O documento discute o significado da Páscoa para os israelitas, egípcios e cristãos. Para os egípcios, a Páscoa foi um julgamento de Deus por sua desobediência. Para os israelitas, a Páscoa significou a libertação do Egito através da obediência à ordem de Deus de passar o sangue do cordeiro nos umbrais. Para os cristãos, Cristo é nossa Páscoa, pois Sua morte nos libertou do pecado e nos deu a vida eterna.
3. VERDADE PRÁTICA
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por
meio do seu sacrifício expiatório
fomos libertos da escravidão o
pecado e da ira de Deus.
4. OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar o significado da Páscoa para os
israelitas, egípcios e para os cristãos.
Saber quais eram os elementos principais da
Páscoa.
Conscientizar-se de que Cristo é a nossa Páscoa.
5. ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A PÁSCOA
1. Para os egípcios.
2. Para Israel.
3. Para nós.
II –OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O Pão.
2. As ervas amargas (Êx 12.8).
3. O cordeiro (Êx 12. 3-7).
III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. Jesus, o pão da Vida (Jo 6.35, 48,51)
2. O sangue de Cristo (1 Co 5.7; Rm 5.8,9).
3. A Santa Ceia.
6. INTRODUÇÃO
Neste capítulo veremos de que forma os acontecimentos de uma
noite mudaram a história dos egípcios e do povo de Israel.
A celebração da Páscoa teve significados distintos para hebreus e
egípcios, pois na noite em que foi instituída, houve lamento no Egito,
mas a seguir ocorreu a libertação prometida por Deus para os seus
filhos.
A Páscoa era o sinal eloquente de que o resgate do ser humano vem
através do sangue do terra do
E eu passarei pelaCordeiro. Egito esta noite e ferirei
A Páscoa foi instituída pelo senhor para que os israelitas celebrassem
todo primogênito na terra do Egito, desde os
à noite em que Deus poupou da morte todos os primogênitos
homens até12.12) animais; e sobre todos os deuses do
hebreus. (Êx aos
Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. ÊX 12.12 (ARC).
7. I – A PÁSCOA
1. Para os egípcios.
Para que possamos entender o significado da Páscoa para os
egípcios, é preciso que recordemos o que ocorreu nos últimos
dias antes de ela acontecer.
Moisés havia falado com Faraó sobre ele libertar Israel, mas o rei
não cedeu, mesmo com o envio de pragas assustadoras que
atacaram profundamente a vida dos egípcios.
Entretanto, Deus ainda tinha mais um julgamento contra o Egito,
um julgamento tal que aquela nação entraria em prantos: a morte
dos primeiros filhos de cada família egípcia. A ´Páscoa foi um duro
julgamento de Deus para com as atrocidades cometidas pelos
egípcios contra os meninos hebreus.
8.
Não podemos nos esquecer de que, no
início do livro do Êxodo, Faraó ordenou que
as parteiras Sifrá e Puá matassem os
meninos recém-nascidos. Como elas não o
fizeram, a ordem foi dada a qualquer
egípcio.
Isso significa que qualquer egípcio poderia
entrar numa casa hebreia, ver se ali havia
algum menino e, caso o encontrasse,
poderia pegar o bebê e leva-lo para ser
jogado no Rio Nilo, onde se afogaria ou
seria alimento para os crocodilos.
Se nessa época as casas dos hebreus
poderiam ser invadidas, na Páscoa as casas
dos egípcios não poderiam proteger os seus
primogênitos, pois o anjo da morte entraria
em cada residência, inclusive na de Faraó e
executaria o mandado de Deus.
9. Sem dúvida essa história poderia terminar de
outra forma se Faráo deixasse o povo ir
embora. Mas por causa da dureza de coração
do rei, seus súditos pagaram um alto preço,
inclusive o próprio Faraó.
Não podemos nos esquecer de que Moisés
Disse, advertido a Faraó Moisés: Retira-te de mim e
tinha pois, Faraó a antes, deixando claro
que o povo sairia com as crianças e o gado
guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque,
(Faraó não
no dia em queriaviresissomeu rosto, eda
quedoque para acontecesse), morrerás.
o Moisés, antes a
última resposta
rei
Páscoa, foi:
Êx 10.28 (ARA).
Por essa resposta, podemos entender que
Faraó deu por encerrado o diálogo como
Moisés e com Deus, e assinou a ordem
divina para a morte dos primogênitos. Ele
não quis obedecer às ordens de Deus, e isso
lhe custou a vida do próprio filho.
10. I – A PÁSCOA
1. Para Israel.
Se para os egípcios a noite da Páscoa foi
uma noite de desgraça, para os hebreus a
noite era de expectativa em relação ao que
Deus dissera por intermédio de Moisés.
Havia uma ordem para que os judeus
matassem um cordeiro, comessem com
E aquele sangue vos será seja pão sem casas em que
ervas amargas e pão asmo ou por sinal nas
estiverdes; não se esquecessem depassarei por cima de
fermento, e vendo eu sangue, colocar
o sangue daquele animal nas ombreiras e de
vós, e não haverá entre vós praga na mortandade,
verga da porta.
quando eu ferir a terra do Egito. Êx 12.13 (ARC).
E essa ordem era seguida de uma
promessa:
11.
Deus tem dado muitas ordens em sua palavra que são
acompanhadas de promessas que Ele mesmo vai cumprir.
Naquela noite, obedecer a Deus fez toda a diferença para os
israelitas.
Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios,
porém, quando vir o sangue na verga da porta e em
ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela
Moisés repassou essa informação ao povo:
porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas
casas para vos ferir. Êx 12.23 (ARC).
Como está a nossa obediência diante de Deus.
12.
Para eles , obedecer ao mandamento de Deus foi um ato de fé.
comenta acerca das ordens de Deus em relação
a passar o sangue do cordeiro nos umbrais da porta:
•
Pare e pense um momento sobre essas instruções. Que razão
logica para fazer essas coisas com o sangue do cordeiro? Você
diz: “Deus mandou fazer isso”. É verdade. Essa é a resposta. Nesse
ponto, essa era a única razão de que precisavam. Não havia
poder no sangue seco de um cordeiro morto. Todavia, em sua
sabedoria insondável, Deus preparou um plano que só exigia uma
coisa – obediência.
O que Deus espera hoje de nós que esperava dos israelitas no
Egito? Obediência.
13. A obediência tem um preço, e a desobediência
também. Obedecer faz a diferença . Para os
israelitas no Egito, a obediência preservou a vida
do filho mais velho de cada família israelita. Já
pensou se sua obediência a Deus preservasse seu
filho, se você é pai ou mãe, e a sua
desobediência lhe custasse seu primogênito?
continua seu pensamento :
Ele nunca pediu que refletissem sobre a ordem.
Nunca pediu que
considerassem a ideia e
decidissem com ela. Ele simplesmente lhes disse o
que fazer e quando. A seguir, disse a eles o que
aconteceria como resultado de sua estrita
obediência às suas ordens.
Que atitudes dos pais israelitas fez com que seus
primogênitos fossem salvos? A fé no que Deus
disse e a obediência ao que Ele disse. Fé e Abraão homem de fé
obediência precisam caminhar juntas.
e obediente.
14. I – A PÁSCOA
1. Para nós.
A Páscoa do Senhor, como assim é chamada,
tem um grande significado para nós. Ela deve
nos fazer recordar de JESUS, nosso Cordeiro
Pascal. Ele entregou-se a si mesmo para que eu
e você tivéssemos a vida eterna e o acesso a
DEUS. A nossa vida foi preservada porque Ele
nos amou até a morte.
É evidente que não temos de celebrar a Páscoa
com um cordeiro assado, com pães asmos( sem
fermento) e ervas amargas. Para nós, cristãos,
esses elementos fazem parte da cultura
judaica, e que serviriam por todas as gerações
de israelitas como uma lembrança da
libertação do Egito.
15. Além disso, a Páscoa foi chamada de “páscoa
do Senhor” (Ex 12.11), pois ela deveria ser
Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos,
comemorada em homenagem ao DEUS de
osIsrael. sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e
vossos
comereis apressadamente; esta é a Páscoa do
o Não é um momento que deveria ser lembrado
pelos israelitas posteriormente sem que
SENHOR. Êx 12.11 (ARC).
tivessem em mente que era uma lembrança
sobre DEUS e sobre o que Ele havia feito.
Deus de fato e verdade os libertou nesse dia,
tirando as suas cargas dos ombros, os levando
para uma nova vida.
Hoje nós temos vida nova em Cristo Jesus, o
nosso cordeiro pascal, Ele sim representa
salvação e vida eterna
16. Como
pecadores
também
estávamos
Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais
destinados a experimentar a ira de Deus, mas
Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em
uma nova massa, assim como estais sem fermento.
nosso lugar e com o seu sangue nos sacrificado por nós.
Porque Cristo, nossa páscoa, foiredimiu
dos nossos pecados (1Co 5.7).
1 Co nós, cristãos,
Para 5.7 (ARC) a Páscoa é a passagem da
morte dos nossos pecados para a vida de
Porque DeusCristo. ao mundo de tal maneira que deu
santidade em amou
o No Egito um cordeiro foi imolado para cada
seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê
família. Na cruz morreu o a vida Deus pelo
não pereça, mas tenha Filho de eterna. Jo 3.16 (ARA).
mundo inteiro (Jo 3.16).
Não é bastante que o cordeiro seja morto. O
sangue era suficiente mas não tinha valor se
não fosse aplicado.
17.
Todo israelita devia aplicar o sangue à sua
própria casa. Observe que devia ser aspergido
na verga.
O que você fez com o sangue, o sangue do
nosso Cordeiro Pascal, que morreu no
Calvário? Jo 1.12
O hissopo, erva comum que qualquer pessoa
podia conseguir, era um tipo da fé. O sangue
na verga era o que salvava. Não o que eles
pensavam ou achavam, mas o que eles faziam
é que importava.
18.
A atividade messiânica de Jesus alcança seu clímax nos eventos de
sua Ultima Páscoa. De acordo com João, a crucificação aconteceu
no primeiro dia da “Páscoa” (usado aqui aparentemente como
uma designação da Festa dos Pães Asmos). Os sinópticos deixam
claro que foi no primeiro dia da festa.
A atividade messiânica de Jesus alcança seu clímax nos eventos de
sua Ultima Páscoa. De acordo com João, a crucificação aconteceu
no primeiro dia da “Páscoa” (usado aqui aparentemente como
uma designação da Festa dos Pães Asmos). Os sinópticos deixam
claro que foi no primeiro dia da festa.
Os sinópticos deixam claro que foi no primeiro dia da festa. João
que parece estar interessado especialmente em dados
cronológicos registra duas, ou até mesmo três Páscoas (João 2.13;
6.4; 12.1)
19.
há um bom motivo para se acreditar que João dedicou importância
especial ao tema da Páscoa. Seu evangelho, que enfatiza ser o
Messias o verdadeiro pão da vida, se ajusta notavelmente bem ao
contexto pascal.
assim como estais sem fermento. Porque Cristo,
Hoje podemos afirmar que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7b).
nossa páscoa, foi sacrificado por nós. 1 celebração,
e,Assim comodado não poderia o esquecer de tal Co 5.7b nós
tendo Israel graças, se partiu e disse: Tomai,
(ARC). jamais o meu corpo que do sacrifício remidor do
comei; isto é poderemos nos esqueceré partido por vós;
também
fazei isto em memória de mim. Semelhantemente
nosso Redentor, Jesus Cristo.
também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo:
Este cálice é o que Cristo morreu em seu lugar. Este é um dos
Jamais se esqueça Novo Testamento no meu sangue;
princípios todas as vezes que beberdes,
fazei isto, da Ceia do Senhor. Jesus declarou:
em memória de mim. 1 Co 11.24,25 (ARC).
20.
Todas as vezes que participarmos da Ceia temos que recordar da
nossa passagem, da escravidão do pecado, para uma nova vida
em Cristo.
Israel foi salvo da ira divina e liberto do pecado. Nós também
estávamos destinados a experimentarmos da ira divina, mas
Cristo, o Cordeiro Pascal, nos substituiu na cruz do calvário. Em
Cristo fomos redimidos dos nossos pecados.
O sangue de um cordeiro foi sangue nos há remissão.
e sem derramamento de aspergido nãoumbrais das portas
das casas, pois sabemos que “sem derramamento de sangue
Hbnão há remissão de pecado” (Hb 9.22 b).
9.22 b (ARC(.
Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos
pecados para a vida de santidade em Cristo.
21. II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O pão.
Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o
pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito deveria ser
rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a
libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos
que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso ensino dos
fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15).
O pão também simboliza vida. Jesus se identificou aos seus
discípulos como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é
partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa memória o
sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida
em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.
22.
O pão apontava para Jesus o Pão da Vida. A massa não deveria
passar pelo processo de fermentação, ou seja, seria levada ao
fogo tão logo estivesse pronta, sem ter de esperar para crescer.
A ideia era mostrar que os israelitas teriam pouco tempo para
preparar sua última refeição como escravos, pois logo sairiam para
uma grande jornada. E evidente que o uso do fermento poderia
fazer com que a massa dobrasse seu tamanho e alimentasse mais
pessoas, mas a orientação divina indicava a pressa com que os
judeus iriam comer para saírem logo do Egito.
Deveria ser asmo, sem fermento. “Sonda-me. Fermento é sempre
um tipo de pecado. O fermento dos fariseus (Mt 16.6). Lançai fora
o velho fermento (1Co 5.7). O fermento da injustiça precisa ser
eliminado da nossa vida, se desejamos comer com Deus.
23. II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
2. As ervas amargas. (Êx 12.8)
Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro.
Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus
eram cativos do Egito.
E naquela noite comerão a carne assada no fogo,aflição
As ervas amargas. Apontavam para toda a amargura e com
No segundo mês, no dia catorze, de que Ele me deu
Elevividosencheu deervas amargosas a tarde, a”amargores”,
me no cativeiro egípcio. No a vida comerão.
pães asmos; com amargura:hebraico, merorim Êx 12.8
celebrarão:comopãesLmtrês vezes no Antigo Testamento (Êx
foipalavra usada apenas por 3.15e ervas amargas a
amarga Com fel. asmos (ARC).
(ARC).
comerão. 9.11 e Lm 3.15).
12.8; Nm
O hebraico diz apenas «amargores», uma palavra de uso geral (hoje
não sabemos quais ervas poderiam estar em foco). Alguns têm
pensado em verduras como a chicória, a alface, a acelga, a azeda,
etc.
24. Nos tempos modernos, os judeus empregam a escarola e outras
verduras, em um total de cinco espécies, para conseguirem uma
salada amargosa.
Alguns intérpretes tudo termina, o que Êxodo eé
porém, quando supõem que, nos livros de resta Números, as
e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em
ervas ela lhes dizia: Não me chameis
amargura e sofrimento.aPv 5.4 (NTLH).Noemi; Nas
Porémamargas eram apenas hortelã. Uso de Ervas na Páscoa.
barro, e emamargor simboliza aflição, miséria e servidão (Ex 1.14;
tijolos, e com todo o trabalho no
Escrituras o
chamai-me Mara, porque grande amargura me
campo; com todo o serviço em que na tirania os
Rt 1.20; Pv 5.4).
tem dado o Todo-Poderoso. Rt 1.20 (ARA).
serviam. Êx 1.14 (ARC).
a iniquidade (Jr 4.18) e também o luto e a tristeza (Am 8.10). Em
face desses significados simbólicos, os israelitas receberam ordens
para celebrar a páscoa utilizando-se de ervas amargas para
relembrarem a amarga escravidão que haviam sofrido no Egito (Êx
12.8; Nm 9.11).
25. trariam à lembrança os tempos amargos da escravidão no Egito.
Cristo provou o cálice amargo por nós, e nós também sofremos
alguma amargura. Toda disciplina no momento não parece ser
motivo somos (Hb 12.11).
Quando de alegriacorrigidos, isso no momento nos
Por causa da de tristeza edos nossos corações é bom
parece motivo leviandade não de alegria. Porém,
compreendermos a profunda significação das ervas amargosas.
mais tarde, os que foram corrigidos recebem 109, sem
como
Quem poderá ler os Salmos 6,22,38,69,88, e
recompensa umaalguma correta o significado Hb 12.11
compreender, em vida medida, e de paz. dos pães asmos
(NTLH). amargosas?
com ervas
Uma vida praticamente santa, unida a uma profunda submissão de
alma, deve ser o fruto da comunhão verdadeira com os
sofrimentos de CRISTO, porque é de todo impossível que o mal
moral e a leviandade de espírito possam subsistir na presença
desses sofrimentos.
26. II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
2. O cordeiro. (Êx 12.3-7)
Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado
nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma proteção e
um símbolo da obediência.
Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los
A desobediência seria paga com dos seus antepassados.
da vida inútil que herdaram a morte. O cordeiro da Páscoa
judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus valor
Esse preço não foi uma coisa que perde o seuque tira o
pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz
como o ourotodosa prata, Vocês(1Pe 1.18,19).
para redimir ou os filhos de Adão foram libertados pelo
precioso sangue de Cristo, que era como um
Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos
cordeiro sem portas, aponta para o sanguePe 1.18, 19 foi
umbrais das defeito nem mancha. 1 de Cristo que
oferecido
(NTLH). por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos
nossos pecados.
27.
Um cordeiro sem mácula. Apontava para Jesus, “Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Cristo é o nosso
Cordeiro Pascal.
Ele morreu para trazer a redenção a toda humanidade. Ele é o
nosso Redentor. Depois que o sangue era vertido e aspergido,
vinha a orientação sobre o modo de comer o cordeiro. Assim
acontece conosco.
A salvação primeiro, depois o alimento - comunhão, adoração,
vida cristã e serviço. “…Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”
(1Co 5.7). No seu contexto, essa declaração tem um sentido
moral. Deveríamos desvencilhar-nos de todos os elementos
estranhos à espiritualidade, visto que Cristo fez o seu grande e
eterno sacrifício, que é o agente de nossa purificação moral.
Cumpre-nos abandonar nossa velha maneira de viver.
28. III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35, 48, 51)
Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação
da nossa alma somente pode ser saciada por Jesus. Certa vez, Ele
afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá
fome” (Jo 6.35).
Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade.
Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino
diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus
(2Co Deus
isto é, 5.19). estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
Jesus, o imputando (Jo seus pecados, e pôs emter mais de um
não lhes Pão da Vida os 6.35,48,51). Um pão pode nós a palavra
sabor. Pode ter 2 Co 5.19 (ARC).
da reconciliação.mais de uma forma. Pode ser feito com diversos
ingredientes. Pode ser barato ou caro. Pode ser mais leve ou mais
pesado. Mas sua função mais importante é saciar a fome. É para
isso que eles são feitos.
29. Por que Cristo é considerado o pão da vida? Porque Ele mesmo
disse isso: “Eu sou o pão da vida; (”aquele que vem a mim não
terá fome” (Jo 6.35). Ele promete saciar a necessidade humana no
que concerne às questões da vida e à relação com Deus, ao
perdão dos pecados e à vida eterna. A fome que temos de Deus é
saciada em Cristo Jesus.
A fim de ilustrar a natureza da pessoa de Cristo, bem como a sua
relação para com o mundo, mais do que os outros evangelistas, o
apóstolo João se utiliza de termos simbólicos. Ê João quem chama
o Senhor Jesus de «a Luz», «a, Água», «o Pão», «o Pastor» e «a
Porta».
E embora o evangelho de João não lance mão da expressão
especifica, «Este é o meu corpo» (em que Cristo se referiu ao pão
da Ceia) contudo, no sexto capitulo do mesmo é óbvio que uma
terminologia assim seria perfeitamente apropriada (ver João
6:54,55).
30. III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
2. O sangue de Cristo (1 Co 5.7; Rm 5.8, 9).
No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas
o sangue de Jesus derramado na cruz proveu a salvação não
apenas dos judeus, mas também dos gentios.
O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de Cristo
substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3.12,23). Fomos
redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de
Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.
Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela
graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.
31. III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
3. A Santa Ceia.
A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da
morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda:
“Em memória de mim” (1Co 11.24,25).
É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O
crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência,
discernimento, temor de Deus e humildade, pois está diante do
sublime memorial da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo em
nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de Deus (1Co
11.27-32).
A tradição que Paulo recebeu e registrou pertence ao mais
primitivo registro do que aconteceu na noite em que Jesus foi
traído (1Co 11.23-26).
32.
Este registro afirma que foi à noite que houve uma refeição
(Seutvov), que Jesus tomou o pão, o partiu e disse, “Isto é o meu
corpo, que é dado [partido] por vós; fazei isto em memória de mim“.
O mesmo com o cálice: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue.
Fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.”
Não há menção da Páscoa no registro de Paulo, exceto de uma
forma circunstancial: o partir do pão de forma solene, o beber do
vinho no cálice, a referência à aliança.
O registro sinótico não se diferencia em essência do comentário
paulino, exceto por ser apresentado como uma ceia pascal ( Mt
26.17; Mc 14.12; Lc 22.7).].
33. CONCLUSÃO
Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa,
por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade
para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por
tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito.
Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo.
Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos
livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna.
Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.
Deus em Cristo Jesus continue vos abençoando.
35. Antonio Fernandes de Oliveira é casado com a
irmã Guiomar Silva L. de Oliveira, é Díacono
da IEADERN, Assembleia de Deus no Estado
do Rio Grande do Norte, Copastor na
Congregação Rio Doce Setor XXXV.
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Tel: (84) 8862-2579
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