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JÉSSICA JUSTINA
JOSÉ ORLANDO
KERLEY CRISTINA
MOBILIDADE
PATOS DE MINAS
2013
JÉSSICA JUSTINA
JOSÉ ORLANDO
KERLEY CRISTINA
MOBILIDADE
Projeto de Trabalho realizado como
requisito de avaliação parcial da
disciplina de Informática, sob orientação
do professor José dos Reis.
PATOS DE MINAS
2013
SUMÁRIO
SUMÁRIO....................................................................................................................... 2
2 REFERÊNCIAL TEORICO ...................................................................................... 3
2.1 MOBILIDADE........................................................................................................... 3
2.1.1 Conceito................................................................................................................... 3
2.1.2 Ferramentas da Mobilidade ..................................................................................... 4
2.1.3 Notebooks................................................................................................................ 5
2.1.4 O notebook no mundo corporativo.......................................................................... 6
2.1.5 Retaguarda............................................................................................................... 7
2.1.6 Computação Móvel ................................................................................................. 8
2.1.7 Dispositivos Móveis ................................................................................................ 8
2.1.8 Convergência........................................................................................................... 9
2.1.9 Mercado................................................................................................................. 10
2.1.10 Visão do Futuro ................................................................................................... 11
2.2 Mobilidade II............................................................................................................ 11
2.2.1 Introdução.............................................................................................................. 11
2.2.2 Primeiros Passos.................................................................................................... 12
2.2.3 Produtividade e Serviço ao Cliente ....................................................................... 14
2.2.4 Pequenas é Médias Empresas................................................................................ 15
2.2.5 Como funciona a questão da segurança?............................................................... 16
2.2.6 ROI ........................................................................................................................ 16
2.2.7 Conclusão .............................................................................................................. 16
3
2 REFERÊNCIAL TEORICO
2.1 MOBILIDADE
2.1.1 Conceito
A mobilidade pode ser definida como a capacidade de acessar informações a
partir de qualquer lugar, a qualquer hora, através de dispositivos móveis como notebooks,
laptops, handhelds, entre outros. Outro conceito para a mobilidade é a de sistemas
computacionais que possuem habilidade para se moverem facilmente, cujo principal
diferencial é seus recursos e características.
Pode-se dizer que o conceito da mobilidade está interligado a computação móvel,
cujo gigantesco avanço trouxe consigo a proliferação de diferentes dispositivos, com vários
formatos e capacidades. A evolução de tais dispositivos aliada ao aprimoramento das redes
sem fio e de telefonia celular, ampliou a mobilidade, transformando-a em fator indispensável
aos dias atuais.
Para melhor compreender sobre a mobilidade se faz necessário estudar sobre sua
evolução. Sabe-se que o processo de comunicação iniciou-se há muitos anos atrás, mas que a
primeira comunicação transatlântica aconteceu no ano de 1901, e daí em diante a tecnologia
deu início a um processo rápido e contínuo de desenvolvimento.
Entre os vários marcos evolutivos, que vão da primeira forma de comunicação aos
dias atuais, é preciso enfatizar marcos como o impulso dos sistemas de informação no século
XX, o deslanche da comunicação sem fio nos Estados Unidos entre os anos de 1939 à 1945, o
surgimento dos notebooks e laptops na década de 80, o surgimento dos handheld e o PDA nos
anos 90, entre outros.
Com o passar dos anos, os aparelhos criados, foram se aprimorando, e atualmente
existem inúmeros modelos e classes de dispositivos móveis, onde em todos estes é possível
realizar conexões de mesa (desktops) para a troca de informações e instalação de programas.
Pode-se afirmar que a computação móvel é o último estágio do
desenvolvimento da computação pessoal e cada vez mais atrai a atenção de
empresas que contam com significativo contingente de profissionais em
campo, que nada ficam a dever, em termos de produtividade, àqueles que
permanecem restritos ao ambiente do escritório (NEXT GENERATION
CENTER, p. 2, 2013).
4
No entanto, a mobilidade implica algumas questões que devem ser consideradas,
como a dos limites físicos de hardware, para garantir a portabilidade, a capacidade de
processamento, os softwares disponíveis, a comunicação com os sistemas remotos, a
autonomia de energia, entre outras.
Existem dezenas de milhares de pontos de acesso públicos no mundo inteiro que
permitem levar a empresa a qualquer lugar do planeta. Quer o funcionário saia em uma
viagem internacional, ou apenas vá tomar um cafezinho, é possível continuar conectado, ter
carga suficiente para estar disponível, desde que seu notebook seja equipado com a tecnologia
de processador.
2.1.2 Ferramentas da Mobilidade
A até pouco mais de 30 anos os computadores eram classificados como grandes
máquinas, porém com a evolução da tecnologia, os equipamentos evoluíram bastante, e
consequentemente obtiveram seus tamanhos reduzidos. Estes novos aparelhos além de mais
compactos, se caracterizavam também pela maior capacidade de processamento e pela
implementação de interfaces gráficas.
Com relação ao sistema operacional, o mais utilizado é o PalmOS, que possui
cerca de 60% do mercado, tal sistema se caracteriza por sua projeção, que permite
manipulação e consultas de dados velozes. A principal vantagem dessa plataforma é a
facilidade de uso, não sendo necessário perder tempo dando um boot como nos notebooks. Os
comandos são executados instantaneamente.
Já com relação as conexões sem fio o maior empenho dos fabricantes de
equipamentos móveis, atualmente, é dotar seus produtos com tecnologia wireless para
possibilitar a conexão com os sistemas remotos, assegurando, dessa forma, o melhor
aproveitamento de todo o potencial oferecido pela mobilidade. A exemplo dos computadores
fixos deseja-se garantir aos dispositivos móveis a capacidade de comunicação através de
redes.
Basicamente existem três grandes grupos de redes wireless. O primeiro deles
corresponde às Wireless PersonalArea Networks (WPANs) que apresentam uma cobertura
bastante pequena e limitada (entre 10 e 20 metros), como é o caso do Bluetooth. No segundo
grupo estão as Wireless Local Area Networks (WLANs), também conhecidas como Wi-Fi,
com cobertura mais abrangente e que também começam a ser utilizadas em escritórios
visando eliminar o cabeamento entre computadores. E finalmente no terceiro grupo estão as
5
WirelessWideArea Networks (WWANs), utilizadas pelas grandes operadoras de celulares,
pagers e trunking.
2.1.3 Notebooks
Os computadores móveis são conhecidos por serem práticos, elegantes e portáteis.
Os notebooks que sempre foram objeto de desejo de muitos, e acessíveis a poucos
privilegiados, começam agora a atingir um novo patamar, graças aos aperfeiçoamentos
tecnológicos e também devido à própria dinâmica do mundo dos negócios que cada vez mais
requer dos profissionais agilidade nas operações e na tomada de decisões.
Aparentemente os notebooks são muito parecidos, mas de perto apresentam
diferenças enormes, não apenas por serem de fabricantes diferentes, como pela variedade de
recursos disponíveis. A grosso modo, podemos considerar cinco categorias de notebooks:
Modelos básicos, também chamados de entry-level, que apresentam configurações
modestas, voltadas a economizar recursos sem comprometer a funcionalidade do
equipamento.
Modelos finos, também denominados ultraportáteis e thinand light, que procuram
combinar redução do peso com facilidade de uso. Esses equipamentos apresentam teclado
bem espaçado e uma tela maior, sendo mais caros que os modelos básicos devido ao maior
grau de miniaturização dos componentes.
Modelos top de linha, também conhecidos como power notebooks ou fullsize, que
já vem equipados com todos os opcionais e inovações tecnológicas, possibilitando realizar
praticamente todas as tarefas feitas em um computador de mesa.
Subnotebooks, composta por modelos mais compactos e indicados para aplicações
mais específicas. Suas dimensões reduzidas o tornam pouco confortável para uso.
Tablet PC, assim chamados porque são equipamentos muito similares aos PCs em
termos de recursos, mas extremamente compactos.
Um ponto crítico comum aos notebooks é o tempo de duração da bateria. É algo
que varia muito de acordo com a configuração da máquina e do tipo de bateria usada, já em
termos de mouse, os notebooks empregam três tipos básicos: o trackball, o touchpad e o
trackpoint. Já com relação ao monitor é outro ponto importante no notebook. Hoje, qualquer
modelo trará uma tela de LCD (cristal líquido) que é ideal para os portáteis por consumir
pouca energia, gerar pouco calor, ser fina e perfeitamente plana.
6
Além da portabilidade, o que mais se valoriza atualmente é a mobilidade, ou seja,
a capacidade de conexão em qualquer hora e em qualquer lugar. Nesse sentido, as fabricantes
de notebooks já começam a incorporar em seus modelos tecnologias inovadoras como o
Bluetooth e Centrino que permitem conexão a periféricos e a redes sem fio. As perspectivas
do MetaGroup são de que daqui em diante, nove entre dez notebooks serão fornecidos com a
tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity) e padrão 802.11, e aproximadamente a mesma
quantidade de empresas estará utilizando uma rede sem fio. As principais fabricantes de
computadores portáteis começam a se posicionar nesse sentido, como é o caso da IBM, HP
(que incorporou a Compaq), Semp Toshiba, Sony, Itautec, Dell e Motion Computing, que já
estão incorporando a tecnologia Centrino da Intel em suas máquinas.
2.1.4 O notebook no mundo corporativo
Os notebooks estão conquistando cada vez mais adeptos no setor corporativo. De
um recurso utilizado apenas em viagens ou em reuniões externas de negócios por executivos
da alta direção, como era comum num passado não tão distante, esses equipamentos
evoluíram e atingiram o atual status de ferramenta indispensável para profissionais de
diferentes áreas e níveis hierárquicos, cujo maior foco de atuação se concentra fora da
empresa.
Em muitas companhias, os notebooks constituem, hoje, o segundo equipamento
usados pelos funcionários, que contam com um desktop para trabalhos internos e utilizam o
computador móvel para reuniões externas com clientes e parceiros de negócios, em viagens,
em cursos e demais atividades. Mas aos poucos essas máquinas compactas e práticas
começam a substituir os PCs, passando a ser utilizadas como o único equipamento também
por pessoas que trabalham internamente e não têm atuação externa.
O que mais está contribuindo para incentivar as empresas a utilizar os notebooks
em substituição aos PCs é o custo/benefício oferecido. Em comparação aos desktops, os
portáteis ainda são mais caros, embora a diferença de preço venha caindo substancialmente
ano a ano. Ainda assim, os ganhos de produtividade que geram comprovam que os
investimentos compensam.
Com relação a estabilidade da plataforma, a escolha da plataforma é determinante
para o sucesso dos negócios, assim como estabelecer planos adequados para manutenção e
upgrade dos sistemas, de forma a assegurar os investimentos feitos e evitar gastos
desnecessários. Nesse sentido começa-se a discutir a importância da estabilidade da
7
plataforma, um conceito que dita que as mudanças requeridas nesse ambiente, pelo conjunto
de software e aplicativos utilizados, sejam minimizadas durante um período de 12 meses ou
mais.
2.1.5Retaguarda
Cada vez mais o setor corporativo mostra-se propenso a investir na portabilidade e
na mobilidade. Mas para aproveitar todo o potencial oferecido por essas duas vertentes não
basta equipar funcionários com notebooks, handhelds e demais dispositivos móveis e de
última geração. É preciso, em paralelo, montar uma infra-estrutura de retaguarda eficiente e
capaz de atender aos requisitos exigidos pela computação sem fio, ou seja, dispor também de
redes WLAN (Wireless Local Area Network) e/ou WWAN (Wireless WideArea Network)
As WLANs, também conhecidas como Wi-Fi (de Wireless Fidelity) representam
uma boa opção de rede local para empresas que precisam dispor de mobilidade ou onde existe
dificuldade de cabeamento físico.Basicamente as redes WLANs apresentam dois elementos
principais: um access point (também chamado de hotspot), cuja função é a de possibilitar a
conexão da rede sem fio e executar as funções de uma estação base; e as estações de rádio dos
clientes, instaladas nos equipamentos móveis (notebooks, handhelds, PDAs, etc).
Reunindo os mesmos conceitos das redes WAN (WideArea Network),
empregadas para permitir a conexão de sistemas que se encontram a longa distância, as
WWANs (Wireless WideArea Networks) diferem destas por utilizarem antenas, transmissores
e receptores de rádio, ao invés de fibras óticas e modems de alta velocidade, entre outras
formas de conexão. Seu emprego permite a usuários móveis se conectarem a redes
corporativas e à Internet por meio de redes públicas de telefonia celular.
A busca incessante por praticidade e acessibilidade incentiva as empresas a
investir nas redes wireless. Mas alguns cuidados são necessários para evitar riscos e
problemas graves. Como essas redes utilizam sinais de rádio para comunicação, existe grande
possibilidade de os dados transmitidos acabarem sendo captados por terceiros. Outra questão
refere-se à facilidade de instalação desses tipos de rede, o que em alguns casos, pode ser feita
por profissionais sem conhecimento específico, o que as torna mais vulneráveis a ataques e a
intrusos.
Uma das medidas de segurança indicada é integrar uma rede VPN (Virtual Private
Network - Rede Virtual Privada) ao ambiente computacional. Com essa rede a empresa
poderá usufruir de uma conexão com a Internet e, ao mesmo tempo, de uma conexão segura
8
entre diferentes pontos geográficos. As Redes Virtuais Privadas são implementadas em
projetos de interligação de pontos remotos através de infra-estrutura pública (onde não há
controle de acessos). Sua função é garantir a autenticidade, privacidade, integridade e
segurança dos dados que trafegam em ambiente público.
2.1.6Computação Móvel
O crescimento da Internet, da utilização de redes cabeadas e sem fio e de devices
móveis como notebooks, TabletPCs, PDAs e smartphones, está provocando algumas
transformações no segmento corporativo e na indústria de tecnologia da informação.
Assim como a Web requer uma plataforma que possibilite o acesso às
informações armazenadas nos bancos de dados remotos e um ambiente de computação
distribuída para comunicação em tempo real e para o trabalho colaborativo, também há a
necessidade do desenvolvimento de sistemas aplicativos apropriados para esse novo mundo,
composto por múltiplos e diversos dispositivos móveis e fixos. Atualmente as aplicações
estão divididas em duas vertentes: as que rodam em desktops locais e com pouca dependência
da rede para acesso a dados, e as aplicações Web que são totalmente dependentes de uma
conexão com a rede.
Mas para poder aproveitar todo o potencial oferecido pela mobilidade e pela
convergência das tecnologias, as aplicações precisam ser construídas de forma a manter as
conexões e suprir a sincronização com os sistemas corporativos, o que é determinada pela
largura de banda, para que haja atualização dos dados e o usuário possa dispor da informação
que necessita naquele determinado momento.
Também devem ser priorizadas as questões referentes ao gerenciamento e à
segurança. Nesse sentido, um grande número de fornecedoras de soluções de TI estão
começando a portar seus produtos para o mundo wireless tomando esses cuidados e buscando
o estabelecimento de padrões para que as corporações possam dotar suas equipes de força de
vendas com ferramentas móveis cada vez mais eficientes e eficazes.
2.1.7 Dispositivos Móveis
Tudo começou bem antes, em 1987, quando o engenheiro Steve Sakomanpediu
demissão da Apple Computer, alegando não ter motivação para continuar desenvolvendo o
9
maior projeto da companhia - o Macintosh. Ele acreditava que a informática estava evoluindo
de forma errada, feita por engenheiros que não entendiam nada sobre seres humanos.
A demissão de Sakoman foi recusada e, como compensação, ele recebeu carta
branca para continuar suas pesquisas na Apple, contando com uma equipe própria e sem
pressão de tempo para apresentação de projetos. Sua equipe se tornou uma das melhores do
Vale do Silício (região da Califórnia, berço da informática) e desenvolveu o projeto do
Newton. Mas as pressões não foram evitadas e Sakoman acabou deixando a empresa antes do
lançamento oficial do produto, em 1993.
O Newton possuía tela de cristal líquido (LCD) sensível a toque, reconhecimento
de escrita, modem para acesso à Internet e uma porta infravermelho, sendo que este último
recurso ainda não tinha aplicação prática na época.. Havia demanda para esse tipo de
dispositivo móvel, mas a provável causa do fracasso comercial deveu-se ao alto preço do
produto - cerca de US$ 700.
Já atualmente o grande produto do mercado é ohandhelds que está em constante
expansão. Estima-se que apenas no ano 2000 foram vendidos 3,5 milhões de unidades no
mundo todo, contra 1,3 milhão em 1999. De acordo com o IDC (International Data
Corporation) até o final de 2004 deverão ser comercializadas 16,7 milhões de unidades,
elevando o contingente de usuários de computadores móveis para algo próximo a 47,1
milhões de pessoas, sem contar os que adquirem esses dispositivos para uso doméstico e não
comercial. A tendência é de que esse mercado continue crescendo nos próximos anos.
2.1.8Convergência
A convergência promete criar uma grande rede sem fio, capaz de conectar PDAs,
handhelds, palmtops aos desktops e sistemas fixos. O tema não é recente, e atualmente
entende-se por convergência, como a capacidade de integração entre diferentes redes,
equipamentos e os mais variados dispositivos para o tráfego de dados, voz e imagens.
Realizar a convergência tecnológica hoje significa aliar as mais avançadas
técnicas de integração de sistemas computacionais distribuídos com os sistemas de
telecomunicações, resultando numa integração total e com a inexistência de sistemas isolados.
Dessa forma é possível para a empresa, por exemplo, economizar nas suas contas
de telefone, na medida em que as ligações interurbanas e internacionais poderão ser feitas ao
preço de uma ligação local. Outra vantagem é a possibilidade de realizar videoconferências,
10
reduzindo em mais de 70% a necessidade de deslocamento de executivos e profissionais para
participação em reuniões, cursos e treinamentos.
O caminho da convergência, no entanto, ainda é nebuloso e há grandes desafios a
enfrentar. Muitos recursos empregados no processo são pouco conhecidos, e outros estão
ainda em fase de amadurecimento. Outro grande problema é o complexo processo de
migração dos sistemas já implantados (legados) para os sistemas convergentes, também
chamados de sistemas NGN (Next Generation Networks). Essas novas redes são unificadas e
baseadas em tecnologia IP (Internet Protocol), que se caracterizam por prover o acesso a
diferentes tipos de serviços de telecomunicações (desde os básicos, até aos mais elaborados)
para os mais diversos perfis de usuários.
Outra questão prioritária refere-se à segurança. As atuais redes são relativamente
seguras, por serem baseadas em padrões fechados. Mas as redes convergentes tendem a ser
mais vulneráveis, pois serão suportadas por padrões abertos. Também deve ser levada em
conta a interoperabilidade da rede IP com a de outras operadoras.
2.1.9Mercado
O segmento de mobilidade tem apresentado grande potencial de crescimento,
principalmente a partir de 2003, motivado pelos avanços tecnológicos e pelo interesse das
corporações em obter maiores ganhos de produtividade através do uso de devices móveis.
Muitas empresas já começaram a investir nesse sentido e essa tendência deverá se acentuar
nos próximos anos.
Apesar de ainda existir certo temor quanto às vulnerabilidades e falhas de
segurança nas soluções e redes sem fio, além das limitações das áreas de cobertura e baixa
velocidade de transmissão de dados, estudos realizados por diferentes institutos de pesquisa
demonstram que o setor corporativo está cada vez mais propenso a apostar nas tecnologias
wireless.
No Brasil, entre todas as tecnologias móveis disponíveis, a telefonia celular foi a
que obteve maior crescimento, por se mostrar mais madura e segura, mas a tecnologia Wi-Fi
(Wireless Fidelity), que permite acesso sem fio e em alta velocidade à Internet, também está
na mira das operadoras.
As WLANs, ou redes Wi-Fi, cujo alcance médio é de até 120 metros, permitem
acesso em banda larga a sistemas corporativo e à Internet, por meio de PDAs e notebooks, e
11
podem ser instaladas tanto em prédios, para uso restrito, como em locais públicos (hotspots)
onde há grande fluxo de pessoas.
2.1.10Visão do Futuro
Quando se trata de tecnologia, adivinhar quais ferramentas e dispositivos em
desenvolvimento irão, de fato, se tornar um padrão em uso é uma tarefa praticamente
impossível, mesmo para os mais capacitados e experientes gurus e futurólogos da
modernidade. Isso porque apesar de o avanço tecnológico ser contínuo, seu aproveitamento
depende de fatores sociais, culturais, políticos e econômicos que estão muito além da nossa
capacidade de antecipação.
Aparelhos que hoje fazem parte do cotidiano, como computadores de mão,
telefone celular e leitores de CDs, há menos de dez anos não passavam de meras
especulações. Em contrapartida, outros equipamentos que segundo os técnicos e engenheiros
de importantes centros de pesquisas teriam um sucesso garantido, como o videofone, por
exemplo, ficaram no protótipo.
2.2 MOBILIDADE II
2.2.1 Introdução
Adotando uma estratégia de mobilidade, há acesso imediato a dados para a
tomada de decisão, o uso de notebooks ou PDAs é mais freqüente, brainstormings e idéias
inovadoras são capturadas e compartilhadas instantaneamente. Mas para melhor compreender
este conceito é preciso analisar questões como, o que é wireless.
No uso moderno, wireless se refere à comunicação sem cabos ou fios e usa
principalmente freqüência de rádio e radiação infravermelha. Para se conectar é necessário
usar um dispositivo móvel, como um computador portátil, um Table PC ou um assistente
pessoal digital (PDA) com capacidade de comunicação sem fio. Um hotspot estabelece um
ponto de acesso para uma conexão de Internet. Ele consegue transmitir o sinal sem fio a uma
pequena distância, cerca de 100 metros. Quando um periférico com capacidade de
comunicação sem fio encontrar um hotspot, ele pode se conectar na mesma hora na rede sem
fio.
12
Hoje em dia, as organizações estão desenvolvendo grande parte de seus negócios
em ambientes móveis. Com isso, os funcionários podem viajar para visitar seus clientes,
trabalhar remotamente, utilizar dispositivos móveis para se comunicar enquanto se
locomovem, estar conectados a recursos corporativos em um outro país, tudo isso de qualquer
parte do mundo, não importando onde estejam.
Uma das grandes preocupações das organizações e dos empresários gira em torno
da competitividade. A concorrência não está presente unicamente entre as empresas que
produzem, fabricam ou comercializam um mesmo produto ou serviço em uma mesma região,
mas também em outras regiões e países do mundo. Sem dúvida, essa mudança é conseqüência
da globalização, que abre um leque de oportunidades e de novos mercados. Em cada um
desses países encontraremos concorrentes com diferentes capacidades e, em todos os casos, o
empresário deve estar preparado para responder melhor ao desafio de consolidar sua
permanência no mercado.
Quanto as vantagens estas são bem claras, os benefícios qualitativos são muito
claros: quando o trabalho é realizado em um ambiente móvel e em um clima de
compartilhamento das informações, é notório o incremento do conhecimento pessoal, das
aptidões e das habilidades.
2.2.2 Primeiros Passos
Os computadores móveis, sem dúvida, estão modificando a natureza das relações
de trabalho nas organizações. Em muitos casos, as estruturas são mais dinâmicas, o controle e
comprometimento são ampliados e o poder de decisão dos empregados está aumentando
naquelas empresas em que conquistar os melhores resultados é o principal objetivo. Com esse
novo modelo de trabalho, as barreiras de tempo, distância ou localidade então sendo
eliminadas. E isso dá a empresa e a seus empregados mais flexibilidade para fazer bons
negócios.
Podemos dividir essa infraestrutura em dois grandes blocos: infraestrutura cliente
queinclui todo o hardware e o software que os usuários finais utilizam. Isso inclui os PCs,
sejam de mesa ou portáteis, o software neles instalados e impressoras e câmaras digitais, que
também entram nesta categoria. O custo unitário dessa infraestrutura é baixo, mas geralmente
muitas unidades são necessárias.
Já na infraestrutura oculta consideramos nesse caso toda a infraestrutura robusta
que alimenta a informação que o usuário final vê. Aqui há servidores, sistemas de
13
armazenamento, sistemas de informação e bases de dados, etc. Seu custo unitário costuma ser
alto, mas não são necessárias muitas unidades.
Para maximizar e potencializar o uso dos notebooks, sua empresa deve contar ao
menos com acessos sem fio via banda larga. Leve em consideração os seguintes aspectos:
Performance
Processador
Placa de vídeo
Tamanho do disco rígido
Tamanho da Tela
Conectividade sem fio
Mobilidade
Duração da bateria
Peso
Formato
Condições de mercado
Preço
Marca do equipamento
Garantia
Quais são as mudanças necessárias no negócio?
Além do aspecto puramente técnico, a adoção da mobilidade implica na mudança
de paradigma que poderá atingir o próprio negócio da empresa. A maneira de fazer negócio,
em geral, é positivamente influenciada, quando se decide pela mobilidade. Mas como toda
mudança exige preparação, é preciso:
Deve ser feita uma avaliação geral da empresa, e indicados os funcionários
que serão mais beneficiados com a mobilidade.
Na maioria dos casos, o acesso ao e-mail é a primeira aplicação móvel nas
companhias.
Os profissionais móveis precisam ser capazes de acessar dados
relacionados à empresa via e-mail e usar aplicações específicas para
administrar suas tarefas.
14
Os representantes de vendas também precisam trocar informações para
trabalhar em conjunto.
A gerência necessita de um processo ajustado para, em tempo real,
fornecer informações sobre os negócios e avaliar oportunidades ou checar
os níveis de estoque e os recursos disponíveis para cumprir os prazos de
implementação.
2.2.3 Produtividade e Serviço ao Cliente
Quando a empresa decide investir em soluções de mobilidade, ela está investindo
na efetividade de seus negócios, já que gera o aumento da produtividade dos funcionários.
Com isso, o principal beneficiado, além da própria empresa, é o cliente, que vê seus pedidos e
solicitações serem atendidos em tempo reduzido.
Diante desse novo contexto em que a mobilidade é parte do negócio e significa
agregar valor ao atendimento das demandas, as empresas precisam avaliar se seus
funcionários são efetivos em qualquer lugar que estejam, se eles estão cumprindo os objetivos
e expectativas e se a empresa tem potencial competitivo.
Para expandir a produtividade, as empresas precisam avaliar alguns pontos e
executar algumas etapas:
A primeira delas é adquirir equipamentos que se encaixem às demandas de
atendimento e ao funcionamento dos processos corporativos. Além disso,
é necessário que haja implementação de aplicações horizontais ou usadas
em toda a organização. Essa é uma etapa difícil, verificação e constatação
de que haverá retorno sobre o investimento.
A segunda etapa se destina a estender as aquisições a outras áreas da
organização e buscar implementar aplicações verticais, ou seja, as que são
utilizadas em departamentos específicos (exemplos típicos são ERP ou
CRM).
Terceira etapa do processo, que irá determinar o aumento da
produtividade, então é necessário integrar aplicações móveis de comércio
eletrônico, embora ainda não existam muitos exemplos de empresas com
esse grau de desenvolvimento.
15
A maioria das grandes corporações se encontra na segunda ou em um ponto
intermediário entre a primeira e a segunda etapa, sendo poucas aquelas que chegaram a uma
terceira fase.Durante as três fases que determinam a evolução e o grau da produtividade, é
necessário também avaliar cinco aspectos chaves:
1. Questionar como uma solução móvel tornaria mais fácil às pessoas
trabalhar mais produtivamente e prestar um melhor serviço ao cliente;
2. Avaliar se a força de trabalho da companhia seria beneficiada e como, se
estivesse conectada à organização o tempo todo;
3. Infraestrutura - avaliar quais mudanças, de hardware e software, precisam
ser feitas;
4. Informação - a empresa precisa estar certa de que as informações que não
estão dentro da empresa também não estarão em mãos que não sejam dos
responsáveis;
5. A empresa deve estar convencida de que o investimento é adequado e
realmente vai trazer retorno.
2.2.4 Pequenas é Médias Empresas
Sejam elas empresas grandes, médias e até pequenas, a mobilidade tem a enorme
vantagem de aproximar a equipe do cliente. Independentemente do porte, a mobilidade é um
recurso fundamental para ampliar as oportunidades de negócios. Especialmente nas pequenas
empresas, já acostumadas em manter maior número de colaboradores fora do ambiente de
trabalho, a mobilidade só vem a acrescentar nesse modelo. Sendo assim, todo o conteúdo do
escritório pode ser levado, com segurança, para dentro do escritório até mesmo do cliente.
As pequenas e médias empresas são as que mais têm trabalhadores móveis, já que
devemos considerar que boa parte dessas micro-empresas é formada por uma única pessoa
que está em trânsito o tempo todo. Nas grandes corporações e nas empresas de médio porte
podemos observar que nem todos os funcionários são móveis o tempo todo, havendo ainda
aqueles que permanecem no escritório o dia todo.
Dependendo do perfil de pessoal de uma organização, uma solução móvel pode
ajudar a força de trabalho a cumprir da melhor forma as suas atividades. Mas é preciso
16
entender os perfis dos trabalhadores para entender como a mobilidade se adapta melhor à
estrutura.
Não importa o porte da companhia, o importante é saber identificar os tipos de
funcionários que ela tem e então avaliar qual solução de mobilidade melhor se adapta. Há
basicamente dois tipos de trabalhadores: aqueles que pertencem a uma força de trabalho
móvel e aqueles que não. Em geral, a maioria dos trabalhadores é móvel e se enquadram em
alguma das seguintes classificações.
2.2.5 Como funciona a questão da segurança?
Uma vez convencido de que adotar a mobilidade é a melhor medida a tomar para
impulsionar seus negócios, o empresário se pergunta quais aspectos devem ser levados em
conta no que diz respeito à Segurança da Informação.
Aspectos importantes que devem ser levados em consideração:
Suporte da gerência para as políticas de segurança
Cumprimento das políticas de segurança por parte dos usuários
Qualidade da equipe de segurança
Soluções de software
Soluções de hardware
2.2.6 ROI
Nenhum empresário aceita fazer um investimento, qualquer que seja ele, sem que
tenha uma ideia bem clara sobre quais são os aspectos do retorno sobre investimento que
devem ser avaliados. No caso de adoção de uma solução móvel não é diferente. Os serviços
pós-venda, por exemplo, são analisados pelo empresário que deseja inserir sua empresa na era
da mobilidade. Nesse quesito estão as primeiras diferenças entre as soluções que apresentam
retorno positivo e as que não apresentam tal retorno para a empresa.
2.2.7 Conclusão
17
Sabe-se que atualmente as organizações estão desenvolvendo grande parte de seus
negócios em ambientes móveis, podem viajar para visitar seus clientes, trabalhar
remotamente, utilizar dispositivos móveis para se comunicar enquanto se locomovem, estar
conectados a recursos corporativos em um outro país. Tudo isso de qualquer parte do mundo,
não importando onde seus funcionários se encontrem. Pode-se dizer que o futuro aponta para
um mundo totalmente móvel e integrado às bases.
As empresas buscam formas de aumentar sua produtividade por meio do ambiente
móvel, se preocupam em administrar seus recursos, opções seguras tanto para seus
empregados como para os sócios do negócio e também flexibilidade para abraçaras novas
tecnologias dentro de sua infraestrutura atual.
Todos esses objetivos serão mais fáceis de serem atingidos se a organização puder
contar com informações claras, objetivas e que mostrem as preocupações mais cruciais do
negócio, juntamente com um conhecimento das ferramentas tecnológicas disponíveis para
alcança- lós.
Mobilidade é sinônimo de liberdade. E liberdade tem seu preço. Esse recurso,
portanto, somente deve ser adotado, caso uma forte política de segurança seja adotada. A
conectividade sem fios permite aos usuários de computadores irem muito além do lugar
comum.

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  • 1. JÉSSICA JUSTINA JOSÉ ORLANDO KERLEY CRISTINA MOBILIDADE PATOS DE MINAS 2013
  • 2. JÉSSICA JUSTINA JOSÉ ORLANDO KERLEY CRISTINA MOBILIDADE Projeto de Trabalho realizado como requisito de avaliação parcial da disciplina de Informática, sob orientação do professor José dos Reis. PATOS DE MINAS 2013
  • 3. SUMÁRIO SUMÁRIO....................................................................................................................... 2 2 REFERÊNCIAL TEORICO ...................................................................................... 3 2.1 MOBILIDADE........................................................................................................... 3 2.1.1 Conceito................................................................................................................... 3 2.1.2 Ferramentas da Mobilidade ..................................................................................... 4 2.1.3 Notebooks................................................................................................................ 5 2.1.4 O notebook no mundo corporativo.......................................................................... 6 2.1.5 Retaguarda............................................................................................................... 7 2.1.6 Computação Móvel ................................................................................................. 8 2.1.7 Dispositivos Móveis ................................................................................................ 8 2.1.8 Convergência........................................................................................................... 9 2.1.9 Mercado................................................................................................................. 10 2.1.10 Visão do Futuro ................................................................................................... 11 2.2 Mobilidade II............................................................................................................ 11 2.2.1 Introdução.............................................................................................................. 11 2.2.2 Primeiros Passos.................................................................................................... 12 2.2.3 Produtividade e Serviço ao Cliente ....................................................................... 14 2.2.4 Pequenas é Médias Empresas................................................................................ 15 2.2.5 Como funciona a questão da segurança?............................................................... 16 2.2.6 ROI ........................................................................................................................ 16 2.2.7 Conclusão .............................................................................................................. 16
  • 4. 3 2 REFERÊNCIAL TEORICO 2.1 MOBILIDADE 2.1.1 Conceito A mobilidade pode ser definida como a capacidade de acessar informações a partir de qualquer lugar, a qualquer hora, através de dispositivos móveis como notebooks, laptops, handhelds, entre outros. Outro conceito para a mobilidade é a de sistemas computacionais que possuem habilidade para se moverem facilmente, cujo principal diferencial é seus recursos e características. Pode-se dizer que o conceito da mobilidade está interligado a computação móvel, cujo gigantesco avanço trouxe consigo a proliferação de diferentes dispositivos, com vários formatos e capacidades. A evolução de tais dispositivos aliada ao aprimoramento das redes sem fio e de telefonia celular, ampliou a mobilidade, transformando-a em fator indispensável aos dias atuais. Para melhor compreender sobre a mobilidade se faz necessário estudar sobre sua evolução. Sabe-se que o processo de comunicação iniciou-se há muitos anos atrás, mas que a primeira comunicação transatlântica aconteceu no ano de 1901, e daí em diante a tecnologia deu início a um processo rápido e contínuo de desenvolvimento. Entre os vários marcos evolutivos, que vão da primeira forma de comunicação aos dias atuais, é preciso enfatizar marcos como o impulso dos sistemas de informação no século XX, o deslanche da comunicação sem fio nos Estados Unidos entre os anos de 1939 à 1945, o surgimento dos notebooks e laptops na década de 80, o surgimento dos handheld e o PDA nos anos 90, entre outros. Com o passar dos anos, os aparelhos criados, foram se aprimorando, e atualmente existem inúmeros modelos e classes de dispositivos móveis, onde em todos estes é possível realizar conexões de mesa (desktops) para a troca de informações e instalação de programas. Pode-se afirmar que a computação móvel é o último estágio do desenvolvimento da computação pessoal e cada vez mais atrai a atenção de empresas que contam com significativo contingente de profissionais em campo, que nada ficam a dever, em termos de produtividade, àqueles que permanecem restritos ao ambiente do escritório (NEXT GENERATION CENTER, p. 2, 2013).
  • 5. 4 No entanto, a mobilidade implica algumas questões que devem ser consideradas, como a dos limites físicos de hardware, para garantir a portabilidade, a capacidade de processamento, os softwares disponíveis, a comunicação com os sistemas remotos, a autonomia de energia, entre outras. Existem dezenas de milhares de pontos de acesso públicos no mundo inteiro que permitem levar a empresa a qualquer lugar do planeta. Quer o funcionário saia em uma viagem internacional, ou apenas vá tomar um cafezinho, é possível continuar conectado, ter carga suficiente para estar disponível, desde que seu notebook seja equipado com a tecnologia de processador. 2.1.2 Ferramentas da Mobilidade A até pouco mais de 30 anos os computadores eram classificados como grandes máquinas, porém com a evolução da tecnologia, os equipamentos evoluíram bastante, e consequentemente obtiveram seus tamanhos reduzidos. Estes novos aparelhos além de mais compactos, se caracterizavam também pela maior capacidade de processamento e pela implementação de interfaces gráficas. Com relação ao sistema operacional, o mais utilizado é o PalmOS, que possui cerca de 60% do mercado, tal sistema se caracteriza por sua projeção, que permite manipulação e consultas de dados velozes. A principal vantagem dessa plataforma é a facilidade de uso, não sendo necessário perder tempo dando um boot como nos notebooks. Os comandos são executados instantaneamente. Já com relação as conexões sem fio o maior empenho dos fabricantes de equipamentos móveis, atualmente, é dotar seus produtos com tecnologia wireless para possibilitar a conexão com os sistemas remotos, assegurando, dessa forma, o melhor aproveitamento de todo o potencial oferecido pela mobilidade. A exemplo dos computadores fixos deseja-se garantir aos dispositivos móveis a capacidade de comunicação através de redes. Basicamente existem três grandes grupos de redes wireless. O primeiro deles corresponde às Wireless PersonalArea Networks (WPANs) que apresentam uma cobertura bastante pequena e limitada (entre 10 e 20 metros), como é o caso do Bluetooth. No segundo grupo estão as Wireless Local Area Networks (WLANs), também conhecidas como Wi-Fi, com cobertura mais abrangente e que também começam a ser utilizadas em escritórios visando eliminar o cabeamento entre computadores. E finalmente no terceiro grupo estão as
  • 6. 5 WirelessWideArea Networks (WWANs), utilizadas pelas grandes operadoras de celulares, pagers e trunking. 2.1.3 Notebooks Os computadores móveis são conhecidos por serem práticos, elegantes e portáteis. Os notebooks que sempre foram objeto de desejo de muitos, e acessíveis a poucos privilegiados, começam agora a atingir um novo patamar, graças aos aperfeiçoamentos tecnológicos e também devido à própria dinâmica do mundo dos negócios que cada vez mais requer dos profissionais agilidade nas operações e na tomada de decisões. Aparentemente os notebooks são muito parecidos, mas de perto apresentam diferenças enormes, não apenas por serem de fabricantes diferentes, como pela variedade de recursos disponíveis. A grosso modo, podemos considerar cinco categorias de notebooks: Modelos básicos, também chamados de entry-level, que apresentam configurações modestas, voltadas a economizar recursos sem comprometer a funcionalidade do equipamento. Modelos finos, também denominados ultraportáteis e thinand light, que procuram combinar redução do peso com facilidade de uso. Esses equipamentos apresentam teclado bem espaçado e uma tela maior, sendo mais caros que os modelos básicos devido ao maior grau de miniaturização dos componentes. Modelos top de linha, também conhecidos como power notebooks ou fullsize, que já vem equipados com todos os opcionais e inovações tecnológicas, possibilitando realizar praticamente todas as tarefas feitas em um computador de mesa. Subnotebooks, composta por modelos mais compactos e indicados para aplicações mais específicas. Suas dimensões reduzidas o tornam pouco confortável para uso. Tablet PC, assim chamados porque são equipamentos muito similares aos PCs em termos de recursos, mas extremamente compactos. Um ponto crítico comum aos notebooks é o tempo de duração da bateria. É algo que varia muito de acordo com a configuração da máquina e do tipo de bateria usada, já em termos de mouse, os notebooks empregam três tipos básicos: o trackball, o touchpad e o trackpoint. Já com relação ao monitor é outro ponto importante no notebook. Hoje, qualquer modelo trará uma tela de LCD (cristal líquido) que é ideal para os portáteis por consumir pouca energia, gerar pouco calor, ser fina e perfeitamente plana.
  • 7. 6 Além da portabilidade, o que mais se valoriza atualmente é a mobilidade, ou seja, a capacidade de conexão em qualquer hora e em qualquer lugar. Nesse sentido, as fabricantes de notebooks já começam a incorporar em seus modelos tecnologias inovadoras como o Bluetooth e Centrino que permitem conexão a periféricos e a redes sem fio. As perspectivas do MetaGroup são de que daqui em diante, nove entre dez notebooks serão fornecidos com a tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity) e padrão 802.11, e aproximadamente a mesma quantidade de empresas estará utilizando uma rede sem fio. As principais fabricantes de computadores portáteis começam a se posicionar nesse sentido, como é o caso da IBM, HP (que incorporou a Compaq), Semp Toshiba, Sony, Itautec, Dell e Motion Computing, que já estão incorporando a tecnologia Centrino da Intel em suas máquinas. 2.1.4 O notebook no mundo corporativo Os notebooks estão conquistando cada vez mais adeptos no setor corporativo. De um recurso utilizado apenas em viagens ou em reuniões externas de negócios por executivos da alta direção, como era comum num passado não tão distante, esses equipamentos evoluíram e atingiram o atual status de ferramenta indispensável para profissionais de diferentes áreas e níveis hierárquicos, cujo maior foco de atuação se concentra fora da empresa. Em muitas companhias, os notebooks constituem, hoje, o segundo equipamento usados pelos funcionários, que contam com um desktop para trabalhos internos e utilizam o computador móvel para reuniões externas com clientes e parceiros de negócios, em viagens, em cursos e demais atividades. Mas aos poucos essas máquinas compactas e práticas começam a substituir os PCs, passando a ser utilizadas como o único equipamento também por pessoas que trabalham internamente e não têm atuação externa. O que mais está contribuindo para incentivar as empresas a utilizar os notebooks em substituição aos PCs é o custo/benefício oferecido. Em comparação aos desktops, os portáteis ainda são mais caros, embora a diferença de preço venha caindo substancialmente ano a ano. Ainda assim, os ganhos de produtividade que geram comprovam que os investimentos compensam. Com relação a estabilidade da plataforma, a escolha da plataforma é determinante para o sucesso dos negócios, assim como estabelecer planos adequados para manutenção e upgrade dos sistemas, de forma a assegurar os investimentos feitos e evitar gastos desnecessários. Nesse sentido começa-se a discutir a importância da estabilidade da
  • 8. 7 plataforma, um conceito que dita que as mudanças requeridas nesse ambiente, pelo conjunto de software e aplicativos utilizados, sejam minimizadas durante um período de 12 meses ou mais. 2.1.5Retaguarda Cada vez mais o setor corporativo mostra-se propenso a investir na portabilidade e na mobilidade. Mas para aproveitar todo o potencial oferecido por essas duas vertentes não basta equipar funcionários com notebooks, handhelds e demais dispositivos móveis e de última geração. É preciso, em paralelo, montar uma infra-estrutura de retaguarda eficiente e capaz de atender aos requisitos exigidos pela computação sem fio, ou seja, dispor também de redes WLAN (Wireless Local Area Network) e/ou WWAN (Wireless WideArea Network) As WLANs, também conhecidas como Wi-Fi (de Wireless Fidelity) representam uma boa opção de rede local para empresas que precisam dispor de mobilidade ou onde existe dificuldade de cabeamento físico.Basicamente as redes WLANs apresentam dois elementos principais: um access point (também chamado de hotspot), cuja função é a de possibilitar a conexão da rede sem fio e executar as funções de uma estação base; e as estações de rádio dos clientes, instaladas nos equipamentos móveis (notebooks, handhelds, PDAs, etc). Reunindo os mesmos conceitos das redes WAN (WideArea Network), empregadas para permitir a conexão de sistemas que se encontram a longa distância, as WWANs (Wireless WideArea Networks) diferem destas por utilizarem antenas, transmissores e receptores de rádio, ao invés de fibras óticas e modems de alta velocidade, entre outras formas de conexão. Seu emprego permite a usuários móveis se conectarem a redes corporativas e à Internet por meio de redes públicas de telefonia celular. A busca incessante por praticidade e acessibilidade incentiva as empresas a investir nas redes wireless. Mas alguns cuidados são necessários para evitar riscos e problemas graves. Como essas redes utilizam sinais de rádio para comunicação, existe grande possibilidade de os dados transmitidos acabarem sendo captados por terceiros. Outra questão refere-se à facilidade de instalação desses tipos de rede, o que em alguns casos, pode ser feita por profissionais sem conhecimento específico, o que as torna mais vulneráveis a ataques e a intrusos. Uma das medidas de segurança indicada é integrar uma rede VPN (Virtual Private Network - Rede Virtual Privada) ao ambiente computacional. Com essa rede a empresa poderá usufruir de uma conexão com a Internet e, ao mesmo tempo, de uma conexão segura
  • 9. 8 entre diferentes pontos geográficos. As Redes Virtuais Privadas são implementadas em projetos de interligação de pontos remotos através de infra-estrutura pública (onde não há controle de acessos). Sua função é garantir a autenticidade, privacidade, integridade e segurança dos dados que trafegam em ambiente público. 2.1.6Computação Móvel O crescimento da Internet, da utilização de redes cabeadas e sem fio e de devices móveis como notebooks, TabletPCs, PDAs e smartphones, está provocando algumas transformações no segmento corporativo e na indústria de tecnologia da informação. Assim como a Web requer uma plataforma que possibilite o acesso às informações armazenadas nos bancos de dados remotos e um ambiente de computação distribuída para comunicação em tempo real e para o trabalho colaborativo, também há a necessidade do desenvolvimento de sistemas aplicativos apropriados para esse novo mundo, composto por múltiplos e diversos dispositivos móveis e fixos. Atualmente as aplicações estão divididas em duas vertentes: as que rodam em desktops locais e com pouca dependência da rede para acesso a dados, e as aplicações Web que são totalmente dependentes de uma conexão com a rede. Mas para poder aproveitar todo o potencial oferecido pela mobilidade e pela convergência das tecnologias, as aplicações precisam ser construídas de forma a manter as conexões e suprir a sincronização com os sistemas corporativos, o que é determinada pela largura de banda, para que haja atualização dos dados e o usuário possa dispor da informação que necessita naquele determinado momento. Também devem ser priorizadas as questões referentes ao gerenciamento e à segurança. Nesse sentido, um grande número de fornecedoras de soluções de TI estão começando a portar seus produtos para o mundo wireless tomando esses cuidados e buscando o estabelecimento de padrões para que as corporações possam dotar suas equipes de força de vendas com ferramentas móveis cada vez mais eficientes e eficazes. 2.1.7 Dispositivos Móveis Tudo começou bem antes, em 1987, quando o engenheiro Steve Sakomanpediu demissão da Apple Computer, alegando não ter motivação para continuar desenvolvendo o
  • 10. 9 maior projeto da companhia - o Macintosh. Ele acreditava que a informática estava evoluindo de forma errada, feita por engenheiros que não entendiam nada sobre seres humanos. A demissão de Sakoman foi recusada e, como compensação, ele recebeu carta branca para continuar suas pesquisas na Apple, contando com uma equipe própria e sem pressão de tempo para apresentação de projetos. Sua equipe se tornou uma das melhores do Vale do Silício (região da Califórnia, berço da informática) e desenvolveu o projeto do Newton. Mas as pressões não foram evitadas e Sakoman acabou deixando a empresa antes do lançamento oficial do produto, em 1993. O Newton possuía tela de cristal líquido (LCD) sensível a toque, reconhecimento de escrita, modem para acesso à Internet e uma porta infravermelho, sendo que este último recurso ainda não tinha aplicação prática na época.. Havia demanda para esse tipo de dispositivo móvel, mas a provável causa do fracasso comercial deveu-se ao alto preço do produto - cerca de US$ 700. Já atualmente o grande produto do mercado é ohandhelds que está em constante expansão. Estima-se que apenas no ano 2000 foram vendidos 3,5 milhões de unidades no mundo todo, contra 1,3 milhão em 1999. De acordo com o IDC (International Data Corporation) até o final de 2004 deverão ser comercializadas 16,7 milhões de unidades, elevando o contingente de usuários de computadores móveis para algo próximo a 47,1 milhões de pessoas, sem contar os que adquirem esses dispositivos para uso doméstico e não comercial. A tendência é de que esse mercado continue crescendo nos próximos anos. 2.1.8Convergência A convergência promete criar uma grande rede sem fio, capaz de conectar PDAs, handhelds, palmtops aos desktops e sistemas fixos. O tema não é recente, e atualmente entende-se por convergência, como a capacidade de integração entre diferentes redes, equipamentos e os mais variados dispositivos para o tráfego de dados, voz e imagens. Realizar a convergência tecnológica hoje significa aliar as mais avançadas técnicas de integração de sistemas computacionais distribuídos com os sistemas de telecomunicações, resultando numa integração total e com a inexistência de sistemas isolados. Dessa forma é possível para a empresa, por exemplo, economizar nas suas contas de telefone, na medida em que as ligações interurbanas e internacionais poderão ser feitas ao preço de uma ligação local. Outra vantagem é a possibilidade de realizar videoconferências,
  • 11. 10 reduzindo em mais de 70% a necessidade de deslocamento de executivos e profissionais para participação em reuniões, cursos e treinamentos. O caminho da convergência, no entanto, ainda é nebuloso e há grandes desafios a enfrentar. Muitos recursos empregados no processo são pouco conhecidos, e outros estão ainda em fase de amadurecimento. Outro grande problema é o complexo processo de migração dos sistemas já implantados (legados) para os sistemas convergentes, também chamados de sistemas NGN (Next Generation Networks). Essas novas redes são unificadas e baseadas em tecnologia IP (Internet Protocol), que se caracterizam por prover o acesso a diferentes tipos de serviços de telecomunicações (desde os básicos, até aos mais elaborados) para os mais diversos perfis de usuários. Outra questão prioritária refere-se à segurança. As atuais redes são relativamente seguras, por serem baseadas em padrões fechados. Mas as redes convergentes tendem a ser mais vulneráveis, pois serão suportadas por padrões abertos. Também deve ser levada em conta a interoperabilidade da rede IP com a de outras operadoras. 2.1.9Mercado O segmento de mobilidade tem apresentado grande potencial de crescimento, principalmente a partir de 2003, motivado pelos avanços tecnológicos e pelo interesse das corporações em obter maiores ganhos de produtividade através do uso de devices móveis. Muitas empresas já começaram a investir nesse sentido e essa tendência deverá se acentuar nos próximos anos. Apesar de ainda existir certo temor quanto às vulnerabilidades e falhas de segurança nas soluções e redes sem fio, além das limitações das áreas de cobertura e baixa velocidade de transmissão de dados, estudos realizados por diferentes institutos de pesquisa demonstram que o setor corporativo está cada vez mais propenso a apostar nas tecnologias wireless. No Brasil, entre todas as tecnologias móveis disponíveis, a telefonia celular foi a que obteve maior crescimento, por se mostrar mais madura e segura, mas a tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity), que permite acesso sem fio e em alta velocidade à Internet, também está na mira das operadoras. As WLANs, ou redes Wi-Fi, cujo alcance médio é de até 120 metros, permitem acesso em banda larga a sistemas corporativo e à Internet, por meio de PDAs e notebooks, e
  • 12. 11 podem ser instaladas tanto em prédios, para uso restrito, como em locais públicos (hotspots) onde há grande fluxo de pessoas. 2.1.10Visão do Futuro Quando se trata de tecnologia, adivinhar quais ferramentas e dispositivos em desenvolvimento irão, de fato, se tornar um padrão em uso é uma tarefa praticamente impossível, mesmo para os mais capacitados e experientes gurus e futurólogos da modernidade. Isso porque apesar de o avanço tecnológico ser contínuo, seu aproveitamento depende de fatores sociais, culturais, políticos e econômicos que estão muito além da nossa capacidade de antecipação. Aparelhos que hoje fazem parte do cotidiano, como computadores de mão, telefone celular e leitores de CDs, há menos de dez anos não passavam de meras especulações. Em contrapartida, outros equipamentos que segundo os técnicos e engenheiros de importantes centros de pesquisas teriam um sucesso garantido, como o videofone, por exemplo, ficaram no protótipo. 2.2 MOBILIDADE II 2.2.1 Introdução Adotando uma estratégia de mobilidade, há acesso imediato a dados para a tomada de decisão, o uso de notebooks ou PDAs é mais freqüente, brainstormings e idéias inovadoras são capturadas e compartilhadas instantaneamente. Mas para melhor compreender este conceito é preciso analisar questões como, o que é wireless. No uso moderno, wireless se refere à comunicação sem cabos ou fios e usa principalmente freqüência de rádio e radiação infravermelha. Para se conectar é necessário usar um dispositivo móvel, como um computador portátil, um Table PC ou um assistente pessoal digital (PDA) com capacidade de comunicação sem fio. Um hotspot estabelece um ponto de acesso para uma conexão de Internet. Ele consegue transmitir o sinal sem fio a uma pequena distância, cerca de 100 metros. Quando um periférico com capacidade de comunicação sem fio encontrar um hotspot, ele pode se conectar na mesma hora na rede sem fio.
  • 13. 12 Hoje em dia, as organizações estão desenvolvendo grande parte de seus negócios em ambientes móveis. Com isso, os funcionários podem viajar para visitar seus clientes, trabalhar remotamente, utilizar dispositivos móveis para se comunicar enquanto se locomovem, estar conectados a recursos corporativos em um outro país, tudo isso de qualquer parte do mundo, não importando onde estejam. Uma das grandes preocupações das organizações e dos empresários gira em torno da competitividade. A concorrência não está presente unicamente entre as empresas que produzem, fabricam ou comercializam um mesmo produto ou serviço em uma mesma região, mas também em outras regiões e países do mundo. Sem dúvida, essa mudança é conseqüência da globalização, que abre um leque de oportunidades e de novos mercados. Em cada um desses países encontraremos concorrentes com diferentes capacidades e, em todos os casos, o empresário deve estar preparado para responder melhor ao desafio de consolidar sua permanência no mercado. Quanto as vantagens estas são bem claras, os benefícios qualitativos são muito claros: quando o trabalho é realizado em um ambiente móvel e em um clima de compartilhamento das informações, é notório o incremento do conhecimento pessoal, das aptidões e das habilidades. 2.2.2 Primeiros Passos Os computadores móveis, sem dúvida, estão modificando a natureza das relações de trabalho nas organizações. Em muitos casos, as estruturas são mais dinâmicas, o controle e comprometimento são ampliados e o poder de decisão dos empregados está aumentando naquelas empresas em que conquistar os melhores resultados é o principal objetivo. Com esse novo modelo de trabalho, as barreiras de tempo, distância ou localidade então sendo eliminadas. E isso dá a empresa e a seus empregados mais flexibilidade para fazer bons negócios. Podemos dividir essa infraestrutura em dois grandes blocos: infraestrutura cliente queinclui todo o hardware e o software que os usuários finais utilizam. Isso inclui os PCs, sejam de mesa ou portáteis, o software neles instalados e impressoras e câmaras digitais, que também entram nesta categoria. O custo unitário dessa infraestrutura é baixo, mas geralmente muitas unidades são necessárias. Já na infraestrutura oculta consideramos nesse caso toda a infraestrutura robusta que alimenta a informação que o usuário final vê. Aqui há servidores, sistemas de
  • 14. 13 armazenamento, sistemas de informação e bases de dados, etc. Seu custo unitário costuma ser alto, mas não são necessárias muitas unidades. Para maximizar e potencializar o uso dos notebooks, sua empresa deve contar ao menos com acessos sem fio via banda larga. Leve em consideração os seguintes aspectos: Performance Processador Placa de vídeo Tamanho do disco rígido Tamanho da Tela Conectividade sem fio Mobilidade Duração da bateria Peso Formato Condições de mercado Preço Marca do equipamento Garantia Quais são as mudanças necessárias no negócio? Além do aspecto puramente técnico, a adoção da mobilidade implica na mudança de paradigma que poderá atingir o próprio negócio da empresa. A maneira de fazer negócio, em geral, é positivamente influenciada, quando se decide pela mobilidade. Mas como toda mudança exige preparação, é preciso: Deve ser feita uma avaliação geral da empresa, e indicados os funcionários que serão mais beneficiados com a mobilidade. Na maioria dos casos, o acesso ao e-mail é a primeira aplicação móvel nas companhias. Os profissionais móveis precisam ser capazes de acessar dados relacionados à empresa via e-mail e usar aplicações específicas para administrar suas tarefas.
  • 15. 14 Os representantes de vendas também precisam trocar informações para trabalhar em conjunto. A gerência necessita de um processo ajustado para, em tempo real, fornecer informações sobre os negócios e avaliar oportunidades ou checar os níveis de estoque e os recursos disponíveis para cumprir os prazos de implementação. 2.2.3 Produtividade e Serviço ao Cliente Quando a empresa decide investir em soluções de mobilidade, ela está investindo na efetividade de seus negócios, já que gera o aumento da produtividade dos funcionários. Com isso, o principal beneficiado, além da própria empresa, é o cliente, que vê seus pedidos e solicitações serem atendidos em tempo reduzido. Diante desse novo contexto em que a mobilidade é parte do negócio e significa agregar valor ao atendimento das demandas, as empresas precisam avaliar se seus funcionários são efetivos em qualquer lugar que estejam, se eles estão cumprindo os objetivos e expectativas e se a empresa tem potencial competitivo. Para expandir a produtividade, as empresas precisam avaliar alguns pontos e executar algumas etapas: A primeira delas é adquirir equipamentos que se encaixem às demandas de atendimento e ao funcionamento dos processos corporativos. Além disso, é necessário que haja implementação de aplicações horizontais ou usadas em toda a organização. Essa é uma etapa difícil, verificação e constatação de que haverá retorno sobre o investimento. A segunda etapa se destina a estender as aquisições a outras áreas da organização e buscar implementar aplicações verticais, ou seja, as que são utilizadas em departamentos específicos (exemplos típicos são ERP ou CRM). Terceira etapa do processo, que irá determinar o aumento da produtividade, então é necessário integrar aplicações móveis de comércio eletrônico, embora ainda não existam muitos exemplos de empresas com esse grau de desenvolvimento.
  • 16. 15 A maioria das grandes corporações se encontra na segunda ou em um ponto intermediário entre a primeira e a segunda etapa, sendo poucas aquelas que chegaram a uma terceira fase.Durante as três fases que determinam a evolução e o grau da produtividade, é necessário também avaliar cinco aspectos chaves: 1. Questionar como uma solução móvel tornaria mais fácil às pessoas trabalhar mais produtivamente e prestar um melhor serviço ao cliente; 2. Avaliar se a força de trabalho da companhia seria beneficiada e como, se estivesse conectada à organização o tempo todo; 3. Infraestrutura - avaliar quais mudanças, de hardware e software, precisam ser feitas; 4. Informação - a empresa precisa estar certa de que as informações que não estão dentro da empresa também não estarão em mãos que não sejam dos responsáveis; 5. A empresa deve estar convencida de que o investimento é adequado e realmente vai trazer retorno. 2.2.4 Pequenas é Médias Empresas Sejam elas empresas grandes, médias e até pequenas, a mobilidade tem a enorme vantagem de aproximar a equipe do cliente. Independentemente do porte, a mobilidade é um recurso fundamental para ampliar as oportunidades de negócios. Especialmente nas pequenas empresas, já acostumadas em manter maior número de colaboradores fora do ambiente de trabalho, a mobilidade só vem a acrescentar nesse modelo. Sendo assim, todo o conteúdo do escritório pode ser levado, com segurança, para dentro do escritório até mesmo do cliente. As pequenas e médias empresas são as que mais têm trabalhadores móveis, já que devemos considerar que boa parte dessas micro-empresas é formada por uma única pessoa que está em trânsito o tempo todo. Nas grandes corporações e nas empresas de médio porte podemos observar que nem todos os funcionários são móveis o tempo todo, havendo ainda aqueles que permanecem no escritório o dia todo. Dependendo do perfil de pessoal de uma organização, uma solução móvel pode ajudar a força de trabalho a cumprir da melhor forma as suas atividades. Mas é preciso
  • 17. 16 entender os perfis dos trabalhadores para entender como a mobilidade se adapta melhor à estrutura. Não importa o porte da companhia, o importante é saber identificar os tipos de funcionários que ela tem e então avaliar qual solução de mobilidade melhor se adapta. Há basicamente dois tipos de trabalhadores: aqueles que pertencem a uma força de trabalho móvel e aqueles que não. Em geral, a maioria dos trabalhadores é móvel e se enquadram em alguma das seguintes classificações. 2.2.5 Como funciona a questão da segurança? Uma vez convencido de que adotar a mobilidade é a melhor medida a tomar para impulsionar seus negócios, o empresário se pergunta quais aspectos devem ser levados em conta no que diz respeito à Segurança da Informação. Aspectos importantes que devem ser levados em consideração: Suporte da gerência para as políticas de segurança Cumprimento das políticas de segurança por parte dos usuários Qualidade da equipe de segurança Soluções de software Soluções de hardware 2.2.6 ROI Nenhum empresário aceita fazer um investimento, qualquer que seja ele, sem que tenha uma ideia bem clara sobre quais são os aspectos do retorno sobre investimento que devem ser avaliados. No caso de adoção de uma solução móvel não é diferente. Os serviços pós-venda, por exemplo, são analisados pelo empresário que deseja inserir sua empresa na era da mobilidade. Nesse quesito estão as primeiras diferenças entre as soluções que apresentam retorno positivo e as que não apresentam tal retorno para a empresa. 2.2.7 Conclusão
  • 18. 17 Sabe-se que atualmente as organizações estão desenvolvendo grande parte de seus negócios em ambientes móveis, podem viajar para visitar seus clientes, trabalhar remotamente, utilizar dispositivos móveis para se comunicar enquanto se locomovem, estar conectados a recursos corporativos em um outro país. Tudo isso de qualquer parte do mundo, não importando onde seus funcionários se encontrem. Pode-se dizer que o futuro aponta para um mundo totalmente móvel e integrado às bases. As empresas buscam formas de aumentar sua produtividade por meio do ambiente móvel, se preocupam em administrar seus recursos, opções seguras tanto para seus empregados como para os sócios do negócio e também flexibilidade para abraçaras novas tecnologias dentro de sua infraestrutura atual. Todos esses objetivos serão mais fáceis de serem atingidos se a organização puder contar com informações claras, objetivas e que mostrem as preocupações mais cruciais do negócio, juntamente com um conhecimento das ferramentas tecnológicas disponíveis para alcança- lós. Mobilidade é sinônimo de liberdade. E liberdade tem seu preço. Esse recurso, portanto, somente deve ser adotado, caso uma forte política de segurança seja adotada. A conectividade sem fios permite aos usuários de computadores irem muito além do lugar comum.