1) O documento discute as falsas doutrinas que estavam sendo ensinadas em Éfeso e outros lugares, contrariando o evangelho da graça de Deus.
2) Paulo instrui Timóteo a combater esses ensinamentos estranhos, como "fábulas" e "genealogias intermináveis" que causavam confusão.
3) O objetivo do ensino cristão, ou "mandamento", é produzir uma transformação interior através da caridade, boa consciência e fé sincera.
1. 3º Trimestre 2015
Lição 2
A Igreja e seu
Testemunho
As ordenanças de
Cristo nas cartas
pastorais
2. “[...] contanto que cumpra com alegria a
minha carreira e o ministério que recebi
do Senhor Jesus, para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus”.
(At 20.24)
3. O evangelho da graça de Deus é por
excelência o evangelho de libertação
do homem através do sacrifício
Salvífico de Jesus Cristo.
4. Quando, na sua segunda viagem, o apóstolo
chegou a Listra, conheceu Timóteo, que vivia ali.
Era um jovem de aproximadamente vinte anos
de idade, “filho de uma judia crente, mas de pai
grego” ( At 16.1 ) isto é, a sua mãe, Eunice, era
cristã ( 2Tm 1.5 ) de origem judaica, e o seu pai,
pagão.
Paulo incluiu Timóteo naquele grupo missionário
que muito em breve haveria de levar à Europa o
primeiro anúncio do evangelho.
Mais tarde, passados alguns anos, o jovem
discípulo receberia o encargo de zelar pela “boa
doutrina” na Ásia Menor e de impedir possíveis
desvios em direção a outros ensinamentos,
falsos e destrutivos (1 Tm 1.3-4).
INTRODUÇÃO
E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali
um certo discípulo por nome Timóteo, filho de
uma judia que era crente, mas de pai grego.
(At 16.1) ARC
trazendo à memória a fé não fingida que em ti
há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e
em tua mãe Eunice, e estou certo de que
também habita em ti. (2Tm 1.5) ARC
Como te roguei, quando parti para a
Macedônia, que ficasses em Éfeso, para
advertires a alguns que não ensinem outra
doutrina, nem se deem a fábulas ou a
genealogias intermináveis, que mais produzem
questões do que edificação de Deus, que
consiste na fé; assim o faço agora.
(1 Tm 1.3-4) ARC
6. Estes falsos mestres haviam começado a
penetrar em comunidades cristãs de
formação recente (1.3-11).
Ao se despedir dos anciãos de Éfeso, Paulo
expressou seu sentimento de preocupação
com o rebanho de Deus, pois tinha receio de
que na sua ausência as ovelhas do Senhor
fossem atacadas (At 20.29,30).
Sem dúvida, foi um sentimento dado pelo
Senhor, pois sete anos depois, Paulo estava
deixando Timóteo em Éfeso, para combater
os "lobos cruéis", que queriam "devorar" o
rebanho sob seus cuidados pastorais.
Ainda hoje existem esses falsos obreiros que
pervertem a sã doutrina, matam e dispersam
as ovelhas.
Porque eu sei isto: que, depois da minha
partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis,
que não perdoarão o rebanho. E que, dentre
vós mesmos, se levantarão homens que falarão
coisas perversas, para atraírem os discípulos
após si. (At 20.29,30)ARC
8. I- AS FALSAS DOUTRINAS CORROMPEM 0
EVANGELHO DA GRAÇA
1.0 evangelho da graça.
É o Evangelho libertador que Cristo trouxe
ao mundo, por bondade de Deus,
independente das obras humanas (Ef 2.8,9).
Paulo se referiu a esse Evangelho de maneira
muito eloquente (At 20.24). Ele conhecia
esse Evangelho, não apenas na teoria, mas
por experiência própria.
De modo inexplicável, o blasfemo e
perseguidor dos cristãos, foi escolhido para
ser um dos maiores pregadores do
Evangelho de Cristo (1 Tm 1.12-14). Será
que daríamos oportunidade a um indivíduo
com tal histórico?
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé;
e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não
vem das obras, para que ninguém se glorie.
(Ef 2.8,9) ARCMas em nada tenho a minha vida por preciosa,
contanto que cumpra com alegria a minha
carreira e o ministério que recebi do Senhor
Jesus, para dar testemunho do evangelho da
graça de Deus. (At 20.24) ARC
9. 2. As falsas doutrinas.
O evangelho da graça de Deus é bem
diferente de “outro evangelho” (G1 1.8), que
era pregado em Éfeso e em diversos lugares
por onde Paulo passara, fundando igrejas.
Escrevendo a Timóteo, o apóstolo orienta
bem acerca dos ensinos estranhos à “sã
doutrina”.
“Como te roguei, quando parti para a
Macedônia, que ficasses em Éfeso, para
advertires a alguns que não ensinem outra
doutrina” (1 Tm 1.3).
Esse versículo mostra que os falsos mestres
não eram apenas pessoas de fora da igreja,
que difundiam a doutrina herética do
gnosticismo ou do judaísmo
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu
vos anuncie outro evangelho além do que já
vos tenho anunciado, seja anátema.
(Gl 1.8) ARC
Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que
permanecesse em Éfeso para ordenar a certas
pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas.
(1 Tm 1.3) NVI
10. Estudiosos das epístolas paulinas entendem
que se tratava de presbíteros, a quem cabia
a tarefa de ministrar o ensino à igreja
(1 Tm 5.17).
Sem dúvida, isso se deve ao fato de que o
“bispo” ou o presbítero deve ser “apto para
ensinar” (1 T m 3.2). Esses ensinadores se
deixaram influenciar por ensinamentos
estranhos e passaram a ensinar “outra
doutrina”.
No grego original, “outros” vêm de
“heteros", no caso, “doutrina estranha”,
“falsificada”, “diferente”. Ou “não ensinar
diferente” (gr. heterodidaskalein)
Os presbíteros que governam bem sejam
estimados por dignos de duplicada honra,
principalmente os que trabalham na palavra e
na doutrina. (1 Tm 5.17) ARC
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma mulher, vigilante, sóbrio,
honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
(1 Tm 3.2) ARC
11. “Fábulas ou genealogias intermináveis”
Para o destinatário da carta em apreço,
essas expressões eram familiares. Mas, para
os leitores dos tempos atuais, tão distantes
daquele período em que foi escrita, o que
seriam essas “fábulas” e essas
“genealogias”?
Fábulas (gr. mythoí) são lendas, narrativas
imaginárias, mentiras, invencionices
literárias, que podem ter lições positivas ou
negativas.
“O termo ‘fábulas’ ou ‘mitos’ (mythos)
poderia incluir narrações
alegóricas, lendas ou ficção, ou seja,
doutrinas espúrias em contraste
com a verdade do Evangelho”.
12. Os gnósticos desenvolviam cultos aos anjos,
e acreditavam que eles seriam guardiões que
levavam as pessoas a Deus.
Esses falsos ensinos resultavam em
“questões” vazias, discussões que não
levavam a lugar nenhum em termos de
edificação dos crentes (cf. 1 Tm 1.4). Não é
de admirar que tais ensinos tivessem lugar
no seio da igreja cristã, como em Éfeso.
Genealogias (gr. genealogiai) significam
“linhagem, estirpe, ascendência. A:
descendência”, ou estudo das origens das
linhagens, ascendências e descendências de
determinados grupos sociais ou famílias.
nem se deem a fábulas ou a genealogias
intermináveis, que mais produzem questões do
que edificação de Deus, que consiste na fé;
assim o faço agora. (1 Tm 1.4) ARC
13. Não fica claro, no texto a que se referem
essas genealogias. Mas, ao lado das fábulas,
eram ensinos que demandavam o confronto
decidido e firme da liderança eclesiástica.
As genealogias não eram vistas apenas como
lista de ascendentes e descentes de uma
linhagem. Os gnósticos as consideravam de
forma mítica, como temas centrais de sua
teologia espúria.
Dá para imaginar a confusão que tais ensinos
causavam no meio de igrejas cristãs, que
recebiam muitos novos convertidos.
Timóteo foi o mensageiro, enviado por Paulo,
para enfrentar “o bom combate” da fé
genuína, que se fundamenta na ortodoxia da
“sã doutrina” (2 Tm 4.3; Tt 1.9).
Porque virá tempo em que não sofrerão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos,
amontoarão para si doutores conforme as suas
próprias concupiscências.
(2 Tm 4.3) ARC
retendo firme a fiel palavra, que é conforme a
doutrina, para que seja poderoso, tanto para
admoestar com a sã doutrina como para
convencer os contradizentes. (Tt 1.9) ARC
14. Após exortar com firmeza contra as “fábulas”
e as “genealogias” intermináveis, que só
trazem perturbações, discussões inúteis e
fúteis, Paulo chamou a atenção de Timóteo
para a doutrina prescritiva de Deus e de
Cristo.
a que ele resumiu no “mandamento”, e sua
finalidade, dizendo: “Ora, o fim do
mandamento é a caridade de um coração
puro, e de uma boa consciência, e de uma fé
não fingida. Do que desviando-se alguns, se
entregaram a vãs contendas” (1 Tm 1.5,6).
3 – O “fim do mandamento”
e a finalidade da Lei
15. Mas a Palavra de Deus, ou a sua doutrina (gr.
didakê), tem por finalidade a transformação
espiritual do ser humano. Essa transformação
se dá de fora para dentro, pela ação
sobrenatural e eficaz da Palavra (Hb 4.12).
Essa é a finalidade do “mandamento” ou do
ensino cristão. Provocar mudança eficaz no
interior do homem. Paulo expressa bem essa
transformação em 2 Co 5.17.
É o que ele expressa a Timóteo: que o ensino,
a doutrina “o mandamento” não produz
efeito superficial, mas profundo, que resulta
na “caridade de um coração puro, e de uma
boa consciência, e de uma fé não fingida” .
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e
mais penetrante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e
do espírito, e das juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e intenções do
coração. (Hb 4.12) ARC
Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo. (2 Co 5.17) ARC
16. II - A GRAÇA SUPERABUNDOU
COM A FÉ E O AMOR
1. Gratidão a Deus
Uma das características marcantes no caráter
de Paulo é o ser grato a Deus (Rm 7.25; 1 Co
1.4; 14.18; 2 Tm 1.3).
Ele expressa sua gratidão a Cristo por tê-lo
escolhido e posto no ministério apostólico e
pastoral, apesar de ter sido um terrível
opositor do evangelho de Jesus, em sua vida
pregressa (1 Tm 1.12,13).
É mais uma demonstração do que o
“evangelho da graça de Deus” pode fazer na
vida de um homem.
Mas, graças a Deus! Isso foi feito por Jesus
Cristo, nosso Senhor. Ele me libertou.
(Rm 7.25) VIVA
Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que
me deu forças e me considerou fiel,
designando-me para o ministério, a mim que
anteriormente fui blasfemo, perseguidor e
insolente; mas alcancei misericórdia, porque o
fiz por ignorância e na minha incredulidade.
(1 Tm 1.12,13) NVI
17. Deus tem seus santos caminhos. O evangelho
é a expressão do amor de Deus, em Cristo
Jesus, que alcança um homem no mais baixo
nível de pecado e o faz uma "nova criatura"
(2 Co 5.17).
E mais, ainda, o faz parte da "família de
Deus" (Ef 2.19).
Paulo reconhece que “[...] a graça de nosso
Senhor superabundou com a fé e o amor que
há em Jesus Cristo“ (1 Tm 1.14). Foi Jesus
quem o salvou e o transformou mediante sua
graça.
É necessário esse reconhecimento dos que
servem ao Senhor, saber que que fomos
gerados em Cristo, andamos em novidade de
vida e vamos morar no Céu (1 Pe 1.3)
Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é: as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo. (2 Co 5.17) ARC
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, que, segundo a sua grande
misericórdia, nos gerou de novo para uma viva
esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos (1 Pe 1.3) ARC
E a graça de nosso Senhor superabundou com
a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
(1 Tm 1.14) ARC
Assim que já não sois estrangeiros, nem
forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da
família de Deus. (Ef 2.19) ARC
18. 2. Humildade
Paulo não era mais um novo convertido ou
neófito quando escreveu suas cartas a
Timóteo. Já fazia bastante tempo desde a
conversão de Paulo ao evangelho de Cristo,
ocorrida de forma dramática, no caminho de
Damasco.
Declara que “Esta é um a palavra fiel e
digna de toda aceitação: que Cristo Jesus
veio ao mundo, para salvar os pecadores,
dos quais eu sou o principal. Não era falsa
modéstia. (1 Tm 1.15).
Ele tinha convicção de que fora salvo, mas
ainda se considerava “o principal” dos
pecadores.
19. Certamente, não era uma confissão de
prática de pecados atuais. Mas considerava
que, mesmo na condição de salvo, ainda
assim o crente deve considerar-se pecador.
Não mais um pecador praticante do mal, mas
sujeito ao pecado em suas formas muitas
vezes as mais sutis.
É tão verdade isso, que a Palavra de Deus diz
que “não há homem que não peque” (1 Rs
8.46; 2 Cr 6.36; Ec 7.20).
O apóstolo João diz que “há pecado para
morte” e há “pecado que não é para morte”
(1 Jo 5.16,17).
Na verdade, não há homem justo sobre a terra,
que faça bem e nunca peque.
(Ec 7.20) ARC
Se alguém vir seu irmão cometer pecado que
não é para morte, orará, e Deus dará a vida
àqueles que não pecarem para morte. Há
pecado para morte, e por esse não digo que
ore. Toda iniquidade é pecado, e há pecado que
não é para morte (1 Jo 5.16,17) ARC
20. III - UM CONVITE A COMBATER
O BOM COMBATE (vv. 18-20)
1. A boa milícia.
Depois de orientar Timóteo sobre a difícil
missão de combater as heresias na igreja de
Éfeso, Paulo dá uma palavra de ânimo,
encorajamento e incentivo ao jovem obreiro.
Num a atitude de um verdadeiro “pai na fé”
(1 Tm 1.18;6.12). Paulo lembra a Timóteo
que, em sua vida de obreiro, ele teve o
respaldo de mensagens proféticas a seu
respeito.
Certamente, por meio do “dom de profecia,
Deduz-se, do texto, que as “profecias” eram
tão consistentes que Timóteo deveria militar a
boa milícia”, ou o bom combate, com base
naquilo que Deus lhe falara.
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo,
que, segundo as profecias que houve acerca de
ti, milites por elas boa milícia (1 Tm 1.18) ARC
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida
eterna, para a qual também foste chamado,
tendo já feito boa confissão diante de muitas
testemunhas. (1 Tm 6.12) ARC
21. No seio da igreja cristã, os dons espirituais
são usados como ferramentas ou instrumentos
para o fortalecimento da fé dos crentes, no
cumprimento da missão confiada por Cristo, ante
os embates com as forças que a ela se opõem.
Mas os dons, e em especial a profecia só têm
valor se for genuína. (1 Pe 4.11).
Pela experiência e as evidências incontestáveis
na vida de Timóteo, Paulo concluiu que o plano
de Deus na vida dele estava em pleno
andamento.
E ele deveria lembrar-se das “profecias que
houve acerca” dele, a fim de saber conduzir-se
na “boa milícia” que lhe fora confiada,
“conservando a fé e a boa consciência”
(1 Tm 1.19).
Se alguém falar, fale segundo as palavras de
Deus... (1 Pe 4.11) ARC
mantendo a fé e a boa consciência que alguns
rejeitaram e, por isso, naufragaram na fé.
(1 Tm 1.19) NVI
22. 2. A rejeição da fé e suas consequências
(1 Tm 1.5).
A base ou o fundamento da “boa milícia” a
que Timóteo deveria dedicar-se eram a fé e a
boa consciência” cristã, de que o jovem
obreiro era bem conhecedor.
Essa “fé” é a “fé não fingida”, aliada à “boa
consciência” a que Paulo já se referira
(1 Tm 1.5). Sem essa base de caráter
espiritual e esse respaldo doutrinário, seria
temerário engajar-se numa luta contra as
forças do mal que agiam na igreja.
Com essa exortação, Paulo lembra que quem
rejeitou esse fundamento naufragou na fé,
não foi bem sucedido e fracassou em sua
jornada. Foi muito forte sua admoestação.
Ora, o intuito da presente admoestação visa ao
amor que procede de coração puro, e de
consciência boa, e de fé sem hipocrisia.
(1 Tm 1.5) ARA
23. Paulo toma como exemplo Himeneu e
Alexandre, obreiros que entraram por esse
caminho. Quanto a Himeneu, sua postura é
tão terrível que ele é citado em 2 Timóteo
2.17.
Seu nome deriva de Himen, "deus do
casamento", na mitologia grega. Não se sabe
ao certo qual "doutrina" falsa ele semeava.
Estudiosos dizem que ambos eram
representantes do gnosticismo no meio da
igreja de Éfeso.
Com relação a Alexandre, aliado de Himeneu
na semeadura das falsas doutrinas, era tão
pernicioso, que Paulo o considera desviado ou
"naufragado" na fé.
24. Sua influência era tão maliciosa que Paulo os
entregou "a Satanás, para que aprendam a
não blasfemar" (1 Tm 1.20). Que o Senhor
livre sua Igreja dos falsos mestres.
Quem rejeita “a fé não fingida” e a “boa
consciência” cristã colhe os resultados de
sua má escolha, e o resultado é o “naufrágio
na fé”. Paulo toma como exemplo de
obreiros que entraram por esse caminho
Himeneu e Alexandre.
Eram “os dois apóstatas” que estavam à
frente do movimento herético, surgido no
seio da igreja de Éfeso, com o objetivo de
promover dissensão e divisão naquela igreja.
E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre,
os quais entreguei a Satanás, para serem
castigados, a fim de não mais blasfemarem.
(1 Tm 1.20) ARC
Esse tipo de falso obreiro perturbou também a
igreja em Creta, e Paulo tomou a medida de
enviar Tito para fazer frente à ação predatória
contra a igreja (Tt 1.10,11).
Porque há muitos desordenados, faladores, vãos
e enganadores, principalmente os da
circuncisão, aos quais convém tapar a boca;
homens que transtornam casas inteiras,
ensinando o que não convém, por torpe
ganância. (Tt 1.10,11) ARC
25. CONCLUSÃO
O cristianismo não nasceu em “berço
esplêndido” de condições favoráveis à sua
expansão pelo mundo. Pelo contrário. Nasceu
debaixo de perseguição e confronto com
heresias e ensinos desvirtuados.
Na consolidação de igrejas abertas em suas
viagens missionárias, Paulo teve que oferecer
resistência e ação decidida contra os “lobos
vorazes” que haveriam de surgir, até mesmo
no seio das igrejas, como no caso da igreja de
Éfeso.
Com a graça de Deus e o apoio de homens
fiéis, como Timóteo e Tito, o apóstolo fez
frente aos falsos mestres que se levantaram
para prejudicar o trabalho iniciado e
desenvolvido em muitas igrejas.
26. Na primeira epístola a Timóteo, Paulo
designou o jovem obreiro para pastorear a
igreja em Éfeso, para conter a maré de
heresias diversas, dentre as quais o
gnosticismo e o judaísmo.
Nos dias atuais, há muitas heresias
infiltrando-se nas igrejas, ou surgindo no
seio delas. Os líderes do povo de Deus
precisam agir com sabedoria, graça e
firmeza contra essas ameaças reais.
Deus em Cristo Jesus continue vos
abençoando.
27. Antonio Fernandes de Oliveira é casado com a
irmã Guiomar Silva L. de Oliveira, é Diácono
da IEADERN, Assembléia de Deus no Estado
do Rio Grande do Norte, é 1º Co pastor na
Congregação Lagoa Azul– Setor XI
email:antonioeguiomaroliveira@hotmail.com
Tel: (84) 8862-2579
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