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PRINCIPAIS ASPECTOS
Introdução;
Tipos de Completação;
Quanto ao posicionamento de cabeça do
poço;
Quanto ao revestimento de produção;
Quanto ao número de zonas exploradas.
Etapas de uma Completação;
Equipamentos de superfícies;
Intervenção em poços.
Ao terminar a perfuração de um poço, é necessário
deixá-lo em condições de operar, de forma segura e
econômica, durante toda a sua vida produtiva.
Conceito
Conjunto de operações destinadas a equipar o poço
para produzir óleo ou gás (ou ainda injetar fluidos nos
reservatórios)
Aspectos técnicos e operacionais alinhados
Otimizar a vazão de produção (ou injeção);
Reduz as operações de “Workover”
Intervenções futuras para a manutenção do poço
Reservas terrestres
A cabeça do poço fica na superfície (uns poucos metros
do solo, no máximo).
Reservas marítimas (águas mais rasas)
É possível trazer a cabeça do poço para a superfície;
Completação convencional, ou seca;
A cabeça do poço se apóia numa plataforma fixa que, por
sua vez, é apoiada no fundo do mar.
A cabeça do poço no fundo do mar
Inviável trazer até a superfície a cabeça do poço;
Utilização da árvore de natal molhada (ANM).
Poço aberto
Liner rasgado
Canhoneado
Desce uma tubulação de
revestimento até o topo
da zona produtora;
Cimentação no espaço
anular;
Em seguida, conclui-se a
perfuração até a
profundidade final;
O poço é colocado em
produção com a zona
produtora totalmente
aberta.
Utilizada somente em formações muito bem
consolidadas, com pouco risco de desmoronamentos;
Vantagens
Maior área aberta ao fluxo e redução nos custos do
revestimento;
Em reservatórios naturalmente fraturados ela é utilizada
para evitar o dano à formação causado pelo cimento.
Desvantagens
Falta de seletividade
Impede futuras correções quando há produção de fluidos
indesejáveis.
Exemplo: Produção excessiva de gás ou água em poços de óleo.
Para controlar problemas de desmoronamento.
O Tubo (liner) pode ser descido previamente rasgado,
posicionando em frente às zonas produtoras.
As fendas são pequenas o suficiente para que a areia
fique retida (método razoavelmente eficaz).
Para areias muito finas são colocadas telas de arame.
Vantagens
Semelhantes ao do poço aberto;
Sustentação das paredes do poço, principalmente com
formação arenosas.
Desvantagens
Custo adicional
Em desuso em poços convencionais;
Boa aplicação em poços horizontais.
Possibilidade de obstrução da tela com grãos de areia
finos.
A tela pode sofrer desgaste coma movimentação da
areia.
Tipo mais utilizado atualmente.
Poço perfurado até o final;
O revestimento de produção desce até o fundo do
poço;
Cimentação do espaço anular entre os tubos de
revestimento de produção e a parede do poço;
Após, o revestimento é canhoneado no espaço de
interesse.
Cargas explosivas (jatos).
Colocação do reservatório produtor com o interior do
poço.
Vantagens
Seleção mais segura das zonas a serem completadas;
Permite a seletividade;
Controla o fluxo de produção da zona de interesse.
Fechando o canhoneado ou injetando fluidos para
transformar para deixar menos permeáveis.
Possibilidade de completação em zonas múltiplas.
Desvantagens
Custo adicional do revestimento e do canhoneio;
Possibilidade de dano à formação que a operação de
cimentação pode causar.
http://www.youtube.com/watch?v=mlmrBEfhK0A
Perfuração e produção
http://www.youtube.com/watch?v=zNzhiUbdubE&feature
Processo de canhonamento
http://www.youtube.com/watch?v=mlmrBEfhK0A
Simples
Uma única tubulação metálica é descida no interior do
revestimento.
Múltipla
Seletiva
Uma única coluna de produção;
Produção de duas zonas em conjunto, ou alternativamente.
Dupla
Duas colunas de produção
Produção independente em zonas diferentes
Instalação dos
equipamentos de
superfície
Cabeça de produção e
BOP.
Em águas rasas pode-se
trazer a cabeço do poço
até a superfície com o
uso de prolongamento
dos revestimentos;
Condicionamento do poço
Condicionamento do revestimento de produção;
Substituição do fluido do interior do poço por um fluido de
completação
Avaliação da qualidade
da cimentação
Garante um perfeito
controle da origem (ou
destino) dos fluidos
produzidos (ou
injetados);
Utilização de perfis
acústicos que medem a
aderência do cimento ao
revestimento e à
formação.
Sônico e Ultra-sônico
Canhoneio
Comunicação do poço com a formação produtora por
meio de cargas explosivas.
Especialmente moldadas;
Geram jatos de altos energia.
Atravessam o revestimento, o cimento e ainda penetram até
cerca de 1 metro na formação.
Instalação da coluna de produção
Tubos metálicos onde são conectados os demais
componentes.
Finalidades básicas
Conduzir os fluidos produzidos até a superfície;
Proteção do revestimento contra fluidos agressivos e
pressões elevadas;
Instalação de equipamentos para a elevação artificial;
Circulação de fluidos para o amortecimento do poço.
O projeto é função de uma série de fatores
Localização do poço (terra ou mar);
Características corrosivas do fluido a ser produzido;
Vazão de produção;
Número de zonas produtoras (simples, seletiva ou dupla).
Colocação do poço em produção
Surgência dos fluidos na superfície é, inicialmente,
induzida
Válvulas de gas-lift;
Flexitubo;
Substituição do fluido da coluna por outro mais leve;
Pistoneio.
Quando não tem condições de produção por surgência,
é acionado o dispositivo de elevação artificial.
Responsáveis pela ancoragem da coluna de produção;
Vedação entre a coluna e o revestimento de produção;
Controle de fluxo de fluidos na superfície.
Principais equipamentos:
Cabeça de produção
Carretel com duas flanges e duas saídas laterais que acoplam
a árvore de natal.
Árvore de natal convencional (ANC)
Conjunto de válvulas tipo gaveta, que permite, de forma
controlada, o fluxo de óleo do poço.
Árvora de natal molhada (ANM)
Instalado no fundo do mar por um conjunto de válvulas tipo
gaveta, um copnjunto de linhas de fluxo e um sistema de
controle interligado a um painel localizado na plataforma.
Workover: Intervenções posteriores à completação.
Objetivo de manter a produção ou melhorar a
produtividade.
Intervenções sem utilização de sonda
Abertura e fechamento de sliding sleeves;
Substituição de válvulas de gas-lift, registros de pressão.
Intervenções com utilização de sonda
Corrigir falhas mecânicas na coluna de produção ou
revestimento;
Correção da produção excessiva de gás, água, areia;
Correção das restrições que ocasionam a redução da
produtividade
Principais classificações
Avaliação: Diagnosticar causas de baixa
produtividade.
Recompletação: Substituir as zonas que
estavam em produção, ou colocar novas zonas
em produção.
Restauração: Atividades que visam restabelecer
as condições normais de fluxo do reservatório
para o poço.
Limpeza: Limpar o fundo do poço ou substituir
o fluido de subsuperfície, visando um maior
rendimento e reduzindo o entupimento do
furos canhoneados.
Principais Classificações
Mudança no método de elevação;
Estimulação: Aumento da
produtividade, ou injetividade do
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Abandono: Retirada do poço de
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Aula pre sal 5 completação de poços

  • 2. Introdução; Tipos de Completação; Quanto ao posicionamento de cabeça do poço; Quanto ao revestimento de produção; Quanto ao número de zonas exploradas. Etapas de uma Completação; Equipamentos de superfícies; Intervenção em poços.
  • 3. Ao terminar a perfuração de um poço, é necessário deixá-lo em condições de operar, de forma segura e econômica, durante toda a sua vida produtiva. Conceito Conjunto de operações destinadas a equipar o poço para produzir óleo ou gás (ou ainda injetar fluidos nos reservatórios) Aspectos técnicos e operacionais alinhados Otimizar a vazão de produção (ou injeção); Reduz as operações de “Workover” Intervenções futuras para a manutenção do poço
  • 4. Reservas terrestres A cabeça do poço fica na superfície (uns poucos metros do solo, no máximo). Reservas marítimas (águas mais rasas) É possível trazer a cabeça do poço para a superfície; Completação convencional, ou seca; A cabeça do poço se apóia numa plataforma fixa que, por sua vez, é apoiada no fundo do mar. A cabeça do poço no fundo do mar Inviável trazer até a superfície a cabeça do poço; Utilização da árvore de natal molhada (ANM).
  • 6. Desce uma tubulação de revestimento até o topo da zona produtora; Cimentação no espaço anular; Em seguida, conclui-se a perfuração até a profundidade final; O poço é colocado em produção com a zona produtora totalmente aberta.
  • 7. Utilizada somente em formações muito bem consolidadas, com pouco risco de desmoronamentos; Vantagens Maior área aberta ao fluxo e redução nos custos do revestimento; Em reservatórios naturalmente fraturados ela é utilizada para evitar o dano à formação causado pelo cimento. Desvantagens Falta de seletividade Impede futuras correções quando há produção de fluidos indesejáveis. Exemplo: Produção excessiva de gás ou água em poços de óleo.
  • 8. Para controlar problemas de desmoronamento. O Tubo (liner) pode ser descido previamente rasgado, posicionando em frente às zonas produtoras. As fendas são pequenas o suficiente para que a areia fique retida (método razoavelmente eficaz). Para areias muito finas são colocadas telas de arame.
  • 9. Vantagens Semelhantes ao do poço aberto; Sustentação das paredes do poço, principalmente com formação arenosas. Desvantagens Custo adicional Em desuso em poços convencionais; Boa aplicação em poços horizontais. Possibilidade de obstrução da tela com grãos de areia finos. A tela pode sofrer desgaste coma movimentação da areia.
  • 10. Tipo mais utilizado atualmente. Poço perfurado até o final; O revestimento de produção desce até o fundo do poço; Cimentação do espaço anular entre os tubos de revestimento de produção e a parede do poço; Após, o revestimento é canhoneado no espaço de interesse. Cargas explosivas (jatos). Colocação do reservatório produtor com o interior do poço.
  • 11. Vantagens Seleção mais segura das zonas a serem completadas; Permite a seletividade; Controla o fluxo de produção da zona de interesse. Fechando o canhoneado ou injetando fluidos para transformar para deixar menos permeáveis. Possibilidade de completação em zonas múltiplas. Desvantagens Custo adicional do revestimento e do canhoneio; Possibilidade de dano à formação que a operação de cimentação pode causar. http://www.youtube.com/watch?v=mlmrBEfhK0A
  • 12. Perfuração e produção http://www.youtube.com/watch?v=zNzhiUbdubE&feature Processo de canhonamento http://www.youtube.com/watch?v=mlmrBEfhK0A
  • 13. Simples Uma única tubulação metálica é descida no interior do revestimento. Múltipla Seletiva Uma única coluna de produção; Produção de duas zonas em conjunto, ou alternativamente. Dupla Duas colunas de produção Produção independente em zonas diferentes
  • 14.
  • 15. Instalação dos equipamentos de superfície Cabeça de produção e BOP. Em águas rasas pode-se trazer a cabeço do poço até a superfície com o uso de prolongamento dos revestimentos;
  • 16. Condicionamento do poço Condicionamento do revestimento de produção; Substituição do fluido do interior do poço por um fluido de completação
  • 17. Avaliação da qualidade da cimentação Garante um perfeito controle da origem (ou destino) dos fluidos produzidos (ou injetados); Utilização de perfis acústicos que medem a aderência do cimento ao revestimento e à formação. Sônico e Ultra-sônico
  • 18. Canhoneio Comunicação do poço com a formação produtora por meio de cargas explosivas. Especialmente moldadas; Geram jatos de altos energia. Atravessam o revestimento, o cimento e ainda penetram até cerca de 1 metro na formação.
  • 19. Instalação da coluna de produção Tubos metálicos onde são conectados os demais componentes. Finalidades básicas Conduzir os fluidos produzidos até a superfície; Proteção do revestimento contra fluidos agressivos e pressões elevadas; Instalação de equipamentos para a elevação artificial; Circulação de fluidos para o amortecimento do poço. O projeto é função de uma série de fatores Localização do poço (terra ou mar); Características corrosivas do fluido a ser produzido; Vazão de produção; Número de zonas produtoras (simples, seletiva ou dupla).
  • 20.
  • 21. Colocação do poço em produção Surgência dos fluidos na superfície é, inicialmente, induzida Válvulas de gas-lift; Flexitubo; Substituição do fluido da coluna por outro mais leve; Pistoneio. Quando não tem condições de produção por surgência, é acionado o dispositivo de elevação artificial.
  • 22. Responsáveis pela ancoragem da coluna de produção; Vedação entre a coluna e o revestimento de produção; Controle de fluxo de fluidos na superfície. Principais equipamentos: Cabeça de produção Carretel com duas flanges e duas saídas laterais que acoplam a árvore de natal. Árvore de natal convencional (ANC) Conjunto de válvulas tipo gaveta, que permite, de forma controlada, o fluxo de óleo do poço. Árvora de natal molhada (ANM) Instalado no fundo do mar por um conjunto de válvulas tipo gaveta, um copnjunto de linhas de fluxo e um sistema de controle interligado a um painel localizado na plataforma.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Workover: Intervenções posteriores à completação. Objetivo de manter a produção ou melhorar a produtividade. Intervenções sem utilização de sonda Abertura e fechamento de sliding sleeves; Substituição de válvulas de gas-lift, registros de pressão. Intervenções com utilização de sonda Corrigir falhas mecânicas na coluna de produção ou revestimento; Correção da produção excessiva de gás, água, areia; Correção das restrições que ocasionam a redução da produtividade
  • 26. Principais classificações Avaliação: Diagnosticar causas de baixa produtividade. Recompletação: Substituir as zonas que estavam em produção, ou colocar novas zonas em produção. Restauração: Atividades que visam restabelecer as condições normais de fluxo do reservatório para o poço. Limpeza: Limpar o fundo do poço ou substituir o fluido de subsuperfície, visando um maior rendimento e reduzindo o entupimento do furos canhoneados.
  • 27. Principais Classificações Mudança no método de elevação; Estimulação: Aumento da produtividade, ou injetividade do poço; Abandono: Retirada do poço de operação. Minimizar riscos de acidentes e danos ao meio ambiente.