8. A intensa impermeabilização do solo
urbano, provoca significativas alterações nas
dinâmicas climática e hidrológica, e
conseqüentemente, nos processos naturais
como:
- Aumento do escoamento superficial em
volume e velocidade, potencializando a
indução de enchentes;
- Redução do abastecimento do lençol
freático ;
- Diminuição da evaporação e da
evapotranspiração, proporcionando umidade
do ar típica de deserto;
- Aumento da emissão de calor, provocando
maiores temperaturas e convergência do ar
poluído para a região central;
- Aumento da ocorrência de problemas
respiratórios.
9. As grandes unidades ambientais da região metropolitana
Destacam-se, na paisagem urbana, três grandes unidades que influenciam a ação da natureza
em maior escala: Serra da Cantareira, Várzeas dos Rios Tietê e Pinheiros, Espigão Central.
O espigão central como centralidade
urbano-ambiental
Estreito patamar elevado que percorre
13 Km da região central da cidade.
Interfere na circulação do ar
(ventos), na formação de chuvas e no
arranjo das ilhas de calor.
Principal divisor de águas dos Rios
Tietê-Tamanduateí e Pinheiros, grande
indutor de enchentes nos vales que se
dirigem a estes rios.
Abriga um significativo conjunto de
anfiteatros de nascentes que
favorecem a presença de umidade e
sustentação de densa arborização.
10. Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo
Espigão Central (800 – 820m)
Plataforma interfluvial Tietê-Pinheiros. Ponto mais alto e resistente à erosão da Bacia
Sedimentar de São Paulo
Altas Colinas e Espigões Secundários (750 – 795m)
Rebordos do Espigão, esculpidos pela rede de drenagem e formando significativos anfiteatros de
nascentes e vales encaixados fechados
Terraços fluviais de nível intermediário (745 – 750m)
Áreas dotadas de uma tubularidade local marcante
Baixos terraços fluviais dos vales do Pinheiros, Tietê e seus afluentes principais (725 – 730 m)
Áreas dotadas de tubularidade marcante originariamente livres das cheias periódicas existentes
antes da retificação do curso dos rios.
Planícies Aluviais do Tietê-Pinheiros e seus afluentes (720 – 722m)
Espaços que eram afetados pelas cheias anuais ou periódicas dos rios
O caráter multiplicador da intervenção no grotão do bexiga: a recuperação das nascentes
A Grota do Bexiga como modelo indutor da requalificação ambiental do Espigão Central.
A Bacia Hidrográfica como Unidade de Gestão Ambiental.
Inserção da comunidade no processo de gestão do território.
Melhoria da qualidade ambiental urbana como resultado do efeito multiplicador de pequenas
intervenções requalificadoras.
13. SUGESTÃO PARA AMENIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL
A idéia de terraço – jardim desenvolvida no Brasil pelo Prof. Felisberto Cavalheiro remete á
esperança de reverterção dos efeitos gerados pelo reflexos solares absorvidos por
edifícios. Tal alteração se da através da implantação de plantas nos telhados que por
fotossintese convertem CO2 (Gás carbônico) em O2 ( Oxigênio).
14. Os telhados ecológicos, são uma ótima solução para reduzir a
temperatura interna, um telhado convencional pode ter em
sua superfície 32 graus Celsius ACIMA da temperatura do
ar, ao passo que os telhados ecológicos podem ficar até mais
frios.
Depois de preparar o telhado ou laje, são fixados os módulos
que necessitam de irrigação manual ou as lâminas que
garantem um suprimento de água ao telhado.
A instalação de um telhado ecológico começa
em US$ 88,00/m², infelizmente bem superior
aos US$ 13,00/m² do telhado convencional, mas
deixando de lado os fatores econômicos os
benefícios são enormes.
16. Dessa maneira as árvores ficam melhor
distribuídas junto com seus benefícios como
sombra.
17. trevista com Magda Lombardo - geógrafa - UNESP/USP- :
mudança climática na cidade é um fato e a qualidade de vida na cidade está se degradando não
m ricos e pobres são todos. É onde se produz todas as fontes de Co2 e o calor. Nós temos por
emplo a cidade de São Paulo com esse tempo de hoje com 10 graus de diferença entre o centro e
periferiaquot;
1929, a temperatura média na cidade de São Paulo era de 17,5 graus. Em 2006, segundo o
stituto Nacional de Metereologia a média chegou a 20,1 graus.
geógrafa das USP e UNESP- Universidade Estadual de São Paulo, Magda Lombardo estuda desde 85
ilhas de calor urbanas. São regiões com temperaturas mais elevadas por reter calor nas
ificações e pela falta de vegetação. Magda comparou os climas de Nova Iorque e São Paulo nos
timos 100 anos.
trevista com Magda Lombardo - geógrafa - UNESP/USP:
São Paulo teve o dobro de aquecimento de Nova Iorque. Isso porque São Paulo teve um
anejamento muito ruim desde a década de 50 com um crescimento exacerbado com diminuição
s áreas verdes e aumento das áreas construídas de verticalização ,enquanto que Nova Iorque
esceu sim mas com mais planejamento.quot;
o poucas as áreas como a avenida Brás Leme, zona Norte de São Paulo.
á cerca de três décadas praticamente não existiam árvores aqui na avenida Brás Leme mas um
upo de moradores transformou o cenário que hoje ajuda pesquisadores a entende medidas que
dem ser necessárias para amenizar os efeitos das mudanças climáticas nas cidadesquot;.
u Antonio e Seu João, hoje aposentados, plantaram a maior parte das árvores da avenida. Tudo
meçou com a revolta dos moradores contra os rachas que aconteciam na via e infernizavam os
oradores. Os Pesquisadores da USP-Universidade de São Paulo - usam a avenida como um
boratório ao ar livre e medem como a presença de árvores modifica o clima.