SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
Télécharger pour lire hors ligne
PERFILDO MERCADO SEGURADOR
Mudanças

Estruturais Recentes e Perspectivas

O EFEITODO DANO MÁXIMO PROVÁVEL SOBRE O SEGURO
Utilização de Softwares Específicos
PARCERIA NAS OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA
SEGURO DE CARRO ROUBADO OU FURTADO
ARTIGO

J
I

o Efeito do Dano
Máximo Provável
Sobre o Seguro
Utilização de Softwares Específicos

A determinação do Dano Máximo Provável, para aplicação na taxação de seguros, especialmente o
de incêndio, sempre foi complexa,
visto que a sua conceituação era variável de acordo com o grau de conhecimento do vistoriador, ~o avaliAntonio Fernando

Navarro

Engenheiro Civil e de Segurança do
Trabalho - Sócio-Gerente da Navarro
C onsultoria e Serviços Ltda.

I
,

ador ou do engenheiro de riscos.
Por inúmeras vezes verificamos
que os valores constantes dos relatórios de inspeção do ressegurador
para o DMP, abrangendo cada um
dos riscos isolados, eram aceitos e
reproduzidos pelas seguradoras, sem
qualquer questionamento, mesmo
que contivessem informações do tipo:

começaram a surgir softwares abrangendo a avaliação de perdas, localizadas ou específicas. Porém, nenhum
desses se reportando à determinação
do DMP.
Creditamos a não existência dessas ferramentas de avaliação à complexidade de um incêndio, onde a
quantidade de variáveis a ser pesquisadas é muito grande. Em uma
linguagem mais acadêmica, poderíamos dizer que o número de incógnitas é sempre maior do que o número de equações. O que fazer então?
Inicialmente, buscamos tornar

Qual o parâmetro ou metodologia
empregada que permitia chegar-se a
esse grau de precisão?
Durante anos buscamos obter in-

algumas dessas variáveis fatores conhecidos, através da fixação de valores razoáveis, fruto de nossa experiência na área. Por exemplo, o tempo
de detecção. Outra variável fixada
foi a referente ao ambiente em que o

formações acerca do assunto, inclusive da existência de parâmetros que
permitissem a avaliação consistente
de um risco. Só mais recentemente

incêndio estava se propagando. Outra variável é a correspondente aos
dispositivos de prevenção existentes
no risco. A partir do momento em

DMP da planta

15

= 12%

I
.JJ

que começamos a simplificar a quantidade de variáveis o trabalho tornou-se mais simples. Não quer dizer
com isso que estej amos abrindo mão
da técnica em função de uma fórmula mágica. Muito pelo contrário, queremos iniciar um processo no qual à
proporção que for sendo empregada
possa ser aprimorada, até que esteja
bastante completa. Se assim não o
fizéssemos estaóamos incorrendo no
grave erro de descobrir quem veio
primeiro, se o ovo ou a galinha.

PARÂMETROS BÁSICOS
Por muitos anos a correta determinação do DMP foi discutida pelos
técnicos de seguros, por ser este um
parâmetro importante para o aumento da retenção dos riscos. Em função
do percentual indicado pelo inspetor
de riscos a retenção poderia ser ampliada em até 4 vezes.
Entretanto, face às peculiaridades de cada risco, bem como ao comportamento dos incêndios, com inúmeras variações em termos de evolução, fica extremamente difícil precisar-se quais os itens relevantes a
serem considerados. Por exemplo,
para o estudo de um incêndio é importante a análise do tipo de material
que está sendo consumido pelo fogo,
o local onde está se dando o incêndio,
as condições ambientes, umidade,
temperatura, correntes de vento, etc.
Buscando botar pouco mais de
lenha na fogueira preparamos o presente artigo, com sugestões que auxiliem a elaboração de modelos
confiáveis.
É interessante notar que está para
ser aprovada a tarifa referencial para
pacotes de seguros do tipo multiriscos ou assemelhados. Alguns dos
pacotes ora existentes possuem limi-

22

tes de resseguro automático bastante
elevados, chegando-se a trabalhar
com riscos vultosos como se fossem
riscos comuns ou normais. Por isso
entendemos
que o estudo de
parâmetros para obtenção de Danos
Máximos Prováveis seja tão importante.

CONCEITOS
o Dano Máximo Provável é o
maior dano que se verifica entre o
lapso de tempo decorrente do início
de um incêndio até a sua completa
extinção. Na verdade, todos os danos ou todas as perdas que se verificam nesse lapso de tempo devem ser
somadas, para a determinação do
DMP.
Uma seqüênciaelementardoprocesso'é a que se segue:
início do incêndio;

·
·
.formação da equipe de combate;
.início da debelação do fogo;
·controle do fogo;
·extinção do incêndio.
detecção;

Em todos os processos de detecção
e combate a incêndios pode-se empregar sistemas e equipamentos com
a participação humana ou não. Caso
haja o envolvimento do homem, como
no emprego de extintores e hidrantes,
o tempo de resposta, tanto para a
detecção quanto para o combate é
mais longo. Os dispositivos podem
ser ativos, quando combatem ou permitem o combate a incêndios, e passivos, quando apenas detectam, ou
protegem as estruturas e equipamentos.
O DMP difere da Perda Máxima
Admissível porque nessa última o
incêndio deve auto-extinguir-se.
Como empregado hoje o Dano
Máximo Provável é indicado sob a

forma de um percentual para cada
planta ou risco isolado segurado, representando o quanto de material
poderá ser perdido nas condições já
citadas.
Atualmente não há uma fórmula
ou um método matemático que permita se chegar a esses percentuais
com alguma margem de segurança.
Os peritos costumam empregar nos
seus relatórios suas experiências pessoais e conhecimentos técnicos adquiridos ao longo de seus trabalhos.
Desta forma, um relatório elaborado
por um inspetor com muita experiência contém dados muito mais
confiáveis do que o elaborado por
um outro inspetor sem a mesma experiência. Isso não que dizer que o
mais inexperiente não esteja empregando as metodologias indicadas para
cada caso. Quer dizer sim, que na
ausência de fórmulas que independem
da experiência de cada um o conhecimento individual é muito importante.
Como dissemos o DMP é igual à
perda verificada entre o início do
incêndio e sua completa debelação.
Desta forma há que se considerar a
existência de um tempo entre cada
uma das etapas do processo. Pode-se
dizer que:
DMP =f(t2 - t1)
Onde:
tI = tempo inicial do surgimento
do incêndio

t2 = tempo final correspondente
à extinção do incêndio
A função é direta na medida em
que quanto maior for esse maior será
o prejuízo verificado. Por exemplo,
suponhamos que um detector de incêndio esteja calibrado para um tempo de resposta de 30 segundos. Após
o disparo do alarme na central o
tempo de resposta da brigada de in-

CADERNOS DE SEGURO
cêndio seja de 60 segundos. Após o
acionamento dos seus membros se dê
o OK dos sistemas em 60 segundos,
e, finalmente, o combate esteja concluído em 120 segundos. Então o
tempo total dispendido
será o
somatório de cada um dos tempos
indicados, redundando em 270 segundos. Se o tempo de resposta for
maior todos os demais tempos envolvidos também o serão. Com isso os
resultados diferirão dos inicialmente
previstos. Se o socorro demora a
chegar os prejuízos vão se acumulando.
Para o cálculo da função tempo
deve ser considerar o tempo de cada
uma das fases do processo. O DMP
será exposto pelo conjunto de perdas
que se verifiquem durante esse tempo.
Tf = ti + t2 + t3 + t4
A forma como os materiais se
encontram influencia não só o tempo
de combustão como o modo em que
essa se processa. O algodão solto
queima muito mais facilmente do que
o algodão em fardos. A serragem da
madeira queima muito mais fácil do
que uma tora de madeira.
O óleo Diesel queima mais facilmente do que o óleo de soja, apesar
de.ambos apresentarem características físicas de óleo.
Face à variedade de materiais deveremos grupá-Ios de acordo com
algumas de suas propriedades, como
por exemplo:
- sólidos combustíveis;
- sólidos inflamáveis;
-líquidos combustíveis;
-líquidos inflamáveis;
- gases combustíveis.
Algumas das classificações internacionais explicitam a diferenciação entre os materiais de acordo
com pontos de fulgor, ou outros

CADERNOSDE SEGURO

parâmetros. Por exemplo, uma classificação americana para estudo de
incêndio considera:
-líquidos insolúveis em água com
ponto de fulgor abaixo de 76,6()C
(petróleo, benzeno, querosene,
estireno, tolueno, xileno, naftaleno,
etc.)
- líquidos solúveis em água com
ponto de fulgor abaixo de 76,6()C
(acetaldeido, acetona, a1cools metílico, etílico e butílico, dissulfeto de
carbono, éter vinílico, etc.)
-líquidos insolúveis em água com
ponto de fulgor acima de 76,6()C
(óleos lubrificantes, óleos APF, óleos vegetais, etc.)
- líquidos solúveis em água com
ponto de fulgor acima de 76,6()C
(glicerol, benzil, acetatos, dietilenoglicol, dipropilenoglicol, dietilcarbitol, dimetoxitetraglicol, etileno,
metilglicol, etc.)
Voltando à igualdade anterior,
com o acréscimo da função Material
(M), tem-se:
DMP = f(t), f(M)
Para obtenção do DMP outro fator importante é o ambiente (A) em
que o incêndio ocorre. Muitas vezes
dizemos que o DMP é uma fotografia instantânea de uma dada situação. Se considerarmos o incêndio
ocorrendo em uma sala com as portas e janelas fechadas teremos um
resultados final. Se a porta ou alguma das j anelas for aberta o resultado
será outro.
Os ambientes podem ser considerados como:
- abertos;
- fechados, com ventilação natural;
- fechados, com ventilação contínua;
- fechados, sem ventilação.
Com a adição do fator ambiente
tem-se:
DMP = f(t), f(M), f(A)

Um novo item que deve constar
da igualdade é o fator prevenção (P).
De nada adianta um rápido atendimento ao incêndio se não há equipamentos para combatê-lo. Com isso

chega-se a:
DMP = f(t), f(M), f(A), f(P)
Onde:
f(t) = função do tempo
f(M) = função dos materiais en, volvidos
f(A) = função do ambiente onde
o fogo surgiu
(P) = função de sistemas deprevenção existentes no local
Se a análise for feita de forma
crítica poder-se-á até mesmo dispensar a função ambiente. Assim sendo,
tem-se:
DMP = f(t), f(M), f(P)
O DMP é uma função direta do
tempo. Quanto maior o tempo gasto
maior será o d~no. Da mesma forma,
quanto mais favorável ao incêndio
for o material maior será o prejuízo
ou a perda. Contrariamente, quanto
maior for o nível de prevenção menor será a perda. Com isso, nossa
igualdade passa a ser:
DMP = f(t), f(M), f(i/P)
Encontrar-se uma fórmula onde
se adeque todos os parâmetros requeridos não é uma das tarefas mais
fáceis, já que são vários os fatores a
serem considerados, cujas associações entre si não estão ainda totalmente estudadas ou conhecidas. Os
riscos envolvendo inflamáveis líquidos já estão em um nível bem adiantado de estudo, o mesmo não ocorrendo com os demais riscos.
A evolução da informática nos
permite concluir que dentro de pouco
tempo nosso desejo será realizado.
Enquanto não chegarmos a esse nível podemos sugerir o que se segue:
Definição de um modelo mate-

23

I
J
mático onde o número de variáveis
não seja um fator impeditivo para o
desenvolvimento da técnica. Para
tanto, poderemos considerar o fogo
originando-se em um ambiente fechado, e não ao ar livre. Outro ponto é o da detecção.
Para facilidade de cálculo empregaremos um sensor, ou detector.
Mesmo que o sensor não exista poderemos extrapolar um determinado
tempo de atendimento ao incêndio.
Com esses dados sobra-nos muito
pouco em termos de variáveis, já
que não estaremos considerando os
efeitosexternosprovocadospelo ambiente natural, bem como estaremos
dispensando as análises que levem
em conta o tempo de atendimento,já
que esse pode ser pré-fixado emvista do resultado da inspeção de risco.
A título de ilustração fixaremos
alguns dados, tais como:
1) Função do Tempo
Para a função partiremos de um
Equipamentos/Dispositivos e
Sistemas
Brigada de incêndio
Vigilância patrimonial
Extintores/carretas
Hidrantes internos
Hidrantes externos
Canhões monitores
Mangotinhos
Moto-bombas
Detectores
Sprinklers automáticos
Sprinklets manuais
Sistemas de gases
Sistemas fixos de espuma
Sistemas fixos de pó
Botoeiras de alarme
Carros de bombeiro
Coeficiente de agravação
a ser aplicado

24

tempo inicial de dois minutos e meio,
soma do tempo de detecção correspondente a 30 segundos com o tempo de atuação da brigada de incêndio em dois minutos. O tempo inicial deve ser agravado como resultado
da inspeção de risco, mais exatamente em função da existência de
equipamentos de detecção e combate a incêndios, tais como:
a) empresa com sistema de
detecção adequado, constituído por
brigada de incêndio, extintores,
hidrantes, detectores e sprinklers.
Deve-se agravar o tempo inicial
em 1 minuto
b) empresa com sistema de proteção regular constituído por brigada de incêndios,
extintores
e
hidrantes.
Deve-se agravar o tempo inicial
em 4 minutos
c) empresa com sistema de prevenção deficiente, constituído por
uma brigada de incêndio incomple-

ta, extintores e rede de hidrantes parcial
Deve-se agravar o tempo inicial
em 8 minutos
2) Função Material
Para a função material o ideal é
se procurar obter uma divisão que
não seja muito extensa, para não
inviabilizarmos o trabalho. Como sugestão indicamos:
Classe A : Combustíveis comuns;

·
·
·
·
·

Classe B : Líquidos inflamáveis
não voláteis;
Classe C : Líquidos inflamáveis
voláteis;
Classe D : Líquidos combustíveis
comuns;
Classe E : Líquidos combustíveis
inflamáveis.
3) Função Prevenção
Como dissemos anteriormente a
função prevenção está intimamente
associada ao tempo de atendimento.
Para um razoável enquadramento e
até mesmo para uniformizar unida-

Qtde. de
pontos

Grande
Risco

Médio
Risco

Pequeno
Risco

10
10
01
02
02
05
01
02
05
10
05
10
08
08
02
05

s
s
s
s
s
s/n
s/n
s
s
s
s/n
s/n
s/n
s/n
s
s
(1)

s
s
s
s
s/n
s/n
s/n
s/n
s
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s
s/n
(2)

s
s/n
s
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
s/n
(3)

CADERNOS DE SEGURO
des optamos por associar a prevenção a um agravamento na função
tempo. Os coeficientes de agravação são os constantes da tabela ao
lado.
Na montagem da tabela consideramos a existência de um número
mínimo de dispositivos de proteção
contra incêndio. Nesse caso, a existência desses dispositivos é obrigatória. Se a existência desses for
opcional, o fato deles existirem significará um aumento da pontuação,
gerando, consequentemente, a uma
redução do fator de agravação.
Notas: s/n indica que o sistema é

opcional

.

(1) até 50 pontos -> sem agravação
de 40 a 50 pontos -> agravação
de 10%

ro de variáveis aleatórias. A escolha
da detecção via detectores de fumaça ou iônicos recai no fato deles
poderem vir a ser sensibilizados de
acordo com as circunstâncias.
A partir daí a única variável restante é a referente a característica
do material existente. Para fins de
estudo a escolha do material recai
sobre o que apresente maior risco de
incêndio, se existirem vários materiais no mesmo ambiente.
Face ao modelo escolhido os
parâmetros que poderão vir a sensibilizar os detectores são:

·

vecção do ar também aumentam a
velocidade do fluxo de ar.

PARÂMETRO BÁSICOS
Nossa proposta é a de se encontrar um modelo mais simples de
determinação do DMP, o qual pode
vir a ser sofisticada à proporção em
que forem sendo obtidos novos
parâmetros.
Desta forma, escolhendo um
ambiente fechado reduz-se o núme-

CADERNOSDE SEGURO

do para uma velocidade de ar correspondente
a 0,2 m/s, a um
percentual de umidade relativa a
60%, a uma pressão de ar ambiente
de 750 mmHg e a uma temperatura
de 20°C.

é o que se segue:

de 20 a 30 pontos -> agravação
de 30%

abaixo de 10 pontos -> agravação de 100%

respondente a 1.610 m3. Para tanto
o instrumento deverá estar calibra-

Complementarmente ao proposto apresentamos um modelo desenvolvido por nós a alguns anos, para
a avaliação de risco de incêndio, com
base em um trabalho divulgado pelo
Prof. Jesus Peres Obeso. O trabalho

Aumento da pressão
O fluxo de ar para alimentação
da reação de combustão gera um
incremento na pressão ambiente.
Mesmo sendo pequeno pode ser um
dado utilizável.
Aumento do fluxo de ar
O consumo de oxigênio gera um
aumento da velocidade do ar, provocado pela reposição do oxigênio
consumido. As correntes de con-

de 10 a 15 pontos -> agravação
de 40%

A título de ilustração, a queima
de 230 gramas de algodão poderá
sensibilizar um detector instalado em
uma sala com um volume de ar cor-

·

de 30 a 40 pontos -> agravação
de 30%
abaixo de 30 pontos -> agravação de 100%
(2) até 30 pontos -> agravação de
10%

abaixo de 20 pontos -> agravação de 100%
(3) ate 15 pontos -> agravação de
20%

. do caso o detector seja ótico ou de
chamas.

·Aumento da temperatura
O aumento da temperatura é um
dos dados relevantes. Para se criar
uma situação agravante poderemos posicionar a origem do foco do
incêndio a 9 metros de distância
de um detector hipoteticamente instalado no ambiente. Cubando-se o
volume de ar do ambiente e sabendo-se a quantidade de calor gerado
com a queima tem-se o tempo necessário à sensibilização do instrumento.
Aumento da umidade
Determinadas substâncias ao oxi-

·

darem-se liberam água, aumentando
o percentual de umidade do ar.
Aumento da luminosidade

·

Este conceito deve ser emprega-

Uma das preocupações que tivemos foi a de permitir que a avaliação do risco pudesse ser feita independentemente da qualificação profissional do inspetor. Ou seja, quisemos excluir o achismo, evitando dados desnecessários. Outro ponto foi
o de permitir que se avaliasse a empresa segurada sob os aspectos de:
Características das construções;
Fatores de localização;
Fatores inerentes ao processo;
Fatores de concentração;
Destrutibilidade de substâncias/

·

.
.

·
·
·
·

·

materiais;
Propagabilidade do fogo;
Sistemas de combate a incêndio
existentes na empresa;
Sistemas de combate a incêndio
existentes no maior setor de incêndio.

A cada tópico há uma pontuação
máxima e a pontuação recebida pelo
item durante a inspeção. A diferença entre elas demonstra o grau de
deficiência do setor ou da empresa.

25
J
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS POR PONTUAÇÃO DE ITENS
EMPREGADO NA ACEITAÇÃO PRÉVIA DE RISCO INCÊNDIO
A VALIAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIO

-

I Características das construções
A) Número de andares ou altura da maior edificação ou risco
1 ou 2
menor do que 6 metros
3a5
de 9 a 15 metros
6a9
de 18 a 27 metros
10 ou mais
acima de 30 metros

5 pontos
4 pontos
2 pontos
O ponto

B) Superfície do maior setor de incêndio
de
Oa 500 m2
de
501 a 1.500 m2
de
1.501 a 2.500 m2
de
2.501 a 3.500 m2
de
3.501 a 4.500 m2
acima de
4.501 m2

5 pontos
4 pontos
3 pontos
2 pontos
1 ponto
O ponto

C) Resistência ao fogo das estruturas do maior risco
Resistente ao fogo
Não combustível
Combustível
D) Existência de tetos ou forros falsos
Sem tetos ou forros falsos

10 pontos
5 pontos
O ponto

Tetos ou forros abaixo de lajes de concretos
Tetos ou forros de material não combustível
tetos ou forros de material combustível

5 pontos
4 pontos
2 pontos
O ponto

E) Isolamento contra incêndio do maior risco
Isolado por portas e paredes corta-fogo
Isolado por portas e paredes incombustíveis
Isolado por portas e paredes combustíveis
Sem qualquer tipo de isolamento

10 pontos
5 pontos
2 pontos
O ponto

F) Qualidade dos pisos do maior risco de incêndio
Pisos incombustíveis
Pisos metálicos - não vazados
Pisos metálicos - vazados
Pisos combustíveis comuns
G) Resistência ao fogo do telhado e de sua estrutura
Resistente ao fogo
Não combustíveis
Combustíveis

26

5 pontos
4 pontos
2 pontos
O ponto

5 pontos
2 pontos
O ponto

CADERNOS DE SEGURO
H) Existência de aberturas confrontantes com outros riscos
Aberturas protegidas contra o alastramento dos incêndios
Aberturas não protegidas

5 pontos
O ponto

-

11 Fatores de Localização
A) Distância aos corpos de bombeiros e guarnições de incêndio
Menor do que 5 Km ou 5 minutos
Entre 5 a 10 Km ou até 10 minutos
Entre 10 a 20 Km ou até 15 minutos
Acima de 20 Km ou 15 minutos

B) Acessibilidade aos edifícios pelas viaturas dos bombeiros externos
Boa
Média
Ruim
C) Densidade de edificações ao redor do maior risco de incêndio
Área densamente construída
Área mediam ente construída
Área parcialmente construída
Área esparsamente construída

10 pontos
5 pontos
3 pontos
O ponto

5 pontos
3 pontos
O ponto

o ponto
3 pontos
6 pontos
10 pontos

-

111 Fatores de risco inerentes ao processo

A) Perigo de reativação do fogo
Baixo
Médio
Alto

10 pontos
5 pontos
O ponto

B) Carga térmica
Baixa (até 50 Mcal/m2)
Média (até 150 Mcal/m2)
Alta ( até 300 Mcal/m2)
Muito alta (acima de 300 Mcal/m2)

10 pontos
5 pontos
3 pontos
O ponto

C) Aspectos de ordem e limpeza
Ruim
Regular
Bom

O ponto
3 pontos
5 pontos

D) Altura de armazenamento de mercadorias e matérias-primas na vertical
Até 3 metros de altura
Ate 6 metros de altura
Acima de 6 metros de altura

5 pontos
2 pontos
O ponto

E) Áreas de armazenamento de marcadorias e matérias-primas na horizontal
Até 500 metros quadrados
Até 1.000 metros quadrados
Até 3.000 metros quadrados
Acima de 3.000 metros quadrados

5 pontos
3 pontos
1 ponto
O ponto

CADERNOSDE SEGURO

27

I
IV

- Fatores

de concentração de valores e de conteúdo

A) Concentração de valores dos bens no maior risco de incêndio
Até US$ 1,000,00Im2
Até US$ 5,000,00Im2
Acima de US$ 5,000,00Im2
B) Características do conteúdo do maior risco
De difícil reposição
De média reposição
De fácil reposição
De imediata reposição
V - Propagabilidade

10 pontos
5 pontos
3 pontos

O ponto
2 pontos
4 pontos
5 pontos

do fogo na área do maior risco

A) Propagabilidade na vertical
Baixa
Média
Alta
B) Propagabilidade na horizontal
Baixa
Média
Alta
VI

5 pontos
2 pontos
O ponto

5 pontos
2 pontos
O ponto

- Destrutibilidade

das substâncias e materiais

A) Por calor
Baixa
Média
Alta

5 pontos
2 pontos
O ponto

B) Por fumaça ou por gases tóxicos
Baixa
Média
Alta

5 pontos
2 pontos
O ponto

C) Por corrosão
Baixa
Média
Alta.
D) Por água
Baixa
Média
Alta
E) Por agentes químicos de combate a incêndios
Baixa
Média
Alta
Sub-total X

28

5 pontos
2 pontos
O ponto
5 pontos
2 pontos
O ponto

5 pontos
2 pontos
O ponto
Máx. 160 pontos

CADERNOS DE SEGURO
-

VII Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa
A) Extintores
B) Hidrantes internos
C) Hidrantes externos
D) Mangotinhos
E) Carros de bombeiro ou moto-bombas
F) Chuveiros automáticos contra incêndio
G) Detectores automáticos contra incêndio
H) Sistemas fixos de gases
I) Botoeiras de alarmes
J) Reserva de água contra incêndio
Até 120.000 m3
Até 500.000 m3
Mais de 500.000 m3

1 ponto
3 pontos
5 pontos
2 pontos
1 ponto
10 pontos
2 pontos
5 pontos
1 ponto
2 pontos
5 pontos
10 pontos

L) Brigada contra incêndio
Multiplicar os pontos obtidos anteriormente por 1
Sub-total Y

pontos
Máx. 80 pontos

VIII - Sistemasde proteção contra incêndioexistentesno maior risco
A) Extintores
B) Hidrantes
C) Chuveiros automáticos contra incêndio
D) Detectares automáticos
E) Outros tipos de dispositivos de combate

1 ponto
4 pontos
10 pontos
3 pontos
2 pontos

F) Brigada de incêndio
Multiplicar os pontos obtidos anteriormente por 1
Sub-total Z

pontos
Máx. 40 pontos

IX -Índice de proteção contra incêndio
PCI = 4xX + 3xY + 2xZ + (0,5V)+(0,5B)
160
80
40
V = Vigilância permanente na empresa
B =Existência de Bombeiros profissionais permanentemente
PONTUAÇÃO
PCI até 4.pontos =risco aceitável
PCI até 6 pontos =risco regular

= risco bom
PCI até 9 pontos = risco muito bom
PCI acima de 9 pontos = risco ótimo
PCI até 8 pontos

CADERNOS DE SEGURO

29

Contenu connexe

Similaire à Cadernos de seguro dano máximo provável para os eventos de incêndio e explosão

Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...Universidade Federal Fluminense
 
Associando os conceitos de seguros à engenharia de produção
Associando os conceitos de seguros à engenharia de produçãoAssociando os conceitos de seguros à engenharia de produção
Associando os conceitos de seguros à engenharia de produçãoUniversidade Federal Fluminense
 
Aplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriaisAplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriaisUniversidade Federal Fluminense
 
Aplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriaisAplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriaisUniversidade Federal Fluminense
 
Frequência x consequencia
Frequência x consequenciaFrequência x consequencia
Frequência x consequenciaWeslei Will
 
Regras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-solda
Regras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-soldaRegras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-solda
Regras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-soldaGeison Silva
 
Apreciação e Redução de Risco-MR02.pdf
Apreciação e Redução de Risco-MR02.pdfApreciação e Redução de Risco-MR02.pdf
Apreciação e Redução de Risco-MR02.pdfDaniloSilva859605
 
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesãoAs 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesãoUniversidade Federal Fluminense
 
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesãoAs 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesãoUniversidade Federal Fluminense
 
Relatório de Teste Invasão fícticio
Relatório de Teste Invasão fícticioRelatório de Teste Invasão fícticio
Relatório de Teste Invasão fícticioVitor Melo
 
Otimização
OtimizaçãoOtimização
Otimizaçãoler9blog
 
SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...
SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...
SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...b-lett
 
SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4
SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4
SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4Fabricio Goncalves
 
Estruturando uma matriz de decisão para uma construtora
Estruturando uma matriz de decisão para uma construtoraEstruturando uma matriz de decisão para uma construtora
Estruturando uma matriz de decisão para uma construtoraUniversidade Federal Fluminense
 

Similaire à Cadernos de seguro dano máximo provável para os eventos de incêndio e explosão (20)

Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
Programas de gerenciamento de riscos - notas de aula Curso de Ciências Atuari...
 
Associando os conceitos de seguros à engenharia de produção
Associando os conceitos de seguros à engenharia de produçãoAssociando os conceitos de seguros à engenharia de produção
Associando os conceitos de seguros à engenharia de produção
 
Aplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriaisAplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriais
 
Aplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriaisAplicação de check list para a análise de riscos industriais
Aplicação de check list para a análise de riscos industriais
 
Capítulo 21 sinistro
Capítulo 21    sinistroCapítulo 21    sinistro
Capítulo 21 sinistro
 
Apostila solda
Apostila soldaApostila solda
Apostila solda
 
Frequência x consequencia
Frequência x consequenciaFrequência x consequencia
Frequência x consequencia
 
Metodologias de mensuração de riscos
Metodologias de mensuração de riscosMetodologias de mensuração de riscos
Metodologias de mensuração de riscos
 
Regras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-solda
Regras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-soldaRegras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-solda
Regras basicas-de-seguranca-para-trabalhos-com-corte-e-solda
 
Apreciação e Redução de Risco-MR02.pdf
Apreciação e Redução de Risco-MR02.pdfApreciação e Redução de Risco-MR02.pdf
Apreciação e Redução de Risco-MR02.pdf
 
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesãoAs 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
 
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesãoAs 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
As 100 causas mais comuns de acidentes com ou sem lesão
 
Metodologias de mensuração de riscos
Metodologias de mensuração de riscosMetodologias de mensuração de riscos
Metodologias de mensuração de riscos
 
Relatório de Teste Invasão fícticio
Relatório de Teste Invasão fícticioRelatório de Teste Invasão fícticio
Relatório de Teste Invasão fícticio
 
Otimização
OtimizaçãoOtimização
Otimização
 
A quebra dos protocolos de segurança
A quebra dos protocolos de segurançaA quebra dos protocolos de segurança
A quebra dos protocolos de segurança
 
A quebra dos protocolos de segurança
A quebra dos protocolos de segurançaA quebra dos protocolos de segurança
A quebra dos protocolos de segurança
 
SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...
SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...
SLIDES DINIZ HEPD Termografia Quantitativa como Ferramenta de Gestão de Ativo...
 
SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4
SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4
SRE - Engenharia de confiabilidade de sites 4
 
Estruturando uma matriz de decisão para uma construtora
Estruturando uma matriz de decisão para uma construtoraEstruturando uma matriz de decisão para uma construtora
Estruturando uma matriz de decisão para uma construtora
 

Plus de Universidade Federal Fluminense

Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalPunto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalUniversidade Federal Fluminense
 
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentTipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentUniversidade Federal Fluminense
 
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuroPegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuroUniversidade Federal Fluminense
 
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de segurosRc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de segurosUniversidade Federal Fluminense
 
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
Editora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notíciasEditora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notícias
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notíciasUniversidade Federal Fluminense
 
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...Universidade Federal Fluminense
 
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUniversidade Federal Fluminense
 

Plus de Universidade Federal Fluminense (20)

Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalPunto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
 
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentTipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
 
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuroPegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
 
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de segurosRc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
 
Liderança da gestão
Liderança da gestãoLiderança da gestão
Liderança da gestão
 
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
 
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
 
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
Editora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notíciasEditora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notícias
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
 
Cenários críticos que ampliam riscos
Cenários críticos que ampliam riscosCenários críticos que ampliam riscos
Cenários críticos que ampliam riscos
 
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
 
Revista opinião.seg nº 7 maio de 2014
Revista opinião.seg nº 7   maio de 2014Revista opinião.seg nº 7   maio de 2014
Revista opinião.seg nº 7 maio de 2014
 
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
 
Utilidade social e eficiência do mutualismo
Utilidade social e eficiência do mutualismoUtilidade social e eficiência do mutualismo
Utilidade social e eficiência do mutualismo
 
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
 
Teste de adequação de passivos susep
Teste de adequação de passivos   susepTeste de adequação de passivos   susep
Teste de adequação de passivos susep
 
Teoria do risco
Teoria do riscoTeoria do risco
Teoria do risco
 
Teoria do risco tese de doutoramento
Teoria do risco   tese de doutoramentoTeoria do risco   tese de doutoramento
Teoria do risco tese de doutoramento
 
Teoria de utilidade e seguro
Teoria de utilidade e seguroTeoria de utilidade e seguro
Teoria de utilidade e seguro
 
Tecnicas atuariais dos seguros
Tecnicas atuariais dos segurosTecnicas atuariais dos seguros
Tecnicas atuariais dos seguros
 
Tábuas de mortalidade
Tábuas de mortalidadeTábuas de mortalidade
Tábuas de mortalidade
 

Dernier

Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 

Dernier (20)

Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 

Cadernos de seguro dano máximo provável para os eventos de incêndio e explosão

  • 1. PERFILDO MERCADO SEGURADOR Mudanças Estruturais Recentes e Perspectivas O EFEITODO DANO MÁXIMO PROVÁVEL SOBRE O SEGURO Utilização de Softwares Específicos PARCERIA NAS OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA SEGURO DE CARRO ROUBADO OU FURTADO
  • 2. ARTIGO J I o Efeito do Dano Máximo Provável Sobre o Seguro Utilização de Softwares Específicos A determinação do Dano Máximo Provável, para aplicação na taxação de seguros, especialmente o de incêndio, sempre foi complexa, visto que a sua conceituação era variável de acordo com o grau de conhecimento do vistoriador, ~o avaliAntonio Fernando Navarro Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho - Sócio-Gerente da Navarro C onsultoria e Serviços Ltda. I , ador ou do engenheiro de riscos. Por inúmeras vezes verificamos que os valores constantes dos relatórios de inspeção do ressegurador para o DMP, abrangendo cada um dos riscos isolados, eram aceitos e reproduzidos pelas seguradoras, sem qualquer questionamento, mesmo que contivessem informações do tipo: começaram a surgir softwares abrangendo a avaliação de perdas, localizadas ou específicas. Porém, nenhum desses se reportando à determinação do DMP. Creditamos a não existência dessas ferramentas de avaliação à complexidade de um incêndio, onde a quantidade de variáveis a ser pesquisadas é muito grande. Em uma linguagem mais acadêmica, poderíamos dizer que o número de incógnitas é sempre maior do que o número de equações. O que fazer então? Inicialmente, buscamos tornar Qual o parâmetro ou metodologia empregada que permitia chegar-se a esse grau de precisão? Durante anos buscamos obter in- algumas dessas variáveis fatores conhecidos, através da fixação de valores razoáveis, fruto de nossa experiência na área. Por exemplo, o tempo de detecção. Outra variável fixada foi a referente ao ambiente em que o formações acerca do assunto, inclusive da existência de parâmetros que permitissem a avaliação consistente de um risco. Só mais recentemente incêndio estava se propagando. Outra variável é a correspondente aos dispositivos de prevenção existentes no risco. A partir do momento em DMP da planta 15 = 12% I
  • 3. .JJ que começamos a simplificar a quantidade de variáveis o trabalho tornou-se mais simples. Não quer dizer com isso que estej amos abrindo mão da técnica em função de uma fórmula mágica. Muito pelo contrário, queremos iniciar um processo no qual à proporção que for sendo empregada possa ser aprimorada, até que esteja bastante completa. Se assim não o fizéssemos estaóamos incorrendo no grave erro de descobrir quem veio primeiro, se o ovo ou a galinha. PARÂMETROS BÁSICOS Por muitos anos a correta determinação do DMP foi discutida pelos técnicos de seguros, por ser este um parâmetro importante para o aumento da retenção dos riscos. Em função do percentual indicado pelo inspetor de riscos a retenção poderia ser ampliada em até 4 vezes. Entretanto, face às peculiaridades de cada risco, bem como ao comportamento dos incêndios, com inúmeras variações em termos de evolução, fica extremamente difícil precisar-se quais os itens relevantes a serem considerados. Por exemplo, para o estudo de um incêndio é importante a análise do tipo de material que está sendo consumido pelo fogo, o local onde está se dando o incêndio, as condições ambientes, umidade, temperatura, correntes de vento, etc. Buscando botar pouco mais de lenha na fogueira preparamos o presente artigo, com sugestões que auxiliem a elaboração de modelos confiáveis. É interessante notar que está para ser aprovada a tarifa referencial para pacotes de seguros do tipo multiriscos ou assemelhados. Alguns dos pacotes ora existentes possuem limi- 22 tes de resseguro automático bastante elevados, chegando-se a trabalhar com riscos vultosos como se fossem riscos comuns ou normais. Por isso entendemos que o estudo de parâmetros para obtenção de Danos Máximos Prováveis seja tão importante. CONCEITOS o Dano Máximo Provável é o maior dano que se verifica entre o lapso de tempo decorrente do início de um incêndio até a sua completa extinção. Na verdade, todos os danos ou todas as perdas que se verificam nesse lapso de tempo devem ser somadas, para a determinação do DMP. Uma seqüênciaelementardoprocesso'é a que se segue: início do incêndio; · · .formação da equipe de combate; .início da debelação do fogo; ·controle do fogo; ·extinção do incêndio. detecção; Em todos os processos de detecção e combate a incêndios pode-se empregar sistemas e equipamentos com a participação humana ou não. Caso haja o envolvimento do homem, como no emprego de extintores e hidrantes, o tempo de resposta, tanto para a detecção quanto para o combate é mais longo. Os dispositivos podem ser ativos, quando combatem ou permitem o combate a incêndios, e passivos, quando apenas detectam, ou protegem as estruturas e equipamentos. O DMP difere da Perda Máxima Admissível porque nessa última o incêndio deve auto-extinguir-se. Como empregado hoje o Dano Máximo Provável é indicado sob a forma de um percentual para cada planta ou risco isolado segurado, representando o quanto de material poderá ser perdido nas condições já citadas. Atualmente não há uma fórmula ou um método matemático que permita se chegar a esses percentuais com alguma margem de segurança. Os peritos costumam empregar nos seus relatórios suas experiências pessoais e conhecimentos técnicos adquiridos ao longo de seus trabalhos. Desta forma, um relatório elaborado por um inspetor com muita experiência contém dados muito mais confiáveis do que o elaborado por um outro inspetor sem a mesma experiência. Isso não que dizer que o mais inexperiente não esteja empregando as metodologias indicadas para cada caso. Quer dizer sim, que na ausência de fórmulas que independem da experiência de cada um o conhecimento individual é muito importante. Como dissemos o DMP é igual à perda verificada entre o início do incêndio e sua completa debelação. Desta forma há que se considerar a existência de um tempo entre cada uma das etapas do processo. Pode-se dizer que: DMP =f(t2 - t1) Onde: tI = tempo inicial do surgimento do incêndio t2 = tempo final correspondente à extinção do incêndio A função é direta na medida em que quanto maior for esse maior será o prejuízo verificado. Por exemplo, suponhamos que um detector de incêndio esteja calibrado para um tempo de resposta de 30 segundos. Após o disparo do alarme na central o tempo de resposta da brigada de in- CADERNOS DE SEGURO
  • 4. cêndio seja de 60 segundos. Após o acionamento dos seus membros se dê o OK dos sistemas em 60 segundos, e, finalmente, o combate esteja concluído em 120 segundos. Então o tempo total dispendido será o somatório de cada um dos tempos indicados, redundando em 270 segundos. Se o tempo de resposta for maior todos os demais tempos envolvidos também o serão. Com isso os resultados diferirão dos inicialmente previstos. Se o socorro demora a chegar os prejuízos vão se acumulando. Para o cálculo da função tempo deve ser considerar o tempo de cada uma das fases do processo. O DMP será exposto pelo conjunto de perdas que se verifiquem durante esse tempo. Tf = ti + t2 + t3 + t4 A forma como os materiais se encontram influencia não só o tempo de combustão como o modo em que essa se processa. O algodão solto queima muito mais facilmente do que o algodão em fardos. A serragem da madeira queima muito mais fácil do que uma tora de madeira. O óleo Diesel queima mais facilmente do que o óleo de soja, apesar de.ambos apresentarem características físicas de óleo. Face à variedade de materiais deveremos grupá-Ios de acordo com algumas de suas propriedades, como por exemplo: - sólidos combustíveis; - sólidos inflamáveis; -líquidos combustíveis; -líquidos inflamáveis; - gases combustíveis. Algumas das classificações internacionais explicitam a diferenciação entre os materiais de acordo com pontos de fulgor, ou outros CADERNOSDE SEGURO parâmetros. Por exemplo, uma classificação americana para estudo de incêndio considera: -líquidos insolúveis em água com ponto de fulgor abaixo de 76,6()C (petróleo, benzeno, querosene, estireno, tolueno, xileno, naftaleno, etc.) - líquidos solúveis em água com ponto de fulgor abaixo de 76,6()C (acetaldeido, acetona, a1cools metílico, etílico e butílico, dissulfeto de carbono, éter vinílico, etc.) -líquidos insolúveis em água com ponto de fulgor acima de 76,6()C (óleos lubrificantes, óleos APF, óleos vegetais, etc.) - líquidos solúveis em água com ponto de fulgor acima de 76,6()C (glicerol, benzil, acetatos, dietilenoglicol, dipropilenoglicol, dietilcarbitol, dimetoxitetraglicol, etileno, metilglicol, etc.) Voltando à igualdade anterior, com o acréscimo da função Material (M), tem-se: DMP = f(t), f(M) Para obtenção do DMP outro fator importante é o ambiente (A) em que o incêndio ocorre. Muitas vezes dizemos que o DMP é uma fotografia instantânea de uma dada situação. Se considerarmos o incêndio ocorrendo em uma sala com as portas e janelas fechadas teremos um resultados final. Se a porta ou alguma das j anelas for aberta o resultado será outro. Os ambientes podem ser considerados como: - abertos; - fechados, com ventilação natural; - fechados, com ventilação contínua; - fechados, sem ventilação. Com a adição do fator ambiente tem-se: DMP = f(t), f(M), f(A) Um novo item que deve constar da igualdade é o fator prevenção (P). De nada adianta um rápido atendimento ao incêndio se não há equipamentos para combatê-lo. Com isso chega-se a: DMP = f(t), f(M), f(A), f(P) Onde: f(t) = função do tempo f(M) = função dos materiais en, volvidos f(A) = função do ambiente onde o fogo surgiu (P) = função de sistemas deprevenção existentes no local Se a análise for feita de forma crítica poder-se-á até mesmo dispensar a função ambiente. Assim sendo, tem-se: DMP = f(t), f(M), f(P) O DMP é uma função direta do tempo. Quanto maior o tempo gasto maior será o d~no. Da mesma forma, quanto mais favorável ao incêndio for o material maior será o prejuízo ou a perda. Contrariamente, quanto maior for o nível de prevenção menor será a perda. Com isso, nossa igualdade passa a ser: DMP = f(t), f(M), f(i/P) Encontrar-se uma fórmula onde se adeque todos os parâmetros requeridos não é uma das tarefas mais fáceis, já que são vários os fatores a serem considerados, cujas associações entre si não estão ainda totalmente estudadas ou conhecidas. Os riscos envolvendo inflamáveis líquidos já estão em um nível bem adiantado de estudo, o mesmo não ocorrendo com os demais riscos. A evolução da informática nos permite concluir que dentro de pouco tempo nosso desejo será realizado. Enquanto não chegarmos a esse nível podemos sugerir o que se segue: Definição de um modelo mate- 23 I
  • 5. J mático onde o número de variáveis não seja um fator impeditivo para o desenvolvimento da técnica. Para tanto, poderemos considerar o fogo originando-se em um ambiente fechado, e não ao ar livre. Outro ponto é o da detecção. Para facilidade de cálculo empregaremos um sensor, ou detector. Mesmo que o sensor não exista poderemos extrapolar um determinado tempo de atendimento ao incêndio. Com esses dados sobra-nos muito pouco em termos de variáveis, já que não estaremos considerando os efeitosexternosprovocadospelo ambiente natural, bem como estaremos dispensando as análises que levem em conta o tempo de atendimento,já que esse pode ser pré-fixado emvista do resultado da inspeção de risco. A título de ilustração fixaremos alguns dados, tais como: 1) Função do Tempo Para a função partiremos de um Equipamentos/Dispositivos e Sistemas Brigada de incêndio Vigilância patrimonial Extintores/carretas Hidrantes internos Hidrantes externos Canhões monitores Mangotinhos Moto-bombas Detectores Sprinklers automáticos Sprinklets manuais Sistemas de gases Sistemas fixos de espuma Sistemas fixos de pó Botoeiras de alarme Carros de bombeiro Coeficiente de agravação a ser aplicado 24 tempo inicial de dois minutos e meio, soma do tempo de detecção correspondente a 30 segundos com o tempo de atuação da brigada de incêndio em dois minutos. O tempo inicial deve ser agravado como resultado da inspeção de risco, mais exatamente em função da existência de equipamentos de detecção e combate a incêndios, tais como: a) empresa com sistema de detecção adequado, constituído por brigada de incêndio, extintores, hidrantes, detectores e sprinklers. Deve-se agravar o tempo inicial em 1 minuto b) empresa com sistema de proteção regular constituído por brigada de incêndios, extintores e hidrantes. Deve-se agravar o tempo inicial em 4 minutos c) empresa com sistema de prevenção deficiente, constituído por uma brigada de incêndio incomple- ta, extintores e rede de hidrantes parcial Deve-se agravar o tempo inicial em 8 minutos 2) Função Material Para a função material o ideal é se procurar obter uma divisão que não seja muito extensa, para não inviabilizarmos o trabalho. Como sugestão indicamos: Classe A : Combustíveis comuns; · · · · · Classe B : Líquidos inflamáveis não voláteis; Classe C : Líquidos inflamáveis voláteis; Classe D : Líquidos combustíveis comuns; Classe E : Líquidos combustíveis inflamáveis. 3) Função Prevenção Como dissemos anteriormente a função prevenção está intimamente associada ao tempo de atendimento. Para um razoável enquadramento e até mesmo para uniformizar unida- Qtde. de pontos Grande Risco Médio Risco Pequeno Risco 10 10 01 02 02 05 01 02 05 10 05 10 08 08 02 05 s s s s s s/n s/n s s s s/n s/n s/n s/n s s (1) s s s s s/n s/n s/n s/n s s/n s/n s/n s/n s/n s s/n (2) s s/n s s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n s/n (3) CADERNOS DE SEGURO
  • 6. des optamos por associar a prevenção a um agravamento na função tempo. Os coeficientes de agravação são os constantes da tabela ao lado. Na montagem da tabela consideramos a existência de um número mínimo de dispositivos de proteção contra incêndio. Nesse caso, a existência desses dispositivos é obrigatória. Se a existência desses for opcional, o fato deles existirem significará um aumento da pontuação, gerando, consequentemente, a uma redução do fator de agravação. Notas: s/n indica que o sistema é opcional . (1) até 50 pontos -> sem agravação de 40 a 50 pontos -> agravação de 10% ro de variáveis aleatórias. A escolha da detecção via detectores de fumaça ou iônicos recai no fato deles poderem vir a ser sensibilizados de acordo com as circunstâncias. A partir daí a única variável restante é a referente a característica do material existente. Para fins de estudo a escolha do material recai sobre o que apresente maior risco de incêndio, se existirem vários materiais no mesmo ambiente. Face ao modelo escolhido os parâmetros que poderão vir a sensibilizar os detectores são: · vecção do ar também aumentam a velocidade do fluxo de ar. PARÂMETRO BÁSICOS Nossa proposta é a de se encontrar um modelo mais simples de determinação do DMP, o qual pode vir a ser sofisticada à proporção em que forem sendo obtidos novos parâmetros. Desta forma, escolhendo um ambiente fechado reduz-se o núme- CADERNOSDE SEGURO do para uma velocidade de ar correspondente a 0,2 m/s, a um percentual de umidade relativa a 60%, a uma pressão de ar ambiente de 750 mmHg e a uma temperatura de 20°C. é o que se segue: de 20 a 30 pontos -> agravação de 30% abaixo de 10 pontos -> agravação de 100% respondente a 1.610 m3. Para tanto o instrumento deverá estar calibra- Complementarmente ao proposto apresentamos um modelo desenvolvido por nós a alguns anos, para a avaliação de risco de incêndio, com base em um trabalho divulgado pelo Prof. Jesus Peres Obeso. O trabalho Aumento da pressão O fluxo de ar para alimentação da reação de combustão gera um incremento na pressão ambiente. Mesmo sendo pequeno pode ser um dado utilizável. Aumento do fluxo de ar O consumo de oxigênio gera um aumento da velocidade do ar, provocado pela reposição do oxigênio consumido. As correntes de con- de 10 a 15 pontos -> agravação de 40% A título de ilustração, a queima de 230 gramas de algodão poderá sensibilizar um detector instalado em uma sala com um volume de ar cor- · de 30 a 40 pontos -> agravação de 30% abaixo de 30 pontos -> agravação de 100% (2) até 30 pontos -> agravação de 10% abaixo de 20 pontos -> agravação de 100% (3) ate 15 pontos -> agravação de 20% . do caso o detector seja ótico ou de chamas. ·Aumento da temperatura O aumento da temperatura é um dos dados relevantes. Para se criar uma situação agravante poderemos posicionar a origem do foco do incêndio a 9 metros de distância de um detector hipoteticamente instalado no ambiente. Cubando-se o volume de ar do ambiente e sabendo-se a quantidade de calor gerado com a queima tem-se o tempo necessário à sensibilização do instrumento. Aumento da umidade Determinadas substâncias ao oxi- · darem-se liberam água, aumentando o percentual de umidade do ar. Aumento da luminosidade · Este conceito deve ser emprega- Uma das preocupações que tivemos foi a de permitir que a avaliação do risco pudesse ser feita independentemente da qualificação profissional do inspetor. Ou seja, quisemos excluir o achismo, evitando dados desnecessários. Outro ponto foi o de permitir que se avaliasse a empresa segurada sob os aspectos de: Características das construções; Fatores de localização; Fatores inerentes ao processo; Fatores de concentração; Destrutibilidade de substâncias/ · . . · · · · · materiais; Propagabilidade do fogo; Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa; Sistemas de combate a incêndio existentes no maior setor de incêndio. A cada tópico há uma pontuação máxima e a pontuação recebida pelo item durante a inspeção. A diferença entre elas demonstra o grau de deficiência do setor ou da empresa. 25
  • 7. J MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS POR PONTUAÇÃO DE ITENS EMPREGADO NA ACEITAÇÃO PRÉVIA DE RISCO INCÊNDIO A VALIAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIO - I Características das construções A) Número de andares ou altura da maior edificação ou risco 1 ou 2 menor do que 6 metros 3a5 de 9 a 15 metros 6a9 de 18 a 27 metros 10 ou mais acima de 30 metros 5 pontos 4 pontos 2 pontos O ponto B) Superfície do maior setor de incêndio de Oa 500 m2 de 501 a 1.500 m2 de 1.501 a 2.500 m2 de 2.501 a 3.500 m2 de 3.501 a 4.500 m2 acima de 4.501 m2 5 pontos 4 pontos 3 pontos 2 pontos 1 ponto O ponto C) Resistência ao fogo das estruturas do maior risco Resistente ao fogo Não combustível Combustível D) Existência de tetos ou forros falsos Sem tetos ou forros falsos 10 pontos 5 pontos O ponto Tetos ou forros abaixo de lajes de concretos Tetos ou forros de material não combustível tetos ou forros de material combustível 5 pontos 4 pontos 2 pontos O ponto E) Isolamento contra incêndio do maior risco Isolado por portas e paredes corta-fogo Isolado por portas e paredes incombustíveis Isolado por portas e paredes combustíveis Sem qualquer tipo de isolamento 10 pontos 5 pontos 2 pontos O ponto F) Qualidade dos pisos do maior risco de incêndio Pisos incombustíveis Pisos metálicos - não vazados Pisos metálicos - vazados Pisos combustíveis comuns G) Resistência ao fogo do telhado e de sua estrutura Resistente ao fogo Não combustíveis Combustíveis 26 5 pontos 4 pontos 2 pontos O ponto 5 pontos 2 pontos O ponto CADERNOS DE SEGURO
  • 8. H) Existência de aberturas confrontantes com outros riscos Aberturas protegidas contra o alastramento dos incêndios Aberturas não protegidas 5 pontos O ponto - 11 Fatores de Localização A) Distância aos corpos de bombeiros e guarnições de incêndio Menor do que 5 Km ou 5 minutos Entre 5 a 10 Km ou até 10 minutos Entre 10 a 20 Km ou até 15 minutos Acima de 20 Km ou 15 minutos B) Acessibilidade aos edifícios pelas viaturas dos bombeiros externos Boa Média Ruim C) Densidade de edificações ao redor do maior risco de incêndio Área densamente construída Área mediam ente construída Área parcialmente construída Área esparsamente construída 10 pontos 5 pontos 3 pontos O ponto 5 pontos 3 pontos O ponto o ponto 3 pontos 6 pontos 10 pontos - 111 Fatores de risco inerentes ao processo A) Perigo de reativação do fogo Baixo Médio Alto 10 pontos 5 pontos O ponto B) Carga térmica Baixa (até 50 Mcal/m2) Média (até 150 Mcal/m2) Alta ( até 300 Mcal/m2) Muito alta (acima de 300 Mcal/m2) 10 pontos 5 pontos 3 pontos O ponto C) Aspectos de ordem e limpeza Ruim Regular Bom O ponto 3 pontos 5 pontos D) Altura de armazenamento de mercadorias e matérias-primas na vertical Até 3 metros de altura Ate 6 metros de altura Acima de 6 metros de altura 5 pontos 2 pontos O ponto E) Áreas de armazenamento de marcadorias e matérias-primas na horizontal Até 500 metros quadrados Até 1.000 metros quadrados Até 3.000 metros quadrados Acima de 3.000 metros quadrados 5 pontos 3 pontos 1 ponto O ponto CADERNOSDE SEGURO 27 I
  • 9. IV - Fatores de concentração de valores e de conteúdo A) Concentração de valores dos bens no maior risco de incêndio Até US$ 1,000,00Im2 Até US$ 5,000,00Im2 Acima de US$ 5,000,00Im2 B) Características do conteúdo do maior risco De difícil reposição De média reposição De fácil reposição De imediata reposição V - Propagabilidade 10 pontos 5 pontos 3 pontos O ponto 2 pontos 4 pontos 5 pontos do fogo na área do maior risco A) Propagabilidade na vertical Baixa Média Alta B) Propagabilidade na horizontal Baixa Média Alta VI 5 pontos 2 pontos O ponto 5 pontos 2 pontos O ponto - Destrutibilidade das substâncias e materiais A) Por calor Baixa Média Alta 5 pontos 2 pontos O ponto B) Por fumaça ou por gases tóxicos Baixa Média Alta 5 pontos 2 pontos O ponto C) Por corrosão Baixa Média Alta. D) Por água Baixa Média Alta E) Por agentes químicos de combate a incêndios Baixa Média Alta Sub-total X 28 5 pontos 2 pontos O ponto 5 pontos 2 pontos O ponto 5 pontos 2 pontos O ponto Máx. 160 pontos CADERNOS DE SEGURO
  • 10. - VII Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa A) Extintores B) Hidrantes internos C) Hidrantes externos D) Mangotinhos E) Carros de bombeiro ou moto-bombas F) Chuveiros automáticos contra incêndio G) Detectores automáticos contra incêndio H) Sistemas fixos de gases I) Botoeiras de alarmes J) Reserva de água contra incêndio Até 120.000 m3 Até 500.000 m3 Mais de 500.000 m3 1 ponto 3 pontos 5 pontos 2 pontos 1 ponto 10 pontos 2 pontos 5 pontos 1 ponto 2 pontos 5 pontos 10 pontos L) Brigada contra incêndio Multiplicar os pontos obtidos anteriormente por 1 Sub-total Y pontos Máx. 80 pontos VIII - Sistemasde proteção contra incêndioexistentesno maior risco A) Extintores B) Hidrantes C) Chuveiros automáticos contra incêndio D) Detectares automáticos E) Outros tipos de dispositivos de combate 1 ponto 4 pontos 10 pontos 3 pontos 2 pontos F) Brigada de incêndio Multiplicar os pontos obtidos anteriormente por 1 Sub-total Z pontos Máx. 40 pontos IX -Índice de proteção contra incêndio PCI = 4xX + 3xY + 2xZ + (0,5V)+(0,5B) 160 80 40 V = Vigilância permanente na empresa B =Existência de Bombeiros profissionais permanentemente PONTUAÇÃO PCI até 4.pontos =risco aceitável PCI até 6 pontos =risco regular = risco bom PCI até 9 pontos = risco muito bom PCI acima de 9 pontos = risco ótimo PCI até 8 pontos CADERNOS DE SEGURO 29