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A Agenda 21 do Mercado de Seguros Brasileiro
Eng° Antonio Fernando Navarro
A proposta de se criar uma Agenda 21 para o Mercado de Seguros partiu da
identificação da necessidade de criar-se mecanismos de incentivo para que a Sociedade como um
todo saia da inércia em que se encontra e adira a um programa razoável e eficiente com foco na
questão maior que é a da Sustentabilidade.
A Sustentabilidade passou, de repente, a ser o lugar comum e ser um dos
primeiros itens das pautas de discussões não só dos grandes conglomerados, como também dos
países, isso tudo iniciado com a publicação de relatórios do IPCC que davam como certo que nós,
os humanos, estávamos acelerando um processo de aquecimento global e que, no ritmo em que as
coisas estavam em 50 anos o nível dos mares iria crescer e inundar boa parte das cidades costeiras,
e aí segue.
(...) Quando uma palavra se torna tão popular que começa a pipocar em todos os
lugares, em todo tipo de contextos minimamente relacionados, ou até mesmo nos não relacionados,
isso quer dizer uma de duas coisas: ou ela se tornou um clichê sem sentido ou tem uma consistência
conceitual verdadeira.
"Ecológico" (ou, pior ainda, "virar ecológico") cabe inteiramente na primeira
categoria. Mas "sustentável", que à primeira vista remete a um sentido igualmente vago de virtude
ambiental, pertence à segunda. É verdade que ouvimos a palavra se referindo a qualquer assunto, de
carros à agricultura e à economia. Isso ocorre, porém, porque o conceito de sustentabilidade é, em
essência, tão simples, que se aplica legitimamente a todas essas áreas e a outras ainda. (...)
Michael D. Lemonick (Revista Scientific American Brasil – Terra 3.0 – ed.1)
Sem entrar no mérito específico da questão relativa ao Aquecimento Global, por
entendermos que, contrariamente ao que foi previsto nosso pequenino mundo tem suas mudanças
periódicas e nós temos o poder de influenciar essas mudanças em percentuais diminutos, vamos
avaliar um pouco melhor a questão da Sustentabilidade.
A palavra Sustentabilidade terminou virando uma expressão, chegando a ser o
lugar comum de muitos dos discursos dos CEOs das grandes empresas. Temos os empreendimentos
sustentáveis, construções sustentáveis, empresas sustentáveis, enfim, quase tudo de repente passou a
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se sustentável. Muitas são as explicações para a expressão: Sustentabilidade é a habilidade de
sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou
condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um
determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos
recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das
necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo,
um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio1
.
Não faz muito tempo e lemos um folder de um lançamento imobiliário, um
condomínio de casas de alto padrão, nas proximidades do mar, onde o maior apelo era o do
lançamento empregar os conceitos de sustentabilidade no projeto. Intrigados perguntamos ao
corretor quais seriam as ações que foram incorporadas ao projeto? Ele enumerou que os telhados
estavam preparados para a coleta das águas de chuva, o mesmo ocorrendo com a quadra de esporte.
Também salientou que a iluminação externa provinha de baterias solares. Ressaltou que toda a
madeira empregada era proveniente de florestas certificadas, e de árvores plantadas para esse fim.
Alguns de seus argumentos eram interessantes. Porém, quando questionamos o fato de que a
construção do empreendimento à beira mar “barrava” a circulação do vento marinho ele não
concordou, da mesma forma que também não concordou que para a implantação do
empreendimento removeu-se parte da restinga, que continha a areia.
Para que tudo isso não chegasse a um grande atrito encerramos a questão. Porém,
lembro-me de um prédio edificado quase no final da avenida Presidente Vargas, na cidade do Rio
de Janeiro, na década de 80, onde foi construída uma fábrica de gelo no alto do prédio. Depois do
horário de pique de consumo a fábrica entrava em operação, produzindo o gelo que depois era
empregado no circuito de água gelada do prédio. Seria essa uma ação relacionada com a
sustentabilidade? A princípio não, já que o projeto foi elaborado para reduzir o consumo de energia
elétrica com o condicionamento de ar do prédio.
Ora, reduzir o consumo de energia é um dos aspectos da sustentabilidade. O
conceito deve ser ampliado, não apenas para o projeto, mas sim para o minicípio, estado, país e
porque não, o mundo. Nossos recursos naturais são finitos e precisamos aprender como gastá-los de
modo eficaz. O petróleo é finito. Alguns especialistas fala em drásticas reduções daqui a 30 anos e
outros vão um pouco mais além, citando 50 anos. Na verdade ninguém ainda tem a certeza de
quanto ou qual é o volume de petróleo que temos no mundo. De vez em quando um país anuncia
1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade
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novas descobertas. Mas, podemos ter a certeza de que um dia ele vai acabar. Quando o Brasil
começou a explorar o minério de ferro para a exportação alardeava-se que nossas reservas durariam
500 anos. Ora isso é muito tempo, mas mesmo assim demonstra que o minério não será eterno.
Quando vemos o que vem a ser sustentabilidade temos que imaginar que se trata
de um conjunto de ações que, isoladas ou em conjunto podem fazer com que o rítmo da exaustão de
nossas fontes de recursos naturais prossiga em uma velocidade menor. E para que isso? Para que
possamos criar alternativas de substituição.
Os dois maiores países poluidores do mundo e que não se engajam nessas
políticas de redução das emissões dos gases do efeito estufa são os Estados Unidos e a China.
Nesses a matriz energética é proveniente do Carvão Mineral. Esse aumenta o volume dos gases do
efeito estufa, produzindo o aquecimento global. De um lado tem-se um pais que compra mais de
25% de tudo o que é produzido no mundo e do outro, um pais que tem quase 25% da população
mundial. Estranho contraste, não? Se ficarmos pensando dessa maneira, esperando que essas nações
que mais poluem sejam o exemplo a ser seguido, reduzindo suas emissões de gases talvez lelemos
menos tempo neste mundo.
O Mundo precisa, da mesma forma que a Sociedade, de ações simples e concretas.
Como um país irá mudar sua matriz energética se não tem melhores opções de substituição? Difícil,
não? Nos aqui no Brasil vimos dando exemplos brilhantes e não de agora. Só como exemplos, a
Petrobras gastou, investiu, bilhões de dólares alterando seu processo de produção do diesel,
reduzindo o teor de enxofre. O mesmo processo já havia sido empreendido na produção da gasolina.
Também a mesma empresa praticamente gera toda a energia que consome nas suas unidades
industriais. Muito desses excedentes retorna para a rede pública e alimenta com energia elétrica
muitos lares. Muitas construtoras estão mudando seus projetos empregando materiais cuja produção
requer menos energia para a fabricação. Na reforma do estádio do Maracanã, grande parte da terra
do campo de futebol foi reciclada em viveiros, e parte do concreto utilizado como sub base de
pavimentação de ruas. Em Curitiba, em finais da década de 90 a Prefeitura já utilizava os restor de
pneus moidos para juntá-los ao asfalto das ruas. Em Joinville a Prefeitura incentivou a criação de
catadores de lixo a separar as garrafas PET, no início dos anos 2000, para, através de filetamento,
fabricar vassouras, que eram compradas pela própria Prefeitura para a varrição das ruas. Na década
de 70 um morador do bairro de São Francisco, Sr. Tarqüínio, foi o pioneiro na segregação do lixo,
recolhendo papeis e papelões e depois garrafas que eram recicladas posteriormente. O Brasil, só
para concluir, é hoje o maior país em reciclagem de latas de alumínio.
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Falamos de ações pontuais? Sim, mas todas somadas fazem diferença. Serviram
de exemplos. Emaqui pedimos desculpas por não haver citado outras ações tão importantes quanto,
por não nos lembrarmos no momento.
Assim, passamos a entender que Sustentabilidade não é uma Palavra, mas sim um
Conceito. A origem da expressão “desenvolvimento sustentável” vem do termo “Nachhaltigkeit”,
palavra alemã que significa perenidade, permanência, continuidade, manutenção. O desafio em
torno da sustentabilidade surgiu na fronteira da Alemanha com a Áustria, em meados do século
XVII, início do século XVIII, no período da Revolução Industrial. A madeira era usada para queima
em caldeiras, processo que fazia parte das mudanças que surgiram com a Revolução Industrial,
utilizada na construção civil, artesanato e em outras atividades que existem até hoje. Sua utilização
como combustível comprometeu o potencial madeireiro existente na Europa e os bosques foram
dizimados em pouco tempo. Isto causou enorme preocupação às elites que se serviam dos bosques
para atividades de lazer, principalmente a caça. O risco de ser prejudicada com a ausência de caça
(costume e cultura da época) criou na nobreza européia uma forte resistência ao uso da madeira,
criando assim a necessidade de resolver o problema. A alternativa foi designar ao comércio e à
comunidade em geral um percentual das florestas, suficiente para manter a necessidade do uso da
madeira e conservar os bosques, permitindo a continuidade do lazer e os prazeres que este
proporcionava à nobreza. O percentual destinado ao uso comum, naquela época, foi apenas 8% do
potencial madeireiro. Assim, para continuar retirando madeira dos bosques e florestas, a população
devia REPLANTAR na proporção de 12 árvores para todos as que eram extraídas.
As grandes empresas fabricantes de celulose no Brasil e no mundo têm suas
florestas para a fabricação da polpa de celulose. No manejo dessas florestas, há sempre um longo
intervalo de tempo de modo que só sejam cortadas as árvores dos talhões com idade superior a sete
anos.
Os grandes conglomerados industriais e uma grande parcela dos países do mundo
estabeleceram, nos últimos anos, ações voltadas à questão da responsabilidade social. Muitas dessas
foram voltadas para as questões relacionadas ao Meio Ambiente, como por exemplo, a redução dos
índices de desmatamento, a utilização de tecnologias mais limpas e que agridam menos ao meio
ambiente, o emprego de materiais reciclados, a utilização de pesquisa e desenvolvimento de novas
alternativas de produção, a substituição de processos fabris por outros com menos gastos de energia,
e mais.
Além dessas alternativas sistêmicas, surgiram as alternativas pontuais, que mesmo
não representando grandes impactos financeiros ou ambientais, não deixaram de ser importantes,
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como por exemplo a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas frias, a prática de
substituição de torneiras comuns por outras com fluxo controlado e limitado de água, a substituição
de descargas sanitárias contínuas por outras com caixas externas e volume de água limitado, o
emprego de materiais de construção com melhores capacidades térmicas, dentre outras ações.
Todas essas ações terminaram por conduzir o repensar sobre os tempos futuros.
Os grandes problemas relacionados ao aquecimento global foram os indutores dessa mudança de
rumo. Durante a Rio 92 muitas foram as ações propostas pelos países participantes, que culminaram
com a propositura da Agenda 21, ou seja, dos compromissos a serem seguidos no próximo século, o
21. A Agenda 21 não foi uma unanimidade dos países, principalmente daqueles mais
desenvolvidos, pois significava uma rápida redução dos fatores causadores da poluição ambiental e
isso representava, segundo esses, uma retração no desenvolvimento e um grande investimento em
novas tecnologias. Todavia, ao longo dos anos, muitas foram as empresas que passaram a
considerar em suas agendas outras questões, como a da Responsabilidade Social, por exemplo.
Estamos nos aproximando da Rio+20, ou seja vinte anos depois da Rio 92,
concluindo que muito do que se discutiu não passou de mera falácia. As nações não vão se
comprometer em fazer algo impossível, como já comentamos anteriormente.
Respondendo às crescentes pressões da sociedade civil organizada para
implementação de diretrizes estabelecidas nos instrumentos de comprometimento internacionais
voltadas à promoção do desenvolvimento sustentável, estados nacionais vêm elaborando suas
estratégias e planos de desenvolvimento sustentável.
Esforços também vêm sendo dispensados na proposição de indicadores para
acompanhar resultados e impactos na implementação de políticas. Em 2002, o Brasil aprovou sua
Agenda 21, elaborada por meio de processo participativo, que é uma experiência significativa num
contexto de grande diversidade social, ambiental e econômica, embora o Governo brasileiro não
tenha ainda um sistema consolidado de monitoramento e avaliação da Agenda 21 brasileira.
Seguindo orientação e incentivo da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas,
o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou em 2002 os Indicadores de
Desenvolvimento Sustentável – Brasil 2002. Apesar de ambos os esforços terem se desenvolvido
em momentos concomitantes e possuírem como foco a mesma temática – desenvolvimento
sustentável do Brasil – a não priorização da integração desses processos gerou lacunas no conjunto
de indicadores, enfraquecendo oportunidade de se criar condições para a avaliação e a revisão da
implementação do plano nacional de desenvolvimento sustentável e das agendas 21 locais. Esse é o
foco deste documento, ao apresentar uma análise integrada sobre a elaboração da Agenda 21
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brasileira, entendida como um Plano Nacional Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e a
construção dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, propostos pelo IBGE,
apresentando pontos positivos, avanços, oportunidades, lacunas e perspectivas.
(Agenda 21 Nacional e Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: contexto
brasileiro, Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.1, p.7-20, 2008)
Na década de 1990, diversos países elaboraram seus planos nacionais estratégicos
de desenvolvimento sustentável e se esforçaram na construção de indicadores nacionais para a
avaliação de avanços nesse processo.
Dalal-Clayton e Bass (2000) definem estratégia nacional de desenvolvimento
sustentável como um processo ou sistema que torna possível a implementação de estrutura e
atividades estratégicas para responder aos princípios e desafios do desenvolvimento sustentável.
A Inglaterra foi um dos primeiros países a construir sua estratégia nacional de
desenvolvimento sustentável, em 1994 (UK, 2005, p.13), e, em 1999, atualizou-a focando na
melhoria da qualidade de vida, com o documento A better quality of life. Em 2005, com o
documento Securing the future, estabeleceu novas estratégias e metas que foram sendo
aperfeiçoadas com o auxílio de indicadores de sustentabilidade e consulta a amplos setores da
comunidade (UK, 1999, 2005).
O processo de construção de indicadores de desenvolvimento sustentável da
Inglaterra procurou alinhar os indicadores com a estratégia nacional de Desenvolvimento
Sustentável adotada. Desta forma, delineou-se um conjunto de 68 indicadores nacionais (UK, 2006)
diretamente ligados à estratégia nacional, que abrangiam um sub-conjunto de 20 indicadores chaves
compartilhados pelo governo do Reino Unido e das administrações da Escócia, País de Gales e
Irlanda do Norte. Também foram desenvolvidos indicadores internacionais, regionais e locais.
Na elaboração dos indicadores houve a preocupação em estabelecer as relações
entre os diversos indicadores, de modo a condicionar o crescimento da economia em direção à
modernização do sistema de ensino e sua infra-estrutura, bem como focar a atenção no que
desenvolvimento sustentável significa, dando aos indicadores-chaves a missão de checar se uma
melhor qualidade de vida está sendo atingida ou não.
Outra experiência que merece destaque em função de seu pioneirismo é o
processo de construção de indicadores nacionais para o Canadá, associado à sua agenda 21 Federal
Sustainable Development Strategies, publicada em 1995. A discussão sobre indicadores ambientais
7
para o âmbito nacional foi iniciada há mais de dez anos, quando foi formado um grupo, conduzido
pela Environment Canada, que realizou, por meio da opinião-chave de líderes e usuários potenciais,
ampla pesquisa para definir critérios para seleção de indicadores.
Inicialmente foi proposta uma lista de 43 indicadores ambientais, posteriormente
revisada e atualizada, tendo sido sua última versão publicada em 2003 como Environmental Signals
– Canada’s National Environmental Indicator Series 2003. Este último relatório apresenta um
conjunto de 13 indicadores, dentro de quatro temas: Sistemas Ecológicos de Suporte à Vida, Saúde
Humana e Bem-Estar, Sustentabilidade dos Recursos Naturais e Atividades Humanas. Os esforços,
nesse último período, foram direcionados à criação de um conjunto compacto de core indicators
para 10 Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.1, p.7-20, 2008 medir de forma mais integrada políticas
ambientais e econômicas. O documento ainda destaca que a pouca disponibilidade de informações
ambientais representa, para o Canadá, significante barreira no estabelecimento de indicadores de
desenvolvimento sustentável (Environment Canada, 2003).
Observa-se, assim, nesta última década uma profusão de esforços na construção
de indicadores de desenvolvimento sustentável (IISD, 2007), alguns deles integrados a processo de
construção de Agendas 21 locais, em âmbito de países e municípios.
Partindo do entendimento de que este alinhamento de esforços de estabelecimento
de visão de futuro e avaliação de progresso é fator-chave na estruturação de base para a
sustentabilidade do desenvolvimento, este artigo resgata os temas Agenda 21 e Indicadores de
Desenvolvimento Sustentável, tendo como objetivo discutir os indicadores de desenvolvimento
sustentável de âmbito nacional propostos pelo IBGE, como ferramenta de avaliação estratégica da
Agenda 21 nacional, apresentando pontos positivos, avanços, oportunidades, lacunas e perspectivas.
Nessa década passada ocorreram vários encontros dos países realizados pela
ONU, preocupados com as questões mundiais, como: Infância (Genebra, 1990); Meio Ambiente e
Desenvolvimento Humano (Rio de Janeiro, 1992); População e Desenvolvimento (Cairo, 1994);
Pobreza e Desenvolvimento Social (Copenhague, 1995); Assentamentos Humanos Habitat II
(Istambul, 1996); Mulher (Beijing, 1997).
De acordo com o documento: Agenda 21 Brasileira: bases para discussão,
elaborado Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional,
comissão essa criada por Decreto presidencial em 26/02/1997, “A Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, aprovou um
documento contendo compromissos para a mudança do padrão de desenvolvimento no próximo
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século, denominando-o Agenda 21. A idéia era tornar possível a construção de um plano de ação e
de um planejamento participativo em nível global, nacional e local, capaz de permitir, de forma
gradual e negociada, o nascimento de um novo paradigma de desenvolvimento.”
A estruturação da Agenda 21 Brasileira se deu através de seis temas centrais, de
forma a abarcar a complexidade do país e suas regiões dentro do conceito da sustentabilidade
ampliada, permitindo planejar os sistemas e modelos ideais para o campo. Esses temas foram:
Agricultura Sustentável;
Cidades Sustentáveis;
Infra-estrutura e Integração Regional;
Gestão dos Recursos Naturais;
Redução das Desigualdades Sociais;
Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
Os principais obstáculos encontrados na trajetória prevista decorrem do próprio
caráter singular de uma agenda para o desenvolvimento sustentável, que deve ser inovadora,
criativa, cooperativa, multidisciplinar, além de integrar a malha institucional, aspectos que,
freqüentemente, não estão contemplados, de forma conjunta, na experiência de planejamento
nacional. Dessa forma, podemos mencionar como importantes desafios:
desenvolver processo participativo em um país de dimensões continentais e sem tradição de
participação em processos de elaboração de políticas públicas;
desnivelamento do conhecimento e das informações sobre os entraves à sustentabilidade e
sobre as potencialidades do país, com vistas à construção de um caminho para um novo modelo
de desenvolvimento. Essas dificuldades são devidas à diversidade socioeconômica e cultural,
fruto da grande desigualdade social ainda prevalecente;
dificuldade imposta pela cultura dominante no Ocidente, de perceber o mundo a partir de
setorialidades e/ou de reivindicações de casos particularizados;
dificuldade de criação de sonhos comuns, para um horizonte de tempo que vá além da vida de
cada indivíduo;
criar um sonho comum num país de demandas regionais específicas, fruto das desigualdades a
serem reduzidas.
(Construindo a Agenda 21 Brasileira, Ministério do Meio Ambiente, 2001, disponível em
www.mma.gov.br)
9
O que era apenas um compromisso futuro aplicado às questões ambientais, ou
com maiores reflexos na área ambiental, passou a ser empregado para as questões envolvendo a
Responsabilidade Social das empresas, razão de a estarmos sugerindo para o Mercado Segurador
Brasileiro.
Para a estruturação dos temas relacionados à área de seguros, empregamos 6
temas, seguindo a mesma filosofia daqueles empregados pela Agenda 21 Brasileira. Nessa proposta
de estruturação consideramos algumas regras como:
Primeira regra – os temas devem servir para o nivelamento das ações das empresas. Isso significa
que as ações devem ser estabelecidas e cumpridas por todas as empresas do setor, desde os grandes
conglomerados financeiros até as empresas de menor porte.
Segunda regra - as ações propostas devem ser facilmente acompanhadas e avaliadas. Para tal é
importante o emprego de indicadores do tipo balanced scorecard.
Terceira regra - as ações devem ser empreendidas independentemente das regiões nacionais,
características locais, produtos comercializados, ou seja, as ações podem ser estabelecidas e
implementadas independentemente de questões regionais.
Quarta regra - as ações estabelecidas devem ser capazes de causar impactos positivos de
Responsabilidade Social.
Quinta regra – a questão do desenvolvimento sustentável deve passar necessariamente pela
implementação de Ciência e Tecnologia.
Sexta regra – as empresas do setor devem buscar a redução das desigualdades sociais.
Antes de prosseguirmos é importante fechar esta questão. Quando o Mercado
Segurador Brasileiro se movimenta, desloca uma parcela significativa do PIB. Assim, propomos
que nos grandes seguros industriais essas questões de Sustentabilidade, associadas a outras, como
por exemplo a de Certificações comprovadas em normas de Gestão, como a NBR ISO 14.001 e a
OHSAS 18.001, possam ter benefícios nas renovações de suas apólices. Se uma empresa tem uma
grande frota de veículos todos com rastreador, suas taxas são menores, pois a experiência com os
riscos é mais favorável. Se uma empresa preocupa-se com as questões de Sustentabilidade,
ampliadas agora para ambientais, sociais, entre outras, por que não incentivá-las a prosseguir nesse
caminho através de negociações mais favoráveis?
A Responsabilidade Social no Brasil
Quando se aborda a questão da fixação de agendas para setores da sociedade
deve-se considerar a questão da Responsabilidade Social. Esse tema tem merecido por parte dos
10
especialistas e mesmo da imprensa um destaque considerável. A professora Maria Elisabeth Pereira
Kraemer, em artigo intitulado Responsabilidade Social – Uma alavanca para sustentabilidade trata
assim da questão:
Em 1960, foi constituída a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas
(ADCE), com sede em São Paulo, iniciando assim uma pregação sobre responsabilidade social nos
dirigentes das empresas. Em 1977, ADCE organizou o 2º Encontro Nacional de Dirigentes de
Empresas, tendo como tema central o Balanço Social da Empresa. Em 79, a ADCE passa a
organizar seus congressos anuais e o Balanço Social tem sido objeto de reflexão.
Foi elaborado em 1984 o primeiro trabalho acadêmico do professor João Eduardo
Prudêncio Tinoco, que é uma dissertação de mestrado do Departamento de Contabilidade e Atuaria
da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA-
USP com o título de: Balanço Social: uma abordagem socioeconômica da Contabilidade.
Em 1991, foi encaminhado ao Congresso um anteprojeto propondo publicação do
Balanço Social pelas empresas, porém, não foi aprovado. Foi publicado pelo Banespa, em 1992, um
relatório divulgando as suas ações sociais. Em 1993, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho,
lançou a Campanha Nacional da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, com o
apoio do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), que constitui o marco da
aproximação dos empresários com as ações sociais. Em 1997, Betinho lançou um modelo de
Balanço Social e, em parceria com a Gazeta Mercantil, criou o selo do Balanço Social, estimulando
as empresas a divulgarem seus resultados na participação social.
Foi criado, em 1998, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
pelo empresário Oded Grajew. O Instituto serve de ponte entre os empresários e as causas sociais.
Seu objetivo é disseminar a prática da responsabilidade social empresarial por meio de publicações,
experiências, programas e eventos para os interessados na temática. Em 1999, a adesão ao
movimento social se refletiu na publicação do seu balanço no Brasil por 68 empresas. No mesmo
ano, foi fundado o Instituto Coca-Cola no Brasil, voltado à educação, a exemplo da fundação
existente nos Estados Unidos desde 1984.
Segundo Toldo (2002), a Câmara Municipal de São Paulo premiou em 1999, com
o selo Empresa Cidadã as empresas que praticaram a responsabilidade social e publicaram o
Balanço Social e a Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) incluiu em
sua premiação o prêmio Top Social. A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança destacou-se pelo
11
trabalho de erradiação do trabalho infantil, exemplo que atraiu um número crescente de adeptos. A
empresa que combate o abuso contra criança ganhou o selo Empresa Amiga da Criança.
O primeiro dado relevante a se destacar na comparação entre 2000 e 1999 é que a
média de gastos por empregado cresceu em praticamente todos os indicadores sociais internos, ou
seja, o valor gasto com empregados em alimentação, previdência privada, saúde, segurança e
medicina no trabalho, educação, cultura, participação nos lucros e capacitação e desenvolvimento
profissional foi 80,1% maior em 2000. A média do gasto em previdência privada foi 2,3 vezes
maior e a participação nos lucros quase dobrou. A única exceção foi em creche, com redução de
8%. Este crescimento, porém, não quer dizer que o investimento social destas empresas esteja
compatível com o que delas se espera. Em todo caso, é um dado positivo.
Dessa forma, Torres (2002) diz que para conquistar um diferencial e obter a
credibilidade e aceitação da sociedade e das diversas partes interessadas dentro do universo
empresarial, além de novas práticas e da publicação anual dos balanços e relatórios sociais e
ambientais, as corporações têm buscado certificações, selos e standards internacionais na área
social. Entre os exemplos brasileiros mais significativos, estão o 'Selo Empresa Amiga da Criança',
conferido pela Fundação Abrinq; o 'Selo Empresa-Cidadã', que é uma premiação da Câmara
Municipal da Cidade de São Paulo; e o 'Selo Balanço Social Ibase/Betinho', do Instituto Brasileiro
de Análises Sociais e Econômicas desde 1998.
Neste sentido, A Corporate Social Responsability apud Vassallo (2000) diz que
não existe uma fórmula geral de responsabilidade social quando se trata de negócios. Mas alguns
passos básicos podem ajudar muito na implantação de uma estratégia de boa cidadania corporativa.
A seguir, alguns deles:
→ Desenvolva uma missão, uma visão e um conjunto de valores a serem seguidos.
→ Para que a responsabilidade social seja uma parte integrante de cada processo decisório, é
preciso que ela faça parte do DNA da companhia – seu quadro de missões, visões e valores.
Isso leva a um comprometimento explícito das lideranças e dos funcionários com questões
como ética nos negócios e respeito a acionistas, clientes, fornecedores, comunidades e meio
ambiente.
→ Coloque seus valores em prática – é básico. De nada adianta ter um maravilhoso quadro de
valores na parede do escritório se eles não são exercitados e praticados a cada decisão tomada.
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→ Promova a gestão executiva responsável – esse é um exercício diário e permanente. É preciso
fazer com que cada executivo leve em consideração os interesses dos seus partícipes antes de
tomar qualquer decisão estratégica.
→ Comunique, eduque e treine – as pessoas só conseguirão colocar valores de cidadania
corporativa em prática se os conhecerem e souberem como aplicá-los no dia-a-dia.
→ Publique balanços sociais e ambientais – elaborados por especialistas e auditores externos, eles
garantem uma visão crítica de como acionistas, funcionários, organizações comunitárias e
ambientalistas enxergam a atuação da empresa.
→ Use sua influência de forma positiva – o mundo corporativo é formado por uma grande rede de
relacionamentos. Use os valores cidadãos de sua empresa para influenciar a atuação de
fornecedores, clientes e companhias do mesmo setor.
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A agenda 21 do mercado de seguros brasileiro

  • 1. 1 A Agenda 21 do Mercado de Seguros Brasileiro Eng° Antonio Fernando Navarro A proposta de se criar uma Agenda 21 para o Mercado de Seguros partiu da identificação da necessidade de criar-se mecanismos de incentivo para que a Sociedade como um todo saia da inércia em que se encontra e adira a um programa razoável e eficiente com foco na questão maior que é a da Sustentabilidade. A Sustentabilidade passou, de repente, a ser o lugar comum e ser um dos primeiros itens das pautas de discussões não só dos grandes conglomerados, como também dos países, isso tudo iniciado com a publicação de relatórios do IPCC que davam como certo que nós, os humanos, estávamos acelerando um processo de aquecimento global e que, no ritmo em que as coisas estavam em 50 anos o nível dos mares iria crescer e inundar boa parte das cidades costeiras, e aí segue. (...) Quando uma palavra se torna tão popular que começa a pipocar em todos os lugares, em todo tipo de contextos minimamente relacionados, ou até mesmo nos não relacionados, isso quer dizer uma de duas coisas: ou ela se tornou um clichê sem sentido ou tem uma consistência conceitual verdadeira. "Ecológico" (ou, pior ainda, "virar ecológico") cabe inteiramente na primeira categoria. Mas "sustentável", que à primeira vista remete a um sentido igualmente vago de virtude ambiental, pertence à segunda. É verdade que ouvimos a palavra se referindo a qualquer assunto, de carros à agricultura e à economia. Isso ocorre, porém, porque o conceito de sustentabilidade é, em essência, tão simples, que se aplica legitimamente a todas essas áreas e a outras ainda. (...) Michael D. Lemonick (Revista Scientific American Brasil – Terra 3.0 – ed.1) Sem entrar no mérito específico da questão relativa ao Aquecimento Global, por entendermos que, contrariamente ao que foi previsto nosso pequenino mundo tem suas mudanças periódicas e nós temos o poder de influenciar essas mudanças em percentuais diminutos, vamos avaliar um pouco melhor a questão da Sustentabilidade. A palavra Sustentabilidade terminou virando uma expressão, chegando a ser o lugar comum de muitos dos discursos dos CEOs das grandes empresas. Temos os empreendimentos sustentáveis, construções sustentáveis, empresas sustentáveis, enfim, quase tudo de repente passou a
  • 2. 2 se sustentável. Muitas são as explicações para a expressão: Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio1 . Não faz muito tempo e lemos um folder de um lançamento imobiliário, um condomínio de casas de alto padrão, nas proximidades do mar, onde o maior apelo era o do lançamento empregar os conceitos de sustentabilidade no projeto. Intrigados perguntamos ao corretor quais seriam as ações que foram incorporadas ao projeto? Ele enumerou que os telhados estavam preparados para a coleta das águas de chuva, o mesmo ocorrendo com a quadra de esporte. Também salientou que a iluminação externa provinha de baterias solares. Ressaltou que toda a madeira empregada era proveniente de florestas certificadas, e de árvores plantadas para esse fim. Alguns de seus argumentos eram interessantes. Porém, quando questionamos o fato de que a construção do empreendimento à beira mar “barrava” a circulação do vento marinho ele não concordou, da mesma forma que também não concordou que para a implantação do empreendimento removeu-se parte da restinga, que continha a areia. Para que tudo isso não chegasse a um grande atrito encerramos a questão. Porém, lembro-me de um prédio edificado quase no final da avenida Presidente Vargas, na cidade do Rio de Janeiro, na década de 80, onde foi construída uma fábrica de gelo no alto do prédio. Depois do horário de pique de consumo a fábrica entrava em operação, produzindo o gelo que depois era empregado no circuito de água gelada do prédio. Seria essa uma ação relacionada com a sustentabilidade? A princípio não, já que o projeto foi elaborado para reduzir o consumo de energia elétrica com o condicionamento de ar do prédio. Ora, reduzir o consumo de energia é um dos aspectos da sustentabilidade. O conceito deve ser ampliado, não apenas para o projeto, mas sim para o minicípio, estado, país e porque não, o mundo. Nossos recursos naturais são finitos e precisamos aprender como gastá-los de modo eficaz. O petróleo é finito. Alguns especialistas fala em drásticas reduções daqui a 30 anos e outros vão um pouco mais além, citando 50 anos. Na verdade ninguém ainda tem a certeza de quanto ou qual é o volume de petróleo que temos no mundo. De vez em quando um país anuncia 1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade
  • 3. 3 novas descobertas. Mas, podemos ter a certeza de que um dia ele vai acabar. Quando o Brasil começou a explorar o minério de ferro para a exportação alardeava-se que nossas reservas durariam 500 anos. Ora isso é muito tempo, mas mesmo assim demonstra que o minério não será eterno. Quando vemos o que vem a ser sustentabilidade temos que imaginar que se trata de um conjunto de ações que, isoladas ou em conjunto podem fazer com que o rítmo da exaustão de nossas fontes de recursos naturais prossiga em uma velocidade menor. E para que isso? Para que possamos criar alternativas de substituição. Os dois maiores países poluidores do mundo e que não se engajam nessas políticas de redução das emissões dos gases do efeito estufa são os Estados Unidos e a China. Nesses a matriz energética é proveniente do Carvão Mineral. Esse aumenta o volume dos gases do efeito estufa, produzindo o aquecimento global. De um lado tem-se um pais que compra mais de 25% de tudo o que é produzido no mundo e do outro, um pais que tem quase 25% da população mundial. Estranho contraste, não? Se ficarmos pensando dessa maneira, esperando que essas nações que mais poluem sejam o exemplo a ser seguido, reduzindo suas emissões de gases talvez lelemos menos tempo neste mundo. O Mundo precisa, da mesma forma que a Sociedade, de ações simples e concretas. Como um país irá mudar sua matriz energética se não tem melhores opções de substituição? Difícil, não? Nos aqui no Brasil vimos dando exemplos brilhantes e não de agora. Só como exemplos, a Petrobras gastou, investiu, bilhões de dólares alterando seu processo de produção do diesel, reduzindo o teor de enxofre. O mesmo processo já havia sido empreendido na produção da gasolina. Também a mesma empresa praticamente gera toda a energia que consome nas suas unidades industriais. Muito desses excedentes retorna para a rede pública e alimenta com energia elétrica muitos lares. Muitas construtoras estão mudando seus projetos empregando materiais cuja produção requer menos energia para a fabricação. Na reforma do estádio do Maracanã, grande parte da terra do campo de futebol foi reciclada em viveiros, e parte do concreto utilizado como sub base de pavimentação de ruas. Em Curitiba, em finais da década de 90 a Prefeitura já utilizava os restor de pneus moidos para juntá-los ao asfalto das ruas. Em Joinville a Prefeitura incentivou a criação de catadores de lixo a separar as garrafas PET, no início dos anos 2000, para, através de filetamento, fabricar vassouras, que eram compradas pela própria Prefeitura para a varrição das ruas. Na década de 70 um morador do bairro de São Francisco, Sr. Tarqüínio, foi o pioneiro na segregação do lixo, recolhendo papeis e papelões e depois garrafas que eram recicladas posteriormente. O Brasil, só para concluir, é hoje o maior país em reciclagem de latas de alumínio.
  • 4. 4 Falamos de ações pontuais? Sim, mas todas somadas fazem diferença. Serviram de exemplos. Emaqui pedimos desculpas por não haver citado outras ações tão importantes quanto, por não nos lembrarmos no momento. Assim, passamos a entender que Sustentabilidade não é uma Palavra, mas sim um Conceito. A origem da expressão “desenvolvimento sustentável” vem do termo “Nachhaltigkeit”, palavra alemã que significa perenidade, permanência, continuidade, manutenção. O desafio em torno da sustentabilidade surgiu na fronteira da Alemanha com a Áustria, em meados do século XVII, início do século XVIII, no período da Revolução Industrial. A madeira era usada para queima em caldeiras, processo que fazia parte das mudanças que surgiram com a Revolução Industrial, utilizada na construção civil, artesanato e em outras atividades que existem até hoje. Sua utilização como combustível comprometeu o potencial madeireiro existente na Europa e os bosques foram dizimados em pouco tempo. Isto causou enorme preocupação às elites que se serviam dos bosques para atividades de lazer, principalmente a caça. O risco de ser prejudicada com a ausência de caça (costume e cultura da época) criou na nobreza européia uma forte resistência ao uso da madeira, criando assim a necessidade de resolver o problema. A alternativa foi designar ao comércio e à comunidade em geral um percentual das florestas, suficiente para manter a necessidade do uso da madeira e conservar os bosques, permitindo a continuidade do lazer e os prazeres que este proporcionava à nobreza. O percentual destinado ao uso comum, naquela época, foi apenas 8% do potencial madeireiro. Assim, para continuar retirando madeira dos bosques e florestas, a população devia REPLANTAR na proporção de 12 árvores para todos as que eram extraídas. As grandes empresas fabricantes de celulose no Brasil e no mundo têm suas florestas para a fabricação da polpa de celulose. No manejo dessas florestas, há sempre um longo intervalo de tempo de modo que só sejam cortadas as árvores dos talhões com idade superior a sete anos. Os grandes conglomerados industriais e uma grande parcela dos países do mundo estabeleceram, nos últimos anos, ações voltadas à questão da responsabilidade social. Muitas dessas foram voltadas para as questões relacionadas ao Meio Ambiente, como por exemplo, a redução dos índices de desmatamento, a utilização de tecnologias mais limpas e que agridam menos ao meio ambiente, o emprego de materiais reciclados, a utilização de pesquisa e desenvolvimento de novas alternativas de produção, a substituição de processos fabris por outros com menos gastos de energia, e mais. Além dessas alternativas sistêmicas, surgiram as alternativas pontuais, que mesmo não representando grandes impactos financeiros ou ambientais, não deixaram de ser importantes,
  • 5. 5 como por exemplo a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas frias, a prática de substituição de torneiras comuns por outras com fluxo controlado e limitado de água, a substituição de descargas sanitárias contínuas por outras com caixas externas e volume de água limitado, o emprego de materiais de construção com melhores capacidades térmicas, dentre outras ações. Todas essas ações terminaram por conduzir o repensar sobre os tempos futuros. Os grandes problemas relacionados ao aquecimento global foram os indutores dessa mudança de rumo. Durante a Rio 92 muitas foram as ações propostas pelos países participantes, que culminaram com a propositura da Agenda 21, ou seja, dos compromissos a serem seguidos no próximo século, o 21. A Agenda 21 não foi uma unanimidade dos países, principalmente daqueles mais desenvolvidos, pois significava uma rápida redução dos fatores causadores da poluição ambiental e isso representava, segundo esses, uma retração no desenvolvimento e um grande investimento em novas tecnologias. Todavia, ao longo dos anos, muitas foram as empresas que passaram a considerar em suas agendas outras questões, como a da Responsabilidade Social, por exemplo. Estamos nos aproximando da Rio+20, ou seja vinte anos depois da Rio 92, concluindo que muito do que se discutiu não passou de mera falácia. As nações não vão se comprometer em fazer algo impossível, como já comentamos anteriormente. Respondendo às crescentes pressões da sociedade civil organizada para implementação de diretrizes estabelecidas nos instrumentos de comprometimento internacionais voltadas à promoção do desenvolvimento sustentável, estados nacionais vêm elaborando suas estratégias e planos de desenvolvimento sustentável. Esforços também vêm sendo dispensados na proposição de indicadores para acompanhar resultados e impactos na implementação de políticas. Em 2002, o Brasil aprovou sua Agenda 21, elaborada por meio de processo participativo, que é uma experiência significativa num contexto de grande diversidade social, ambiental e econômica, embora o Governo brasileiro não tenha ainda um sistema consolidado de monitoramento e avaliação da Agenda 21 brasileira. Seguindo orientação e incentivo da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou em 2002 os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – Brasil 2002. Apesar de ambos os esforços terem se desenvolvido em momentos concomitantes e possuírem como foco a mesma temática – desenvolvimento sustentável do Brasil – a não priorização da integração desses processos gerou lacunas no conjunto de indicadores, enfraquecendo oportunidade de se criar condições para a avaliação e a revisão da implementação do plano nacional de desenvolvimento sustentável e das agendas 21 locais. Esse é o foco deste documento, ao apresentar uma análise integrada sobre a elaboração da Agenda 21
  • 6. 6 brasileira, entendida como um Plano Nacional Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável, e a construção dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, propostos pelo IBGE, apresentando pontos positivos, avanços, oportunidades, lacunas e perspectivas. (Agenda 21 Nacional e Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: contexto brasileiro, Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.1, p.7-20, 2008) Na década de 1990, diversos países elaboraram seus planos nacionais estratégicos de desenvolvimento sustentável e se esforçaram na construção de indicadores nacionais para a avaliação de avanços nesse processo. Dalal-Clayton e Bass (2000) definem estratégia nacional de desenvolvimento sustentável como um processo ou sistema que torna possível a implementação de estrutura e atividades estratégicas para responder aos princípios e desafios do desenvolvimento sustentável. A Inglaterra foi um dos primeiros países a construir sua estratégia nacional de desenvolvimento sustentável, em 1994 (UK, 2005, p.13), e, em 1999, atualizou-a focando na melhoria da qualidade de vida, com o documento A better quality of life. Em 2005, com o documento Securing the future, estabeleceu novas estratégias e metas que foram sendo aperfeiçoadas com o auxílio de indicadores de sustentabilidade e consulta a amplos setores da comunidade (UK, 1999, 2005). O processo de construção de indicadores de desenvolvimento sustentável da Inglaterra procurou alinhar os indicadores com a estratégia nacional de Desenvolvimento Sustentável adotada. Desta forma, delineou-se um conjunto de 68 indicadores nacionais (UK, 2006) diretamente ligados à estratégia nacional, que abrangiam um sub-conjunto de 20 indicadores chaves compartilhados pelo governo do Reino Unido e das administrações da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Também foram desenvolvidos indicadores internacionais, regionais e locais. Na elaboração dos indicadores houve a preocupação em estabelecer as relações entre os diversos indicadores, de modo a condicionar o crescimento da economia em direção à modernização do sistema de ensino e sua infra-estrutura, bem como focar a atenção no que desenvolvimento sustentável significa, dando aos indicadores-chaves a missão de checar se uma melhor qualidade de vida está sendo atingida ou não. Outra experiência que merece destaque em função de seu pioneirismo é o processo de construção de indicadores nacionais para o Canadá, associado à sua agenda 21 Federal Sustainable Development Strategies, publicada em 1995. A discussão sobre indicadores ambientais
  • 7. 7 para o âmbito nacional foi iniciada há mais de dez anos, quando foi formado um grupo, conduzido pela Environment Canada, que realizou, por meio da opinião-chave de líderes e usuários potenciais, ampla pesquisa para definir critérios para seleção de indicadores. Inicialmente foi proposta uma lista de 43 indicadores ambientais, posteriormente revisada e atualizada, tendo sido sua última versão publicada em 2003 como Environmental Signals – Canada’s National Environmental Indicator Series 2003. Este último relatório apresenta um conjunto de 13 indicadores, dentro de quatro temas: Sistemas Ecológicos de Suporte à Vida, Saúde Humana e Bem-Estar, Sustentabilidade dos Recursos Naturais e Atividades Humanas. Os esforços, nesse último período, foram direcionados à criação de um conjunto compacto de core indicators para 10 Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.1, p.7-20, 2008 medir de forma mais integrada políticas ambientais e econômicas. O documento ainda destaca que a pouca disponibilidade de informações ambientais representa, para o Canadá, significante barreira no estabelecimento de indicadores de desenvolvimento sustentável (Environment Canada, 2003). Observa-se, assim, nesta última década uma profusão de esforços na construção de indicadores de desenvolvimento sustentável (IISD, 2007), alguns deles integrados a processo de construção de Agendas 21 locais, em âmbito de países e municípios. Partindo do entendimento de que este alinhamento de esforços de estabelecimento de visão de futuro e avaliação de progresso é fator-chave na estruturação de base para a sustentabilidade do desenvolvimento, este artigo resgata os temas Agenda 21 e Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, tendo como objetivo discutir os indicadores de desenvolvimento sustentável de âmbito nacional propostos pelo IBGE, como ferramenta de avaliação estratégica da Agenda 21 nacional, apresentando pontos positivos, avanços, oportunidades, lacunas e perspectivas. Nessa década passada ocorreram vários encontros dos países realizados pela ONU, preocupados com as questões mundiais, como: Infância (Genebra, 1990); Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano (Rio de Janeiro, 1992); População e Desenvolvimento (Cairo, 1994); Pobreza e Desenvolvimento Social (Copenhague, 1995); Assentamentos Humanos Habitat II (Istambul, 1996); Mulher (Beijing, 1997). De acordo com o documento: Agenda 21 Brasileira: bases para discussão, elaborado Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional, comissão essa criada por Decreto presidencial em 26/02/1997, “A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, aprovou um documento contendo compromissos para a mudança do padrão de desenvolvimento no próximo
  • 8. 8 século, denominando-o Agenda 21. A idéia era tornar possível a construção de um plano de ação e de um planejamento participativo em nível global, nacional e local, capaz de permitir, de forma gradual e negociada, o nascimento de um novo paradigma de desenvolvimento.” A estruturação da Agenda 21 Brasileira se deu através de seis temas centrais, de forma a abarcar a complexidade do país e suas regiões dentro do conceito da sustentabilidade ampliada, permitindo planejar os sistemas e modelos ideais para o campo. Esses temas foram: Agricultura Sustentável; Cidades Sustentáveis; Infra-estrutura e Integração Regional; Gestão dos Recursos Naturais; Redução das Desigualdades Sociais; Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável. Os principais obstáculos encontrados na trajetória prevista decorrem do próprio caráter singular de uma agenda para o desenvolvimento sustentável, que deve ser inovadora, criativa, cooperativa, multidisciplinar, além de integrar a malha institucional, aspectos que, freqüentemente, não estão contemplados, de forma conjunta, na experiência de planejamento nacional. Dessa forma, podemos mencionar como importantes desafios: desenvolver processo participativo em um país de dimensões continentais e sem tradição de participação em processos de elaboração de políticas públicas; desnivelamento do conhecimento e das informações sobre os entraves à sustentabilidade e sobre as potencialidades do país, com vistas à construção de um caminho para um novo modelo de desenvolvimento. Essas dificuldades são devidas à diversidade socioeconômica e cultural, fruto da grande desigualdade social ainda prevalecente; dificuldade imposta pela cultura dominante no Ocidente, de perceber o mundo a partir de setorialidades e/ou de reivindicações de casos particularizados; dificuldade de criação de sonhos comuns, para um horizonte de tempo que vá além da vida de cada indivíduo; criar um sonho comum num país de demandas regionais específicas, fruto das desigualdades a serem reduzidas. (Construindo a Agenda 21 Brasileira, Ministério do Meio Ambiente, 2001, disponível em www.mma.gov.br)
  • 9. 9 O que era apenas um compromisso futuro aplicado às questões ambientais, ou com maiores reflexos na área ambiental, passou a ser empregado para as questões envolvendo a Responsabilidade Social das empresas, razão de a estarmos sugerindo para o Mercado Segurador Brasileiro. Para a estruturação dos temas relacionados à área de seguros, empregamos 6 temas, seguindo a mesma filosofia daqueles empregados pela Agenda 21 Brasileira. Nessa proposta de estruturação consideramos algumas regras como: Primeira regra – os temas devem servir para o nivelamento das ações das empresas. Isso significa que as ações devem ser estabelecidas e cumpridas por todas as empresas do setor, desde os grandes conglomerados financeiros até as empresas de menor porte. Segunda regra - as ações propostas devem ser facilmente acompanhadas e avaliadas. Para tal é importante o emprego de indicadores do tipo balanced scorecard. Terceira regra - as ações devem ser empreendidas independentemente das regiões nacionais, características locais, produtos comercializados, ou seja, as ações podem ser estabelecidas e implementadas independentemente de questões regionais. Quarta regra - as ações estabelecidas devem ser capazes de causar impactos positivos de Responsabilidade Social. Quinta regra – a questão do desenvolvimento sustentável deve passar necessariamente pela implementação de Ciência e Tecnologia. Sexta regra – as empresas do setor devem buscar a redução das desigualdades sociais. Antes de prosseguirmos é importante fechar esta questão. Quando o Mercado Segurador Brasileiro se movimenta, desloca uma parcela significativa do PIB. Assim, propomos que nos grandes seguros industriais essas questões de Sustentabilidade, associadas a outras, como por exemplo a de Certificações comprovadas em normas de Gestão, como a NBR ISO 14.001 e a OHSAS 18.001, possam ter benefícios nas renovações de suas apólices. Se uma empresa tem uma grande frota de veículos todos com rastreador, suas taxas são menores, pois a experiência com os riscos é mais favorável. Se uma empresa preocupa-se com as questões de Sustentabilidade, ampliadas agora para ambientais, sociais, entre outras, por que não incentivá-las a prosseguir nesse caminho através de negociações mais favoráveis? A Responsabilidade Social no Brasil Quando se aborda a questão da fixação de agendas para setores da sociedade deve-se considerar a questão da Responsabilidade Social. Esse tema tem merecido por parte dos
  • 10. 10 especialistas e mesmo da imprensa um destaque considerável. A professora Maria Elisabeth Pereira Kraemer, em artigo intitulado Responsabilidade Social – Uma alavanca para sustentabilidade trata assim da questão: Em 1960, foi constituída a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), com sede em São Paulo, iniciando assim uma pregação sobre responsabilidade social nos dirigentes das empresas. Em 1977, ADCE organizou o 2º Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas, tendo como tema central o Balanço Social da Empresa. Em 79, a ADCE passa a organizar seus congressos anuais e o Balanço Social tem sido objeto de reflexão. Foi elaborado em 1984 o primeiro trabalho acadêmico do professor João Eduardo Prudêncio Tinoco, que é uma dissertação de mestrado do Departamento de Contabilidade e Atuaria da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA- USP com o título de: Balanço Social: uma abordagem socioeconômica da Contabilidade. Em 1991, foi encaminhado ao Congresso um anteprojeto propondo publicação do Balanço Social pelas empresas, porém, não foi aprovado. Foi publicado pelo Banespa, em 1992, um relatório divulgando as suas ações sociais. Em 1993, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lançou a Campanha Nacional da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, com o apoio do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), que constitui o marco da aproximação dos empresários com as ações sociais. Em 1997, Betinho lançou um modelo de Balanço Social e, em parceria com a Gazeta Mercantil, criou o selo do Balanço Social, estimulando as empresas a divulgarem seus resultados na participação social. Foi criado, em 1998, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social pelo empresário Oded Grajew. O Instituto serve de ponte entre os empresários e as causas sociais. Seu objetivo é disseminar a prática da responsabilidade social empresarial por meio de publicações, experiências, programas e eventos para os interessados na temática. Em 1999, a adesão ao movimento social se refletiu na publicação do seu balanço no Brasil por 68 empresas. No mesmo ano, foi fundado o Instituto Coca-Cola no Brasil, voltado à educação, a exemplo da fundação existente nos Estados Unidos desde 1984. Segundo Toldo (2002), a Câmara Municipal de São Paulo premiou em 1999, com o selo Empresa Cidadã as empresas que praticaram a responsabilidade social e publicaram o Balanço Social e a Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) incluiu em sua premiação o prêmio Top Social. A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança destacou-se pelo
  • 11. 11 trabalho de erradiação do trabalho infantil, exemplo que atraiu um número crescente de adeptos. A empresa que combate o abuso contra criança ganhou o selo Empresa Amiga da Criança. O primeiro dado relevante a se destacar na comparação entre 2000 e 1999 é que a média de gastos por empregado cresceu em praticamente todos os indicadores sociais internos, ou seja, o valor gasto com empregados em alimentação, previdência privada, saúde, segurança e medicina no trabalho, educação, cultura, participação nos lucros e capacitação e desenvolvimento profissional foi 80,1% maior em 2000. A média do gasto em previdência privada foi 2,3 vezes maior e a participação nos lucros quase dobrou. A única exceção foi em creche, com redução de 8%. Este crescimento, porém, não quer dizer que o investimento social destas empresas esteja compatível com o que delas se espera. Em todo caso, é um dado positivo. Dessa forma, Torres (2002) diz que para conquistar um diferencial e obter a credibilidade e aceitação da sociedade e das diversas partes interessadas dentro do universo empresarial, além de novas práticas e da publicação anual dos balanços e relatórios sociais e ambientais, as corporações têm buscado certificações, selos e standards internacionais na área social. Entre os exemplos brasileiros mais significativos, estão o 'Selo Empresa Amiga da Criança', conferido pela Fundação Abrinq; o 'Selo Empresa-Cidadã', que é uma premiação da Câmara Municipal da Cidade de São Paulo; e o 'Selo Balanço Social Ibase/Betinho', do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas desde 1998. Neste sentido, A Corporate Social Responsability apud Vassallo (2000) diz que não existe uma fórmula geral de responsabilidade social quando se trata de negócios. Mas alguns passos básicos podem ajudar muito na implantação de uma estratégia de boa cidadania corporativa. A seguir, alguns deles: → Desenvolva uma missão, uma visão e um conjunto de valores a serem seguidos. → Para que a responsabilidade social seja uma parte integrante de cada processo decisório, é preciso que ela faça parte do DNA da companhia – seu quadro de missões, visões e valores. Isso leva a um comprometimento explícito das lideranças e dos funcionários com questões como ética nos negócios e respeito a acionistas, clientes, fornecedores, comunidades e meio ambiente. → Coloque seus valores em prática – é básico. De nada adianta ter um maravilhoso quadro de valores na parede do escritório se eles não são exercitados e praticados a cada decisão tomada.
  • 12. 12 → Promova a gestão executiva responsável – esse é um exercício diário e permanente. É preciso fazer com que cada executivo leve em consideração os interesses dos seus partícipes antes de tomar qualquer decisão estratégica. → Comunique, eduque e treine – as pessoas só conseguirão colocar valores de cidadania corporativa em prática se os conhecerem e souberem como aplicá-los no dia-a-dia. → Publique balanços sociais e ambientais – elaborados por especialistas e auditores externos, eles garantem uma visão crítica de como acionistas, funcionários, organizações comunitárias e ambientalistas enxergam a atuação da empresa. → Use sua influência de forma positiva – o mundo corporativo é formado por uma grande rede de relacionamentos. Use os valores cidadãos de sua empresa para influenciar a atuação de fornecedores, clientes e companhias do mesmo setor. Referências ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. BATESON, G. Natureza e Espírito. Lisboa: Dom Quixote, 1987. BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas. São Paulo: Vozes, Petrópolis, 1977. CALLENBACH, E., et al. Gerenciamento Ecológico – Eco-Manangement – Guia do Instituto Elmwood de Auditoria Ecológica e Negócios Sustentáveis. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993. COELHO, F. S. DUTRA, R. G. CARDOSO, R. L. Evidenciação do investimento no social e no ambiental. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro.. Rio de Janeiro - RJ: ano 3, n. 09, p.12-18, ago/out.2000. COMISSÃO Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: FGV, p.44-50, 1988. FUNDACIÓ Fórum Ambiental. Agencia Europea del Medio Ambiente, Barcelona, Abril de 2001. Perfil profesional del responsable de meio ambiente en las organizaciones. www.forumambiental.com. Acesso em 27 de novembro de 2002. GRAY, R. Responsabilidade, sustentabilidade e contabilidade social e ambiental: o setor corporativo pode se pronunciar?
  • 13. 13 http://www.gla.ac.uk/departments/accounting/csear/studentresources/index.html acesso em 23 de fevereiro de 2003. KRAEMER, M. E. P. TINOCO, J. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. KRAEMER, M. E. P. Contabilidade ambiental como sistema de informações. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro.. Rio de Janeiro - RJ: ano 3, n. 09, p.19-26, ago/out.2000. LIVRO Verde. Promover um quadro europeu para a responsabilidade social das empresas. Bruxelas, 18/07/2001. Comissão das Comunidades Européias. www.europart.eu.int. Acesso em 16 de out. de 2002. MENDONÇA, R. R. S. As dimensões da responsabilidade social: uma proposta de instrumento para avaliação. http://www.ethos.org.br.htm Acesso 22 set/2002. PARECER de Iniciativa sobre a Responsabilidade Social das Empresas. Aprovado no Plenário de 17 de janeiro de 2003. Lisboa 2003. www.ces.pt . acesso e, 25.05.2003. REVISTA Exame. Guia de boa cidadania corporativa, 2001. São Paulo. N. 754, nov. 2001. SÁ, A. L. de. Contabilidade Ambiental. http://www.nelsonpeixoto.hpg.ig.com.br/Portugues/Ambiental/Index.htm. acesso em 23 de dezembro de 2002. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São Paulo: Atlas, 2002. TINOCO, J. E. P. Balanço Social: uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo: Atlas, 2001. TOLDO, M. Responsabilidade social empresarial. Prêmio Ethos Valor. Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo: Peirópolis,2002. TORRES, C. Quando o social é a diferença. http://www.base.br/paginas/diferenca.html acesso em 24/09/2002. –
  • 14. 14 VASSALLO, C. Um novo modelo de negócios. Guia de boa cidadania corporativa. Revista Exame. São Paulo – SP: nº 728, p.08-11, 2000. http://www.copesul.com.br/site/ambiente/meio/index.htm acesso em 21 de abril de 2003.