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FAVIP/DEVRY
FINANÇAS PÚBLICAS

GASTO PÚBLICO

Profª. MSc. Angélica Trindade

1
 VISÃO DE KEYNES

Na presença de insuficiência de Demanda
Agregada o governo deveria assumir um papel ativo
de complementar os gastos privados, reduzindo
impostos ou realizando investimentos;



 Um governo responsável deveria se preocupar com

o desemprego, e não com o equilíbrio fiscal
considerando que um déficit, desde que resultante
de aumento nos gastos públicos seria recomendável
para retirar a economia da recessão.
2
 Padrão Brasil:
 Investe pouco em relação ao padrão dos países

com nível de renda compatíveis com o seu;
Volume de gasto com educação equivalente ao

padrão médio internacional;
Volume de gasto com defesa nacional é inferior ao

padrão médio internacional.

3
 Entre os períodos de 1991/1994 e 1995/1997:
 Federal: Redução da participação dos gastos com juros (financeiros)

devido à redução da taxa de inflação e um crescimento da parcela
referente à amortização da dívida, podendo esta ser atribuída aos
ingressos dos recursos das privatizações.
 Estadual: destaca-se a grande participação dos gastos com pessoal

ativo (média de 30%) e transferências correntes (aos municípios e
pagamento de inativo). Menor valor da dívida estadual.
 Municipal: entre 95-97, pessoal ativo e compras de bens e serviços

(31,2% do orçamento municipal) = maior utilização de mão-de-obra e
maior demanda por bens. Maior proporção de seus orçamentos a
investimentos: média de 17,3% no período 91-97.
 CONCEITOS DE GASTOS
GASTOS

GOVERNAMENTAIS: despesas
realizadas pelas administrações direta e
indireta (governo + autarquias e fundações);

GASTOS

PÚBLICOS: soma dos gastos
governamentais mais as despesas com
atividades econômicas produtivas, inclusive
as estatais.

5
Figura : Despesas por Função - Administração,
Refinanciamento da Dívida Pública de 1980-2011.

Planejamento

e
Figura : Gastos Sociais em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) por
setor.
Anos

Brasil

Anos

Brasil

1990

17,63

2000

21,15

1991

15,48

2001

21,27

1992

14,7

2002

21,82

1993

17,56

2003

22,4

1994

18,76

2004

22,3

1995

20,31

2005

22,51

1996

19,59

2006

23,73

1997

19,29

2007

24,41

1998

21,72

2008

24,83

1999

21,52

2009

27,06
Figura : Participação dos gastos sociais em relação a despesa total da União
entre 1980-1995 (%).
Ano

Defesa e

Educação e

Habitação e

Saúde e

segurança

Cultura

Urbanismo

Trabalho

saneamento

Assistência e
Previdência

nacional

Social

1980
8,94%

8,43%

0,30%

2,42%

0,45%

12,25%

8,89%

11,76%

0,36%

2,61%

0,42%

15,00%

10,44%

12,36%

0,30%

2,86%

0,45%

13,21%

9,98%

10,21%

0,21%

2,39%

0,43%

12,57%

10,42%

10,30%

0,50%

2,52%

0,41%

12,54%

9,33%

12,86%

0,32%

3,26%

0,50%

13,07%

6,51%

10,50%

0,96%

2,87%

0,45%

8,13%

6,93%

13,14%

1,86%

3,65%

0,66%

8,84%

7,41%

10,56%

1,68%

2,66%

0,50%

8,78%

3,57%

4,58%

0,09%

1,67%

0,39%

8,21%

2,23%

2,35%

0,04%

0,78%

1,57%

11,49%

4,43%

4,15%

0,20%

6,15%

3,07%

19,45%

2,73%

2,67%

0,04%

5,30%

2,40%

15,76%

2,95%

3,43%

0,16%

6,02%

1,94%

18,16%

3,17%

4,07%

0,03%

5,43%

1,21%

19,02%

3,44%

3,89%

0,05%

6,13%

2,29%

21,79%

1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
Ano

Defesa e

Educação e

Habitação e

Saúde e

segurança

Cultura

Urbanismo

Trabalho

saneamento

Assistência e
Previdência

nacional

Social

1996
3,11%

3,29%

0,12%

5,11%

2,41%

22,19%

2,52%

2,67%

0,11%

4,61%

1,84%

17,92%

2,04%

2,98%

0,06%

3,32%

1,58%

16,23%

1,79%

2,73%

0,05%

3,25%

1,38%

15,10%

2,08%

1,76%

4,16%

3,31%

1,01%

15,87%

2,40%

1,97%

4,80%

3,96%

1,23%

18,70%

2,20%

1,99%

4,39%

3,78%

1,26%

19,22%

1997
1998
1999
2000
2001
2002
Defesa e
Ano

segurança
nacional

Educação e

Habitação e

Saúde e

Cultura

Urbanismo

saneamento

Assistência e
Trabalho

Previdência
Social

2003
1,59%

1,65%

3,19%

3,11%

1,08%

17,56%

1,80%

1,64%

3,60%

3,64%

1,18%

19,75%

1,67%

1,51%

3,33%

3,30%

1,15%

18,46%

1,71%

1,52%

3,42%

3,39%

1,40%

19,92%

1,83%

1,66%

3,66%

3,39%

1,66%

22,12%

2,08%

1,88%

4,16%

3,69%

1,83%

23,90%

2,16%

2,18%

4,31%

3,71%

2,13%

24,17%

2,47%

2,76%

4,94%

3,88%

2,18%

25,67%

2,11%

2,79%

4,23%

3,99%

2,27%

25,64%

2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA COMO PERCENTUAL DO
PIB
PAGAMENTO DE JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA
% DO PIB
Algumas considerações
Quanto maior a parcela das despesas públicas

destinada à produção de bens públicos e
semipúblicos, maior a participação de despesas com
pessoal no total do orçamento.
Uma participação mais elevada dos investimentos

fica associada a uma ênfase em programas de
melhoria e expansão da infraestrutura econômica.

13
 Governo deve conservar equilíbrio entre duas forças

opostas:
 a)tendências e pressões em favor do maior gasto público

nos chamados setores sociais;
 b) necessidade de manter a inflação baixa, com os

requisitos que isso implica em termos de disciplina fiscal.

 Levar em consideração os limites que o combate à

inflação impõe à política fiscal. Conciliar o atendimento
das demandas sociais com um maior rigor orçamentário.
 De acordo com o Decreto-lei nº 200, de 25/02/67, as

entidades governamentais agrupam-se em dois tipos
básicos:
 A)

Administração Direta, ou Central = serviços
integrados na estrutura administrativa da Presidência da
República e dos Ministérios; e

 B)

Administração Indireta, ou Descentralizada =
entidades dotadas de personalidade jurídica própria e
organizadas sob a forma de autarquias, fundações,
empresas públicas e Sociedades de Economia Mista.

15
 DESPESAS POR CATEGORIAS ECONÔMICAS
Gastos apresentados nos balanços gerais de

cada unidade governamental: União, Estados,
Distrito Federal e municípios.
Permite:
 uma análise financeira mais apurada;
Avaliar o peso de cada componente na estrutura de

gastos;
Apurar a capacidade de poupança do governo;
Apurar a capacidade de investimentos do governo.
16
Classificação dos Gastos Públicos
Os
gastos
públicos
podem
ser
classificados sob três óticas principais:
a) finalidade do gasto;
b) da natureza do dispêndio;
c) do agente encarregado da execução do

gasto.
17
Finalidade do Gasto
 Necessária para a técnica do orçamento-programa, o qual

objetiva aumentar a eficácia e a eficiência na programação
dos dispêndios.

Funcional
•
•

Funções
Subfunções
Programática
•
•
•
•

18

Programa
Projeto
Atividade
Operações Especiais
 Função: maior nível de agregação das diversas

áreas de despesa que competem ao setor público;
Subfunção:Partição

da função, visando agregar
determinado subconjunto de despesa do setor
público.

Programa: Instrumento de organização da ação

governamental que visa à concretização
objetivos pretendidos, sendo mensurado
indicadores estabelecidos no plano plurianual.

dos
por
Portaria MOG 42/99
Função
01 – Legislativa

15 - Urbanismo

02 - Judiciária

16 - Habitação

03 – Essencial à Justiça

17 - Saneamento

04 - Administração

18 – Gestão Ambiental

05 – Defesa Nacional

19 – Ciência e Tecnologia

06 – Segurança Pública

20 - Agricultura

07 – Relações Exteriores

21 – Organização Agrária

08 – Assistência Social

22 - Indústria

09 – Previdência Social

23 – Comércio e Serviços

10 - Saúde

24 - Comunicações

11 - Trabalho

25 - Energia

12 - Educação

26 - Transporte

13 - Cultura

27 – Desportos e Lazer

14 – Direitos da Cidadania

28 – Encargos Especiais
20
Portaria MOG 42/99
10 - Saúde

301 - Atenção Básica
302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 - Suporte Profilático e Terapêutico
304 - Vigilância Sanitária
305 - Vigilância Epidemiológica
306 - Alimentação e Nutrição

11 - Trabalho

331 - Proteção e Benefícios ao Trabalhador
332 - Relações de Trabalho
333 – Empregabilidade
334 - Fomento ao Trabalho

12 - Educação

361 - Ensino Fundamental
362 - Ensino Médio
363 - Ensino Profissional
364 - Ensino Superior
365 - Educação Infantil
366 - Educação de Jovens e Adultos
367 - Educação Especial

21
Exemplo
Função
10 - Saúde
Subfunção
303 – Alimentação e
Nutrição
Programa
Família Cidadã
Projeto
VIVALEITE

22
2006

Função
Valor

2007
%

Valor

2008
%

Valor

%

01-Legislativa

4.707.766.082

0,28%

5.306.698.638

0,35%

5.583.455.547

0,41%

02-Judiciária

13.879.244.732

0,84%

16.342.545.806

1,07%

19.669.131.902

1,45%

3.161.614.403

0,19%

3.657.889.460

0,24%

4.319.506.890

0,32%

04-Administração

16.588.132.069

1,00%

14.951.738.825

0,98%

21.536.036.391

1,59%

05-Defesa Nacional

16.021.404.619

0,96%

18.374.232.650

1,20%

21.514.654.440

1,59%

06-Segurança Pública

3.439.681.065

0,21%

4.821.478.321

0,32%

5.541.354.032

0,41%

07-Relações Exteriores

1.455.132.148

0,09%

1.786.580.164

0,12%

1.819.189.176

0,13%

21.282.618.149

1,28%

24.316.846.734

1,59%

28.516.223.623

2,11%

202.455.072.353

12,19%

233.078.618.114

15,27%

252.193.248.351

18,65%

10-Saúde

40.497.699.395

2,44%

45.665.189.468

2,99%

47.745.760.210

3,53%

11-Trabalho

13.473.273.860

0,81%

17.438.136.428

1,14%

21.711.876.237

1,61%

12-Educação

17.648.843.815

1,06%

22.322.838.500

1,46%

26.964.370.006

1,99%

13-Cultura

641.950.605

0,04%

824.973.400

0,05%

956.425.868

0,07%

14-Direitos da Cidadania

961.983.848

0,06%

989.283.997

0,06%

1.585.074.141

0,12%

2.699.243.972

0,16%

3.238.265.325

0,21%

2.371.982.827

0,18%

16-Habitação

635.155.521

0,04%

946.053.857

0,06%

1.278.694.000

0,09%

17-Saneamento

153.822.898

0,01%

316.141.000

0,02%

1.661.341.962

0,12%

18-Gestão Ambiental

2.248.901.699

0,14%

2.158.289.721

0,14%

3.917.761.837

0,29%

19-Ciências e Tecnologia

3.598.639.573

0,22%

4.315.036.047

0,28%

4.946.837.293

0,37%

10.411.277.145

0,63%

14.040.018.090

0,92%

14.955.237.630

1,11%

21-Organização Agrária

4.012.082.643

0,24%

4.234.068.980

0,28%

5.247.671.592

0,39%

22-Indústria

2.300.809.260

0,14%

1.991.939.248

0,13%

2.276.566.564

0,17%

23-Comércio e Serviços

3.411.848.207

0,21%

4.165.251.156

0,27%

2.910.939.873

0,22%

24-Comunicações

621.472.613

0,04%

690.004.408

0,05%

712.196.930

0,05%

25-Energia

730.479.719

0,04%

750.012.943

0,05%

699.817.335

0,05%

7.638.171.715

0,46%

9.744.546.409

0,64%

12.528.439.802

0,93%

885.977.751

0,05%

923.118.828

0,06%

284.206.178

0,02%

1.237.398.463.713

74,51%

1.043.498.503.617

68,37%

816.715.175.252

60,38%

380.000

0,00%

03-Essencial a Justiça

08-Assistência Social
09-Previdência

15-Urbanismo

20-Agricultura

26-Transporte
27-Desporto e Lazer
28-Encargos Especiais
Atípicas
99-Reserva de Contingência
Total

0,00%

23

27.811.521.604

1,67%

25.254.705.965

1,65%

22.380.433.158

1,65%

1.660.772.285.176

100,00%

1.526.143.386.099

100,00%

1.352.543.609.047

100,00%
Classificação Econômica
A classificação econômica da despesa dá ênfase nos
efeitos dos gastos sobre a economia e responde às
seguintes questões:
que recursos são transferidos à outras
esferas de governo?
que recursos se destinam ao pagamento
de pessoal?
que recursos se destinam à manutenção?
24
Despesas
econômica

segundo

a

categoria

 Objetiva dimensionar a participação do

dispêndio governamental nos principais
agregados da análise macroeconômica.
Costuma-se

identificar

categorias:
 Custeio;
 Investimento;
 Transferências;
25 
Inversões Financeiras.

4

principais
Inversões Financeiras:Dotações destinadas à
aquisição de imóveis, ou bens de capital já em
utilização; a títulos financeiros e à constituição ou
aumento do capital de entidades ou empresas,
inclusive às operações bancárias ou de seguros.



Investimentos:Despesas de capital destinadas ao

planejamento e à execução de obras públicas, à
realização de programas especiais de trabalho e à
aquisição de instalações, equipamento e material
permanente.

26
 DESPESAS CORRENTES (gastos fixos do governo)
 Custeio (pagamento de pessoal, consumo e manutenção,

juros e encargos da dívida pública);
 Transferências a Estados, Municípios e DF.

 DESPESAS DE CAPITAL (gastos com investimentos:

obras, instalações e integralização de capital de
empresas públicas) ==> Quanto maior as DESPESAS
CORRENTES, menor a capacidade de poupança e de
investimentos.
 Investimentos, inversões financeiras, amortizações da

dívida, outras.
27
Exemplo Natureza da Despesa

28
1º DÍGITO

Indica a CATEGORIA
ECONÔMICA da despesa

Qual o efeito econômico da realização da despesa ?
(Despesa Corrente ou Despesa de Capital)

2º DÍGITO

Indica o GRUPO DE
DESPESA
(0.X.00.00.00)

Agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao
objeto de gasto:
1 - Pessoal e Encargos Sociais;
2 - Juros e Encargos da Dívida;
3 - Outras Despesas Correntes;
4 – Investimentos;
5 - Inversões Financeiras;
6- Amortização da Dívida.

3º/4º DÍGITOS

Indicam a MODALIDADE
DE APLICAÇÃO
(0.0.XX.00.00)

“Como” serão Aplicados os Recursos ?
Tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgão
ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da
Federação e suas respectivas entidades, objetivando a eliminação da dupla
contagem dos recursos transferidos ou descentralizados

5º/6º DÍGITOS

Indicam o ELEMENTO
DE DESPESA
(0.0.00.XX.00

Qual o objeto do gasto ?
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais
como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo,
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras
e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e
outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.

7º/8º DÍGITOS

Indicam o ITEM DE
DESPESA
(0.0.00.00.XX)

“O Que” será adquirido ?
Indica especificamente “o que” será “adquirido”. Ex - Limpeza; Água e Esgotos;
Serviços Gráficos; Veículos; etc...
É o detalhamento do Elemento de Despesa.

29
Composição dos gastos por nível de
governo
A composição dos gastos diferem de acordo com as

esferas de governo.

A partir de 1997 o governo federal assumiu as dívidas

estaduais e com isso elevou sua parcela do orçamento
com o pagamento de juros.
Os governos estaduais são obrigados a transferir, em

média 11% da Receita Corrente Líquida a título de
pagamento dos serviços da dívida.
A União assume sua função de estabilização e controle

da relação dívida pública/PIB.
30


MEDIDAS
PÚBLICOS

E

CRESCIMENTO

DOS

GASTOS

OBJETIVO: Identificar as razões que teriam levado o

setor público a se envolver cada vez mais na economia
a partir de um aumento crescente dos gastos.
Mensuração do crescimento dos gastos:
Evolução das despesas públicas em valores reais;
Evolução das despesas públicas em valores

per

capita;
Evolução das despesas públicas como proporção do
PIB.
31
 Padrões Internacionais:
 Países com elevado nível de renda:
46% de seu orçamento com consumo;
 Proporção de gastos em pessoal e compras de bens

e serviços bastante equilibrada;
 Maiores recursos nas áreas de saúde e educação
em relação aos demais países – aumento do nível de
renda = aumento da parcela do PIB destinada a
financiar as despesas com os programas incluídos
nestes setores;
Elevados gastos com defesa.
32
 Países com baixo nível de renda:
 Gastos com salários representam a maior fatia (5,6% do

PIB) = pode refletir ineficiência na alocação dos gastos
correntes de um excesso de funcionários públicos
ocupados em funções administrativas que absorvem
recursos muitas vezes necessários para a compra de
bens de consumo importantes;
 Pode também estar relacionada a motivos técnicos,

ligados a qualificação da força de trabalho ou ao baixo
nível de mecanização dos serviços ou fatores políticosociais que conduzem a maior papel do Estado.

33
 Países com baixo nível de renda:
À medida que o país se desenvolve, despesas

administrativas não necessitam crescer na mesma
proporção, pois prevalecem as economias de escala
e há maior preocupação com eficiência operacional
passa a assumir papel importante;
Investimento proporcionalmente maior;
Baixo dispêndio com a função saúde.

34

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  • 2.  VISÃO DE KEYNES Na presença de insuficiência de Demanda Agregada o governo deveria assumir um papel ativo de complementar os gastos privados, reduzindo impostos ou realizando investimentos;   Um governo responsável deveria se preocupar com o desemprego, e não com o equilíbrio fiscal considerando que um déficit, desde que resultante de aumento nos gastos públicos seria recomendável para retirar a economia da recessão. 2
  • 3.  Padrão Brasil:  Investe pouco em relação ao padrão dos países com nível de renda compatíveis com o seu; Volume de gasto com educação equivalente ao padrão médio internacional; Volume de gasto com defesa nacional é inferior ao padrão médio internacional. 3
  • 4.  Entre os períodos de 1991/1994 e 1995/1997:  Federal: Redução da participação dos gastos com juros (financeiros) devido à redução da taxa de inflação e um crescimento da parcela referente à amortização da dívida, podendo esta ser atribuída aos ingressos dos recursos das privatizações.  Estadual: destaca-se a grande participação dos gastos com pessoal ativo (média de 30%) e transferências correntes (aos municípios e pagamento de inativo). Menor valor da dívida estadual.  Municipal: entre 95-97, pessoal ativo e compras de bens e serviços (31,2% do orçamento municipal) = maior utilização de mão-de-obra e maior demanda por bens. Maior proporção de seus orçamentos a investimentos: média de 17,3% no período 91-97.
  • 5.  CONCEITOS DE GASTOS GASTOS GOVERNAMENTAIS: despesas realizadas pelas administrações direta e indireta (governo + autarquias e fundações); GASTOS PÚBLICOS: soma dos gastos governamentais mais as despesas com atividades econômicas produtivas, inclusive as estatais. 5
  • 6. Figura : Despesas por Função - Administração, Refinanciamento da Dívida Pública de 1980-2011. Planejamento e
  • 7. Figura : Gastos Sociais em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) por setor. Anos Brasil Anos Brasil 1990 17,63 2000 21,15 1991 15,48 2001 21,27 1992 14,7 2002 21,82 1993 17,56 2003 22,4 1994 18,76 2004 22,3 1995 20,31 2005 22,51 1996 19,59 2006 23,73 1997 19,29 2007 24,41 1998 21,72 2008 24,83 1999 21,52 2009 27,06
  • 8. Figura : Participação dos gastos sociais em relação a despesa total da União entre 1980-1995 (%). Ano Defesa e Educação e Habitação e Saúde e segurança Cultura Urbanismo Trabalho saneamento Assistência e Previdência nacional Social 1980 8,94% 8,43% 0,30% 2,42% 0,45% 12,25% 8,89% 11,76% 0,36% 2,61% 0,42% 15,00% 10,44% 12,36% 0,30% 2,86% 0,45% 13,21% 9,98% 10,21% 0,21% 2,39% 0,43% 12,57% 10,42% 10,30% 0,50% 2,52% 0,41% 12,54% 9,33% 12,86% 0,32% 3,26% 0,50% 13,07% 6,51% 10,50% 0,96% 2,87% 0,45% 8,13% 6,93% 13,14% 1,86% 3,65% 0,66% 8,84% 7,41% 10,56% 1,68% 2,66% 0,50% 8,78% 3,57% 4,58% 0,09% 1,67% 0,39% 8,21% 2,23% 2,35% 0,04% 0,78% 1,57% 11,49% 4,43% 4,15% 0,20% 6,15% 3,07% 19,45% 2,73% 2,67% 0,04% 5,30% 2,40% 15,76% 2,95% 3,43% 0,16% 6,02% 1,94% 18,16% 3,17% 4,07% 0,03% 5,43% 1,21% 19,02% 3,44% 3,89% 0,05% 6,13% 2,29% 21,79% 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
  • 9. Ano Defesa e Educação e Habitação e Saúde e segurança Cultura Urbanismo Trabalho saneamento Assistência e Previdência nacional Social 1996 3,11% 3,29% 0,12% 5,11% 2,41% 22,19% 2,52% 2,67% 0,11% 4,61% 1,84% 17,92% 2,04% 2,98% 0,06% 3,32% 1,58% 16,23% 1,79% 2,73% 0,05% 3,25% 1,38% 15,10% 2,08% 1,76% 4,16% 3,31% 1,01% 15,87% 2,40% 1,97% 4,80% 3,96% 1,23% 18,70% 2,20% 1,99% 4,39% 3,78% 1,26% 19,22% 1997 1998 1999 2000 2001 2002
  • 10. Defesa e Ano segurança nacional Educação e Habitação e Saúde e Cultura Urbanismo saneamento Assistência e Trabalho Previdência Social 2003 1,59% 1,65% 3,19% 3,11% 1,08% 17,56% 1,80% 1,64% 3,60% 3,64% 1,18% 19,75% 1,67% 1,51% 3,33% 3,30% 1,15% 18,46% 1,71% 1,52% 3,42% 3,39% 1,40% 19,92% 1,83% 1,66% 3,66% 3,39% 1,66% 22,12% 2,08% 1,88% 4,16% 3,69% 1,83% 23,90% 2,16% 2,18% 4,31% 3,71% 2,13% 24,17% 2,47% 2,76% 4,94% 3,88% 2,18% 25,67% 2,11% 2,79% 4,23% 3,99% 2,27% 25,64% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
  • 11. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA COMO PERCENTUAL DO PIB
  • 12. PAGAMENTO DE JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA % DO PIB
  • 13. Algumas considerações Quanto maior a parcela das despesas públicas destinada à produção de bens públicos e semipúblicos, maior a participação de despesas com pessoal no total do orçamento. Uma participação mais elevada dos investimentos fica associada a uma ênfase em programas de melhoria e expansão da infraestrutura econômica. 13
  • 14.  Governo deve conservar equilíbrio entre duas forças opostas:  a)tendências e pressões em favor do maior gasto público nos chamados setores sociais;  b) necessidade de manter a inflação baixa, com os requisitos que isso implica em termos de disciplina fiscal.  Levar em consideração os limites que o combate à inflação impõe à política fiscal. Conciliar o atendimento das demandas sociais com um maior rigor orçamentário.
  • 15.  De acordo com o Decreto-lei nº 200, de 25/02/67, as entidades governamentais agrupam-se em dois tipos básicos:  A) Administração Direta, ou Central = serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios; e  B) Administração Indireta, ou Descentralizada = entidades dotadas de personalidade jurídica própria e organizadas sob a forma de autarquias, fundações, empresas públicas e Sociedades de Economia Mista. 15
  • 16.  DESPESAS POR CATEGORIAS ECONÔMICAS Gastos apresentados nos balanços gerais de cada unidade governamental: União, Estados, Distrito Federal e municípios. Permite:  uma análise financeira mais apurada; Avaliar o peso de cada componente na estrutura de gastos; Apurar a capacidade de poupança do governo; Apurar a capacidade de investimentos do governo. 16
  • 17. Classificação dos Gastos Públicos Os gastos públicos podem ser classificados sob três óticas principais: a) finalidade do gasto; b) da natureza do dispêndio; c) do agente encarregado da execução do gasto. 17
  • 18. Finalidade do Gasto  Necessária para a técnica do orçamento-programa, o qual objetiva aumentar a eficácia e a eficiência na programação dos dispêndios. Funcional • • Funções Subfunções Programática • • • • 18 Programa Projeto Atividade Operações Especiais
  • 19.  Função: maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público; Subfunção:Partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesa do setor público. Programa: Instrumento de organização da ação governamental que visa à concretização objetivos pretendidos, sendo mensurado indicadores estabelecidos no plano plurianual. dos por
  • 20. Portaria MOG 42/99 Função 01 – Legislativa 15 - Urbanismo 02 - Judiciária 16 - Habitação 03 – Essencial à Justiça 17 - Saneamento 04 - Administração 18 – Gestão Ambiental 05 – Defesa Nacional 19 – Ciência e Tecnologia 06 – Segurança Pública 20 - Agricultura 07 – Relações Exteriores 21 – Organização Agrária 08 – Assistência Social 22 - Indústria 09 – Previdência Social 23 – Comércio e Serviços 10 - Saúde 24 - Comunicações 11 - Trabalho 25 - Energia 12 - Educação 26 - Transporte 13 - Cultura 27 – Desportos e Lazer 14 – Direitos da Cidadania 28 – Encargos Especiais 20
  • 21. Portaria MOG 42/99 10 - Saúde 301 - Atenção Básica 302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial 303 - Suporte Profilático e Terapêutico 304 - Vigilância Sanitária 305 - Vigilância Epidemiológica 306 - Alimentação e Nutrição 11 - Trabalho 331 - Proteção e Benefícios ao Trabalhador 332 - Relações de Trabalho 333 – Empregabilidade 334 - Fomento ao Trabalho 12 - Educação 361 - Ensino Fundamental 362 - Ensino Médio 363 - Ensino Profissional 364 - Ensino Superior 365 - Educação Infantil 366 - Educação de Jovens e Adultos 367 - Educação Especial 21
  • 22. Exemplo Função 10 - Saúde Subfunção 303 – Alimentação e Nutrição Programa Família Cidadã Projeto VIVALEITE 22
  • 23. 2006 Função Valor 2007 % Valor 2008 % Valor % 01-Legislativa 4.707.766.082 0,28% 5.306.698.638 0,35% 5.583.455.547 0,41% 02-Judiciária 13.879.244.732 0,84% 16.342.545.806 1,07% 19.669.131.902 1,45% 3.161.614.403 0,19% 3.657.889.460 0,24% 4.319.506.890 0,32% 04-Administração 16.588.132.069 1,00% 14.951.738.825 0,98% 21.536.036.391 1,59% 05-Defesa Nacional 16.021.404.619 0,96% 18.374.232.650 1,20% 21.514.654.440 1,59% 06-Segurança Pública 3.439.681.065 0,21% 4.821.478.321 0,32% 5.541.354.032 0,41% 07-Relações Exteriores 1.455.132.148 0,09% 1.786.580.164 0,12% 1.819.189.176 0,13% 21.282.618.149 1,28% 24.316.846.734 1,59% 28.516.223.623 2,11% 202.455.072.353 12,19% 233.078.618.114 15,27% 252.193.248.351 18,65% 10-Saúde 40.497.699.395 2,44% 45.665.189.468 2,99% 47.745.760.210 3,53% 11-Trabalho 13.473.273.860 0,81% 17.438.136.428 1,14% 21.711.876.237 1,61% 12-Educação 17.648.843.815 1,06% 22.322.838.500 1,46% 26.964.370.006 1,99% 13-Cultura 641.950.605 0,04% 824.973.400 0,05% 956.425.868 0,07% 14-Direitos da Cidadania 961.983.848 0,06% 989.283.997 0,06% 1.585.074.141 0,12% 2.699.243.972 0,16% 3.238.265.325 0,21% 2.371.982.827 0,18% 16-Habitação 635.155.521 0,04% 946.053.857 0,06% 1.278.694.000 0,09% 17-Saneamento 153.822.898 0,01% 316.141.000 0,02% 1.661.341.962 0,12% 18-Gestão Ambiental 2.248.901.699 0,14% 2.158.289.721 0,14% 3.917.761.837 0,29% 19-Ciências e Tecnologia 3.598.639.573 0,22% 4.315.036.047 0,28% 4.946.837.293 0,37% 10.411.277.145 0,63% 14.040.018.090 0,92% 14.955.237.630 1,11% 21-Organização Agrária 4.012.082.643 0,24% 4.234.068.980 0,28% 5.247.671.592 0,39% 22-Indústria 2.300.809.260 0,14% 1.991.939.248 0,13% 2.276.566.564 0,17% 23-Comércio e Serviços 3.411.848.207 0,21% 4.165.251.156 0,27% 2.910.939.873 0,22% 24-Comunicações 621.472.613 0,04% 690.004.408 0,05% 712.196.930 0,05% 25-Energia 730.479.719 0,04% 750.012.943 0,05% 699.817.335 0,05% 7.638.171.715 0,46% 9.744.546.409 0,64% 12.528.439.802 0,93% 885.977.751 0,05% 923.118.828 0,06% 284.206.178 0,02% 1.237.398.463.713 74,51% 1.043.498.503.617 68,37% 816.715.175.252 60,38% 380.000 0,00% 03-Essencial a Justiça 08-Assistência Social 09-Previdência 15-Urbanismo 20-Agricultura 26-Transporte 27-Desporto e Lazer 28-Encargos Especiais Atípicas 99-Reserva de Contingência Total 0,00% 23 27.811.521.604 1,67% 25.254.705.965 1,65% 22.380.433.158 1,65% 1.660.772.285.176 100,00% 1.526.143.386.099 100,00% 1.352.543.609.047 100,00%
  • 24. Classificação Econômica A classificação econômica da despesa dá ênfase nos efeitos dos gastos sobre a economia e responde às seguintes questões: que recursos são transferidos à outras esferas de governo? que recursos se destinam ao pagamento de pessoal? que recursos se destinam à manutenção? 24
  • 25. Despesas econômica segundo a categoria  Objetiva dimensionar a participação do dispêndio governamental nos principais agregados da análise macroeconômica. Costuma-se identificar categorias:  Custeio;  Investimento;  Transferências; 25  Inversões Financeiras. 4 principais
  • 26. Inversões Financeiras:Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou bens de capital já em utilização; a títulos financeiros e à constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas, inclusive às operações bancárias ou de seguros.  Investimentos:Despesas de capital destinadas ao planejamento e à execução de obras públicas, à realização de programas especiais de trabalho e à aquisição de instalações, equipamento e material permanente. 26
  • 27.  DESPESAS CORRENTES (gastos fixos do governo)  Custeio (pagamento de pessoal, consumo e manutenção, juros e encargos da dívida pública);  Transferências a Estados, Municípios e DF.  DESPESAS DE CAPITAL (gastos com investimentos: obras, instalações e integralização de capital de empresas públicas) ==> Quanto maior as DESPESAS CORRENTES, menor a capacidade de poupança e de investimentos.  Investimentos, inversões financeiras, amortizações da dívida, outras. 27
  • 28. Exemplo Natureza da Despesa 28
  • 29. 1º DÍGITO Indica a CATEGORIA ECONÔMICA da despesa Qual o efeito econômico da realização da despesa ? (Despesa Corrente ou Despesa de Capital) 2º DÍGITO Indica o GRUPO DE DESPESA (0.X.00.00.00) Agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto: 1 - Pessoal e Encargos Sociais; 2 - Juros e Encargos da Dívida; 3 - Outras Despesas Correntes; 4 – Investimentos; 5 - Inversões Financeiras; 6- Amortização da Dívida. 3º/4º DÍGITOS Indicam a MODALIDADE DE APLICAÇÃO (0.0.XX.00.00) “Como” serão Aplicados os Recursos ? Tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgão ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, objetivando a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados 5º/6º DÍGITOS Indicam o ELEMENTO DE DESPESA (0.0.00.XX.00 Qual o objeto do gasto ? O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins. 7º/8º DÍGITOS Indicam o ITEM DE DESPESA (0.0.00.00.XX) “O Que” será adquirido ? Indica especificamente “o que” será “adquirido”. Ex - Limpeza; Água e Esgotos; Serviços Gráficos; Veículos; etc... É o detalhamento do Elemento de Despesa. 29
  • 30. Composição dos gastos por nível de governo A composição dos gastos diferem de acordo com as esferas de governo. A partir de 1997 o governo federal assumiu as dívidas estaduais e com isso elevou sua parcela do orçamento com o pagamento de juros. Os governos estaduais são obrigados a transferir, em média 11% da Receita Corrente Líquida a título de pagamento dos serviços da dívida. A União assume sua função de estabilização e controle da relação dívida pública/PIB. 30
  • 31.  MEDIDAS PÚBLICOS E CRESCIMENTO DOS GASTOS OBJETIVO: Identificar as razões que teriam levado o setor público a se envolver cada vez mais na economia a partir de um aumento crescente dos gastos. Mensuração do crescimento dos gastos: Evolução das despesas públicas em valores reais; Evolução das despesas públicas em valores per capita; Evolução das despesas públicas como proporção do PIB. 31
  • 32.  Padrões Internacionais:  Países com elevado nível de renda: 46% de seu orçamento com consumo;  Proporção de gastos em pessoal e compras de bens e serviços bastante equilibrada;  Maiores recursos nas áreas de saúde e educação em relação aos demais países – aumento do nível de renda = aumento da parcela do PIB destinada a financiar as despesas com os programas incluídos nestes setores; Elevados gastos com defesa. 32
  • 33.  Países com baixo nível de renda:  Gastos com salários representam a maior fatia (5,6% do PIB) = pode refletir ineficiência na alocação dos gastos correntes de um excesso de funcionários públicos ocupados em funções administrativas que absorvem recursos muitas vezes necessários para a compra de bens de consumo importantes;  Pode também estar relacionada a motivos técnicos, ligados a qualificação da força de trabalho ou ao baixo nível de mecanização dos serviços ou fatores políticosociais que conduzem a maior papel do Estado. 33
  • 34.  Países com baixo nível de renda: À medida que o país se desenvolve, despesas administrativas não necessitam crescer na mesma proporção, pois prevalecem as economias de escala e há maior preocupação com eficiência operacional passa a assumir papel importante; Investimento proporcionalmente maior; Baixo dispêndio com a função saúde. 34

Notes de l'éditeur

  1. {}