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ORGANIZAÇÃO DE COOP RAÇÃO
                   E
         ISL ICA
            ÂM
Sobre a OCI

 A Organização de Cooperação Islâmica (OCI), anteriormente
 Organização da Conferência Islâmica é a segunda maior
 organização inter-governamental após as Nações Unidas, que
 tem a adesão de 57 estados, distribuídos por quatro continentes
 com população islâmica do Oriente Médio, África, Ásia e Europa.
 A Organização é a voz coletiva do mundo muçulmano para
 garantir, salvaguardar e proteger os interesses do mundo
 muçulmano, no espírito da promoção da paz internacional e da
 harmonia entre os vários povos do mundo.

                              Fonte: http://www.oic-oci.org/home.asp
HISTÓRIA
   A Organização foi criada em 25 de setembro de 1969, em Rabat (
    Marrocos), por ocasião da primeira reunião dos dirigentes do mundo
    islâmico. Essa reunião ocorreu logo após o incêndio criminal à
    Mesquita de Al-Aqsa, em 21 de agosto de 1969, em Jerusalém. Por
    isso, os representantes do mundo islâmico, reunidos em Rabat,
    reafirmaram sua unidade, unificaram suas posições e buscaram a
    força necessária para fazer frente a agressão ao patrimônio
    muçulmano. Na ocasião foi criada uma Carta que clama ao uso de
    todas as forças políticas e militares para a liberação da região onde
    ficava a mesquita de Al-Aqsa da ocupação israelense.
   Seis meses após a reunião, em março de 1970, na primeira
    Conferência Islâmica de Ministros das Relações Exteriores, reunidos à
    Djeddah, foi criado o Secretariado-Geral da Organização, com o
    objetivo de assegurar a união entre os Estados membros e de
    coordenar a ação dos mesmos.
OBJETIVOS
   Os objetivos da Organização são:
   de consolidar:
     – a solidariedade islâmica entre os Estados membros;
     – a cooperação entre os mesmos nos campos políticos,
        econômicos, sociais, culturais e científicos;
     – a luta de todos os povos muçulmanos para manter a dignidade, a
        independência e os direitos nacionais;
   de coordenar ações para
     – guardar os lugares santos para os muçulmanos;
     – apoiar a luta do povo palestino e ajudar a liberar seus territórios
        ocupados.
   de trabalhar para
     – eliminar a discriminação racial e o colonialismo sob todas as suas
        formas;
     – criar uma atmosfera propícia para promover a cooperação e a
        compreensão entre os Estados membros e outros países.
ESTRUTURA INSTITUCIONAL

   A Organização é composta pelos seguintes órgãos principais:

   A Cúpula islâmica - composto de Reis e Chefes de Estado e de Governo
    dos Estados-Membros, é a autoridade suprema da Organização. Reúne-se
    uma vez a cada três anos para deliberar, tomar decisões políticas e fornecer
    orientações sobre todas as questões relativas à realização dos objetivos e
    considerar outras questões de interesse para os Estados membros e da
    Ummah
   Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros - se reúne uma
  vez por ano, e considera os meios para a implementação da política geral da
  Organização.

  Secretaria-Geral - é o órgão executivo da Organização, confiada a
  execução das decisões dos dois organismos anteriores.
ESTADOS MEMBROS
   Estado - Ano Afeganistão 1969, Argélia 1969, Chade 1969,
    Egito 1969 Guiné 1969, Indonésia 1969, Irã 1969, Jordânia
    1969, Kuwait 1969, Líbano 1969, Líbia 1969, Marrocos 1969,,
    Nigéria 1986, Iraque 1976, Catar 1970, Turquia 1969.
   Membros observadores Bósnia e Herzegovina 1994,
    República Centro – Africana 1997, Tailândia 1998, Rússia O
   Organizações Internacionais Liga Árabe 1975, Organização
    das Nações Unidas 1976, Movimento dos Países Não –
    Alinhados 1977, Organização da Unidade Africana 1977,
    Organização de Cooperação Econômica 1995.
Secretário Geral


                       Ekmeleddin Ihsanoglu, um acadêmico
                       turco e diplomata, é o nono secretário-
                       geral da Organização de Cooperação
                       Islâmica (OCI). Como o primeiro
                       "democraticamente eleito" secretário-
                       geral da OCI, Ihsanoglu assumiu o
                       cargo em janeiro de 2005. "Reforma" é
                       a palavra-chave com base no qual o
                       Secretário-Geral Ihsanoglu cristalizou
                       sua visão e missão para o mundo
                       muçulmano levando moderação e
                       modernização como dois núcleos guia
                       dos seus conceitos.
TEORIA
   Por se tratar de um bloco que aborda não somente temas econômicos como também,
    questões religiosas, questões sociais e ainda diferenças linguísticas, a teoria que melhor
    explica o bloco de cooperação islâmica é a de Hurrel.
   Hurrel diz que:      Andrew Hurrel destaca dois outros conceitos: densidade e
    deformidade. O primeiro refere-se na constatação de uma densa e integrada rede de
    instituições e práticas compartilhadas entre os Estados, em que as expectativas sociais
    de justiça e injustiça tornam-se mais estabilizadas. Já a deformidade está relacionada
    com as grandes disparidades de poder existente na sociedade internacional. Assim
    sendo, Hurrel argumenta que a combinação de densidade e deformidade condiciona o
    modo como se pensa a relação entre ordem e justiça, ainda que a ordem jurídica no pós-
    Guerra Fria tem se desenvolvido em direção ao solidarismo.
   Sobre a questão da justiça internacional no atual contexto da globalização, Hurrel afirma
    sobre a improbabilidade de se prover uma meta-narrativa para a construção de valores e
    ética para o século XXI – como o liberalismo global. Em contraponto, aponta um maior
    debate e contestação sobre questões de justiça por uma miríade de atores, provenientes
    de variados contextos políticos, culturais, religiosos e linguísticos. Nesse sentido,
    argumenta que a “justiça global não é algo que pode ser deduzido de princípios racionais
    nem pode ser resultado de uma única visão de mundo, religiosa ou secular; é, ao
    contrário, um produto negociado do diálogo e de deliberação e, portanto sempre sujeito a
    revisão reavaliação” (2003, pp. 44).
Agenda
   O Grau de institucionalidade
   A UNASUL, como é uma organização recente, necessita ainda de
    uma institucionalidade e da organização plena dos órgãos para
    dirigir suas ações. De outro lado, aprecem algumas dúvidas quanto
    à sua real finalidade e de seus contornos jurídicos institucionais. Pela
    análise dos documentos diplomáticos inicialmente produzidos, a União
    das Nações Sul-Americanas evoluciona para ser uma organização
    para internacional regional mais ampla que um simples bloco de
    integração regional, abarcando questões mais abertas de temas de
    política regional, aberta e multilateral como o desenvolvimento de uma
    integração estratégica em áreas energéticas, de infraestrutura e
    transporte, e de cooperação tecnológica para impulsionar o
    desenvolvimento, que envolve a eliminação de barreiras comerciais e
    promovendo a integração econômica entre os Estados membros.

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  • 1. ORGANIZAÇÃO DE COOP RAÇÃO E ISL ICA ÂM
  • 2. Sobre a OCI A Organização de Cooperação Islâmica (OCI), anteriormente Organização da Conferência Islâmica é a segunda maior organização inter-governamental após as Nações Unidas, que tem a adesão de 57 estados, distribuídos por quatro continentes com população islâmica do Oriente Médio, África, Ásia e Europa. A Organização é a voz coletiva do mundo muçulmano para garantir, salvaguardar e proteger os interesses do mundo muçulmano, no espírito da promoção da paz internacional e da harmonia entre os vários povos do mundo. Fonte: http://www.oic-oci.org/home.asp
  • 3. HISTÓRIA  A Organização foi criada em 25 de setembro de 1969, em Rabat ( Marrocos), por ocasião da primeira reunião dos dirigentes do mundo islâmico. Essa reunião ocorreu logo após o incêndio criminal à Mesquita de Al-Aqsa, em 21 de agosto de 1969, em Jerusalém. Por isso, os representantes do mundo islâmico, reunidos em Rabat, reafirmaram sua unidade, unificaram suas posições e buscaram a força necessária para fazer frente a agressão ao patrimônio muçulmano. Na ocasião foi criada uma Carta que clama ao uso de todas as forças políticas e militares para a liberação da região onde ficava a mesquita de Al-Aqsa da ocupação israelense.  Seis meses após a reunião, em março de 1970, na primeira Conferência Islâmica de Ministros das Relações Exteriores, reunidos à Djeddah, foi criado o Secretariado-Geral da Organização, com o objetivo de assegurar a união entre os Estados membros e de coordenar a ação dos mesmos.
  • 4. OBJETIVOS  Os objetivos da Organização são:  de consolidar: – a solidariedade islâmica entre os Estados membros; – a cooperação entre os mesmos nos campos políticos, econômicos, sociais, culturais e científicos; – a luta de todos os povos muçulmanos para manter a dignidade, a independência e os direitos nacionais;  de coordenar ações para – guardar os lugares santos para os muçulmanos; – apoiar a luta do povo palestino e ajudar a liberar seus territórios ocupados.  de trabalhar para – eliminar a discriminação racial e o colonialismo sob todas as suas formas; – criar uma atmosfera propícia para promover a cooperação e a compreensão entre os Estados membros e outros países.
  • 5. ESTRUTURA INSTITUCIONAL  A Organização é composta pelos seguintes órgãos principais:  A Cúpula islâmica - composto de Reis e Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros, é a autoridade suprema da Organização. Reúne-se uma vez a cada três anos para deliberar, tomar decisões políticas e fornecer orientações sobre todas as questões relativas à realização dos objetivos e considerar outras questões de interesse para os Estados membros e da Ummah  Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros - se reúne uma vez por ano, e considera os meios para a implementação da política geral da Organização.  Secretaria-Geral - é o órgão executivo da Organização, confiada a execução das decisões dos dois organismos anteriores.
  • 6. ESTADOS MEMBROS  Estado - Ano Afeganistão 1969, Argélia 1969, Chade 1969, Egito 1969 Guiné 1969, Indonésia 1969, Irã 1969, Jordânia 1969, Kuwait 1969, Líbano 1969, Líbia 1969, Marrocos 1969,, Nigéria 1986, Iraque 1976, Catar 1970, Turquia 1969.  Membros observadores Bósnia e Herzegovina 1994, República Centro – Africana 1997, Tailândia 1998, Rússia O  Organizações Internacionais Liga Árabe 1975, Organização das Nações Unidas 1976, Movimento dos Países Não – Alinhados 1977, Organização da Unidade Africana 1977, Organização de Cooperação Econômica 1995.
  • 7. Secretário Geral  Ekmeleddin Ihsanoglu, um acadêmico turco e diplomata, é o nono secretário- geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI). Como o primeiro "democraticamente eleito" secretário- geral da OCI, Ihsanoglu assumiu o cargo em janeiro de 2005. "Reforma" é a palavra-chave com base no qual o Secretário-Geral Ihsanoglu cristalizou sua visão e missão para o mundo muçulmano levando moderação e modernização como dois núcleos guia dos seus conceitos.
  • 8. TEORIA  Por se tratar de um bloco que aborda não somente temas econômicos como também, questões religiosas, questões sociais e ainda diferenças linguísticas, a teoria que melhor explica o bloco de cooperação islâmica é a de Hurrel.  Hurrel diz que: Andrew Hurrel destaca dois outros conceitos: densidade e deformidade. O primeiro refere-se na constatação de uma densa e integrada rede de instituições e práticas compartilhadas entre os Estados, em que as expectativas sociais de justiça e injustiça tornam-se mais estabilizadas. Já a deformidade está relacionada com as grandes disparidades de poder existente na sociedade internacional. Assim sendo, Hurrel argumenta que a combinação de densidade e deformidade condiciona o modo como se pensa a relação entre ordem e justiça, ainda que a ordem jurídica no pós- Guerra Fria tem se desenvolvido em direção ao solidarismo.  Sobre a questão da justiça internacional no atual contexto da globalização, Hurrel afirma sobre a improbabilidade de se prover uma meta-narrativa para a construção de valores e ética para o século XXI – como o liberalismo global. Em contraponto, aponta um maior debate e contestação sobre questões de justiça por uma miríade de atores, provenientes de variados contextos políticos, culturais, religiosos e linguísticos. Nesse sentido, argumenta que a “justiça global não é algo que pode ser deduzido de princípios racionais nem pode ser resultado de uma única visão de mundo, religiosa ou secular; é, ao contrário, um produto negociado do diálogo e de deliberação e, portanto sempre sujeito a revisão reavaliação” (2003, pp. 44).
  • 10. O Grau de institucionalidade  A UNASUL, como é uma organização recente, necessita ainda de uma institucionalidade e da organização plena dos órgãos para dirigir suas ações. De outro lado, aprecem algumas dúvidas quanto à sua real finalidade e de seus contornos jurídicos institucionais. Pela análise dos documentos diplomáticos inicialmente produzidos, a União das Nações Sul-Americanas evoluciona para ser uma organização para internacional regional mais ampla que um simples bloco de integração regional, abarcando questões mais abertas de temas de política regional, aberta e multilateral como o desenvolvimento de uma integração estratégica em áreas energéticas, de infraestrutura e transporte, e de cooperação tecnológica para impulsionar o desenvolvimento, que envolve a eliminação de barreiras comerciais e promovendo a integração econômica entre os Estados membros.