Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
BPM e SI Verdes: Como a Gestão por Processos Pode Transformar Organizações em Mais Sustentáveis
1. 4º
Seminário
Internacional
de
BPM
www.bpmglobaltrends.com.br
Convite
à
Ação:
Investigando
o
papel
da
gestão
por
processos
nos
Sistemas
de
Informação
(SI)
Verdes
Autores:
Stefan
Seidel
-‐
University
of
Liechtenstein,
Liechtenstein
Jan
vom
Brocke
-‐
University
of
Liechtenstein,
Liechtenstein
Jan
Recker
-‐
Queensland
University
of
Technology,
Australia
Resumo
Práticas
sustentáveis
são,
mais
do
que
nunca,
o
centro
das
atenções
nas
organizações.
Isso
devido
a
uma
crescente
demanda
da
sociedade
por
abordagens
e
práticas
consideradas
“sustentáveis”
ou
“verdes”.
Nossa
intenção
neste
convite
à
ação
é
desvendar
o
papel
que
os
processos
de
negócio,
mais
especificamente,
a
contribuição
que
a
gestão
destes
processos
pode
ter
em
alavancar
o
poder
de
transformação
dos
sistemas
de
informação
(SI)
a
fim
de
criar
organizações
ambientalmente
sustentáveis.
Nossa
premissa
fundamental
é
que
os
gerentes
de
negócio
e
TI
precisam
se
engajar
em
uma
discussão
com
foco
em
processos
para
permitir
um
entendimento
comum
e
compreensível
do
tema
(processos)
e
das
oportunidades
baseadas
em
processos
para
transformar,
primeiro,
esses
processos
e,
em
seguida,
a
organização
como
uma
entidade
‘verde’
orientada
a
processos.
Baseado
em
um
modelo
de
ciclo
de
vida
de
processos
de
negócios,
propomos
possíveis
caminhos
para
futuras
pesquisas.
Palavras-‐chave:
SI
verde,
TI
verde,
Business
Process
Management,
Gestão
por
processos.
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Permanente:
http://sprouts.aisnet.org/11-‐4
Direitos
autorais:
Creative
Commons
Attribution-‐Noncommercial-‐No
Derivative
Works
License
Referências:
Seidel,
S.,
vom
Brocke,
J.,
Recker,
J.
(2011).
"Call
for
Action:
Investigating
the
Role
of
Business
Process
Management
in
Green
IS,"
Proceedings
>
Proceedings
of
SIGGreenWorkshop
.
Sprouts:
Working
Papers
on
Information
Systems,
11(4).http://sprouts.aisnet.org/11-‐4
2. 4º
Seminário
Internacional
de
BPM
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Introdução
O
aumento
da
população
mundial,
a
busca
por
melhor
qualidade
de
vida
e
a
exploração
contínua
dos
recursos
naturais
têm
aumentado
a
consciência
da
necessidade
de
se
viver,
organizar,
executar
e
gerenciar
o
trabalho
de
forma
sustentável.
Práticas
sustentáveis
são,
mais
do
que
nunca,
o
centro
das
atenções
nas
organizações.
Isso
devido
a
uma
crescente
demanda
da
sociedade
por
abordagens
e
práticas
consideradas
“sustentáveis”
ou
“verdes”.
Em
consequência,
as
organizações
estão
cada
vez
mais
motivadas
a
implementar
práticas
sustentáveis,
sem
abrir
mão
de
elementos
clássicos
da
gestão
corporativa,
como
receitas
e
despesas.
Em
seu
artigo
publicado
na
edição
de
Março
de
2010
da
MIS
Quarterly,
Watson
(e
outros)
chamaram
pesquisadores
de
Sistemas
de
Informação
(SI)
para
investigar
como
o
"poder
de
transformação
dos
SI
pode
alavancar
a
criação
de
uma
sociedade
ecologicamente
sustentável"
(p.
23).
Neste
contexto,
a
noção
de
‘SI
verde’
surgiu
como
"a
concepção
e
implementação
de
sistemas
de
informação
que
contribuem
para
processos
de
negócios
sustentáveis"
(Boudreau
et
al.
De
2007,
p.
2).
"TI
verde",
em
contraste,
"está
voltada
principalmente
para
a
eficiência
energética
e
a
utilização
de
equipamentos"
(Boudreau
et
al.
2007,
p.
2).
De
fato,
enquanto
o
SI
verde
é
certamente
um
tema
em
voga,
comprovado
por
várias
publicações
atuais
(Hasan
et
al.
2009)
e
futuras
(eg,
MIS
Quarterly)
em
edições
especiais
de
revistas
e
jornais
especializados,
e
pelo
desenvolvimento
de
tópicos
dedicados
ao
assunto
em
algumas
de
nossas
conferências
(por
exemplo,
AMCIS,
ACIS),
até
agora,
com
exceção
de
algumas
opiniões
e
pesquisas
sobre
o
tema,
existem
poucos
exemplos
de
trabalho
empírico
ou
teórico
sobre
o
SI
verde
(Watson
et
al
2010).
Consequentemente,
nosso
objetivo
é
ajudar
a
preparar
o
terreno
para
pesquisas
deste
importante
tema
(SI),
destacando
e
discutindo
um
conjunto
de
questões
e
abordagens
que
os
pesquisadores
em
SI
podem
trazer
para
os
desafios
da
sustentabilidade
ambiental.
3. 4º
Seminário
Internacional
de
BPM
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Nosso
objetivo
central
neste
convite
à
ação
é
desvendar
a
fundo
o
papel
que
os
processos
de
negócio
e,
mais
especificamente,
a
contribuição
que
a
gestão
destes
processos
pode
ter
em
alavancar
o
poder
de
transformação
dos
sistemas
de
informação
(SI)
a
fim
de
criar
uma
sociedade
ambientalmente
sustentável.
Gestão
por
Processos
(BPM)
tem
surgido
como
um
importante
subdomínio
da
área
de
SI
(Sidorova
et
al.
2008)
que
é
caracterizada
por
sua
relevância
prática
(Gartner
Group
2010).
Figura
1
-‐
O
"quadrilátero
do
diabo"
expandido
(extensão
da
proposição
de
Reijers
e
Mansar,
2005)
A
Australian
Community
of
Practice
(2004)
define
Gestão
por
Processos
como
"uma
forma
estruturada,
coerente
e
consistente
de
entendimento,
documentação,
modelagem,
análise,
simulação,
execução
e
mudança
contínua
de
processos
ponta-‐
ponta
e
de
todos
os
recursos
envolvidos
no
sucesso
do
negócio".
Esta
abordagem
de
sucesso
de
negócio
tem
sido
tipicamente
pensada
em
termos
de
melhorias
em
fatores
como
tempo,
custo,
qualidade
ou
flexibilidade
–
o
chamado
“quadrilátero
do
diabo”
(Reijers
e
Mansar
2005).
Organizações
contemporâneas,
entretanto,
estão
cada
vez
mais
conscientes
da
necessidade
de
se
criar
processos
de
negócio,
possibilitados
por
tecnologias
da
informação
(TI),
mais
sustentáveis,
que
são
bem
sucedidos
em
temos
de
seu
impacto
econômico,
ecológico
e
social
(Figura
1).
Exemplos
de
indicadores
chave
de
performance
ecológica
que
cada
vez
mais
se
tonam
relevantes
para
gestores
são:
emissões
de
carbono,
energia
de
data
center,
ou
consumo
de
energia
renovável
(SAP
2010).
4. 4º
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Internacional
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BPM
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O
Papel
da
Gestão
por
Processos
em
Iniciativas
Verdes
Gestão
por
Processos
é
uma
prática
holística
de
gestão
para
gerir
e
transformar
as
operações
organizacionais
(Hammer
2010).
No
esforço
para
gerir
e
melhorar
os
processos
a
fim
de
proporcionar
benefício
para
o
negócio
em
termos
de
custo,
redução
de
tempo,
flexibilidade,
qualidade
ou
até
práticas
sustentáveis,
a
Gestão
por
Processos
também
engloba
a
utilização
de
TI
e
sistemas
baseados
em
TI.
Nos
últimos
anos
temos
visto
o
surgimento
de
sistemas
holísticos
de
planejamento
de
recursos
empresariais
(Davenport
2000),
sistemas
automatizados
de
fluxo
de
trabalho
(van
der
Aalst
e
Hofstede
ter
2005),
CASE
e
outros
sistemas
de
design
de
processos
(Orlikowski,
1993),
sistemas
especializados
(Markus
et
al.
2002),
e
sistemas
de
regras
de
negócios
(von
Halle
2001)
como
sistemas
possibilitados
pela
TI
que
proporcionam
mudança
e
gerenciamento
de
processos
e,
por
isso,
contribuem
para
a
geração
de
valor
ao
negócio.
É
nesta
interseção
entre
a
habilitação
de
sistemas
de
TI
e
a
mudança
de
processos
que
acreditamos
estar
o
potencial
para
iniciativas
sustentáveis
(Figura
2).
Nossa
premissa
fundamental
é
que
os
gerentes
de
negócio
e
TI
precisam
se
engajar
em
uma
discussão
com
foco
em
processos
para
permitir
um
entendimento
comum
e
compreensível
do
tema
(processos)
e
das
oportunidades
baseadas
em
processos
para
transformar,
primeiro,
esses
processos
e,
em
seguida,
a
organização
como
uma
entidade
‘verde’
orientada
a
processos.
Nosso
raciocínio
é
o
seguinte:
Uma
discussão
unicamente
dos
potenciais
que
surgem
dos
chamados
sistemas
de
TI
verde
é
muito
limitada
para
facilitar
as
discussões
que
podem
ajudar
os
executivos
de
negócios
a
implementar
essas
soluções
de
TI
verde
ao
trabalho.
Ao
mesmo
tempo,
atualmente
é
impossível
pensar
em
empreender
uma
iniciativa
expressiva
de
mudança
sustentável
(envolvendo
o
re-‐design
dos
principais
processos
de
negócios)
sem
considerar
o
que
a
TI
pode
fazer
para
este
impacto.
Da
mesma
forma,
é
igualmente
impossível
pensar
em
uma
grande
reformulação
que
não
exija
grandes
mudanças
na
forma
como
os
funcionários
executam
o
seu
trabalho
(Kotter,
1996).
Colaboradores
e
a
gestão
dos
colaboradores
são
tão
importantes
quanto
a
TI
na
transformação
para
práticas
e
soluções
sustentáveis,
e
a
Gestão
por
Processo
5. 4º
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fornece
justamente
a
perspectiva
que
permite
uma
abordagem
integrada
e
holística
para
a
gestão
da
mudança
sustentável.
Figura
2
-‐
Iniciativas
Sustentáveis:
interseção
entre
Sistemas
de
TI
e
Mudanças
de
processo
A
proposição
que
apresentamos
no
presente
convite
à
ação
é
que
somente
através
de
mudança
de
processos,
e
da
aplicação
de
técnicas
orientadas
para
processos,
como
análise
de
processos,
medição
da
performance
do
processo,
e
melhoria
de
processos,
o
poder
de
transformação
de
SI
pode
ser
totalmente
aproveitado
para
criar
organizações
ambientalmente
sustentáveis
e,
por
sua
vez,
uma
sociedade
ambientalmente
sustentável.
Para
investigar
essa
questão,
acreditamos
que
os
pesquisadores
de
SI
devem
considerar
conceitos
relacionados
a
processos
quando
criarem
teorias
sobre
o
papel
da
TI
na
transformação
rumo
a
organizações
sustentáveis.
Isto
não
somente
irá
nos
permitir
compreender
melhor
o
poder
de
transformação
dos
SI
no
contexto
de
desenvolvimento
sustentável,
como
também
permitirá
prosseguir
para
pesquisas
mais
normativas
e
prescritivas
que
impactem
diretamente
na
implementação
de
processos
de
negócio
sustentáveis,
possibilitados
pela
TI.
A
figura
3
resume
esse
convite
para
ação.
Iniciativas
Sustentáveis
Sistemas
de
TI
Mudança
de
Processos
6. 4º
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Figura
3
-‐
O
papel
do
BPM
em
iniciativas
sustentáveis
possibilitadas
por
TI
A
Agenda
de
Trabalho
para
Sistemas
de
Informação
Verdes
Seguindo
essa
linha
de
pensamento,
nós
identificamos
o
seguinte
exemplo
de
áreas
de
trabalho
para
pesquisas
de
SI
ao
longo
de
um
ciclo
de
vida
clássico
de
gestão
de
processos
(Figura
4).
Atenção,
perceba
que
nós
não
afirmamos
que
essas
questões
são
exaustivas.
Isso
é
apenas
uma
forma
de
conceituar
áreas
relevantes
da
Gestão
por
Processo
que
podem
ser
consideradas
na
investigação
do
papel
dos
processos
e
da
gestão
por
processos
no
contexto
de
sustentabilidade
ambiental
das
organizações.
7. 4º
Seminário
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de
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Figura
4
-‐
O
ciclo
"verde"
de
gestão
de
processos
(Baseado
em
Hammer,
2010)
1) O
desenho
de
processo:
Na
modelagem
de
processos,
por
exemplo,
será
necessário
incluir
conceitos
relacionados
à
sustentabilidade,
tais
como
as
emissões
de
carbono
ou
o
consumo
de
energia
das
atividades
de
negócios.
Isto,
por
sua
vez,
irá
permitir
a
análise
e
melhoria
que
não
consideram
somente
objetivos
econômicos,
mas
também
objetivos
ecológicos.
Nessa
linha
de
pensamento,
Watson
e
outros
(2010)
mencionam
o
exemplo
de
diagramas
de
processos
de
negócio
que
poderiam
ser
utilizados
para
documentar
e
analisar
dados
sobre
o
desperdício
associado
a
cada
um
dos
processos.
2) Mensuração
dos
processos:
Nossas
pesquisas
indicaram
que,
para
se
tornarem
verdes,
as
organizações
precisam
incorporar
objetivos
relacionados
à
sustentabilidade
em
todos
os
níveis
de
negócio,
a
começar
pelo
nível
estratégico
(Seidel
et
al.
2010).
Consequentemente,
a
mensuração
dos
processos
precisa
englobar
fatores
relacionados
à
sustentabilidade,
tais
como
emissão
de
carbono,
consumo
de
energia
e
consumo
de
papel.
A
mensuração
desses
fatores
permite
não
somente
controlar
o
cumprimento
das
metas
relacionadas
à
sustentabilidade,
como
também
cria
a
8. 4º
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transparência
e
consciência
necessárias
para
atingir
os
colaboradores
ao
longo
da
organização.
Consequentemente,
será
necessário
desenvolver
uma
compreensão
completa
dos
sistemas
de
medição
necessários
como
também
o
desenvolvimento
de
sistemas
de
TI
que
coletam
esses
dados
e
proporcionam
um
monitoramento
detalhado
das
mensurações
relacionadas
à
sustentabilidade.
3) Melhoria
de
processos
e
mudança
de
processos:
O
que
propomos
é
que
a
melhoria
e
o
redesenho
de
processos
possivelmente
contribuem
para
alcançar
os
objetivos
sustentáveis.
Enquanto
alguns
processos
podem
se
tornar
mais
sustentáveis
através
de
melhorias
simples,
outros
requerem
um
redesenho
significativo.
Isso,
por
sua
vez,
irá
ajudar
a
organização
a
alavancar
o
poder
de
transformação
do
SI
verde.
Pesquisadores
de
SI
devem,
portanto,
continuar
a
investigar
o
papel
da
mudança
de
processos
no
contexto
da
transformação
rumo
à
sustentabilidade
da
empresa.
4) Implementação
de
processo:
Finalmente,
processos
sustentáveis
precisam
ser
implementados.
Para
fazer
com
que
isso
aconteça,
organizações
devem
alocar
recursos
suficientes,
fornecer
treinamentos
aos
colaboradores
e
botar
em
prática
as
medidas
que
foram
definidas.
Além
disso,
sistemas
de
TI
devem
coletar
dados,
monitorar,
e
criar
a
transparência
necessária
para
envolver
as
pessoas
em
toda
a
organização.
Consequentemente,
profissionais
de
SI
devem
pesquisar
os
fatores
e
dinâmicas
que
são
relevantes
no
contexto
de
implementação
de
processos
sustentáveis.
O
Caminho
a
seguir
Dado
o
contexto
acima,
propomos
dois
caminhos
para
futuras
pesquisas.
Primeiramente,
sugerimos
aos
pesquisadores
de
SI
que
investiguem
o
papel
da
mudança
de
processos
no
processo
de
transformação
rumo
à
sustentabilidade
organizacional.
Tal
pesquisa
pode
utilizar
métodos
qualitativos
para
gerar
uma
nova
teoria
que
explique
a
transformação
de
processos
subjacentes,
e
quantitativos,
que
visam
testar
a
nova
teoria.
Por
fim,
baseado
nessas
teorias
da
mudança,
e
utilizando-‐se
de
conceitos
relacionados
a
processos
tais
como
mudança
de
9. 4º
Seminário
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BPM
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processos,
investigadores
de
SI
devem
realizar
pesquisas
mais
prescritivas
e
normativas
que
impactem
diretamente
na
implementação
de
processos
de
negócio
possibilitados
pela
TI.
Os
resultados
dessas
pesquisas
podem,
por
exemplo,
tomar
forma
de
teorias
ou
diretrizes
para
o
reprojeto.
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Business
Practices,”
16th
Americas
Conference
on
Information
Systems,
Lima,
Peru.
Sidorova,
A.,
N.
Evangelopoulos,
J.
S.
Valacich,
and
T.
Ramakrishnan
(2008)
“Uncovering
the
Intellectual
Core
of
the
Information
Systems
Discipline,”
MIS
Quarterly
(32)3,
pp
467-‐
10. 4º
Seminário
Internacional
de
BPM
www.bpmglobaltrends.com.br
482.
van
der
Aalst,
W.
M.
P.
and
A.
H.
M.
ter
Hofstede
(2005)
“YAWL:
Yet
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von
Halle,
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Systems
Using
the
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Watson,
R.
T.,
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Boudreau,
and
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J.
Chen
(2010)
“Information
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and
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Sustainable
Development:
Energy
Informatics
and
New
Directions
for
the
IS
Community,”
MIS
Quarterly
(34)1,
pp
23-‐38.
Editores:
Michel
Avital,
University
of
Amsterdam
Kevin
Crowston,
Syracuse
University
Conselho
Consultivo:
Kalle
Lyytinen,
Case
Western
Reserve
University
Roger
Clarke,
Australian
National
University
Sue
Conger,
University
of
Dallas
Marco
De
Marco,
Universita’
Cattolica
di
Milano
Guy
Fitzgerald,
Brunel
University
Rudy
Hirschheim,
Louisiana
State
University
Blake
Ives,
University
of
Houston
Sirkka
Jarvenpaa,
University
of
Texas
at
Austin
John
King,
University
of
Michigan
Rik
Maes,
University
of
Amsterdam
Dan
Robey,
Georgia
State
University
Frantz
Rowe,
University
of
Nantes
Detmar
Straub,
Georgia
State
University
Richard
T.
Watson,
University
of
Georgia
Ron
Weber,
Monash
University
Kwok
Kee
Wei,
City
University
of
Hong
Kong
Patrocinadores:
Association
for
Information
Systems
(AIS)
AIM
itAIS
Addis
Ababa
University,
Ethiopia
American
University,
USA
Case
Western
Reserve
University,
USA
City
University
of
Hong
Kong,
China
Copenhagen
Business
School,
Denmark
Hanken
School
of
Economics,
Finland
Helsinki
School
of
Economics,
Finland
Indiana
University,
USA
Katholieke
Universiteit
Leuven,
Belgium
Lancaster
University,
UK
Leeds
Metropolitan
University,
UK
National
University
of
Ireland
Galway,
Ireland
New
York
University,
USA
Pennsylvania
State
University,
USA
11. 4º
Seminário
Internacional
de
BPM
www.bpmglobaltrends.com.br
Pepperdine
University,
USA
Syracuse
University,
USA
University
of
Amsterdam,
Netherlands
University
of
Dallas,
USA
University
of
Georgia,
USA
University
of
Groningen,
Netherlands
University
of
Limerick,
Ireland
University
of
Oslo,
Norway
University
of
San
Francisco,
USA
University
of
Washington,
USA
Victoria
University
of
Wellington,
New
Zealand
Viktoria
Institute,
Sweden
Conselho
Editorial:
Margunn
Aanestad,
University
of
Oslo
Steven
Alter,
University
of
San
Francisco
Egon
Berghout,
University
of
Groningen
Bo-‐Christer
Bjork,
Hanken
School
of
Economics
Tony
Bryant,
Leeds
Metropolitan
University
Erran
Carmel,
American
University
Kieran
Conboy,
National
U.
of
Ireland
Galway
Jan
Damsgaard,
Copenhagen
Business
School
Robert
Davison,
City
University
of
Hong
Kong
Guido
Dedene,
Katholieke
Universiteit
Leuven
Alan
Dennis,
Indiana
University
Brian
Fitzgerald,
University
of
Limerick
Ole
Hanseth,
University
of
Oslo
Ola
Henfridsson,
Viktoria
Institute
Sid
Huff,
Victoria
University
of
Wellington
Ard
Huizing,
University
of
Amsterdam
Lucas
Introna,
Lancaster
University
Panos
Ipeirotis,
New
York
University
Robert
Mason,
University
of
Washington
John
Mooney,
Pepperdine
University
Steve
Sawyer,
Pennsylvania
State
University
Virpi
Tuunainen,
Helsinki
School
of
Economics
Francesco
Virili,
Universita'
degli
Studi
di
Cassino
Gestor
da
edição:
Bas
Smit,
University
of
Amsterdam
Escritório:
Sprouts
University
of
Amsterdam
Roetersstraat
11,
Room
E
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