2. Gráficos de Controle
Para distinguir as variações do processo que
anteriormente chamamos de comuns e especiais, e
detectar as especiais, foi desenvolvida uma
ferramenta que, desde então, denominamos Cartas
ou Gráficos de Controle.
As funções destes gráficos são:
1. “Mostrar evidências de que um processo esteja
operando em estado de controle estatístico e dar
sinais de presença de causas especiais de variação
para que medidas corretivas apropriadas sejam
aplicadas”.
2. “Manter o estado de controle estatístico estendendo
a função dos limites de controle como base de
decisões”.
3. “Apresentar informações para que sejam tomadas
ações gerenciais de melhoria dos processos”.
3. Formas de aplicação
A forma mais usual dos gráficos de controle envolve
registros cronológicos regulares (dia-a-dia, hora-a-hora, etc)
de uma ou mais características (por exemplo, média,
amplitude, proporção, etc) calculadas em amostras obtidas
de medições em fases apropriadas do processo. Estes
valores são dispostos, pela sua ordem, em um gráfico que
possui uma linha central e dois limites, denominados “limites
de controle”.
Os gráficos de controle fornecem assim uma regra de
decisão muito simples: pontos dispostos fora dos limites de
controle indicam que o processo está “fora de controle”. Se
todos os pontos dispostos estão dentro dos limites e
dispostos de forma aleatória, consideramos que “não
existem evidências de que o processo esteja fora de
controle".
Podemos observar gráfico que os dados estão dispostos
entre os limites do intervalo, exceto uma observação.
5. Benefícios dos gráficos de
controle
Ao melhorar o processo os gráficos de controle
produzem:
1. Um aumento na porcentagem de produtos
capazes de satisfazer aos requisitos do
cliente.
2. Uma diminuição do retrabalho e sucata,
diminuindo, consequentemente, os custos de
fabricação.
3. Aumenta a probabilidade geral de produtos
aceitáveis.
4. Informações para melhoria do processo.
6. Controle da qualidade
O controle da qualidade é um componente
crítico que provê suporte para as melhorias
sugeridas pelo uso do CEP.
1. Dar suporte ao treinamento para manutenção
do CEP;
2. Focar as pessoas na aplicação do CEP;
3. Ajudar na identificação das causas de
variação do processo;
4. Assegurar que o uso correto das informações
provenientes do programa de CEP estejam
sendo corretamente utilizadas.
7. Produção
As pessoas envolvidas na produção estão
diretamente relacionadas ao processo e a
efetividade da variação do processo. Elas devem:
1. Estar treinadas na aplicação do programa de
CEP para resolver problemas;
2. Ter entendimento da variação e estabilidade em
relação aos dados e as informações que estarão
sendo usadas no programa de CEP;
3. Estar alertas! A comunicação entre a equipe é
importante quando a situação muda;
4. Atualizar, manter e disponibilizar as cartas de
controle com a equipe responsável;
5. Aprender com as informações coletadas do
processo.
8. Brainstorming
Brainstorming é o nome dado à uma técnica
grupal – ou individual – na qual são realizados
exercícios mentais com a finalidade de
resolver problemas específicos. Popularizado
pelo publicitário e escritor Alex Faickney
Osborn, o termo no Brasil também é
conhecido como ‘Tempestade de ideias’. Tal
técnica vem sendo considerada a espinha
dorsal em muitas áreas, como a publicidade, o
marketing, a Gestão de Processos, bem como
todas as ramificações da engenharia.
9.
10. Tese de Scott Berkun
Para Scott Berkun, escritor e conferencista
estadunidense, a coisa mais importante sobre
o Brainstorming é o que acontece após a
reunião. Segundo ele, não importa quão
simples tenha sido a sessão de Brainstorming,
pois boas ideias sempre irão surgir.
Entretanto, dependendo do que aconteça
após essa sessão, as ideias podem ou não
gerar resultados satisfatórios.
11. o desdobramento ocorre da
seguinte forma:
1. Fase 1- passo 1: Escolhe-se um facilitador para
o processo que definirá o objetivo;
2. Fase 1- passo 2: Formam-se grupos de até dez pessoas;
3. Fase 1- passo 3: Escolhe-se um lugar estimulante para a
geração de ideias;
4. Fase 1- passo 4: Os participantes terão um prazo de até 10
minutos para fornecer suas ideias, que não devem ser
censuradas.
5. Fase 2- passo 5: As ideias deverão ser consideradas e
revisadas, disseminando-se entre os participantes;
6. Fase 2- passo 6: O facilitador deverá registrar as ideias em
local visível (quadro, cartaz etc).
7. Fase 3- passo 7: Deverão ser eliminadas as ideias
duplicadas;
8. Fase 3- passo 8: Deverão ser eliminadas as ideias fora do
propósito determinado;
9. Fase 3- passo 9: Das ideias restantes devem ser