4. NASCIMENTO DA CERTIFICAÇÃO
Tudo começou com o crescimento do comercio por via marítima
Construção de navios seguros e portanto “seguráveis”
Seguro de cargas
5. “CLASSIFICATION SOCIETIES”
Lloyd’s Register of Shipping - 1760
Outras certificadoras de grande reputação, muito conhecidas também de quem quer
certificar produtos não-navais
Segurança do navio (Como se fosse um RGD da ABCZ)
Certificação periódica= “Inspeção Veicular”
Certificação de reparos
7. NÃO SOU INIMIGO DA CERTIFICAÇÃO
Mas sou adepto do contrarianismo
Arte de pensar em contrariar o consenso das massas
Como estudioso de Economia, sou inimigo da burocracia inútil
Burocracia cria obstáculos ao livre comércio
8. NÃO SOU INIMIGO DA RASTREABILIDADE
Em processos usando insumos de múltiplos fornecedores...
...rastreabilidade é fundamental (Meuwissen et al., 2003)
Maior clareza nas responsabilidades dos elos
Identificar elos responsáveis por problemas
Facilitar o recall
Em produção animal, identificar e controlar focos
epizootias
zoonoses
problemas sanitários
9. PRÓLOGO DO SISBOV
Vaca Louca na Europa (BSE – Encefalopatia Espongiforme Bovina)
Mal de origem desconhecida, gravíssimo e de alto impacto econômico negativo
Rastrear indivíduos, movimentação, história, alimentação, vacinas
Banco de dados
Regulamento - Regulation 1760 (2000)
Membros UE – Identificação individual e rastreabilidade
Não-membros – Cada um tem seu sistema, UE importa se “sentir firmeza”
10. GÊNESE DO SISBOV
Cientistas e MAPA fizeram o SISBOV nascer Mandatório
Explicação dada: Se um dia aqui surgir a BSE seremos rebaixados, e obrigados a fazer
rastreamento individual
Outra justificativa: Seria impossível conhecer, ao nascimento, quem iria abastecer a
Europa e quem não
Mostra de fraqueza, excesso de zelo, que se danem os prejudicados, vamos fazer!
Não pensaram como os americanos, que desde o inicio fugiram de editar aquilo que, no
futuro, seria o NAIS
Harvard Risk Assessment
Buscaram as bênçãos dos representantes do setor: ABCZ, ABC, SRB, CNA
Agendas Ocultas
Congresso foi ignorado
11. SURGEM AS COMPLICAÇÕES E AS CANELADAS
A carne perdia o rastreamento na desossa – Cadê a “garantia de segregação”?
Sofisma – Quem rastreia produz carne saudável, e VICE-VERSA
Sofisma – Quem usa SISBOV é produtor “organizado”, produz carne “superior”
Num primeiro momento, sendo obrigatório para todos, frigoríficos passaram a não
bonificar, e sim a penalizar o boi sem brinco
Na sequência, cai a obrigatoriedade
Papel do BeefPoint
12. MAIS PROBLEMAS
No Brasil real nem todos os habitantes têm documentos
Certificadoras brasileiras = jabuticabas
Certificadores capturados “a laço”
Certificação Meia-Boca
UE rebaixou de grau 1 para grau 3
Puro interesse comercial
Quem mandou prometer?
13. COMO ESTÁ HOJE
Queda brutal exportações UE
Desestímulo Financeiro aos TRACES
Europa carne 20% para menos de 4%
Cambio e crise do Euro
14. HÁ OUTRO CAMINHO?
Lições do Império americano: Mesmo tendo casos de vaca-louca,
Identificação individual mandatória (NAIS) seria paulatina
Abandonada rapidamente ao sentir a inviabilidade e a reação contrária
Segue agora o mesmo caminho do líder mundial na pecuária, o Brasil
APHIS-2009-0091-0001 “Traceability for Livestock Moving Interstate”
15. HÁ OUTRO CAMINHO?
Lições do líder mundial na pecuária
Lei número 12097 de 24/11/2009
Reconheceu o óbvio, que todo o rebanho brasileiro é rastreado há décadas.
GTA, NF, marca permanente (individual ou de rebanho a fogo, individual com
brincos ou com bolus chips)
Nada impede de passar o rastreamento para a carne, basta a indústria querer
Programas de carne de qualidade – Em geral, rastreabilidade pela lei 12097
Bonificações bem definidas, com extras para SISBOV