O documento fornece estatísticas e informações sobre o mercado brasileiro de seguros, previdência, capitalização e resseguros. Ele mostra:
1) O crescimento dos prêmios de seguros, contribuições para previdência e capitalização entre 2001-2010;
2) As participações dos diferentes ramos de seguros nos prêmios totais;
3) As dez maiores seguradoras do Brasil em termos de prêmios e sinistros.
2. Números
Fonte: SES - www.susep.gov.br/menuestatistica/ses/principal.aspx
SEGUROS
Prêmios (R$) % Crescimento
2001 Total 24.287.920.301 -
2002 Total 24.081.571.862 -1%
2003 Total 30.709.840.936 28%
2004 Total 37.489.609.132 22%
2005 Total 42.556.876.376 14%
2006 Total 50.194.456.095 18%
2007 Total 58.575.923.293 17%
2008 Total 68.001.036.330 16%
2009 Total 76.784.819.022 13%
2010 Total (proj) 94.043.896.248 22%
PREVIDÊNCIA (EAPP + Seg.)
Ano Contribuições (R$) % Crescimento
2001 Total 7.525.029.591 -
2002 Total 7.147.172.094 -1%
2003 Total 7.812.161.260 28%
2004 Total 8.003.921.446 22%
2005 Total 7.738.587.758 14%
2006 Total 7.279.104.550 18%
2007 Total 7.914.891.781 17%
2008 Total 8.293.938.782 16%
2009 Total 8.554.431.502 13%
2010 Total (proj) 9.166.356.461 22%
Capitalização
Ano Contribuições (R$) % Crescimento
2001 Total 4.789.563.225 -
2002 Total 5.217.204.447 -1%
2003 Total 6.022.577.273 28%
2004 Total 6.601.776.193 22%
2005 Total 6.910.338.878 14%
2006 Total 7.111.433.600 18%
2007 Total 7.828.950.505 17%
2008 Total 9.013.898.082 16%
2009 Total 10.104.142.922 13%
2010 Total (proj) 12.186.830.551 22%
Resseguro
Ano Contribuições (R$) % Crescimento
2009 Total 3.720.908.964 -
3. Participação no PIB
Ano
Receita dos Mercados
Supervisionados
% PIB
2001 Total 36.602.513.117 3,05%
2002 Total 36.445.948.403 2,71%
2003 Total 44.544.579.469 2,86%
2004 Total 52.095.306.771 2,94%
2005 Total 57.205.803.012 2,66%
2006 Total 64.584.994.245 2,78%
2007 Total 74.319.765.579 2,91%
2008 Total 85.308.873.194 2,94%
2009 Total 95.443.393.446 3,04%
2010 Total (proj) 115.397.083.260 3,43%
Fonte: SES - www.susep.gov.br/menuestatistica/ses/principal.aspx
* Sem resseguro
4. Números
Ramo Prêmio Seguros (R$) Sinistro de Seguros (R$)
0992 - VGBL/VAGP/VRGP/VRSA/PRI individual 28.541.265.975 66.087.063
0531 - AUTOMÓVEIS 13.347.607.488 8.774.983.175
0993 - VIDA EM GRUPO 7.213.359.056 3.105.713.765
0553 - RESP. CIVIL FACULTATIVA 3.629.814.198 2.198.245.498
0977 - Prestamista 2.728.608.807 537.662.742
0588 - DPVAT (TODAS CATEG).A PARTIR JAN 05 2.683.868.409 (34.916)
0982 - ACIDENTES PESSOAIS - COLETIVO 2.168.959.466 281.660.456
0994 - VGBL/VAGP/VRGP/VRSA/PRI coletivo 1.591.536.466 -
0118 - Compreensivo Empresarial 1.254.823.408 755.588.818
0195 - Extensão de Garantia - Patrimonial 1.248.333.156 163.979.828
0196 - Riscos Nomeados e Operacionais 1.133.557.517 575.551.001
0171 - RISCOS DIVERSOS 1.087.677.023 292.473.138
0114 - Compreensivo Residencial 1.031.020.422 273.060.002
1068 - HABITACIONAL - FORA DO SFH 906.815.631 201.154.767
0991 - VIDA INDIVIDUAL 835.773.857 127.813.108
0621 - TRANSPORTE NACIONAL 547.993.935 387.443.186
0167 - RISCOS DE ENGENHARIA 537.191.352 121.296.713
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5. Código SUSEP Empresa Prêmio (R$) Sinistro (R$)
06866 BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 12.781.670.654 894.143.854
05096 ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S/A 7.035.729.521 104.002.613
05321 ITAU SEGUROS S/A 4.380.971.156 1.843.630.345
04707 BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S/A 4.207.546.906 0
05070 SANTANDER SEGUROS S/A 3.796.357.263 285.018.312
05886 PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS 3.740.781.717 1.868.575.905
05312 BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS 3.112.192.973 2.171.258.107
08141 CAIXA VIDA E PREVIDÊNCIA S/A 2.646.580.582 0
06238 MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A 2.492.152.156 1.188.935.118
05118 SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS 2.259.780.502 1.573.826.776
06785 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL 2.243.917.850 675.783.092
05177 ALLIANZ SEGUROS S.A. 1.889.274.973 1.043.887.871
05631 CAIXA SEGURADORA S/A 1.537.275.539 425.507.227
04740 HSBC VIDA E PREVIDÊNCIA (BRASIL) S/A 1.421.165.559 0
06181 BRASILVEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS 1.326.914.332 794.804.219
06572 HDI SEGUROS S/A 1.224.780.431 735.798.829
05185 LIBERTY SEGUROS S/A 1.147.156.461 694.282.404
06190 TOKIO MARINE SEGURADORA S.A. 1.135.018.796 505.304.261
03816 REAL TOKIO MARINE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A 1.055.001.546 42.546.754
Números
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7. 1. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política
traçada pelo CNSP;
2. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro,
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
4. Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas
à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades que neles operem;
6. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
7. Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens
garantidores de provisões técnicas;
8. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas;
9. Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Atribuições
9. DICAL - Divisão de Cálculo
a)analisar, elaborar cálculo e emitir parecer sobre consultas,
reclamações e denúncias do público que trate de valores de
benefícios, resgate ou indenização, relativos a planos
previdenciários, títulos de capitalização ou seguro de vida ou de
cálculos atuariais em geral; e
b) elaborar estatística de processos analisados e arquivados.
Estrutura
SEGER
10. Estrutura
DIFIS
CGFIS - Coordenação Geral de Fiscalização Direta
a) coordenar e executar as atividades de fiscalização direta
desenvolvidas pela SUSEP nas sociedades e entidades
supervisionadas, e nos demais agentes incluídos na esfera de
competência da SUSEP;
b) verificar a higidez econômico-financeira dos mercados de
seguros, resseguros, previdência complementar aberta e
capitalização e das sociedades e entidades supervisionadas;
...
11. Estrutura
DIRAT
CGPRO - Coordenação Geral de Produtos
a) analisar, aprovar, autorizar, suspender e cancelar os produtos e
contratos comercializados pelos mercados supervisionados;
b) analisar, quando for o caso, os contratos de resseguro e
retrocessão;
c) analisar as operações realizadas em moeda estrangeira e os
seguros contratados no exterior;
d) analisar e acompanhar as Notas Técnicas Atuariais de Carteira
estabelecidas nos normativos vigentes; e
e) desenvolver estudos e controles atuariais e propor a alteração e a
elaboração de normas técnicas, relativas a produtos.
12. DITEC
CGSOA - Coordenação Geral de Monitoramento de Solvência
a) monitorar as operações e o funcionamento das sociedades e
entidades supervisionadas;
b) planejar, elaborar, implementar e executar os procedimentos
necessários para monitoramento à distância de solvência,
considerando uma política de supervisão baseada em riscos;
c) acompanhar a constituição atuarial das provisões técnicas;
d) monitorar outros passivos não operacionais;
e) aferir a adequação da cobertura proporcionada pelos ativos
garantidores, além do tratamento dispensado aos demais ativos
constantes das carteiras de investimento das companhias;
Estrutura
13. DITEC
CGSOA - Coordenação Geral de Monitoramento e Solvência
(cont.)
f) analisar a compatibilidade entre os fluxos financeiros
projetados/estimados para os passivos e correspondentes ativos;
g) acompanhar a implementação e desenvolvimento de ferramentas
de avaliação de riscos pelas companhias e da sua efetiva utilização
nos processos de gestão corporativa;
h) analisar os riscos incidentes sobre as operações das sociedades e
entidades supervisionadas e seus reflexos na solvência de cada uma;
i) estabelecer e acompanhar os níveis de capital requeridos das
sociedades e entidades supervisionadas e propor ações
Estrutura
21. Atribuições
a) acompanhar a constituição das provisões técnicas relativas aos seguros e resseguros de danos e
planos de capitalização;
b) fornecer informações sobre o comportamento das provisões técnicas dos mercados de seguro e
resseguro de danos e de capitalização, com vistas a subsidiar o processo de monitoramento de
solvência;
c) verificar a adequação das avaliações e auditorias atuariais dos mercados de seguro e resseguro de
danos e de capitalização, de forma a acompanhar a evolução das respectivas carteiras;
d) analisar os limites de retenção informados pelas sociedades e entidades supervisionadas com
relação às operações de seguro e resseguro de danos, e suas respectivas notas técnicas atuariais;
e) monitorar o montante mantido em direitos creditórios relativos a seguros e resseguros de danos;
f) elaborar e propor normas atinentes à sua área de competência; e
g) propor, à área competente, a abertura de processos administrativos para lavrar representações
contra pessoas físicas e jurídicas.
DISEC
23. • Definições Gerais
• Principais Provisões Técnicas
• Exemplos de Métodos de Cálculo
• Conceitos - Atuarial x Contábil
• Avaliação das metodologias - Teste de Consistência
• Bases de Dados
• Regulamentação
• Grandes Questões : Disponibilidade de Dados, Fator de
Desconto, Nível de Regulação...
Provisões Técnicas
24. Montante financeiro reservado pela seguradora para o
pagamento das obrigações referentes aos
compromissos assumidos e ainda não liquidados.
Definição
Provisões Técnicas
25. Não obstante a terminologia “reservas técnicas” ser a
mais utilizada pela comunidade atuarial, a
terminologia que atende aos princípios da
contabilidade é “provisões técnicas”, pois a
terminologia “reservas” na contabilidade se aplica
somente às chamadas reservas de capital, que se
referem aos lucros acumulados na empresa e ainda
não incorporados ao capital.
Terminologia – Reserva ou Provisão?
Provisões Técnicas
26. As provisões técnicas representam um instrumento
fundamental na gestão de uma empresa que assume
riscos. Se as provisões técnicas estiverem super-
dimensionadas elas comprometem a distribuição de
lucros da empresa. Por outro lado, se elas estiverem
sub-dimensionadas, podem conduzir à insolvência da
empresa.
A Importância das Provisões
Provisões Técnicas
27. A Importância das Provisões
Estrutura do Balanço Patrimonial de uma grande seguradora
Provisões Técnicas
28. Deficiência nas provisões técnicas
(forte ligação com tarifas inadequadas)
51%
Crescimento muito acelerado 10%
Fraudes
(Inclui desonestidade na administração)
3%
Mudanças significativas no negócio
(novos produtos, expansão geográfica, etc.)
3%
Perdas catastróficas 3%
Superavaliação dos ativos 2%
Outras 28%
100%
Fonte: Estudo “A. M. BEST” envolvendo 218 insolvências de seguradorasFonte: Estudo “A. M. BEST” envolvendo 218 insolvências de seguradoras
não-vida nos EUA no período 1999-2002não-vida nos EUA no período 1999-2002
Causas de Insolvência
Provisões Técnicas
29. As provisões técnicas super-dimensionadas além de reduzirem os
dividendos que podem ser distribuídos aos acionistas geram um
custo indireto denominado de custo de capital, pois o seu excesso
representa um capital adicional que os acionistas mantém na
empresa. Esse capital adicional é investido em ativos cuja
remuneração é inferior à taxa de retorno esperada pelo acionista
considerando o risco envolvido na operação, gerando o chamado
custo de capital.
Provisões Técnicas
30. As provisões técnicas sub-dimensionadas trazem problemas para
toda a sociedade, pois a insolvência de uma empresa cujo produto é
o “risco” afeta os clientes, acionistas, empregados, administradores
da empresa, órgãos reguladores, fornecedores e até os concorrentes,
pois a quebra de uma empresa de um segmento cujo produto é
“risco” afeta a credibilidade de todo o mercado, criando
insegurança nos consumidores na aquisição de um produto
intangível e de entrega futura, onde a sensação de solidez da
empresa prestadora de serviço é um fator fundamental na decisão de
compra pelo cliente.
Provisões Técnicas
31. Passivo => constituição
Ativo => cobertura
Fica claro, então, que não basta que as provisões técnicas sejam
bem dimensionadas (constituídas), é importante, também, que a
empresa possua bens em valores suficientes para cobrir essas
reservas técnicas.
Provisões Técnicas – Ativos
Garantidores
32. • Contabilização das Provisões Técnicas
As provisões técnicas estão classificadas no passivo da
empresa e a variação das mesmas é levada
automaticamente para o resultado contábil.
Quando a provisão técnica aumenta de um período para o
outro, dizemos que há uma constituição adicional,
acarretando uma despesa contábil.
Quando a provisão é reduzida de um período para o outro,
dizemos que há uma reversão de provisão, acarretando
uma receita contábil.
Provisões Técnicas – Contabilidade
33. Provisões de Prêmios -> cobertura dos sinistros
(indenizações + despesas) a ocorrer referentes aos riscos
vigentes na data-base de constituição.
• Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)
• PPNG – RVNE (Riscos vigentes mas não emitidos)
• Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP)
Provisões de Prêmios
34. PPNG -> corresponde ao valor do prêmio vigente e
emitido, proporcional ao prazo de risco a decorrer.
PIP -> tem como objetivo complementar o saldo da PPNG,
incluindo a RVNE, sob dois aspectos: subavaliação da
tarifa e/ou comportamento não linear do risco a decorrer.
PPNG-RVNE-> corresponde ao valor do prêmio vigente
mas não emitidos, proporcional ao prazo de risco a
decorrer.
Provisões de Prêmios
36. 36
A PPNG-RVNE ocupou uma lacuna deixada pela PPNG,
visando a cobertura da parcela, estimada, referente aos riscos
vigentes mas não emitidos.
A PIP é um complemento decorrente de uma eventual
insuficiência na PPNG (riscos emitidos + não emitidos).
Desenvolvimento de um risco
PPNG-RVNE PPNG
Início da
Vigência
Emissão
do Risco
Fim da
Vigência
Provisões de Prêmios
37. Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)
• O cálculo da PPNG corresponde à obtenção do prêmio
comercial retido proporcional ao prazo de risco a decorrer.
• Deve ser calculada por item de risco.
PPNG = Prêmio Comercial Retido x
Prazo de risco a decorrer
Prazo de cobertura do risco
Provisões de Prêmios – cálculo
38. Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)
ExemploExemplo
Item de
risco
Início de
vigência
Fim de
vigência
Prazo de
cobertura (dias)
Prazo de risco a
decorrer (dias)
1 01/01/2009 01/01/2010 365 62
2 15/02/2009 15/12/2009 303 45
3 01/04/2009 01/02/2010 306 93
4 15/05/2009 15/11/2010 549 380
5 01/07/2009 01/01/2010 184 62
... ... ... ... ...
n 15/09/2009 15/09/2010 365 319
Provisões de Prêmios
39. 39
Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG)
ExemploExemplo
Data-base de cálculo: 31/10/2002
Item de
risco
Prêmio Comercial
Retido (R$)
Percentual de
Risco a Decorrer
PPNG (R$)
1 1.200,00 16,99% 203,84
2 1.600,00 14,85% 237,62
3 5.000,00 30,39% 1.519,61
4 2.300,00 8,15% 187,50
5 3.200,00 33,70% 1.078,26
... ... ... ...
n 4.500,00 87,40% 3.932,88
Provisões de Prêmios
40. Provisões de Sinistros-> cobertura dos sinistros
(indenizações + despesas) ocorridos até a data-base de
constituição.
• Provisão de IBNR (Incurred but not reported)
• PSL (Provisão de Sinistros a Liquida)
Provisões de Sinistros
41. Princípios das Provisões de Sinistros
(Casualty Actuarial Society – CAS / 1988)
• Princípio 1:
Uma provisão de sinistros atuarialmente correta para um
conjunto definido de sinistros em uma determinada data de
avaliação, é uma provisão baseada em estimativas
decorrentes de premissas razoáveis e de métodos atuariais
apropriados, objetivando a determinação do montante
requerido para a liquidação de todos os sinistros, estejam
eles avisados ou não, nesta mesma data de avaliação.
Provisões de Sinistros
42. • Princípio 2:
A incerteza inerente ao processo de estimação das
provisões de sinistros implica que a provisão atuarialmente
correta possa se situar dentro de um intervalo de valores.
O exato valor dessa provisão, em uma determinada data de
avaliação, somente poderá ser conhecido quando todos os
sinistros correspondentes tiverem sido completamente
liquidados.
Provisões de Sinistros
43. • Todos os Ramos, exceto Saúde
Provisão de Prêmios Não Ganhos e PPNG-RVNE
Provisão de Sinistros a Liquidar
Provisão de IBNR
Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP)
Provisão Matemática de Benefícios a conceder
Renda de Eventos Aleatórios
Remissão
Outros
Provisão Matemática de Benefícios Concedidos
Renda de Eventos Aleatórios
Remissão
Outros
Provisões Técnicas - Legislação
44. • Previdência Privada e Vida Individual
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder
Provisão Matemática de Benefícios Concedidos
Provisão de Oscilação de Riscos
Provisão de Benefícios a Regularizar
Provisão de Oscilação Financeira
Provisão de Riscos Não Expirados e PRNE-RVNE
Provisões Técnicas - Legislação
45. • Previdência Privada e Vida Individual
Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (IBNR)
Provisão de Insuficiência de Contribuições (PIC)
Provisão de Excedentes Técnicos
Provisão de Excedentes Financeiros
Provisão de Resgate e/ou Outros Valores a Regularizar
Provisão para Despesas Administrativas
Provisões Técnicas - Legislação
46. • Capitalização
Provisão Matemática para Resgate
Provisão Administrativa
Provisão para Sorteios a Realizar
Provisão para Participação no Lucro de Títulos Ativos
Provisão para Participação no Lucro de Títulos Inativos
títulos vencidos
títulos antecipados
Provisão para Resgate de Títulos
títulos vencidos
títulos antecipados
Provisão para Sorteios a Pagar
Provisão para Contingência
Provisões Técnicas - Legislação
47. • Tempo em que ocorre o Sinistro
Provisãode Sinistros a Liquidar,
Benefícios Concedidos
Provisãode Sinistros Ocorridos,
Mas Não Avisados (IBNR)
1- Ocorridos, avisados
e ainda não pagos
2- Ocorridos porém
ainda não avisados
Provisãode Prêmio Não
Ganhos, Benefícios a Conceder
3- nSinistros a ocorrer,
referentes a apólices
vigentes
Provisões Técnicas - Objetivo
48. Individuais
• Em geral efetuadas pelo departamento de sinistros
com auxílio dos reguladores
• Tendência de utilização de sistemas especialistas
Por Médias
• Valores obtidos a partir da experiência própria ou
de mercado, para carteiras massificadas
ESTIMATIVAS
Despesas com Sinistros
Devem ser incluídas na estimativa
Recuperações
As estimativas de recuperações podem ser deduzidas
Reserva de Sinistros a Liquidar
49. • Reserva de Sinistros Ocorridos Mas Não Avisados
(IBNR = Incurred But Not Reported)
IBNR
(Total)
IBNR Puro
Reserva para cobrir erros
nas estimativas da RSL
((IBNYRIBNYR))
(IBNER)(IBNER)
Cálculo efetuado de forma agregada através de projeção
estatística realizada a partir dos triângulos de “Run-Off”
Reserva de Sinistros Ocorridos mas
não avisados
50. • Reserva IBNR (total)
Triângulo " Run-Off "Triângulo " Run-Off "
Ano
de
Ocorrência
??
Nº deNº de
SinistrosSinistros
Valores deValores de
SinistrosSinistros
kk
kk
CCk0k0
0 1 2 ......0 1 2 ......
0 C0 C0000 CC0101 CC02 .....02 .....
1 C1 C1010 CC1111 CC1212........
......
CC0k0k......
..
Ano de LiquidaçãoAno de Liquidação
Reserva de Sinistros Ocorridos mas
não avisados
52. Relatórios Gerenciais
Relatórios com as informações, por ramo, dos valores das
provisões técnicas informadas e os valores das provisões
técnicas calculadas pela SUSEP com base nos dados
encaminhados pelas sociedades nos quadros 3, 270, 271 e
272 do FIP/SUSEP.
Transmitidos mensalmente pela SUSEP para as sociedades
seguradoras, para os endereços eletrônicos cadastrados no
FIP como sendo do diretor de relações com a SUSEP,
diretor técnico e atuário responsável técnico
53. Tem por finalidade efetuar o acompanhamento mensal
das provisões técnicas e facilitar a troca de informações
entre a SUSEP e o mercado segurador.
As seguradoras terão prazo máximo de 15 (quinze) dias
a contar do recebimento do correio eletrônico para
encaminhar as justificativas para eventuais diferenças,
os procedimentos adotados, os mecanismos de controle
criados para que o fato não mais se repita e, quando
necessária, a recarga dos quadros estatísticos.
Relatórios Gerenciais
54. Tem por finalidade o acompanhamento da Provisãp de
Prêmio Não Ganhos
Como as informações encaminhadas à SUSEP são
individualizadas por datas e tipos de movimentos dos
prêmios, o entendimento da SUSEP é que não deveria
existir diferenças entre os valores da PPNG informada e a
calculada
Os principais problemas neste relatório são: preenchimento
equivocado do quadro 272 e o cálculo da PPNG de forma
diferente do estabelecido na Resolução CNSP n. 162/2007
Relatórios Gerenciais - PPNG
56. Tem por finalidade o acompanhamento da PPNG-
RVNE
Neste relatório os valores calculados pela SUSEP e os
informados pela seguradora podem não ser iguais,
pois esta provisão é calculada através de um método
estatístico pela sociedade e a SUSEP verifica neste
Relatório o que de fato aconteceu por meio do teste de
consistência. No entanto, os valores devem ser
compatíveis uma vez que a metodologia empregada
pela seguradora busca a proximidade com o que de
fato irá ocorrer
Relatórios Gerenciais – PPNG - RVNE
57. A maneira correta de observamos o teste de consistência é
sempre nos deslocarmos para o passado, pois teremos
mais informações de atraso, e verificarmos se os números
estão convergindo, demonstrando a adequação da
metodologia empregada pela sociedade seguradora na
estimativa da PPNG-RVNE.
Se nos deslocarmos para o passado e os valores
calculados pela SUSEP estiverem maiores que os
informados pela seguradora isto significa uma deficiência
da PPNG-RVNE e a necessidade da revisão da
metodologia empregada pela sociedade seguradora
Relatórios Gerenciais – PPNG - RVNE
58. Tem por finalidade o acompanhamento da provisão de IBNR
Utilizamos o teste de consistência da mesma forma que no
relatório gerencial da PPNG-RVNE
O modelo de cálculo é dinâmico e está sempre considerando
os sinistros pelos seus valores mais atuais, inclusive
reavaliações
Os principais problemas neste relatórios são: preenchimento
equivocado do quadro 270 e a metodologia de cálculo
utilizada na estimativa da provisão de IBNR
Relatórios Gerenciais – IBNR
59. Tem por finalidade o acompanhamento da PSL
Pelo fato dos valores declarados pelas seguradoras no
quadro 270 e 271 serem individualizados (aviso,
reavaliação, reabertura, cancelamento e pagamento) e
apenas efetuarmos a recomposição do saldo da PSL
como os movimentos de entradas e saída de um mês
para o outro, o entendimento da SUSEP é que não
deveria existir diferenças entre os valores da PSL
informada e a calculada
O principal problema neste relatórios é o
preenchimento equivocado do quadro 270 e 271
Relatórios Gerenciais – PSL