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1  sur  16
Alterações da fundoscopia
em diabéticas
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS MEDICAS
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA
PROFESSOR: Moisés
Anielly Meira de Lacerda Macêdo 10912254
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
1
QUAL A IMPORTÂNCIA?
 É uma complicação CRÔNICA do DM1 e 2
 Associado ao MAU CONTROLE GLICÊMICO
 Está entre as 4 principais causas de cegueira do adulto
 Importantíssima causa de cegueira IRREVERSÍVEL em adultos
 Gravidez: FR para SURGIMENTO e PIORA da RD em pacientes com DM pré-
gestacional (BOELTER, et al. 2003)
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
2
O FUNDO DE OLHO
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
3
FISIOPATOLOGIA
Hiperglicemia crônica
Desvio do metabolismo
da glicose
Fatores inflamatórios
trombogênicos e
vasoconstrictores
QUEBRA DA BARREIRA
HEMATO-RETINIANA
Lesão endotelial com
perdas de pericitos
Estresse oxidativo
Aneurismas/
extravasamento de
plasma
Hemorragias e Edema
Exsudatos duros
(Lipídeos)/hemorragia
intra retiniana
Isquemia
retiniana
Exsudatos Algodonosos
(infarto retiniano)
Neovasos
(liberação de fatores
angiogênicos)
Hemorragia Vítreas
Cicatrização com
fibrose
Descolamento de
Retina tracional
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
4
ESQUEMA MICROVASCULAR
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
5
CLASSIFICAÇÃO
RDNP
Leve
RDNP
Moderada
RDNP
Severa
RDP
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
6
ACHADOS NA FUNDOSCOPIA
Retinopatia não
proliferativa
Retinopatia
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Retinopatia
proliferativa
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
7
ACHADOS DA FUNDOSCOPIA
Retinopatia diabética
não proliferativa inicial;
microaneurismas e
hemorragias.
Retinopatia diabética
proliferativa complicada
por extensa hemorragia
pré-retiniana. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
8
ACHADOS DA FUNDOSCOPIA
Retinopatia diabética proliferativa grave e
final complicada por fibrose vítreo-retiniana
e descolamento tracional localizado da
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A - Retinopatia diabética pré-proliferativa:
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fluoresceínica mostrando dilatações
capilares intraretinianas (IRMA) e início de
neovascularização. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
9
ACHADOS DA FUNDOSCOPIA
Retinopatia diabética não
proliferativa fase final com
maculopatia diabética exsudativa
lipídica grave.
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
10
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Moscas volantes
 Diminuição/flutuação da AV
 Visualização de raias vermelhas
 Borramento do campo visual
 Edema macula: redução da AV
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
11
DIAGNÓSTICO
 Mulheres com DM e com planos de engravidar devem realizar avaliação
oftalmológica:
 Pré-gestacional
 Trimestral durante a gestação
 Até um ano pós parto
 Documentação da avaliação
 Exames: Fundoscopia + Angiografia com fluoresceína
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
12
COMPLICAÇÕES
 Hemorragia vítrea: acometimento variável
 Descolamento tracional da retina: hemorragias e fibrose
 Glaucoma neovascular: neovascularização iridiana e diminuição da
drenagem de HA
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
13
TRATAMENTO
 Diagnóstico precoce: prevenção de baixa visual
 Controle da doença de base
 Opções:
 Fotocoagulação com laser de Argônio
 Vitrectomia via pars plana
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 Injeção intra-vítrea de corticoide
 Medicações anti-angiogênicas
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
14
TRATAMENTO
A - Retinopatia diabética proliferativa fotocoagulada com laser argônio. Marcas de
laser recentemente aplicadas. B - Resultado da fotocoagulação mostrando cicatrização do
laser na retina, ausência de hemorragias ou de exsudatos e região macular preservada.
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
15
BIBLIOGRAFIA
 http://www.diabetesendocrinologia.org.br/pdflivroderotinas_nov2011/capi
tulo_10_retinopatia_diabetica.pdf
 BOELTER, Maria Cristina; AZEVEDO, Mirela Jobim de; GROSS, Jorge
Luiz and LAVINSKY, Jacó. Fatores de risco para retinopatia diabética.Arq.
Bras. Oftalmol. [online]. 2003, vol.66, n.2, pp. 239-247. ISSN 0004-2749.
 BOSCO, Adriana et al. Retinopatia diabética . Arq Bras Endocrinol Metab
[online]. 2005, vol.49, n.2, pp. 217-227. ISSN 0004-2730.
7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo
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  • 1. Alterações da fundoscopia em diabéticas UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MEDICAS DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA PROFESSOR: Moisés Anielly Meira de Lacerda Macêdo 10912254 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 1
  • 2. QUAL A IMPORTÂNCIA?  É uma complicação CRÔNICA do DM1 e 2  Associado ao MAU CONTROLE GLICÊMICO  Está entre as 4 principais causas de cegueira do adulto  Importantíssima causa de cegueira IRREVERSÍVEL em adultos  Gravidez: FR para SURGIMENTO e PIORA da RD em pacientes com DM pré- gestacional (BOELTER, et al. 2003) 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 2
  • 3. O FUNDO DE OLHO 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 3
  • 4. FISIOPATOLOGIA Hiperglicemia crônica Desvio do metabolismo da glicose Fatores inflamatórios trombogênicos e vasoconstrictores QUEBRA DA BARREIRA HEMATO-RETINIANA Lesão endotelial com perdas de pericitos Estresse oxidativo Aneurismas/ extravasamento de plasma Hemorragias e Edema Exsudatos duros (Lipídeos)/hemorragia intra retiniana Isquemia retiniana Exsudatos Algodonosos (infarto retiniano) Neovasos (liberação de fatores angiogênicos) Hemorragia Vítreas Cicatrização com fibrose Descolamento de Retina tracional 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 4
  • 5. ESQUEMA MICROVASCULAR 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 5
  • 7. ACHADOS NA FUNDOSCOPIA Retinopatia não proliferativa Retinopatia Proliferativa Retinopatia proliferativa 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 7
  • 8. ACHADOS DA FUNDOSCOPIA Retinopatia diabética não proliferativa inicial; microaneurismas e hemorragias. Retinopatia diabética proliferativa complicada por extensa hemorragia pré-retiniana. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 8
  • 9. ACHADOS DA FUNDOSCOPIA Retinopatia diabética proliferativa grave e final complicada por fibrose vítreo-retiniana e descolamento tracional localizado da retina nas arcadas vasculares temporais A - Retinopatia diabética pré-proliferativa: oclusões vasculares, exsudação lipídica e edema macular. B - Angiografia fluoresceínica mostrando dilatações capilares intraretinianas (IRMA) e início de neovascularização. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 9
  • 10. ACHADOS DA FUNDOSCOPIA Retinopatia diabética não proliferativa fase final com maculopatia diabética exsudativa lipídica grave. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 10
  • 11. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Moscas volantes  Diminuição/flutuação da AV  Visualização de raias vermelhas  Borramento do campo visual  Edema macula: redução da AV 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 11
  • 12. DIAGNÓSTICO  Mulheres com DM e com planos de engravidar devem realizar avaliação oftalmológica:  Pré-gestacional  Trimestral durante a gestação  Até um ano pós parto  Documentação da avaliação  Exames: Fundoscopia + Angiografia com fluoresceína 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 12
  • 13. COMPLICAÇÕES  Hemorragia vítrea: acometimento variável  Descolamento tracional da retina: hemorragias e fibrose  Glaucoma neovascular: neovascularização iridiana e diminuição da drenagem de HA 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 13
  • 14. TRATAMENTO  Diagnóstico precoce: prevenção de baixa visual  Controle da doença de base  Opções:  Fotocoagulação com laser de Argônio  Vitrectomia via pars plana  Novas terapêuticas:  Injeção intra-vítrea de corticoide  Medicações anti-angiogênicas 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 14
  • 15. TRATAMENTO A - Retinopatia diabética proliferativa fotocoagulada com laser argônio. Marcas de laser recentemente aplicadas. B - Resultado da fotocoagulação mostrando cicatrização do laser na retina, ausência de hemorragias ou de exsudatos e região macular preservada. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 15
  • 16. BIBLIOGRAFIA  http://www.diabetesendocrinologia.org.br/pdflivroderotinas_nov2011/capi tulo_10_retinopatia_diabetica.pdf  BOELTER, Maria Cristina; AZEVEDO, Mirela Jobim de; GROSS, Jorge Luiz and LAVINSKY, Jacó. Fatores de risco para retinopatia diabética.Arq. Bras. Oftalmol. [online]. 2003, vol.66, n.2, pp. 239-247. ISSN 0004-2749.  BOSCO, Adriana et al. Retinopatia diabética . Arq Bras Endocrinol Metab [online]. 2005, vol.49, n.2, pp. 217-227. ISSN 0004-2730. 7/21/2014por Anielly Meira de Lacerda Macêdo 16

Notes de l'éditeur

  1. RDNP Leve: Apenas microaneurismas. Anteriormente chamada de retinopatia de base ou background. RDNP moderada: Mais que apenas microaneurismas, mas menos que RD severa não proliferativa RDNP severa: Sem sinais de RD proliferativa, com qualquer dos achados abaixo: -Mais de 20 hemorragias intra-retinianas em cada um dos 4 quadrantes -Ensalsichamento venoso em pelo menos 2 quadrantes -Anormalidades microvasculares intra-retinianas (IRMAs) em pelos menos 1 quadrante RDP :Qualquer dos achados abaixo: -Neovascularização -Hemorragia vítrea ou pré-retiniana
  2. As queixas visuais do paciente frequentemente não correspondem aos achados oftalmológicos, o que torna o exame de biomicroscopia de segmento anterior e fundoscopia sob midríase indispensáveis no acompanhamento do paciente com DM. A diminuição ou “flutuação” da acuidade visual, borramento da visão, moscas volantes e visualização de raias vermelhas costumam ser as principais razões que levam o paciente a procurar atendimento com o médico oftalmologista.
  3. completa e cuidadosa no período pré-gestacional, sendo orientadas sobre o risco de desenvolvimento e/ou progressão da RD. Em gestantes com diagnóstico prévio de DM recomenda-se a avaliação no primeiro trimestre com rigorosa monitorização trimestral até um ano após o parto. Esta recomendação não se aplica ao DM gestacional, visto que o risco de RD está associado à cronicidade da doença.
  4. Tabela 5. Indicações de Fotocoagulação Edema macular diabético clinicamente significativo RD não proliferativa severa RD Proliferativa Glaucoma neovascular Vitrectomia: quando a hemorragia for maciça e de difícil Absorção, restaura a visão e complemente a foto