1. CRE: SANTA MARIA E GAMA
CURSO: CORREÇÃO DA DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE - CDIS:
ESPAÇO DE EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DE SABERES
PEDAGÓGICOS
PROFESSORAS CURSISTAS:
BELISTER ROCHA PAULINO
CLÁUDIA RIBEIRO DO NASCIMENTO
LAIDE JANE DIAS SILVA
SIMONE DE JESUS CAMPOS
DOCENTES:
ADRIANA SANTOS DE OLIVEIRA
LAÉCIA MARIA DE ARAÚJO GONÇALVES
SÉRIE: CDIS/ ANOS INICIAIS
2.
3. APRESENTAÇÃO
De acordo com as atividades pedagógicas
sugeridas e as experiências compartilhadas
pelas docentes e colegas no decorrer do
curso, procurou-se elaborar um projeto que
estivesse de acordo com o perfil das turmas
de CDIS/Anos Iniciais atendidas pelos
profissionais das CREs de Santa Maria e
Gama, que participam do curso no Gama no
turno matutino.
4. Diante da diversidade de temas optou-se
pela abordagem afrodescendente,
acreditando na importância e relevância das
questões relacionadas ao tema dentro do
contexto educacional e na contribuição deste
estudo para o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos de forma
consciente diante das implicações e
influências que a temática do negro
apresenta.
5. JUSTIFICATIVA
A Lei 10.639/03, complementada pela Lei 11.645/08,
estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena na educação do
ensino fundamental e médio.
As políticas de ações afirmativas expressas na LDB e
nas leis citadas acima contribuem para que o caminho seja
traçado de forma a se executar um trabalho contra o
racismo e a injustiça social, levando estudantes e
professores a saírem do nível da tolerância para chegarem
ao nível da valorização da cultura afrodescendente.
6. A SEDF no documento Orientações Iniciais para a Correção da
Distorção Idade/Série do Ensino Fundamental do corrente ano dispõe,
dentre outras coisas:
• Sobre a organização do trabalho pedagógico e
• As metodologias de ensino para essas turmas.
Com isso, o trabalho pedagógico deve acontecer de forma
diferenciada no espaço e no tempo e com ações pautadas em
experiências conjuntas que apontem caminhos para a ação pedagógica
dentro da sala de aula.
As metodologias devem ser construídas de forma participativa
proporcionando interdisciplinaridade que permita que as experiências
dos professores e alunos possam ser inseridas no cotidiano da sala de
aula.
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver conceitos dos valores
civilizatórios afrodescendentes.
• Respeitar as diferenças.
• Valorizar a herança cultural dos negros
africanos.
• Identificar representantes negros brasileiros
que se destacaram em diversas áreas e profissões.
• Identificar contos e histórias de origem
africana.
• Desenvolvimento do conceito de igualdade
racial.
• Reconhecer-se como um afrodescendente.
• Resgatar a memória histórica do povo negro.
• Recuperar valores artísticos e religiosos.
• Destacar a beleza negra.
9. ATIVIDADES
Valorização do eu: Utilizar espelho para autodescrição;
Autorretrato; Músicas; Ficha de identificação;
Quando penso em África penso em...: Colar as palavras
resultantes no mapa da África.
Regate da memória: Trazer de casa objetos com
identidade africana pra exposição em sala; Relicário da
Família.
• Pinturas rupestres
• Confecção de mapas do Brasil e da África decorados
com sucatas, grãos, folhas, areia, tinta etc.
• Capoeira
• Desfile de trajes africanos.
10. Confecção de máscaras utilizando diversos materiais.
Confecção da boneca Abayomi com pedaços de tecidos.
Histórias e contos africanos: Leitura, dramatização e desenhos de
contos africanos; Vídeos; Comidas; Músicas.
Provérbios africanos: Os alunos podem pesquisar alguns e
conhecer outros que o professor apresentar.
Palavras de origem africana: Pesquisa de palavras do vocabulário
cotidiano que fazem parte da cultura africana.
Quilombo e Zumbi - Consciência Negra: Pesquisa e/ ou estudo
sobre a formação de quilombos como forma de resistência dos
negros aos abusos dos senhores de escravo.
11. RESULTADOS ESPERADOS
• A aprendizagem deve se desenvolver de
forma interdisciplinar e de acordo com as
experiências e conhecimentos construídos
com as atividades sugeridas e especificadas
no projeto.
• Espera-se que as turmas nas quais o projeto
seja desenvolvido possam adquirir respeito
às questões raciais e valorização da cultura
da qual fazem parte e estão ajudando a
construir.
12. • As pequenas ações de combate ao
racismo e ao preconceito, deste modo,
podem se constituir em grandes passos
no caminho da superação e da
valorização da cultura afro-brasileira.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Orientações Iniciais para Correção da Distorção Idade/Série do
Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino - Governo do
Distrito Federal- Secretaria de Estado de Educação – 2012
______. Saberes e Fazeres,
v.1: Modos de Ver.
v.2: Modos de Sentir.
v.3: Modos de Interagir.
v.4: Modos de Fazer
v.5: Modos de Brincar.
Coordenação do Projeto: Ana Paula Brandão. – Rio de Janeiro:
Fundação Roberto Marinho, 2006 (A Cor da Cultura).
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25. A cultura afro-brasileira foi historicamente marcada
como inferior e relegou seus representantes a uma vida
de luta e combate às injustiças, desigualdades e
exclusões resultantes do preconceito e do descrédito
no potencial de uma raça.
Talvez um dia possamos ouvir que a história mudou
e que em todos os lugares se reconheça a existência de
uma só raça, a raça humana.