GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
CNA-SENAR - Ativos pecuária de corte - ago/12
1. Ano 4 - Edição 19
Julho 2012
QUEDA DE 10% NO VALOR DA ARROBA
DO BOI GORDO REDUZ EM 84%
MARGEM DE CONFINADOR
A quantidade de animais confinados no País Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agri- Foram considerados os
tem aumentado a cada ano. Para avaliar os cultura Luiz de Queiroz da Universidade de preços do boi magro,
resultados obtidos pelos pecuaristas a par- São Paulo (Esalq/USP), analisou a margem lí- farelo de soja, milho,
tir desse sistema intensivo de produção, o quida de um confinamento de 8.500 cabeças caroço de algodão e
Centro de Estudos Avançados em Economia no Estado de Mato Grosso do Sul. mão de obra, vigentes até
o dia 25 de junho no Esta-
EVOLUÇÃO ANUAL DO VALOR DA ARROBA do, conforme levantamento do
DE BOI GORDO (INDICADOR ESALQ/BM&F Cepea. Para o boi gordo, foi assu-
BOVESPA) EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE ANIMAIS mido o valor de ajuste do contrato de ou-
CONFINADOS NO BRASIL - 2002 A 2011 tubro negociado em 27 de junho de 2012
na BM&FBovespa. Aplicando-se a sistemá-
tica de cálculo descrita a seguir, que prevê
o confinamento de animais por 100 dias, o
resultado é que o pecuarista teria margem
líquida de R$ 190,33/cabeça, considerando
a receita e o Custo Operacional Total (COT).
De acordo com o estudo, caso ocorra um
aumento de 10% no preço do boi magro
em relação ao considerado no cálculo, a
margem líquida seria reduzida em 52,9%.
Da mesma forma, se houver uma redução
de 10% no valor da arroba do boi gordo,
a rentabilidade terá variação negativa de
84%. Mantidas constantes as demais variá-
veis, o limite para que o produtor não opere
no negativo é que o preço do boi magro não
ultrapasse R$ 1.306,38 por cabeça e que o
Fonte: Cepea e FNP-AnualPec (2011) valor de venda da arroba seja de, no míni-
mo, R$ 88,16.
2. FARELO DE SOJA É O INSUMO DE MAIOR
INFLUÊNCIA NA VARIAÇÃO DO COE
Ao se analisar a variação individual torne 10% mais caro, e os demais no seu preço frente ao computa-
do farelo de soja, milho, caroço de continuem constantes, o COE au- do em junho, o COE diminuiria em
algodão e mão de obra, nota-se que mentaria 0,78% e a margem líquida 0,43%, proporcionando aumento
o insumo que possui maior influên- por cabeça comercializada seria re- de 3,12% da margem líquida, por
cia na variação do Custo Operacional duzida em 8,09%. cabeça. Em contrapartida, aumen-
Efetivo (COE) é o farelo de soja, que Com relação ao milho, insumo que tos de 10% no caroço de algodão e
apresenta altas expressivas desde o tem se desvalorizado desde o início no valor da mão de obra afetariam o
mês de março. Caso este insumo se do ano, se houver redução de 10% COE em 0,42% e 0,38%, respecti-
vamente.
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA MARGEM Dessa forma, de acordo com os va-
LÍQUIDA DIANTE DE VARIAÇÕES DO PREÇO lores utilizados no estudo, o panora-
DO BOI MAGRO E DA ARROBA DO BOI GORDO ma para os confinadores é positivo.
Apesar disso, dada a influência dos
fatores analisados na rentabilidade
de um confinamento, é importan-
te que haja cuidadosa programação
para a compra dos insumos. Incluir
operações de mercado futuro no pla-
nejamento é, também, uma via para
dirimir os riscos do investimento, à
medida que os preços de venda de
boi gordo podem ser travados com
antecedência.
Fonte: Cepea e FNP-AnualPec (2011)
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DO CUSTO
OPERACIONAL EFETIVO A PARTIR DE
VARIAÇÕES DOS PREÇOS DO MILHO, FARELO
DE SOJA, CAROÇO DE ALGODÃO E DO VALOR
DO SALÁRIO MÍNIMO
Fonte: Cepea e FNP-AnualPec (2011)
3. PREÇOS DO BOI MAGRO E DO MILHO FAVORECEM
INÍCIO DE CONFINAMENTO
Do ponto de vista do confinador, as va- primeiros meses de 2012, houve consecu- a situação foi semelhante, com saltos de
riações de preços de alguns insumos em tivos aumentos. De março para abril, por 14% e 13%, respectivamente. Esse com-
maio foram favoráveis. Os preços do boi exemplo, na região de Rio Verde, a tone- portamento é reflexo da quebra de safra
magro, principal custo de um confinamen- lada de farelo se tornou 15% mais cara e, na América do Sul e da demanda aquecida
to, e do milho recuaram. A soja e seus de- de abril para maio, 14%. Em Campinas, pelos produtos do complexo soja.
rivados, porém, seguem em alta.
Após uma ligeira recuperação no mês de EVOLUÇÃO DO PREÇO DO BOI MAGRO
abril, a média dos preços do boi magro
voltou a cair em maio. Em várias regiões,
o preço foi inferior aos praticados no pri-
meiro bimestre do ano, por exemplo.
Observando-se as praças de Bauru/Marília
(SP), São José do Rio Preto/Barretos (SP),
Presidente Prudente (SP), Goiânia (GO) e
Campo Grande (MS), constata-se que Pre-
sidente Prudente foi a única em que a mé-
dia de maio (R$ 1.217,65) foi maior que
a janeiro: reajuste de 6%. Goiânia apre-
sentou o menor preço do boi magro na
Fonte: Cepea
série analisada. Em março deste ano, o va-
lor médio foi R$ 1.000,00/cabeça. Bauru/
Marília e Campo Grande registraram leve EVOLUÇÃO DO PREÇO DA SACA DE MILHO
tendência de queda em maio, quando
comparado com janeiro, sendo que a sé-
rie fechou em R$ 1.123,38 e R$ 1.092,90,
respectivamente.
Milho – Com as boas expectativas de
produção, tanto no exterior quanto na se-
gunda safra brasileira, os preços do milho
estiveram abaixo dos registrados em maio
do ano passado. Em Goiânia, a diferença
chegou a 14%; em Cuiabá (MT) e em Ara-
çatuba (SP), a 12%; e em Dourados (MS),
a 10%. Ao se analisar a evolução dos pre-
Fonte: Cepea
ços desde o início deste ano nas regiões de
Rio Verde (GO), Campinas (SP), Dourados
EVOLUÇÃO DO PREÇO DA TONELADA DE
e Sorriso (MT), a primeira é a que apre-
FARELO DE SOJA
sentou a queda mais expressiva, chegan-
do a 19% na comparação com janeiro.
Quando se confrontam as médias de maio
com as de abril, a diferença negativa tam-
bém é forte em várias regiões. Em Sorri-
so, o recuo foi de 17,7%; em Dourados,
de 9,2%; em Rio Verde, de 8,2%; e em
Campinas, de 3,5%.
Farelo de Soja – Já para este insumo, a
média de maio foi 55% superior à verifi-
cada no mesmo período em 2011 em Rio
Verde e 49% em Campinas. Nos cinco
Fonte: Cepea
4. BEZERRO DESVALORIZA E REDUZ CUSTOS EM MAIO
Os custos de produção da pecuária de está atrelada à desvalorização do bezer- principalmente pela alta no Rio Grande
corte recuaram em maio, movimento ro, que foi de 12% no Estado. do Sul. Conforme pesquisas do Cepea,
contrário ao verificado no mês passado. Já no Rio Grande do Sul foi registrado o devido à falta de chuvas no Sul do País,
Considerando-se a média Brasil (GO, maior aumento nos custos em maio. O a safra da soja naquela região registrou
MT, MS, PA, RO, RS, MG, PR, TO e SP), Estado tem a maior variação anual. De menor produtividade e expressiva perda.
o Custo Operacional Total (COT) caiu abril para maio, o COE no Rio Grande Dessa forma, muitos produtores passaram
1,04% e o Custo Operacional Efetivo do Sul subiu 0,89% e o COT, 0,67%. a buscar nas culturas de inverno a pos-
(COE), 1,9%, conforme cálculos reali- No acumulado deste ano, o COE já au- sibilidade de reduzir os prejuízos obtidos
zados pelo Cepea da Esalq/USP, com o mentou 7,09% e o COT, 5,82%. Estas com a soja. Como o trigo também tem
apoio financeiro da Confederação da variações estiveram atreladas aos suces- estado instável na região, houve aumento
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). sivos aumentos nos preços do bezerro da demanda por aveia, o que impulsionou
O principal responsável pela queda nos no Rio Grande do Sul, que, contrarian- expressivamente os preços das forrageiras
custos em maio foi o preço do bezerro, do o movimento verificado no resto do no Rio Grande do Sul.
que registrou desvalorização no correr País, acumulou alta de cerca de 6% no Os produtos para construção civil, para
do mês. Esses animais representam forte ano, e também ao aumento do salário reprodução animal e as vacinas também
peso nos custos de produção (31,3%). mínimo, de 14,13%. Além disso, hou- subiram no acumulado de 2012: 3,32%,
Apesar de ter apresentado alta em abril, ve alta no item adubos e corretivos em 4,37% e 7,44%, respectivamente.
os preços do bezerro acumulam queda maio, de 8,14%. Quanto à receita, as negociações envol-
em 2012. A redução desse insumo em Quanto aos insumos, em maio, desta- vendo boi gordo estiveram lentas no cor-
maio, de 3,15%, foi, inclusive, uma das caram-se as altas verificadas nos preços rer de maio, de acordo com o Cepea, de-
mais expressivas da série analisada, que dos adubos e corretivos, de 3,33%, e vido às indefinições nos volumes de oferta
tem início em 2004. das sementes forrageiras, de 3,07%. de animais para abate e na demanda por
Dentre os estados analisados nesta pes- No acumulado de 2012, o adubo apre- carne no atacado. Assim, em São Paulo,
quisa, a queda mais expressiva, em ter- senta alta de 2,37% e as forrageiras, de ainda que os preços diários da arroba te-
mos de gastos, no mês de maio, foi ob- 6,65%. nham oscilado durante o mês, a média
servada no Pará, de 5,38%, e de 4,22% Os preços dos adubos subiram em todos se manteve no mesmo patamar. A média
no COE e no COT, respectivamente. As- os estados acompanhados, reflexo da do Indicador do boi ESALQ/BM&FBovespa
sim, como na média Brasil, a queda nos valorização do dólar. Para as sementes (Estado de São Paulo, CDI – à vista e livre
custos de produção no Pará também forrageiras, a variação foi impulsionada do Funrural) foi R$ 92,86 no mês de maio.
VARIAÇÕES DOS PREÇOS DOS PRINCIPAIS INSUMOS DA PECUÁRIA DE CORTE
MÉDIA PONDERADA PARA GO, MT, MS, PA, RO, RS, MG, PR, TO E SP
Ponderação COT Variação acumulada
Estados maio/12 jan/12 - mai/12 maio/12
Bezerro e outros animais de reprodução 31,34% -3,56% -3,15%
Suplementação Mineral 15,83% 0,60% 0,43%
Dieta 0,52% 0,21% -0,54%
Adubos e Corretivos 3,84% 2,37% 3,33%
Sementes Forrageiras 2,79% 6,65% 3,07%
Máquinas Agrícolas 7,41% -0,51% -1,09%
Implementos Agrícolas 2,42% 32,34% 16,83%
Defensivos Agrícolas 0,92% -0,98% 0,81%
Medicamentos - Vacinas 1,78% 7,44% -0,30%
Medicamentos - Controle Parasitário 0,60% 1,20% 0,06%
Medicamentos- Antibióticos 0,29% 2,34% -0,25%
Medicamentos em geral 0,15% 2,10% 0,63%
Insumos para reprodução animal 0,06% 4,37% 4,39%
Mão de Obra 15,88% 14,13% 0,00%
Construções Civil 7,84% 3,32% 0,47%
Brinco de Identificação 0,01% -1,06% -0,87%
Outros (Energia, Administrativos, Utilitário) 8,35%
Fonte: CEPEA/USP/CNA
5. PREÇO DO BOI MAGRO PODE FAVORECER O
CONFINAMENTO EM GOIÂNIA E CAMPO GRANDE
No segundo trimestre de cada ano, com que esse animal será vendido quando anos anteriores do boi magro e da arroba.
o fim da época das águas, muitos pecu- atingir peso ideal de abate. Dentre os Para a análise, foram considerados os valo-
aristas decidem sobre confinar ou não os motivos para a boa rentabilidade da ativi- res médios do boi magro e da arroba do boi
animais. Um dos fatores a ser considerado dade, está a alta do preço da arroba, que gordo para o trimestre abril-junho, de 2004
nesse período de tomada de decisão é o ocorre geralmente no segundo semestre a 2011, nas regiões de Campo Grande,
preço do boi magro, que, de acordo com do ano, e não somente os ganhos de peso Goiânia e São José do Rio Preto. Tais regi-
informações obtidas pelo Cepea, pode re- dos bois confinados. Um preço elevado na ões foram selecionadas porque têm grande
presentar cerca de 70% dos gastos efeti- aquisição do boi magro pode prejudicar a representatividade na quantidade total de
vos de um confinamento. lucratividade do confinador. Neste contex- gado confinado no País. Já para 2012, foi
Além disso, é preciso considerar o valor to, o Cepea analisou os preços atuais e de considerada a média entre abril e maio. A
partir disso, calculou-se a relação de troca
EVOLUÇÃO ANUAL DO PREÇO DA ARROBA E (de arroba do boi gordo/boi magro) para os
DO BOI MAGRO EM CAMPO GRANDE (MS), DE trimestres de cada ano em análise.
No caso de Campo Grande, de 2004 para
2004 A 2012
2012, o aumento do preço da arroba foi de
57% e do preço do boi magro, de 88%.
Com isso, a quantidade de arrobas para
a aquisição de um boi magro aumentou
cerca de 20%. Enquanto em 2004 foram
necessárias 10,6 arrobas de boi para a com-
pra de um boi magro, em 2012, produtores
precisaram de 12,8 arrobas para comprar o
mesmo animal. Apesar disso, neste caso, a
relação de troca observada em 2012 ainda
é mais favorável que a observada de 2008
a 2010.
Em Goiânia, a arroba teve valorização de
quase 60% e o boi magro, expressivos
105% de 2004 para 2012. Dessa forma, a
Fonte: Cepea- Esalq/USP
relação de troca piorou 29% para os pe-
cuaristas goianos no período analisado.
Apesar da redução no poder de compra, a
EVOLUÇÃO ANUAL DO PREÇO DA ARROBA E DO relação de troca em 2012 é a mais favorá-
BOI MAGRO EM GOIÂNIA (GO), DE 2004 A 2012 vel desde 2008 (Figura 2).
Fonte: Cepea-Esalq/USP
6. RELAÇÃO DE TROCA PIOROU
EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
A piora da relação de troca foi mais acen- gordo, 58%. preço do boi magro, 2012 se mostra favo-
tuada em São José do Rio Preto. Enquan- De 2004 para 2012, nota-se uma tendên- rável ao confinamento, relativamente aos
to em 2004 era necessário ter 9,8 arrobas cia de piora na relação de troca nas três anos anteriores mais recentes (de 2009 a
para comprar um boi magro, em 2012, a praças analisadas. Dentre as praças con- 2012). Já em São José do Rio Preto, a re-
mesma compra demandaria aproximada- sideradas, a situação dos pecuaristas de lação de troca em 2012 se encontra no
mente 13 arrobas, ou seja, houve queda Campo Grande foi desfavorável em rela- pior patamar da série. O custo relativa-
de 33% no poder de compra do produ- ção às duas outras, até o ano de 2010. mente alto do boi magro se mostra como
tor. No período, o preço do boi magro Ainda assim, em Goiânia e em Campo um fator negativo ao confinamento nesta
aumentou 110% e o da arroba de boi Grande, pelo menos no que tange ao praça.
EVOLUÇÃO ANUAL DO PREÇO DA ARROBA E DO
BOI MAGRO EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP),
DE 2004 A 2012
Fonte: Cepea- Esalq/USP
EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO DE TROCA (BOI
MAGRO/ARROBA) DE 2004 A 2012 NAS PRAÇAS
DE CAMPO GRANDE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E
GOIÂNIA
Fonte: Cepea- Esalq/USP
7. METODOLOGIA UTILIZADA
O confinamento analisado tem capaci- (contrato outubro na BM&FBovespa, ajus- depreciações de máquinas, implemen-
dade estática para 8.500 animais e reali- te do dia 27 de junho de 2012) e rendi- tos e benfeitorias e o pró-labore; o Cus-
za apenas um giro ao ano. O tempo de mento médio de carcaça de 53%. Com to Total (CT), por sua vez, representa o
permanência do gado para terminação é relação aos custos da ração, o milho foi COT adicionado da remuneração do
de 100 dias (julho a outubro) e o ganho cotado a R$ 352,50/tonelada; farelo de capital investido.
de peso diário médio é 1,093 quilo/ca- soja, a R$ 850,00/t; caroço de algodão, Dessa forma, o confinamento pro-
beça. Para isso, considerou-se uma ração a R$ 355,53/t; núcleo, a R$ 60,0/sc; e a porcionou receita bruta de R$
composta de silagem de capim braquiária silagem, preço de R$ 120,0/t. 14.970.034,45, frente ao COE de R$
(66,3%), milho (10,6%), farelo de soja Os custos foram avaliados pela ótica dos 12.892.985,40. A aquisição dos ani-
(11,4%), caroço de algodão (11,0%) e dispêndios operacionais, em que o Custo mais foi responsável por 73,8% des-
núcleo mineral (0,6%). Operacional Efetivo (COE) é composto pe- se custo, seguida pela alimentação
Para o estudo, foram considerados os se- los gastos efetuados com insumos, mão (21,09%) e mão de obra (2,17%). Ao
guintes valores: aquisição do boi magro a de obra, operações mecânicas e despe- serem consideradas as depreciações
R$ 1.119,82 na praça de Campo Gran- sas administrativas; o Custo Operacional da propriedade, o COT chega a R$
de; valor de venda da arroba a R$ 98,72 Total (COT) é a soma do COE com as 13.368.377,87.
MARGEM BRUTA, MARGEM LÍQUIDA E LUCRO DO CONFINADOR
Margem Bruta - MB - (Receita - COE) Mensal R$ 173.087,42
Margem Líquida - ML - (Receita - COT) Mensal R$ 133.471,38
Lucro - (Receita - CT) - Mensal R$ 13.360,93
Taxa de Remuneração do Capital (ML/Estoque de Capital) 8,67%
Fonte: Cepea
VARIAÇÃO MENSAL E ACUMULADA
COE (1) COT (2) Boi Gordo R$/@ Ponderações
Estados maio/12 jan/12 - maio/12 maio/12 jan/12 - maio/12 maio/12 jan/12 - mai/12
Goiás -0,69% -1,64% 0,19% 0,01% -2,73% -7,76% 15,0%
Minas Gerais -0,46% 6,27% -0,17% 5,55% -2,40% -5,12% 14,6%
Mato Grosso -1,17% 0,09% -0,70% 1,23% -0,93% -11,55% 14,6%
Mato Grosso do Sul -0,88% -1,36% 0,29% 0,94% -1,74% -6,13% 12,7%
Pará -5,38% 1,16% -4,22% 1,77% -0,59% -4,69% 9,8%
Paraná 0,64% 2,96% 0,72% 2,77% -1,55% -4,95% 8,2%
Rio Grande do Sul 0,89% 7,09% 0,67% 5,82% -0,25% 2,13% 7,7%
Rondônia -0,75% 0,64% -0,63% 1,28% -1,01% -1,54% 6,7%
São Paulo -0,87% 0,40% 0,28% 1,67% -2,37% -6,51% 6,2%
Tocantins 0,27% 3,12% 0,62% 2,91% -1,59% -6,20% 4,5%
Brasil* -1,90% 0,66% -1,04% 1,55% -2,54% -8,52% 100,0%
*- Referente a 79,22% do rebanho nacional segundo o Rebanho Efetivo Bovino PPM / IBGE 2008. 1 - Custo Operacional Efetivo (COE)
Fonte: Cepea/USP-CNA 2 - Custo Operacional Total (COT)
VARIAÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS
Indicadores maio-12
IGP-M 1,02%
Acumulado_Janeiro IGP-M 2,51%
Fonte: Cepea
ATIVOS DA PECUÁRIA DECORTE é um boletim
mensal elaborado pela Superintendência
Técnica da CNA e Centro de Estudos SGAN - Quadra 601 - Módulo K
Avançados em Economia Aplicada - Cepea/ 70.830-903 Brasília - DF
Fone (61) 2109-1458 Fax (61) 2109-1490
Esalq - da Universidade de São Paulo.
E-mail: cna.sut@cna.org.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte. Site: www.canaldoprodutor.com.br