O documento descreve a história da Argélia e do Oriente Médio, com foco nos conflitos entre Israel e os países árabes vizinhos. A Argélia obteve independência da França em 1962 após uma guerra de libertação. No Oriente Médio, a criação do Estado de Israel em 1948 levou a várias guerras entre Israel e os países árabes nas décadas seguintes pelo controle de territórios na região.
2. - Gal. Salan em Argel – manutenção
- Gal. Charles de Gaulle – consulta população
sobre a política colonial
- 1962 – Independência – República Democrática
Argelina
ArgéliaArgélia
3. Oriente Médio
• Palestina – Hebreus
• 70 d.C. Diáspora
• Roma domina a região da Palestina
• Séc. V Roma invadida por bárbaros
• Palestina – terra sem dono
4. Oriente Médio
-Árabes vão para a região
da Palestina
- 1947 – a ONU dividiu a região da Palestina em
duas partes: uma judaica e outra palestina
(quem controlava a região era Inglaterra)
5. Oriente Médio
* 1948 – Inglaterra se retira da região e a ONU
cria o Estado de Israel
6. 1948-1949: 1ª Guerra Árabe-
Israelense
ISRAEL
X
EGITO/IRAQUE/JORDÂNIA/LÍBANO/ SÍRIA
7. Na órbita da Guerra Fria
• Israel – EUA
• Países Árabes vizinhos - URSS
9. 1967: 3ª Guerra Árabe-Israelense
(guerra dos seis dias)
ISRAEL X EGITO
- Israel tomou o Sinai (Egito) – Faixa de
Gaza e as colinas de Golã, na fronteira
com a Síria
10. 1973: 4ª Guerra Árabe-
Israelense (Yom Kippur)
• Países Árabes tomaram a iniciativa de
reconquistar alguns territórios , mas foram
detidos.
ISRAEL
X
EGITO/IRAQUE/JORDÂNIA/LÍBANO/ SÍRIA
11. 1979: Acordo de Camp David
• Anuar el Sadat e Menahen Begin encerram
as disputas entre Israel e Egito.
• EUA – Jimmy Carter (mediador)
12. Os conflitos do Oriente Médio
• 1964 – Yasser Arafat cria a OLP
• 1980 – Intifada
13. 1993: Tentativa de paz
Itzhak Rabin (Israel) Clinton (EUA) Arafat(Palestinos)Itzhak Rabin (Israel) Clinton (EUA) Arafat(Palestinos)
14. • Crescimento do terrorismo: Hezbollah e
Hamas
• Encontros de cúpula sob liderança dos
EUA
• Conflitos devido a importância de
Jerusalém
15. 1999: Ariel Sharon
• Novo líder do Likud, alegou
que o território das
mesquitas, na cidade Velha
pertencia a Israel.
• Nova onda de Intifada
16. • O Likud elege Ariel Sharon com primeiro-
ministro acirrando os conflitos entre
israelenses e palestinos, e o
fundamentalismo ganha força( Jihad
Islâmica e o Hamas)
17. Capítulo 62 – A República Populista (1930-
1964): a transição para o populismo
democrático
Transição de um regime capitalista
ditatorial (Estado Novo) – para uma
democracia liberal burguesa
18. No Brasil dois Blocos:
• Progressistas – desenvolvimento de um
capital nacional autônomo – PTB
• Conservadores – capitalismo liberal
(Brasil totalmente aberto para o capital
estrangeiro) - UDN
19. A presidência de Dutra (1946-1951) –
Os camaleões no poder
• Partidos Políticos do Período:
PSD – base social: proprietários de terras,
industriais, banqueiros, grandes
comerciantes, eleitorado rural e parte da
classe média
20. A presidência de Dutra (1946-
1951)
• Partidos Políticos do Período:
UDN- base social: burguesia industrial e
financeira, alta classe média e parcelas da
população urbana
21. A presidência de Dutra (1946-
1951)
• Partidos Políticos do Período:
PTB – operários e a maior força do partido
era a imagem de Vargas “pai dos pobres”
22. A presidência de Dutra (1946-
1951)
• Partidos Políticos do Período:
PCB – deixara de ser um partido típico de
elementos de classe média, passando a
ter um apoio de vários segmentos da
sociedade.
23. A presidência de Dutra (1946-
1951) - Realizações
• Constituição de 1946 (semelhante as de
1891 e 1934)
• Política Econômica – Alinhamento com os
EUA / não intervenção do Estado na
economia / entrada do capital
estrangeiro / Plano SALTE / Missão
Abbinck / Congelamento dos salários
24. A presidência de Dutra (1946-
1951)
Ação Política – Conservadorismo / vigilância
sobre os sindicatos / violência /
fechamento do PCB
27. A presidência de Vargas (1951-1954): Dos
braços do povo ao suicídio
• O confronto dos princípios defendidos por
progressistas e conservadores.
• Progressistas – classe média, lideranças
operárias, trabalhadores urbanos, líderes
estudantis e intelectuais.
28. A presidência de Vargas (1951-1954): Dos
braços do povo ao suicídio
• O confronto dos princípios defendidos por
progressistas e conservadores.
• Conservadores – oligarquias rurais,
burguesia industrial e financeira, grandes
comerciantes e alta classe média.
29. A ação política e econômica de
Vargas
• Um governo Progressista com um
ministério Conservador.
• Vargas necessitava do auxílio dos EUA
para continuar o projeto de
industrialização do país.
• 1952, Gal. Estillac Leal demite-se da
Pasta de Guerra
30. A Campanha o “Petróleo é nosso”
STANDARTSTANDART
OIL - EUAOIL - EUA
1953 – Congresso aprova a criação da Petrobras1953 – Congresso aprova a criação da Petrobras
31. A oposição ao Governo Vargas
• Carlos Lacerda (UDN)-
Jornal “ Tribuna da
Imprensa” – acusava
Vargas de corrupto e
infiltração comunista
34. Capítulo 63 – A República Populista (1930-1964): A
longa Marcha para o golpe
• Lacerda escreveu muitos
anos mais tarde: “Nos da
UDN preparávamos o
banquete para
comemorarmos a queda de
Vargas (...). Com seu
suicídio, Vargas puxou a
toalha da mesa do
banquete...”
35. A presidência de Café Filho
(1954-1955)
• Café Filho vice de Vargas assumiu o poder.
• Membro do PSP, mas ligado a setores do PSD e da UDN, tentou conciliar
os três grupos.
• Eleições legislativas (PSD – 114 dep.) – (PTB - 56 dep.) – UDN (84 dep.)
• Eleições presidenciais
36. Nova tentativa de golpe - 1955
• “Grupo da Sorbonne “ – Golbery do
Couto e Silva e o Gal. Castelo Branco,
agregados à Escola Superior de
Guerra uniu-se a UDN – “julgavam
uma drástica intervenção dos militares
na política.”
37. O receio Udenista e do “grupo da Sorbonne”
• A união do PSD e PTB lançado como
candidatos:
Juscelino Kubitschek João Goulart
39. Carlos Lacerda lançou sua nova
palavra de ordem:
“Os senhores JK e
Jango não devem
tomar posse, não
podem tomar posse e
não tomarão posse”.
40. Tentativa para evitar a posse de JK
e Jango
1º - Afastar o Gal. Teixeira Lott
2º - Pretexto: enterro do Gal. Canrobert
Pereira
3º - Cel. Bizarria Mamede proferiu um discurso
que incitava os militares a uma revolta
41. • 4º - O presidente Café Filho licencia-se
por motivos de saúde.
• 5º - Carlos Luz presidente da Câmara dos
deputados assumiria a presidência da
república.
• 6º - O Gal. Lott, solicitou a prisão de
Mamede. Mas não foi obedecido.
• 7º - Quem poderia resolver a situação; o
presidente (Carlos Luz)
42. 8º - Carlos Luz não apoiou Lott, que no
verbalmente demitiu-se do Cargo de
Ministro de Guerra.
Na noite de 10 de Novembro Lott foi
alertado sobre o GOLPE.
Na Madrugada do dia 11 de Nov. Lott
coloca os tanques nas ruas do Rio de
Janeiro.
45. Plano de Metas
• 1. Energia
• 2. Transporte
• 3. Indústria
• 4. Educação
• 5. Agricultura
46. A presidência de Juscelino
Kubitschek (1956 – 1961)
• O êxito de seu governo:
1. habilidade política
2. sólida aliança entre PSD e PTB
3. centralização e eficiência administrativas
4. apoio das Forças Armadas
47. A presidência de Juscelino
Kubitschek (1956 – 1961)
• Entre 1955-1961: as rodovias federais
passaram de 22 mil Km para 35 mil Km
• Numerosas obras públicas realizadas
48. • Siderurgia, metalurgia, petroquímica,
mecânica pesada, indústria
automobilística, construção naval,
grandes usinas hidrelétricas.
Plano mais audacioso: a NOVACAP (1957-
1960)
50. Problemas na gestão JK
• 1957 – greve 400 mil trabalhadores
• 1958 - Trabalhadores reivindicam reforma
agrária
• 1959 - JK rompe negociações com o FMI
51. Problemas na gestão JK
• 1959 - Criação da SUDENE (seca assolava o
Nordeste)
• Oficiais da Aeronáutica se sublevam contra o
governo
• Inflação
• Denúncias de corrupção
52. Capítulo 63 – A República Populista (1930-1964): A
longa Marcha para o golpe
Nas eleições de 1960, os candidatos:
• UDN + PDC – Jânio Quadros
Vice- Milton Campos
• PSD + PTB – Mal. Teixeira Lott
Vice – João Goulart (Jango)
• PSP – Adhemar de Barros
53. Capítulo 63 – A República Populista (1930-1964):
A longa Marcha para o golpe
A presidência de Jânio Quadros (1961): Forças
Terríveis
55. A presidência de Jânio Quadros (1961):
REALIZAÇÕES
• Congelamento dos salários e restrição ao
crédito bancário
• A classe média e operariado passaram a
criticá-lo
• Na política externa iniciou uma
aproximação com a URSS
57. Em pouco tempo Jânio:
• Desprestigiado perante a opinião pública
• Combatido pelo Congresso
• Visto com desconfiança pelos militares
• Atacado violentamente por Carlos Lacerda
59. Fragmentos da carta de renúncia
“Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses
cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando
infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os
meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua
verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o
progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso
povo. “ (...)
"Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os
estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta
página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da
renúncia. “ (...)
"Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim
seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã.
Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor.
Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria."
Brasília, 25 de agosto de 1961.
Jânio Quadros"
60. • Com a renúncia de Jânio, assume
interinamente Ranieri Mazzilli
• A ala golpista conservadora não aceitava a
entrada do vice como presidente
• O Congresso Nacional liderado por Leonel
Brizola e amplos setores da opinião pública
manifestaram-se favoráveis à legalidade +
Forças Armadas
61. A solução para este impasse:
Adoção do sistema parlamentarista
Jango assume como presidente, porém,
sem poderes para governar.
62. O período Parlamentarista
(1961-1963)
• Jango assume um país em crise:
1. Economia em declínio
2. Inflação em ascensão
3. Equilíbrio político precário
Jango neste período busca recuperar seus
poderes restabelecendo o presidencialismo
(conquistando a confiança dos moderados, sem
perder o apoio das esquerdas)
63. O período Parlamentarista
(1961-1963)
• Apesar do estabelecimento do sistema
parlamentarista, o sistema eleitoral e a
organização partidária continuava como
no período do presidencialismo.
64. O período Parlamentarista
(1961-1963)
• Entre setembro de 1961 e janeiro de 1963
os três primeiros-ministros na puderam
fazer:
Tancredo Neves Auro Moro Brochado da Rocha Hermes Lima
65. 6 de Janeiro 1963
PARLAMENTARISMO
PRESIDENCIALISMO – 82% dos
votos
66. A presidência de João Goulart (1961-
1964): A longa marcha chega ao fim
Reformas de Base:
1. Reforma Agrária
2. Reforma do Sistema Bancário
3. Reforma do Processo Eleitoral
4. Reforma da Legislação a respeito do capital
estrangeiro e da remessa de lucros das
multinacionais
5. Reforma do Sistema Tributário
Jango defendia uma reforma da
Constituição de 1946
67. O Plano Trienal
Elaborado por Celso Furtado –
tentativa a estabilizar a economia e
criar condições para a implantação das
Reformas de Base.
Foi um fracasso.
68. Por que as Reformas eram temidas:
Prejudicaria os interesses e privilégios
dos grupos conservadores, estes
redobravam sua luta contra o governo,
acusando-o abertamente de “estar a
serviço dos COMUNISMO internacional”
71. A reação dos conservadores
Marcha da família com Deus pela
liberdade (SP) – 300 mil pessoas
72. O início do golpe
• No RJ o cabo José Anselmo, instigou os
marujos reunidos em assembléia no Sindicato
dos Metalúrgicos a se declararem em
assembléia permanente. (Agente da Cenimar)
• O “motim dos marinheiros”, ocasionou o
abandono dos chefes militares a Jango.
73. Operação Brother Sam
Se fosse necessário os
EUA daria apoio
logístico e militar aos
golpistas.
74. 1º de abril 1964 – o golpe
• Os generais Luís Carlos Guedes e Olímpio
Mourão Filho + Gal. Castelo Branco +
governadores : Magalhães Pinto (MG) – Carlos
Lacerda (Guanabara) – Adhemar de Barros (SP)
• Jango não reagiu, partindo para o exílio no
Uruguai morrendo em 1976, na Argentina
76. Capítulo 64 – A República dos Generais (1964-
1985) – A ordem econômica: modernização e
subdesenvolvimento
Segundo Gunder Frank (..)” países
subdesenvolvidos que, apesar de
apresentarem elevadas taxas de
crescimento econômico, não conseguiram
romper as barreiras do
subdesenvolvimento”.
77. O modelo econômico do regime
militar
1. Aumento da taxa de reinvestimento
2. Incentivo aos investimentos estrangeiros
3 .Obtenção de empréstimos externos
4. Crescimento da participação do Estado na
economia
78. Os resultados do modelo
• Economia avançando a passos de
tartaruga
• Dívida externa altíssima
• Salários achatados
• Desemprego
• Índices de pobreza assustadores
• Violência crescente
• Corrupção generalizada
79. Fases da economia na Ditadura Militar
• A estabilização (1964-1967)
Presidentes: Castelo Branco (ministro
do planejamento – Roberto Campos) /
Costa e Silva
• 1964-1966 – O governo elaborou o PAEG
(Plano de Ação Econômica do Governo) –
aceleração do crescimento da economia
80. Fases da economia na Ditadura Militar
• O crescimento (1968-1973)
Presidentes: Costa e Silva / Emílio
Garrastazu Médici
• Ministro da Fazenda – Delfim Netto
• 1970-1973 – Milagre Brasileiro
81. Fases da economia na Ditadura Militar
O que facilitou o “MILAGRE”
1. Empresários brasileiros que ampliavam seus
investimentos
2. Incentivos fiscais
3. O governo injetava capital no mercado
(aumento de impostos e ORTNs)
4. O que levou o Brasil a crescer
rapidamente foi a economia mundial
que estava em expansão
82. Quem mais ganhou com o
“MILAGRE”
• Multinacionais que recebiam incentivos
• Bancos Internacionais que nos concediam grandes
empréstimos
• Classe Alta e Média que conseguiam financiamentos
adquirindo bens duráveis e imóveis
• Até o BNH financiava imóveis de luxo e até shopping
centers
84. “Este é um país que vai pra frente”
“Ninguém segura mais este país”
85. A Rodovia Transamazônica (BR-230) é a terceira mais longa rodovia do
Brasil, com 2,300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros de Pará
e Amazonas, nasce na cidade de João Pessoa na Paraiba. É classificada
como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada.
86. As Obras Faraônicas – 20 bilhões de dólares
O único trecho concluído é o que liga Belo Horizonte à
Barra Mansa no Estado do Rio de Janeiro. - 1973
87. As Obras Faraônicas – 20 bilhões de dólares
período de construção: 1969-1974período de construção: 1969-1974
88. As Obras Faraônicas – 20 bilhões
de dólares
Período de Construção: 1971 - 1982
89. A desaceleração (1974-1980)
• O crescimento do Brasil não trouxe
desenvolvimento
• A distribuição de renda sofreu uma completa
distorção
• O crescimento brutal da dívida externa (de 3,5 bi
p/ 40 bi dólares)
• Setores que não receberam respaldo: saúde e
educação
• 1973 – Guerra do Yom Kippur (crise do
petróleo)
90. A recessão (1981-1985)
• Inicia-se no segundo ano do governo de
Figueiredo (1981), a economia foi tão
fortemente atingida que a crise manteve-se
mesmo após o término do Regime Militar
• Os governantes que sucederam os militares
herdaram a mais grave crise econômica e social
vivida pelo Brasil.
• Esta situação ainda reflete no século XXI.
91. Capítulo 65 – A República dos GeneraisCapítulo 65 – A República dos Generais
(1964-1985) – O regime autoritário:(1964-1985) – O regime autoritário:
ditadura e Repressãoditadura e Repressão