação Pedagógica 2012 ÂNGELA MARIA DA SILVA
  • 2. I. Justificativa: O coordenador pedagógico em sua atuação na escola deve ser de um agente transformador e formador, ou seja, sua atuação vai muito além do convívio e relacionamento com os professores, significa ser formador ouvinte de opiniões, planejando e pondo em execução o dever da escola que é exercer um papel social; e transformador quando está disposto a inovar e enfrentar desafios capazes de desencadear um processo de mudança. Assumir essa função é desejar ser um importante articulador dentro de um processo dinâmico instaurado pela própria natureza do saber e do fazer humano em constante transformação, uma vez que a atuação coletiva junto ao corpo docente contribui para um “fazer” pedagógico eficiente e comprometido com o sucesso escolar, proporcionando o desenvolvimento do trabalho e crescimento profissional dos professores, visando à melhoria do trabalho docente em sala de aula e no contexto do projeto pedagógico da unidade escolar. Pretendo contagiá-lo e contribuir para o aperfeiçoamento da sua prática, através do diálogo e de reflexões que suscitem novas ideias e consequentemente reflita na sala de aula e na qualidade do ensino oferecido na rede pública municipal. Sabendo da grande responsabilidade do papel do coordenador, me proponho a trabalhar de forma democrática para atender as necessidades da equipe da unidade escolar, levando em conta a ética profissional e o intuito de contribuir para um bom trabalho coletivo.
  • 3. II. Concepção de ensino e de aprendizagem: Tendo ciência que o saber pedagógico é o saber que o professor constrói no cotidiano de seu trabalho e que fundamenta sua ação docente, ou seja, é o saber que possibilita ao professor interagir com seus alunos, na sala de aula, no contexto da escola onde atua (Pimenta et AL 1999, p. 43), a aquisição e efetivação desses saberes é que faz necessária a intervenção do coordenador pedagógico, em favor do professor para contribuir com sua atuação na sala de aula, onde este deve ter em mente quão é importante essa busca, essa transmissão de conhecimento, e troca de experiências para a construção de identidade do educando. Numa abordagem sócio-interacionista, o coordenador é muito mais que um facilitador e orientador do processo de desenvolvimento do outro. É um mediador, alavancador de novos rumos, motivador, proporcionando questionamentos que provoquem e desequilibrem seus professores em prol da mudança quando necessário. De acordo com Vygostsky a interação social é a origem e também o que impulsiona a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual, onde o processo de interiorização de conhecimento se torna possível. Afinal, é necessário considerar que, muito provavelmente, não mudamos sozinhos: outros vêm juntos. E cada um tem um ritmo diferente. Sendo assim, o coordenador deve procurar potencializar as dimensões social, comunicativa e colaborativa. As estratégias pedagógicas devem desenvolver a aprendizagem e troca através do trabalho cooperativo. Os encontros devem desenvolver a aprendizagem pela prática e pela reflexão, através do diálogo e de trocas.
  • 4. III. Objetivos: • Colaborar com a construção, implementação e avaliação do Projeto Pedagógico da Unidade Educacional, tendo em vista os desafios do cotidiano escolar, as modalidades e turnos em funcionamento, visando à melhoria da qualidade da educação, em consonância com a LDB, ECA e com as diretrizes educacionais do município de Taboão da Serra; • Promover estudos que permitam ressignificar e atualizar as práticas pedagógicas em busca de adequá-las a necessidades de aprendizagens dos alunos; • Acompanhar a implementação dos Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação por meio da formação dos professores da Unidade Educacional, visando a aprendizagem bem sucedida para todos. IV. Metas Previstas: As metas foram traçadas, a partir do conhecimento do perfil e da realidade do grupo docente. No entanto, essas metas terão como foco, a aprendizagem de qualidade para todos através de uma formação eficaz do grupo, que pode incluir: • Reflexão da Prática; • Como lidar com a comunidade; • Ver o aluno como um todo, considerando-o como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento; • Ser um instrumento de transformação da realidade - resgatar a potência da coletividade; • Aumentar o grau de realização e, portanto, de satisfação de trabalho.
  • 5. V. Ações a desencadear:
  • 6. VI. Avaliação: O coordenador pedagógico deve realizar uma avaliação que propicie uma visão clara e pontual do processo de aprendizagem que acompanha o professor. A avaliação diagnóstica ou formativa nesse âmbito oferece uma perspectiva de crescimento e formação, já que, dá abertura para tomada de decisão que poderá ser construída junto ao grupo. Assim, poderá ser realizada através de auto-avaliação, registros em atas, comentários, fotos, reflexão, síntese de discussões e portifólio do coordenador.
  • 7. VII. Bibliografia OSTETTO, Luciana E. (Org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2007. cap. 9. CAMPS, Ana. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006. cap. 1 - 3. PERRENOUD, Philippe et al. (Orgs.). Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001. WEISZ, Telma. O Diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo:Ática, 2002. ALARCÃO, Isabel. Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva. São Paulo, Cortez, 2003 – (Coleção Questões da Nossa Época; 103). LIMA, Paulo Gomes. O coordenador pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas- Revista de Educação. Vol.2 nº4 jul/dez 2007. Pag. 77-90. Disponível em <http://www.ufgd.edu.br/faed/nefope/publicacoes/o-coordenador- pedagogico-na-educacao-basica-desafios-e-perspectivas >. Acesso em 18- 07-2011 PIMENTA, Selma Garrido textos Nascimento Edson et al. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.