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Apresentação BEEFPOINT




O Modelo CONSECANA - SP




       Luciano Rodrigues
      Gerente Economia e Análise setorial
 União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA)


          18 de novembros de 2012
O PAPEL DO GOVERNO NO PERÍODO DE
              REGULAÇÃO: “A MÃO VISÍVEL”


v  Fixação de preços para a cana-de-açúcar, açúcar e etanol com base nos
    custos de produção destes produtos:
     §  Preços de paridade entre açúcar e etanol, tornando economicamente
         indiferente para as empresas produzirem qualquer um dos produtos

v  Fixação de preços ao consumidor de forma a garantir a competitividade do
    etanol hidratado frente à gasolina

v  Definição de produção por usina, com base em cotas definidas e
    distribuídas para as usinas por agencias públicas

v  Gestão das exportações de açúcar
O PROCESSO DA DESREGULAMANETAÇÃO:
Um processo gradual, como reflexo da liberação e desregulamentação da
              economia brasileira iniciada nos anos 90:


                  Liberação dos preços da cana, açúcar e
                                        etanol hidratado




   Liberação dos preços
        do etanol anidro              Agosto 1997      Fev 1999

                                        Criação da
                            Maio
                            1997        ANP e CIMA


                 Março
                 1990

          Eliminação do controle da produção e
          exportação do açúcar e extinção do IAA
          (Instituto do Álcool e Açúcar
PORTARIA Nº 275, DE 16 DE OUTUBRO DE 1998



“Art. 5º - Os preços da cana-de-açúcar, inclusive fretes, fornecida às usinas
e destilarias autônomas de todo o País, os do açúcar cristal standard, os do
 etanol hidratado para fins carburantes, os do etanol anidro para fins não
carburantes de todos os tipos e os do mel residual, na condição PVU/PVD,
                serão liberados em 1º de fevereiro de 1999”
CONSECANA-SP
 Conselho dos Produtores de cana-de-açúcar, açúcar e etanol de São
        Paulo (que responde por 60% da produção nacional)

§  Criado em 1999, é uma associação constituída por duas entidades:



     Produtores de açúcar e etanol          Plantadores de cana

§  Tem por finalidade:
      •  Zelar pelo bom relacionamento entre o fornecedor de cana e a indústria

§  Para tanto assume como princípios:
       •  Livre mercado (desregulado)
       •  Liberdade de contratação
       •  Necessidade de equilíbrio na relação: fornecedor x indústria
       •  Processo dinâmico
       •  Adesão voluntária
ESTRUTURA DO CONSECANA-SP
Ø  DIRETORIA
 ü  Composta por 10 membros: 5 representantes da UNICA e 5 da ORPLANA
 ü  Deliberações tomadas com maioria absoluta dos votos
 ü  Compete a ela:
      —  Publicar o regulamento do Sistema CONSECANA-SP
      —  Publicar os estudos feitos pela CANATEC-SP
      —  Dirimir dúvidas e responder a consultas
      —  Conciliar conflitos


Ø  CANATEC-SP
 ü  Composta por 16 membros: 8 representantes da UNICA e 8 da ORPLANA
 ü  Compete a ela:
      —  Assessorar tecnicamente a Diretoria
      —  Desenvolver estudos e pesquisas para o aprimoramento do Sistema
          CONSECANA-SP
      —  Informar e orientar os produtores a respeito do Sistema CONSECANA-SP
      —  Elaborar laudos técnicos para apoiar a Diretoria
PREMISSAS BÁSICAS DO MODELO

•  A receita do produtor rural é proporcional à receita da indústria
  §  Na média, a produção da cana representa cerca de 60% do total dos custos do
      etanol e açúcar. Assim, o fornecedor recebe na média 60% da receita da
      agroindústria.



•  O preço da cana-de-açúcar ofertada por cada produtor depende do
   nível de “açúcar” que o produto contem
  §  A usina paga mais pela cana que contém mais “açúcar”

  §  A quantificação do açúcar contido na cana é determinado em termos de ATR
      (Açúcar Total Recuperável). ATR representa a quantidade de sacarose, glucose
      e frutose que será efetivamente convertido em açúcar e etanol

  §  Produtores tem o direito de monitorar os laboratórios das usinas 24 horas por dia
CONSECANA-SP

§  Conjunto de regras, definidas em Regulamento, para avaliar a qualidade
da cana-de-açúcar e nortear os negócios de venda e compra

§  Adoção não-obrigatória – Porém as partes que o adotarem devem
observar as Regras do Sistema.

§  O Regulamento possui 3 Anexos:


Anexo I:   Normas operacionais para determinar a
           qualidade da cana


Anexo II: Formação do preço da cana-de-açúcar e da
          forma do pagamento


Anexo III: Regras contratuais mínimas.
PREMISSAS FUNDAMENTAIS DO MODELO CONSECANA


Ø  A receita do produtor rural é proporcional à receita da
    indústria

Ø  O preço da cana-de-açúcar entregue pelo produtor
    depende do teor de açúcares
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA DOS COLMOS DA
                                CANA-DE-AÇÚCAR

    Exemplo da composição tecnológica de uma variedade qualquer




Fonte: Adaptado de Fernandes, 2003.
FLUXOGRAMA DE ANÁLISES TECNOLÓGICAS


                         UNIDADE INDUSTRIAL

                      LABORATÓRIO DE ANÁLISES


BRIX DO CALDO (B)   POL DO CALDO (S)   PESO DO BAGAÇO ÚMIDO (PBU)



        PUREZA DO CALDO (Q)                     FIBRA DA CANA (F)



   AÇÚCARES REDUTORES DO CALDO (AR)


                                              POL DA CANA (PC)
   AÇÚCARES REDUTORES DA CANA (ARC)


                     AÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEIS (ATR)
PREMISSAS FUNDAMENTAIS DO MODELO CONSECANA


Ø  A receita do produtor rural é proporcional à receita da
    indústria

Ø  O preço da cana-de-açúcar entregue pelo produtor
    depende do teor de açúcares
CÁLCULO DO PREÇO MÉDIO DO KG DE ATR

1. Participação do custo da matéria-prima no custo
   de produção do açúcar e do etanol


2. Preços do açúcar e do etanol praticados pelas
   usinas


3. Fatores de conversão do açúcar e do etanol em
   ATR


4. Mix de produção e de comercialização
1 . PARTICIPAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA NO CUSTO DE PRODUÇÃO

                       Custo (R$ton de cana)
AGRÍCOLA                                   Açúcar       Álcool
    Formação                                     5,06       5,06
    Tratos Culturais                             8,48       8,48
    Colheita                                    11,81      11,81
    Administração Agrícola                       4,59       4,59
    Arrendamento da Terra                        7,05       7,05
Sub-Total                                       36,99      36,99
    Depreciação                                  1,91       1,91
    Juros                                        3,25       3,25
TOTAL AGRÍCOLA                                  42,15     42,15            Açúcar   Álcool
INDÚSTRIA
                                                                   Atual   59,5%    62,1%
    Processamento                                7,78       7,00
    Manutenção                                   3,64       3,64
    Administração                                3,35       3,35
    Comercialização                              0,28       0,13
Sub-Total                                       15,05      14,11
    Depreciação                                  4,15       3,45
    Juros                                        9,50       8,17
TOTAL INDÚSTRIA                                 28,70     25,73
Agrícola + Indústria                            70,85     67,87
2. PREÇOS DO AÇÚCAR E DO ETANOL PRATICADOS PELAS USINAS
2. PREÇOS DO AÇÚCAR E DO ETANOL PRATICADOS PELAS USINAS


Como é mensurado o valor de venda do etanol e do açúcar pelas
  indústrias?
  ü O levantamento dos preços de faturamento das indústrias é realizado pelo Centro de
     Estudos Avançados em Economia Aplicada-CEPEA, vinculado à Universidade de São
     Paulo-USP
  ü Os preços levantados são ponderados pela quantidade vendida de cada tipo de açúcar e de
     etanol, obtendo-se o preço médio de venda do açúcar e do álcool.


                                                     Etanol anidro    Etanol hidratado    Etanol anidro
                                                      outros fins        mercado            mercado
                                                    mercado interno       externo            externo



   Preço médio recebido pelo açúcar                          Preço médio recebido pelo etanol



                                                     Etanol anidro    Etanol hidratado   Etanol hidratado
Açúcar branco    Açúcar branco     Açúcar VHP         carburante         outros fins        carburante
  mercado       mercado externo   mercado externo
                                                    mercado interno   mercado interno    mercado interno
   interno
3. FATORES DE CONVERSÃO DO AÇÚCAR E DO ETANOL EM ATR

                             ATR DA CANA


                        USINA E/OU DESTILARIA



                               ETANOL             ETANOL
      AÇÚCAR
                               ANIDRO           HIDRATADO

       Para produzir:                      Necessita-se de:

       1 Kg de açúcar                      1,0495 kg de ATR

    1 Kg de açúcar VHP                     1,0453 kg de ATR

    1 l de etanol anidro                   1,7492 kg de ATR

   1 l de etanol hidratado                 1,6761 kg de ATR
4. MIX DE PRODUÇÃO E DE COMERCIALIZAÇÃO
4. MIX DE PRODUÇÃO E DE COMERCIALIZAÇÃO
ESQUEMA SIMPLIFICADO DO MODELO
                                                                         Preços do etanol e
                                                                           do açúcar nos
                                                                         mercados interno e
                                                                            internacional
                                Preços médios de faturamento –
                                        etanol e açúcar
Custos de produção                                                             Amostragem e
                                                                                análise em
                                                                                laboratório


  Parcela da receita destinada à área
                                                          Qualidade da cana-de-açúcar
      industrial e à área agrícola




      RECEITA DA INDÚSTRIA                               RECEITA DO FORNECEDOR
   (R$/litro de álcool ou R$/tonelada de                 (R$/tonelada de cana ou R$/tonelada
                   açúcar)                                             de ATR)
ENVIO DE INFORMAÇÕES

Ø  Os dados para o pagamento de cana utilizam as seguintes
informações:


   ü  Dados sobre a qualidade da matéria-prima – apurados pela
   unidade industrial e enviados ao sistema ATR;


   ü  Dados sobre a produção/comercialização – enviados ao
   MAPA e Unica;


   ü  Dados de preço – levantados pelo Cepea.
MOAGEM DE CANA-DE-AÇUCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO
                                                       33 % de cana
                                                       de terceiros
                       Cana própria das usinas + 60%

                      Cana de fornecedores + 110%

                      24 % de cana
                      de terceiros




Source: ORPLANA. Elaboration: UNICA
ALGUNS BENEFÍCIOS DO MODELO CONSECANA


Ø  Reduz os custos de transação (cana tem elevada
    especificidade temporal e locacional) e diminui possíveis riscos
    e conflitos entre fornecedores e indústrias.

Ø  Propicia maior transparência e menor assimetria de informação
    na definição do preço da cana-de-açúcar.

Ø  Aumenta poder de barganha dos produtores e fortalece as
    associações regionais, responsáveis pelo monitoramento em
    relação ao cumprimento das regras pelas unidades produtoras
    (reduz custos em caso de arbitragens)

Ø  Estabelece um fórum contínuo de discussão (reuniões mensais
    da CANATEC e da Diretoria do Consecana).
ALGUNS DESAFIOS DO MODELO CONSECANA

Ø  Custo de manutenção do sistema é pago por uma parcela das
  empresas e fornecedores que o utilizam (existência de “free-rider”)
  CEPEA (preços), estudos técnicos, homologação de
  equipamentos, capital humano etc.


Ø  Sistema não tem poder de punição para as partes que não
  cumprirem adequadamente as regras.


Ø  Necessidade da evolução constante para incorporar novas
  condições e exigências do mercado e tecnologias de produção.
OBRIGADO

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Apresentação sobre o modelo CONSECANA-SP para fixação de preços da cana-de-açúcar

  • 1. Apresentação BEEFPOINT O Modelo CONSECANA - SP Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise setorial União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA) 18 de novembros de 2012
  • 2. O PAPEL DO GOVERNO NO PERÍODO DE REGULAÇÃO: “A MÃO VISÍVEL” v  Fixação de preços para a cana-de-açúcar, açúcar e etanol com base nos custos de produção destes produtos: §  Preços de paridade entre açúcar e etanol, tornando economicamente indiferente para as empresas produzirem qualquer um dos produtos v  Fixação de preços ao consumidor de forma a garantir a competitividade do etanol hidratado frente à gasolina v  Definição de produção por usina, com base em cotas definidas e distribuídas para as usinas por agencias públicas v  Gestão das exportações de açúcar
  • 3. O PROCESSO DA DESREGULAMANETAÇÃO: Um processo gradual, como reflexo da liberação e desregulamentação da economia brasileira iniciada nos anos 90: Liberação dos preços da cana, açúcar e etanol hidratado Liberação dos preços do etanol anidro Agosto 1997 Fev 1999 Criação da Maio 1997 ANP e CIMA Março 1990 Eliminação do controle da produção e exportação do açúcar e extinção do IAA (Instituto do Álcool e Açúcar
  • 4. PORTARIA Nº 275, DE 16 DE OUTUBRO DE 1998 “Art. 5º - Os preços da cana-de-açúcar, inclusive fretes, fornecida às usinas e destilarias autônomas de todo o País, os do açúcar cristal standard, os do etanol hidratado para fins carburantes, os do etanol anidro para fins não carburantes de todos os tipos e os do mel residual, na condição PVU/PVD, serão liberados em 1º de fevereiro de 1999”
  • 5. CONSECANA-SP Conselho dos Produtores de cana-de-açúcar, açúcar e etanol de São Paulo (que responde por 60% da produção nacional) §  Criado em 1999, é uma associação constituída por duas entidades: Produtores de açúcar e etanol Plantadores de cana §  Tem por finalidade: •  Zelar pelo bom relacionamento entre o fornecedor de cana e a indústria §  Para tanto assume como princípios: •  Livre mercado (desregulado) •  Liberdade de contratação •  Necessidade de equilíbrio na relação: fornecedor x indústria •  Processo dinâmico •  Adesão voluntária
  • 6. ESTRUTURA DO CONSECANA-SP Ø  DIRETORIA ü  Composta por 10 membros: 5 representantes da UNICA e 5 da ORPLANA ü  Deliberações tomadas com maioria absoluta dos votos ü  Compete a ela: —  Publicar o regulamento do Sistema CONSECANA-SP —  Publicar os estudos feitos pela CANATEC-SP —  Dirimir dúvidas e responder a consultas —  Conciliar conflitos Ø  CANATEC-SP ü  Composta por 16 membros: 8 representantes da UNICA e 8 da ORPLANA ü  Compete a ela: —  Assessorar tecnicamente a Diretoria —  Desenvolver estudos e pesquisas para o aprimoramento do Sistema CONSECANA-SP —  Informar e orientar os produtores a respeito do Sistema CONSECANA-SP —  Elaborar laudos técnicos para apoiar a Diretoria
  • 7. PREMISSAS BÁSICAS DO MODELO •  A receita do produtor rural é proporcional à receita da indústria §  Na média, a produção da cana representa cerca de 60% do total dos custos do etanol e açúcar. Assim, o fornecedor recebe na média 60% da receita da agroindústria. •  O preço da cana-de-açúcar ofertada por cada produtor depende do nível de “açúcar” que o produto contem §  A usina paga mais pela cana que contém mais “açúcar” §  A quantificação do açúcar contido na cana é determinado em termos de ATR (Açúcar Total Recuperável). ATR representa a quantidade de sacarose, glucose e frutose que será efetivamente convertido em açúcar e etanol §  Produtores tem o direito de monitorar os laboratórios das usinas 24 horas por dia
  • 8. CONSECANA-SP §  Conjunto de regras, definidas em Regulamento, para avaliar a qualidade da cana-de-açúcar e nortear os negócios de venda e compra §  Adoção não-obrigatória – Porém as partes que o adotarem devem observar as Regras do Sistema. §  O Regulamento possui 3 Anexos: Anexo I: Normas operacionais para determinar a qualidade da cana Anexo II: Formação do preço da cana-de-açúcar e da forma do pagamento Anexo III: Regras contratuais mínimas.
  • 9. PREMISSAS FUNDAMENTAIS DO MODELO CONSECANA Ø  A receita do produtor rural é proporcional à receita da indústria Ø  O preço da cana-de-açúcar entregue pelo produtor depende do teor de açúcares
  • 10. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA DOS COLMOS DA CANA-DE-AÇÚCAR Exemplo da composição tecnológica de uma variedade qualquer Fonte: Adaptado de Fernandes, 2003.
  • 11. FLUXOGRAMA DE ANÁLISES TECNOLÓGICAS UNIDADE INDUSTRIAL LABORATÓRIO DE ANÁLISES BRIX DO CALDO (B) POL DO CALDO (S) PESO DO BAGAÇO ÚMIDO (PBU) PUREZA DO CALDO (Q) FIBRA DA CANA (F) AÇÚCARES REDUTORES DO CALDO (AR) POL DA CANA (PC) AÇÚCARES REDUTORES DA CANA (ARC) AÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEIS (ATR)
  • 12. PREMISSAS FUNDAMENTAIS DO MODELO CONSECANA Ø  A receita do produtor rural é proporcional à receita da indústria Ø  O preço da cana-de-açúcar entregue pelo produtor depende do teor de açúcares
  • 13. CÁLCULO DO PREÇO MÉDIO DO KG DE ATR 1. Participação do custo da matéria-prima no custo de produção do açúcar e do etanol 2. Preços do açúcar e do etanol praticados pelas usinas 3. Fatores de conversão do açúcar e do etanol em ATR 4. Mix de produção e de comercialização
  • 14. 1 . PARTICIPAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA NO CUSTO DE PRODUÇÃO Custo (R$ton de cana) AGRÍCOLA Açúcar Álcool Formação 5,06 5,06 Tratos Culturais 8,48 8,48 Colheita 11,81 11,81 Administração Agrícola 4,59 4,59 Arrendamento da Terra 7,05 7,05 Sub-Total 36,99 36,99 Depreciação 1,91 1,91 Juros 3,25 3,25 TOTAL AGRÍCOLA 42,15 42,15 Açúcar Álcool INDÚSTRIA Atual 59,5% 62,1% Processamento 7,78 7,00 Manutenção 3,64 3,64 Administração 3,35 3,35 Comercialização 0,28 0,13 Sub-Total 15,05 14,11 Depreciação 4,15 3,45 Juros 9,50 8,17 TOTAL INDÚSTRIA 28,70 25,73 Agrícola + Indústria 70,85 67,87
  • 15. 2. PREÇOS DO AÇÚCAR E DO ETANOL PRATICADOS PELAS USINAS
  • 16. 2. PREÇOS DO AÇÚCAR E DO ETANOL PRATICADOS PELAS USINAS Como é mensurado o valor de venda do etanol e do açúcar pelas indústrias? ü O levantamento dos preços de faturamento das indústrias é realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada-CEPEA, vinculado à Universidade de São Paulo-USP ü Os preços levantados são ponderados pela quantidade vendida de cada tipo de açúcar e de etanol, obtendo-se o preço médio de venda do açúcar e do álcool. Etanol anidro Etanol hidratado Etanol anidro outros fins mercado mercado mercado interno externo externo Preço médio recebido pelo açúcar Preço médio recebido pelo etanol Etanol anidro Etanol hidratado Etanol hidratado Açúcar branco Açúcar branco Açúcar VHP carburante outros fins carburante mercado mercado externo mercado externo mercado interno mercado interno mercado interno interno
  • 17. 3. FATORES DE CONVERSÃO DO AÇÚCAR E DO ETANOL EM ATR ATR DA CANA USINA E/OU DESTILARIA ETANOL ETANOL AÇÚCAR ANIDRO HIDRATADO Para produzir: Necessita-se de: 1 Kg de açúcar 1,0495 kg de ATR 1 Kg de açúcar VHP 1,0453 kg de ATR 1 l de etanol anidro 1,7492 kg de ATR 1 l de etanol hidratado 1,6761 kg de ATR
  • 18. 4. MIX DE PRODUÇÃO E DE COMERCIALIZAÇÃO
  • 19. 4. MIX DE PRODUÇÃO E DE COMERCIALIZAÇÃO
  • 20. ESQUEMA SIMPLIFICADO DO MODELO Preços do etanol e do açúcar nos mercados interno e internacional Preços médios de faturamento – etanol e açúcar Custos de produção Amostragem e análise em laboratório Parcela da receita destinada à área Qualidade da cana-de-açúcar industrial e à área agrícola RECEITA DA INDÚSTRIA RECEITA DO FORNECEDOR (R$/litro de álcool ou R$/tonelada de (R$/tonelada de cana ou R$/tonelada açúcar) de ATR)
  • 21. ENVIO DE INFORMAÇÕES Ø  Os dados para o pagamento de cana utilizam as seguintes informações: ü  Dados sobre a qualidade da matéria-prima – apurados pela unidade industrial e enviados ao sistema ATR; ü  Dados sobre a produção/comercialização – enviados ao MAPA e Unica; ü  Dados de preço – levantados pelo Cepea.
  • 22. MOAGEM DE CANA-DE-AÇUCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO 33 % de cana de terceiros Cana própria das usinas + 60% Cana de fornecedores + 110% 24 % de cana de terceiros Source: ORPLANA. Elaboration: UNICA
  • 23. ALGUNS BENEFÍCIOS DO MODELO CONSECANA Ø  Reduz os custos de transação (cana tem elevada especificidade temporal e locacional) e diminui possíveis riscos e conflitos entre fornecedores e indústrias. Ø  Propicia maior transparência e menor assimetria de informação na definição do preço da cana-de-açúcar. Ø  Aumenta poder de barganha dos produtores e fortalece as associações regionais, responsáveis pelo monitoramento em relação ao cumprimento das regras pelas unidades produtoras (reduz custos em caso de arbitragens) Ø  Estabelece um fórum contínuo de discussão (reuniões mensais da CANATEC e da Diretoria do Consecana).
  • 24. ALGUNS DESAFIOS DO MODELO CONSECANA Ø  Custo de manutenção do sistema é pago por uma parcela das empresas e fornecedores que o utilizam (existência de “free-rider”) CEPEA (preços), estudos técnicos, homologação de equipamentos, capital humano etc. Ø  Sistema não tem poder de punição para as partes que não cumprirem adequadamente as regras. Ø  Necessidade da evolução constante para incorporar novas condições e exigências do mercado e tecnologias de produção.