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CURSO
Dislexia
Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos
http://encontrar-sonhos.comunidades.net/
Definição
• Define-se como uma incapacidade de
processar os símbolos da linguagem.
• Define-se como uma incapacidade
específica de aprendizagem baseada
na linguagem e interfere na
aprendizagem das palavras e da
leitura.
• Uma dificuldade de aprendizagem da
leitura, com repercussão na escrita –
devido a causas congénitas,
neurológicas ou imaturidade cerebral.
• Dislexia (do grego Δυσλεξία, δυσ
["difícil"] e e λέξις ["palavra"])
caracteriza-se por uma dificuldade na
área da leitura, escrita e soletração.
• É uma dificuldade duradoura da
aprendizagem da leitura e aquisição
do seu mecanismo, em crianças
inteligentes, escolarizadas, sem
quaisquer perturbação sensorial e
psíquica já existente.
• É uma perturbação que se manifesta
pela dificuldade na aprendizagem da
leitura, apesar de uma educação
convencional, uma adequada
inteligência e oportunidades sócio-
culturais.
8 anos de idade – 3º ano
Sinais de alerta
Idade pré escolar
• Dispersão e fraco desenvolvimento da atenção;
• Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
• Dificuldade em aprender rimas e canções;
• Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
• Dificuldade com quebra cabeça;
• Falta de interesse por livros impressos;
• O fato de apresentar alguns desses
sintomas não indica necessariamente que
ela seja disléxica; há outros factores a
serem observados.
• Porém, com certeza, estaremos diante de
um quadro que pede uma maior atenção
e/ou estimulação.
Idade escolar
• Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
• Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das
palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
• Desatenção e dispersão;
• Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
• Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura)
e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
• Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos
na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais
escolares;
• Confusão entre esquerda e direita;
• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas
telefónicas, etc... Vocabulário pobre, com sentenças curtas e
imaturas ou sentenças longas e vagas; Dificuldade na
memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano,
alfabeto, tabuada, etc... Dificuldade na matemática e desenho
geométrico;
• Dificuldade em nomear objectos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
• Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva
ou o ‘palhaço’ da turma;
• Bom desempenho em provas orais.
• Se nessa fase a criança não for
acompanhada adequadamente, os sintomas
persistirão e irão marcar a fase adulta, com
possíveis prejuízos emocionais e
consequentemente sociais e profissionais.
Idade adulta
• Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar
ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará
dificuldades;
• Continuada dificuldade na leitura e escrita;
• Memória imediata prejudicada;
• Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
• Dificuldade em nomear objectos e pessoas (disnomia);
• Dificuldade de organização;
• Dificuldade com direita e esquerda;
• Aspectos afectivos emocionais prejudicados, trazendo como
consequência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e
algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
8 anos de idade – 2º ano
Diagnóstico
• As crianças com dislexia já apresentam um
conjunto de sinais de alerta durante a
infância (pois a dislexia é de carácter
desenvolvimental), contudo, um diagnóstico
definitivo só deve ser efectuado quando a
criança entra para a escola e inicia a
aprendizagem da leitura e escrita.
• Os sintomas que podem indicar a dislexia,
antes de um diagnóstico multidisciplinar, só
indicam um distúrbio de aprendizagem, não
confirmam a dislexia.
• Identificando o problema na avaliação
escolar ou sintomas isolados, que podem
ser percebidos na escola ou mesmo em
casa - ajuda especializada.
• A equipa multidisciplinar deve garantir uma:
maior abrangência do processo de
avaliação, verificando a necessidade do
parecer de outros profissionais , como
neurologista, oftalmologista e outros ,
conforme o caso.
• A equipa de profissionais deve verificar
todas as possibilidades antes de confirmar
ou descartar o diagnóstico de dislexia -
Avaliação de exclusão.
• Neste processo ainda é muito importante :
tomar o parecer da escola, dos pais e
levantar o histórico familiar e de evolução do
paciente.
• Essa avaliação não só identifica as causas
das dificuldades apresentadas , assim como
permite um encaminhamento a cada caso,
através de um relatório por escrito.
• Conhecendo as causas das dificuldades e
os potenciais do aluno, o professor pode
utilizar a linha pedagógica que achar mais
conveniente.
• Os resultados irão aparecer de forma
consistente e progressiva.
• Outro passo importante a ser dado é definir
um planeamento de conteúdos significativos
para a sua aprendizagem, em etapas e
somente passar para a etapa seguinte, após
confirmar que a anterior foi devidamente
absorvida e sempre retomando as etapas
anteriores.
• E é de extrema importância haver um bom
relacionamento e trocas de informações
entre os profissionais escola e família.
9 anos de idade – 3º ano
Prevalência
• Nos EUA, e segundo o DSM-V é de 4% a estimativa
da prevalência da perturbação da leitura nas
crianças com idade escolar. No entanto, conforme
os vários autores, percentagens de 5 a 10% têm
sido encaradas. Isto significa que um pouco menos
de um estudante inteligente em cada dez apresenta
uma dislexia mais ou menos grave.
• Outros estudos referem que aproximadamente
30%-40% dos irmãos de crianças disléxicas
apresentam de uma forma mais ou menos grave a
mesma perturbação.
• Entre gémeos monozigóticos as percentagens de
concordância aumentam para 68%. Uma criança
cujo pai seja disléxico apresenta um risco 8 vezes
superior à da população em geral.
• Constata-se uma patente desproporção entre
rapazes e raparigas disléxicas, segundo alguns
autores 70 a 80% dos sujeitos diagnosticados com
perturbação da leitura são do sexo masculino.
• Estudos mais recentes apontam para uma maior
proporcionalidade entre os dois sexos quando
utilizam amostras não clínicas.
9 anos de idade – 3º ano
Causas
• A etiologia da dislexia tem por base alterações
genéticas, neurológicas e psicolinguísticas.
• Estudos recentes apontam alguns cromossomas
como responsáveis da dislexia (e daí a questão da
sua hereditariedade), estando agora as
investigações científicas centradas na identificação
dos genes implicados neste perturbação.
• Encontram-se igualmente identificas as regiões
cerebrais responsáveis pelas alterações
psicolinguísticas observadas nas crianças com
dislexia.
• Essas regiões localizam-se no hemisfério esquerdo
do cérebro e apresentam uma menor activação das
áreas cerebrais responsáveis pela descodificação
fonológica, leitura e escrita.
Problemáticas
associadas
• Diversos estudos documentam, de forma
consistente, que a dislexia está algumas vezes
associada a outras perturbações có-morbidas
(presença de 2 ou mais diagnósticos diferentes), de
entre as mais frequentes destaca-se a Disortografia,
Disgrafia, Discalculia, Hiperactividade com Défice
de Atenção (PHDA), Problemas de Linguagem,
entre outros.
        
DISORTOGRAFIA
• Perturbação que afecta as aptidões da escrita, e
que se traduz por dificuldades persistentes e
recorrentes na capacidade da criança em compor
textos escritos.
• As dificuldades centram-se na:
 organização, estruturação e composição de textos escritos, a
construção frásica é pobre e geralmente curta;
 presença de múltiplos erros ortográficos;
 má qualidade gráfica.
É possível haver uma disortografia sem que esteja
presente uma dislexia.
DISGRAFIA
• Perturbação de tipo funcional na componente
motora do acto de escrever, que afecta a qualidade
da escrita, sendo caracterizada por uma dificuldade
na grafia, no traçado e na forma das letras, surgindo
estas de forma irregular e disforme.
 
DISCALCULIA
• É uma perturbação estrutural da capacidade
matemática e da simbolização dos números, é de
carácter desenvolvimental e caracteriza-se por
dificuldades específicas da aprendizagem que
afectam a normal aquisição das competências
aritméticas, apesar de uma inteligência normal,
estabilidade emocional, oportunidades académicas
e motivação.
 
HIPERACTIVIDADE (PHDA)
• É uma Perturbação do Comportamento de base
genética, em que estão implicados diversos factores
neurológicos e neuropsicológicos, que provocam na
criança alterações na atenção, na impulsividade e
uma grande actividade motora.
Critérios de êxito
Aprender a ler
• Ao contrário da linguagem oral, a
aprendizagem da leitura não emerge
naturalmente – necessitando de ser
ensinada explicitamente.
• O saber ler apoia-se nos conhecimentos
linguísticos e inicia-se muito antes do
chamado ensino formal da leitura no 1ºano
de escolaridade.
• No inicio do 1ºano de escolaridade, as expectativas
são enormes em torno da questão: “Saber Ler” –
Uma chave que permite aceder a outros saberes.
• Para a maioria destes alunos a aprendizagem
realiza-se sem esforço, porém, alguns revelam
grandes dificuldades.
• Até há bem pouco tempo a origem desta dificuldade
era desconhecida – gerando preconceitos e
estigmas em muitas crianças, jovens e adultos.
• Para se iniciar e desenvolver o processo de
leitura e escrita é necessário que o aluno
atinja uma certa maturidade nos domínios:
linguístico, motor, psicomotor e perceptivo,
assim como: capacidade de concentração
da atenção, memorização auditiva e visual e
coordenação visuomotora.
Ler implica
• Reconhecimento e discriminação dos símbolos
gráficos – grafemas;
• Associação de grafemas com símbolos auditivos
(fonemas);
• Análise e síntese auditiva e visual dos vários
elementos constituintes da palavra e da palavra no
todo (e combinação);
• A compreensão ou atribuição de significado às
palavras.
• Para aprender a ler é necessário ter o
conhecimento consciente de que a
linguagem é formada por palavras, as
palavras por sílabas, as sílabas por fonemas
– Consciência fonémica – e que as letras do
alfabeto são a representação gráfica desses
fonemas – Princípio Alfabético.
• A consciência fonémica é uma
competência difícil de adquirir
porque, na linguagem oral, não é
perceptível a audição individual de
cada fonema.
• O principio alfabético também é difícil
devido ás irregularidades existentes
nas correspondências fonema e
grafema.
É também necessário saber:
• Juntar os diversos fonemas e sílabas –
Fusão fonémica e silábica;
• Saber segmentar as sílabas e os fonemas
constituintes das palavras – Segmentação
silábica e fonémica.
• Saber encontrar a pronuncia correcta de
cada palavra para aceder ao seu
significado.
9 anos de idade – 3º ano
Dificuldades
• Uma criança pode utilizar correctamente as
palavras, sílabas e fonemas, porém, não
têm conhecimento das unidades linguísticas:
dificuldades a nível da identificação e
processamento dos segmentos fonológicos
da linguagem – Défice fonológico.
• Na memória de trabalho;
• Capacidades de automatização;
• De nomeação rápida;
• De focalização e manutenção da
atenção.
Competências a ensinar
• Consciência fonológica – conhecimento consciente
da natureza segmental da linguagem oral;
• Consciência silábica – conhecimento de que as
palavras são formadas por sílabas.
• Segmentação fonémica – saber segmentar as
sílabas em fonemas.
• Consciência fonémica – conhecimento
consciente de que as sílabas são formadas por
fonemas.
• Principio alfabético – conhecimento consciente
de que as letras do alfabeto são a
representação gráfica dos fonemas utilizados
na linguagem oral.
• Compreensão leitora – compreender a
mensagem escrita.
• Correspondências fonema e grafema –
conhecimento automático das
diferentes correspondências entre
fonema e grafema.
• Irregularidades nas correspondências
grafema e fonema – Existem grafemas
que não têm correspondência fonémica,
ou são diferentes, fonemas
representados por diferentes
grafemas…
• Fusão fonémica – saber ler em conjunto dois ou
mais fonemas.
• Fusões silábicas sequenciais – saber ler
sequencialmente as diversas sílabas que formam as
palavras.
• Segmentação silábica – saber segmentar as
palavras em silabas.
Tipos de exercícios
Desenvolvimento da percepção e da memória visual:
• Distinguir letras com formas equivalentes;
• Fazer correspondências entre desenhos, letras ou
conjuntos iguais;
• Identificar letras em textos;
• Completar desenhos com elementos em falta;
• Perceber figuras num fundo;
• Formar conjuntos de letras;
• Utilizar códigos;
• Memorizar pormenores em desenhos;
• Etc...
Desenvolvimento da percepção e da memória auditiva:
• Seleccionar a palavra que indica o plural;
• Encontrar palavras que rimem;
• Completar palavras ou frases;
• Descobrir palavras a partir da letra inicial;
• Recordar canções, provérbios e lengalengas;
• Reconhecer absurdos em frases;
• Seleccionar a palavra correcta;
• Construir uma frase a partir de 1 ou mais palavras;
• Etc...
Desenvolvimento da lateralidade e da orientação espacial:
• Reconhecer a dta. e esq. em espaços reais;
• Percorrer labirintos;
• Efectuar puzzles e grafismos;
• Ordenar figuras desenhadas;
• Memorizar desenhos orientados;
• Executar traçados seguindo orientações;
• Executar traçados simétricos;
• Reconhecer a dta. E esq. Em desenhos;
• Etc...
Desenvolvimento da leitura e da escrita:
• Assinalar a palavra correcta;
• Recordar os casos especiais de leitura;
• Identificar palavras;
• Completar espaços com palavras;
realizar palavras cruzadas;
• Separar palavras;
• Ler frases e compreender o sentido;
• Etc...
Dicas para a intervenção
• Realização de exercícios para desenvolver
os domínios perceptivo, linguístico e
psicomotor.
• Multissensorial – a aprendizagem é feita
utilizando simultaneamente as diversas
vias de acesso ao cérebro:
1 - Visual – utilização de imagens;
2 – Auditiva e motora – audição de cantilenas e
correspondência fonema grafema;
3 – Táctil e cinestésica – Realização de gestos.
• Sistemático e cumulativo – O ensino inicia-se com
os elementos mais básicos e fáceis da linguagem e
progride até aos mais complexos: Sons, letras,
juntar fonemas e sílabas, ler palavras, frases e
textos.
• Ensino directo e explicito – ensino dos conteúdos
directa e explicitamente através da interacção
permanente entre o professor e o alunos;
• Ensino sintético e analítico:
- Síntese dos grafemas e fonemas para identificar
sílabas, sílabas para identificar palavras…
- Análise das palavras para ident. Sílabas, sílabas
para identificar fonemas…
• Avaliação diagnostica – a programação educativa
deverá ser delineada baseada numa avaliação
diagnostica.
• Automatização das competências aprendidas –
insistir no treino até chegar à automatização – A
automatização da leitura disponibilizará a atenção
para a compreensão do texto.
• Dê ao aluno disléxico um resumo do curso.
• Avise no primeiro dia de aula o desejo de conversar
com o aluno individualmente.
• Use vários materiais de apoio para apresentar o
trabalho do dia , ex.: lousa, projector, filmes,
demonstrações práticas multimédia, e outros.
• Introduza uma vocabulário novo, de acordo com a
necessidade do aluno, ou técnico, de forma
contextualizada.
• Evite confusões . isto é instruções orais e escritas
ao mesmo tempo.
• Anuncie os trabalhos com antecedência, para que o
aluno disléxico tenha tempo de se organizar.
• Dê exemplos de perguntas e respostas para
estudos de avaliações.
• Diversifique a avaliação com métodos alternativos.
• Autorize o uso de tabuadas, calculadoras,
dicionários durante as avaliações.
• Dessa forma a escola e o professor estará
contribuindo para amenizar as dificuldades do
disléxico.
• Proponha dinâmica de grupo, entrevistas e trabalho
em campo.
• Leia a avaliação em voz alta para ter certeza de que
todos entenderam.
FIM
Organização:
Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos
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Coordenação e autoria:
António Pedro Santos
(CCPFC/RFO – 22926/08)
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Curso II - Dislexia

  • 1. CURSO Dislexia Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos http://encontrar-sonhos.comunidades.net/
  • 2.
  • 3.
  • 5. • Define-se como uma incapacidade de processar os símbolos da linguagem.
  • 6. • Define-se como uma incapacidade específica de aprendizagem baseada na linguagem e interfere na aprendizagem das palavras e da leitura.
  • 7. • Uma dificuldade de aprendizagem da leitura, com repercussão na escrita – devido a causas congénitas, neurológicas ou imaturidade cerebral.
  • 8. • Dislexia (do grego Δυσλεξία, δυσ ["difícil"] e e λέξις ["palavra"]) caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração.
  • 9. • É uma dificuldade duradoura da aprendizagem da leitura e aquisição do seu mecanismo, em crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbação sensorial e psíquica já existente.
  • 10. • É uma perturbação que se manifesta pela dificuldade na aprendizagem da leitura, apesar de uma educação convencional, uma adequada inteligência e oportunidades sócio- culturais.
  • 11. 8 anos de idade – 3º ano
  • 13. Idade pré escolar • Dispersão e fraco desenvolvimento da atenção; • Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; • Dificuldade em aprender rimas e canções; • Fraco desenvolvimento da coordenação motora; • Dificuldade com quebra cabeça; • Falta de interesse por livros impressos;
  • 14. • O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros factores a serem observados. • Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.
  • 15. Idade escolar • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita; • Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras); • Desatenção e dispersão; • Dificuldade em copiar de livros e da lousa; • Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.); • Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares; • Confusão entre esquerda e direita;
  • 16. • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefónicas, etc... Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas; Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc... Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc... Dificuldade na matemática e desenho geométrico; • Dificuldade em nomear objectos e pessoas (disnomias) Troca de letras na escrita; • Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua; Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘palhaço’ da turma; • Bom desempenho em provas orais.
  • 17. • Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão marcar a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e consequentemente sociais e profissionais.
  • 18. Idade adulta • Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades; • Continuada dificuldade na leitura e escrita; • Memória imediata prejudicada; • Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua; • Dificuldade em nomear objectos e pessoas (disnomia);
  • 19. • Dificuldade de organização; • Dificuldade com direita e esquerda; • Aspectos afectivos emocionais prejudicados, trazendo como consequência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
  • 20. 8 anos de idade – 2º ano
  • 22. • As crianças com dislexia já apresentam um conjunto de sinais de alerta durante a infância (pois a dislexia é de carácter desenvolvimental), contudo, um diagnóstico definitivo só deve ser efectuado quando a criança entra para a escola e inicia a aprendizagem da leitura e escrita.
  • 23. • Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia.
  • 24. • Identificando o problema na avaliação escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa - ajuda especializada.
  • 25. • A equipa multidisciplinar deve garantir uma: maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais , como neurologista, oftalmologista e outros , conforme o caso.
  • 26. • A equipa de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia - Avaliação de exclusão.
  • 27. • Neste processo ainda é muito importante : tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente. • Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas , assim como permite um encaminhamento a cada caso, através de um relatório por escrito.
  • 28. • Conhecendo as causas das dificuldades e os potenciais do aluno, o professor pode utilizar a linha pedagógica que achar mais conveniente. • Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva.
  • 29. • Outro passo importante a ser dado é definir um planeamento de conteúdos significativos para a sua aprendizagem, em etapas e somente passar para a etapa seguinte, após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida e sempre retomando as etapas anteriores.
  • 30. • E é de extrema importância haver um bom relacionamento e trocas de informações entre os profissionais escola e família.
  • 31. 9 anos de idade – 3º ano
  • 33. • Nos EUA, e segundo o DSM-V é de 4% a estimativa da prevalência da perturbação da leitura nas crianças com idade escolar. No entanto, conforme os vários autores, percentagens de 5 a 10% têm sido encaradas. Isto significa que um pouco menos de um estudante inteligente em cada dez apresenta uma dislexia mais ou menos grave.
  • 34. • Outros estudos referem que aproximadamente 30%-40% dos irmãos de crianças disléxicas apresentam de uma forma mais ou menos grave a mesma perturbação. • Entre gémeos monozigóticos as percentagens de concordância aumentam para 68%. Uma criança cujo pai seja disléxico apresenta um risco 8 vezes superior à da população em geral.
  • 35. • Constata-se uma patente desproporção entre rapazes e raparigas disléxicas, segundo alguns autores 70 a 80% dos sujeitos diagnosticados com perturbação da leitura são do sexo masculino. • Estudos mais recentes apontam para uma maior proporcionalidade entre os dois sexos quando utilizam amostras não clínicas.
  • 36. 9 anos de idade – 3º ano
  • 38. • A etiologia da dislexia tem por base alterações genéticas, neurológicas e psicolinguísticas. • Estudos recentes apontam alguns cromossomas como responsáveis da dislexia (e daí a questão da sua hereditariedade), estando agora as investigações científicas centradas na identificação dos genes implicados neste perturbação.
  • 39. • Encontram-se igualmente identificas as regiões cerebrais responsáveis pelas alterações psicolinguísticas observadas nas crianças com dislexia. • Essas regiões localizam-se no hemisfério esquerdo do cérebro e apresentam uma menor activação das áreas cerebrais responsáveis pela descodificação fonológica, leitura e escrita.
  • 41. • Diversos estudos documentam, de forma consistente, que a dislexia está algumas vezes associada a outras perturbações có-morbidas (presença de 2 ou mais diagnósticos diferentes), de entre as mais frequentes destaca-se a Disortografia, Disgrafia, Discalculia, Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA), Problemas de Linguagem, entre outros.         
  • 42. DISORTOGRAFIA • Perturbação que afecta as aptidões da escrita, e que se traduz por dificuldades persistentes e recorrentes na capacidade da criança em compor textos escritos. • As dificuldades centram-se na:  organização, estruturação e composição de textos escritos, a construção frásica é pobre e geralmente curta;  presença de múltiplos erros ortográficos;  má qualidade gráfica. É possível haver uma disortografia sem que esteja presente uma dislexia.
  • 43. DISGRAFIA • Perturbação de tipo funcional na componente motora do acto de escrever, que afecta a qualidade da escrita, sendo caracterizada por uma dificuldade na grafia, no traçado e na forma das letras, surgindo estas de forma irregular e disforme.  
  • 44. DISCALCULIA • É uma perturbação estrutural da capacidade matemática e da simbolização dos números, é de carácter desenvolvimental e caracteriza-se por dificuldades específicas da aprendizagem que afectam a normal aquisição das competências aritméticas, apesar de uma inteligência normal, estabilidade emocional, oportunidades académicas e motivação.  
  • 45. HIPERACTIVIDADE (PHDA) • É uma Perturbação do Comportamento de base genética, em que estão implicados diversos factores neurológicos e neuropsicológicos, que provocam na criança alterações na atenção, na impulsividade e uma grande actividade motora.
  • 48. • Ao contrário da linguagem oral, a aprendizagem da leitura não emerge naturalmente – necessitando de ser ensinada explicitamente.
  • 49. • O saber ler apoia-se nos conhecimentos linguísticos e inicia-se muito antes do chamado ensino formal da leitura no 1ºano de escolaridade.
  • 50. • No inicio do 1ºano de escolaridade, as expectativas são enormes em torno da questão: “Saber Ler” – Uma chave que permite aceder a outros saberes. • Para a maioria destes alunos a aprendizagem realiza-se sem esforço, porém, alguns revelam grandes dificuldades. • Até há bem pouco tempo a origem desta dificuldade era desconhecida – gerando preconceitos e estigmas em muitas crianças, jovens e adultos.
  • 51. • Para se iniciar e desenvolver o processo de leitura e escrita é necessário que o aluno atinja uma certa maturidade nos domínios: linguístico, motor, psicomotor e perceptivo, assim como: capacidade de concentração da atenção, memorização auditiva e visual e coordenação visuomotora.
  • 52. Ler implica • Reconhecimento e discriminação dos símbolos gráficos – grafemas; • Associação de grafemas com símbolos auditivos (fonemas); • Análise e síntese auditiva e visual dos vários elementos constituintes da palavra e da palavra no todo (e combinação); • A compreensão ou atribuição de significado às palavras.
  • 53. • Para aprender a ler é necessário ter o conhecimento consciente de que a linguagem é formada por palavras, as palavras por sílabas, as sílabas por fonemas – Consciência fonémica – e que as letras do alfabeto são a representação gráfica desses fonemas – Princípio Alfabético.
  • 54. • A consciência fonémica é uma competência difícil de adquirir porque, na linguagem oral, não é perceptível a audição individual de cada fonema.
  • 55. • O principio alfabético também é difícil devido ás irregularidades existentes nas correspondências fonema e grafema.
  • 56. É também necessário saber: • Juntar os diversos fonemas e sílabas – Fusão fonémica e silábica; • Saber segmentar as sílabas e os fonemas constituintes das palavras – Segmentação silábica e fonémica. • Saber encontrar a pronuncia correcta de cada palavra para aceder ao seu significado.
  • 57. 9 anos de idade – 3º ano
  • 59. • Uma criança pode utilizar correctamente as palavras, sílabas e fonemas, porém, não têm conhecimento das unidades linguísticas: dificuldades a nível da identificação e processamento dos segmentos fonológicos da linguagem – Défice fonológico.
  • 60. • Na memória de trabalho; • Capacidades de automatização; • De nomeação rápida; • De focalização e manutenção da atenção.
  • 61.
  • 63. • Consciência fonológica – conhecimento consciente da natureza segmental da linguagem oral; • Consciência silábica – conhecimento de que as palavras são formadas por sílabas. • Segmentação fonémica – saber segmentar as sílabas em fonemas.
  • 64. • Consciência fonémica – conhecimento consciente de que as sílabas são formadas por fonemas. • Principio alfabético – conhecimento consciente de que as letras do alfabeto são a representação gráfica dos fonemas utilizados na linguagem oral. • Compreensão leitora – compreender a mensagem escrita.
  • 65. • Correspondências fonema e grafema – conhecimento automático das diferentes correspondências entre fonema e grafema. • Irregularidades nas correspondências grafema e fonema – Existem grafemas que não têm correspondência fonémica, ou são diferentes, fonemas representados por diferentes grafemas…
  • 66. • Fusão fonémica – saber ler em conjunto dois ou mais fonemas. • Fusões silábicas sequenciais – saber ler sequencialmente as diversas sílabas que formam as palavras. • Segmentação silábica – saber segmentar as palavras em silabas.
  • 68. Desenvolvimento da percepção e da memória visual: • Distinguir letras com formas equivalentes; • Fazer correspondências entre desenhos, letras ou conjuntos iguais; • Identificar letras em textos; • Completar desenhos com elementos em falta; • Perceber figuras num fundo; • Formar conjuntos de letras; • Utilizar códigos; • Memorizar pormenores em desenhos; • Etc...
  • 69. Desenvolvimento da percepção e da memória auditiva: • Seleccionar a palavra que indica o plural; • Encontrar palavras que rimem; • Completar palavras ou frases; • Descobrir palavras a partir da letra inicial; • Recordar canções, provérbios e lengalengas; • Reconhecer absurdos em frases; • Seleccionar a palavra correcta; • Construir uma frase a partir de 1 ou mais palavras; • Etc...
  • 70. Desenvolvimento da lateralidade e da orientação espacial: • Reconhecer a dta. e esq. em espaços reais; • Percorrer labirintos; • Efectuar puzzles e grafismos; • Ordenar figuras desenhadas; • Memorizar desenhos orientados; • Executar traçados seguindo orientações; • Executar traçados simétricos; • Reconhecer a dta. E esq. Em desenhos; • Etc...
  • 71. Desenvolvimento da leitura e da escrita: • Assinalar a palavra correcta; • Recordar os casos especiais de leitura; • Identificar palavras; • Completar espaços com palavras; realizar palavras cruzadas; • Separar palavras; • Ler frases e compreender o sentido; • Etc...
  • 72. Dicas para a intervenção
  • 73. • Realização de exercícios para desenvolver os domínios perceptivo, linguístico e psicomotor.
  • 74. • Multissensorial – a aprendizagem é feita utilizando simultaneamente as diversas vias de acesso ao cérebro: 1 - Visual – utilização de imagens; 2 – Auditiva e motora – audição de cantilenas e correspondência fonema grafema; 3 – Táctil e cinestésica – Realização de gestos.
  • 75. • Sistemático e cumulativo – O ensino inicia-se com os elementos mais básicos e fáceis da linguagem e progride até aos mais complexos: Sons, letras, juntar fonemas e sílabas, ler palavras, frases e textos.
  • 76. • Ensino directo e explicito – ensino dos conteúdos directa e explicitamente através da interacção permanente entre o professor e o alunos; • Ensino sintético e analítico: - Síntese dos grafemas e fonemas para identificar sílabas, sílabas para identificar palavras… - Análise das palavras para ident. Sílabas, sílabas para identificar fonemas…
  • 77. • Avaliação diagnostica – a programação educativa deverá ser delineada baseada numa avaliação diagnostica. • Automatização das competências aprendidas – insistir no treino até chegar à automatização – A automatização da leitura disponibilizará a atenção para a compreensão do texto.
  • 78. • Dê ao aluno disléxico um resumo do curso. • Avise no primeiro dia de aula o desejo de conversar com o aluno individualmente. • Use vários materiais de apoio para apresentar o trabalho do dia , ex.: lousa, projector, filmes, demonstrações práticas multimédia, e outros.
  • 79. • Introduza uma vocabulário novo, de acordo com a necessidade do aluno, ou técnico, de forma contextualizada. • Evite confusões . isto é instruções orais e escritas ao mesmo tempo. • Anuncie os trabalhos com antecedência, para que o aluno disléxico tenha tempo de se organizar.
  • 80. • Dê exemplos de perguntas e respostas para estudos de avaliações. • Diversifique a avaliação com métodos alternativos. • Autorize o uso de tabuadas, calculadoras, dicionários durante as avaliações.
  • 81. • Dessa forma a escola e o professor estará contribuindo para amenizar as dificuldades do disléxico. • Proponha dinâmica de grupo, entrevistas e trabalho em campo. • Leia a avaliação em voz alta para ter certeza de que todos entenderam.
  • 82. FIM
  • 83. Organização: Centro de Reflexão e Partilha - Encontrar Sonhos http://encontrar-sonhos.comunidades.net/ Coordenação e autoria: António Pedro Santos (CCPFC/RFO – 22926/08)