SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
{
Vida
Não se sabe ao certo, mas pensa-se que Luís Vaz de Camões terá
nascido em Lisboa em 1524 ou 1525. Entre 1542 e 1545, viveu em
Lisboa, conquistando a fama de poeta e feitio altivo. Viveu algum
tempo em Coimbra onde terá frequentado o curso de Humanidades,
no Mosteiro de Santa Cruz.
Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos torna a única
universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável de
seus estudos.
Mais tarde em 1548 alista-se no ultramar, um ano depois parte
para Ceuta, onde perde o seu olho direito.
Após regressar a Lisboa, em 1552 envolve-se numa briga em que
fere um funcionário da Cavalariça Real e acaba por ser preso.
Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa. Os seus restos mortais
encontram-se atualmente no Mosteiro dos Jerónimos.
Obras
Lírica
1595











Amor é fogo que arde sem se ver;
Eu cantarei o amor tão docemente;
Verdes são os campos;
Que me quereis, perpétuas saudades?;
Sobolos rios que vão;
Transforma-se o amador na cousa amada;
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades;
Quem diz que Amor é falso ou enganoso;
Sete anos de pastor Jacob servia;
Alma minha gentil, que te partiste.

Épico
1572
 Os Lusíadas

Teatr
o
1587





El-Rei Seleuco;
Auto
de
Filodemo;
Anfitriões.
Contexto Histórico
Renascimento


Teve origem em Florença na Itália, tendo, mais tarde sido
espalhado por toda a Europa;



Verifica-se uma renovação das artes e das ciências;



Renascem os ideais greco-romanos da cultura clássica;



A visão antropocêntrica opõe-se ao teocentrismo da Idade Média;





Privilegia-se a racionalidade, a dignidade do ser humano e o ideal
humanista;
As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a
inteligência, o conhecimento e o dom artístico.




Camões vê o Mundo pelos olhos de Portugal. Portugal é o
“rosto” da Europa, lugar privilegiado do qual se avista a
construção do futuro;
O escritor Luís de Camões representa o Renascimento
português.
Artista: Sandro
Botticelli
Criação: 1484–1486

Nascimento
Galileu Galilei
Artista: Leonardo Da
Vinci
Criação: 1503-1517

Mona Lisa
Humanismo


O Homem é visto como o centro de tudo;



O conhecimento depende do que o Homem é capaz de fazer;



Confiança nas capacidades do Homem;





O homem desta época liberta-se dos dogmas da Igreja e passa a
preocupar-se consigo próprio, valorizando a sua vida na Terra e
cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a
religiosidade não desapareceu por completo;
A obra humana passa a ser valorizada não como uma obra de Deus
mas como sua própria criação;




Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a
burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem
comerciantes. Com o aparecimento desta nova classe
social foram aparecendo as cidades e muitos homens
que moravam no campo se mudaram para morar nestas
cidades, como consequência o feudalismo estava em
declínio;
Existem caraterísticas do humanismo presentes na obra
de Camões, Os Lusíadas: Uma profunda admiração pelas
grandes figuras da Antiguidade, que aparecem
referidas um pouco por todo o poema.
A escola de Atenas

Artista: Rafael Sanzio
Criação: 1509 e 1510
Artista: Rafael Sanzio

Criação: 1499–1502

Ressurreição de
Cristo
Classicismo
Artistas imitam modelos clássicos e seguem as
suas normas:
Harmonia;
 Simplicidade;
 Equilíbrio;
 Precisão;
 Sentido de proporções.

Caraterísticas do
Classicismo
Valorização dos aspetos culturais e filosóficos da cultura
das antigas Grécia e Roma;






Influência do pensamento humanista;

Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;

Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela
religião;

Racionalismo: valorização das explicações baseadas na
ciência;




Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;

Universalismo: abordagem de temas universais como,
por exemplo, os sentimentos humanos.

Villa Capra

Artista: Andrea Palladio
Criação: Início 1566
O Parnas

Artista: Andrea Mantegna
Criação: 1497
Os Lusíadas
Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez
em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o
regresso do autor do Oriente.
Estrutura Externa
Os

Lusíadas

é constituído por dez partes, chamadas
de cantos na lírica; cada canto possui um número variável
de estrofes (em média, 110); as estâncias são oitavas, tendo
portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e
emparelhada nos dois últimos (ab/ab/ab/cc), cada verso é
constituído por dez sílabas métricas (decassilábico), na sua maioria
heróicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas).
Estrutura Interna
Esta obra mostra ser uma epopeia clássica ao dividir-se em
quatro partes:
Proposição - introdução, apresentação do assunto e
dos heróis (estrofes 1 a 3 do Canto I);
Invocação - o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes a
inspiração para escrever (estrofes 4 e 5 do Canto I);
Dedicatória - o poeta dedica a obra ao rei D. Sebastião (estrofes 6
a 18 do Canto I);
Narração - a narrativa da viagem, in medias rés, partindo do meio da
ação para voltar atrás no tempo e explicar o que aconteceu até ao
momento na viagem de Vasco de Gama e na história de Portugal, e
depois prosseguir na linha temporal (começa na estrofe 20 e vai até
ao fim da obra).
Planos Temáticos
Plano da Viagem - onde se trata da viagem da descoberta do caminho
marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros;
Plano da História de Portugal - são relatados episódios da história
dos portugueses;
Plano do Poeta - Camões refere-se a si mesmo
enquanto poeta admirador do povo e dos heróis portugueses;
Plano da Mitologia - são descritas as influências e as intervenções
dos deuses da mitologia greco-romana na ação dos heróis.
Ao longo da narração deparam-se-nos vários tipos de
episódios: bélicos, mitológicos, históricos, simbólicos, líricos e
naturalistas.
Conclusão




A partir deste trabalho podemos concluir que estes três
movimentos foram marcantes na época de Camões. No final
deste trabalho podemos concluir que Camões foi e é um grande
escritor e que trouxe aos portugueses muito orgulho pela sua
literatura (literatura portuguesa) a todo Portugal.
O nosso grupo tentou esclarecer o assunto que nos foi dado de
forma sucinta e clara.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos IntrodutoriosFt21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Fernanda Soares
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
Lurdes Augusto
 
O classicismo em portugal
O classicismo em portugalO classicismo em portugal
O classicismo em portugal
ma.no.el.ne.ves
 
Prosa medieval
Prosa medievalProsa medieval
Prosa medieval
heleira02
 

Mais procurados (20)

Camões lírico-épico-vb
Camões lírico-épico-vbCamões lírico-épico-vb
Camões lírico-épico-vb
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
 
Vida de camões
Vida de camõesVida de camões
Vida de camões
 
Contextualização d'Os Lusíadas
Contextualização d'Os LusíadasContextualização d'Os Lusíadas
Contextualização d'Os Lusíadas
 
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos IntrodutoriosFt21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
Intertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemIntertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
Intertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
 
Vida de camões epopeia
Vida de camões epopeiaVida de camões epopeia
Vida de camões epopeia
 
Luís Vaz de Camões
Luís Vaz de CamõesLuís Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões
 
O classicismo em portugal
O classicismo em portugalO classicismo em portugal
O classicismo em portugal
 
Trovadorismo ao Barroco
Trovadorismo ao BarrocoTrovadorismo ao Barroco
Trovadorismo ao Barroco
 
Lusíadas: Visão Global
Lusíadas: Visão GlobalLusíadas: Visão Global
Lusíadas: Visão Global
 
Camões lírico: vida obra
Camões lírico: vida obraCamões lírico: vida obra
Camões lírico: vida obra
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Aula arcadismo
Aula arcadismoAula arcadismo
Aula arcadismo
 
Renascimento e Classicismo
Renascimento e ClassicismoRenascimento e Classicismo
Renascimento e Classicismo
 
Classicismo - Renascimento
Classicismo - RenascimentoClassicismo - Renascimento
Classicismo - Renascimento
 
Camões 2.0
Camões 2.0Camões 2.0
Camões 2.0
 
Prosa medieval
Prosa medievalProsa medieval
Prosa medieval
 

Semelhante a Luís de camões

O renascimento ou classicismo 1º ano
O renascimento ou classicismo  1º anoO renascimento ou classicismo  1º ano
O renascimento ou classicismo 1º ano
Colégio Santa Luzia
 
Cap06 classicismo
Cap06 classicismoCap06 classicismo
Cap06 classicismo
whybells
 
Pré renascimento
 Pré renascimento Pré renascimento
Pré renascimento
greghouse48
 
Oslusiadas contexto
Oslusiadas contextoOslusiadas contexto
Oslusiadas contexto
paulocapelo
 

Semelhante a Luís de camões (20)

Camões - contextualização
Camões - contextualizaçãoCamões - contextualização
Camões - contextualização
 
Amanda e Even1m9 - Classicismo
Amanda e Even1m9 - ClassicismoAmanda e Even1m9 - Classicismo
Amanda e Even1m9 - Classicismo
 
O renascimento ou classicismo 1º ano
O renascimento ou classicismo  1º anoO renascimento ou classicismo  1º ano
O renascimento ou classicismo 1º ano
 
Movimento Literário Classicismo em Portugal 1º ano D 2013
Movimento Literário Classicismo em Portugal 1º ano D 2013Movimento Literário Classicismo em Portugal 1º ano D 2013
Movimento Literário Classicismo em Portugal 1º ano D 2013
 
Cap06 classicismo
Cap06 classicismoCap06 classicismo
Cap06 classicismo
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Pré renascimento
 Pré renascimento Pré renascimento
Pré renascimento
 
3 120731130823-phpapp02
3 120731130823-phpapp023 120731130823-phpapp02
3 120731130823-phpapp02
 
camoes
camoescamoes
camoes
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Fabiele e Cleise - Classicismo- 1M9
Fabiele e Cleise - Classicismo- 1M9Fabiele e Cleise - Classicismo- 1M9
Fabiele e Cleise - Classicismo- 1M9
 
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURAliteratura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Movimentos Literários
Movimentos LiteráriosMovimentos Literários
Movimentos Literários
 
Luis de Camões
Luis de CamõesLuis de Camões
Luis de Camões
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Contexto de Os Lusíadas
Contexto de Os LusíadasContexto de Os Lusíadas
Contexto de Os Lusíadas
 
Oslusiadas contexto
Oslusiadas contextoOslusiadas contexto
Oslusiadas contexto
 
Aula 03 classicismo
Aula 03   classicismoAula 03   classicismo
Aula 03 classicismo
 

Mais de Ana Helena

Felizmente há luar
Felizmente há luarFelizmente há luar
Felizmente há luar
Ana Helena
 
Sedimentação power point
Sedimentação power  pointSedimentação power  point
Sedimentação power point
Ana Helena
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidos
Ana Helena
 
Consumers rights
Consumers rightsConsumers rights
Consumers rights
Ana Helena
 
Desequilíbrios regionais
Desequilíbrios regionaisDesequilíbrios regionais
Desequilíbrios regionais
Ana Helena
 
Violência doméstica
Violência domésticaViolência doméstica
Violência doméstica
Ana Helena
 

Mais de Ana Helena (10)

Qualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteQualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e Ambiente
 
A mensagem
A mensagemA mensagem
A mensagem
 
Felizmente há luar
Felizmente há luarFelizmente há luar
Felizmente há luar
 
Sedimentação power point
Sedimentação power  pointSedimentação power  point
Sedimentação power point
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidos
 
Glícidos
GlícidosGlícidos
Glícidos
 
áCido nucleico
áCido nucleicoáCido nucleico
áCido nucleico
 
Consumers rights
Consumers rightsConsumers rights
Consumers rights
 
Desequilíbrios regionais
Desequilíbrios regionaisDesequilíbrios regionais
Desequilíbrios regionais
 
Violência doméstica
Violência domésticaViolência doméstica
Violência doméstica
 

Luís de camões

  • 1. {
  • 3. Não se sabe ao certo, mas pensa-se que Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa em 1524 ou 1525. Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, conquistando a fama de poeta e feitio altivo. Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado o curso de Humanidades, no Mosteiro de Santa Cruz. Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos torna a única universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável de seus estudos. Mais tarde em 1548 alista-se no ultramar, um ano depois parte para Ceuta, onde perde o seu olho direito. Após regressar a Lisboa, em 1552 envolve-se numa briga em que fere um funcionário da Cavalariça Real e acaba por ser preso. Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa. Os seus restos mortais encontram-se atualmente no Mosteiro dos Jerónimos.
  • 5. Lírica 1595           Amor é fogo que arde sem se ver; Eu cantarei o amor tão docemente; Verdes são os campos; Que me quereis, perpétuas saudades?; Sobolos rios que vão; Transforma-se o amador na cousa amada; Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades; Quem diz que Amor é falso ou enganoso; Sete anos de pastor Jacob servia; Alma minha gentil, que te partiste. Épico 1572  Os Lusíadas Teatr o 1587    El-Rei Seleuco; Auto de Filodemo; Anfitriões.
  • 7. Renascimento  Teve origem em Florença na Itália, tendo, mais tarde sido espalhado por toda a Europa;  Verifica-se uma renovação das artes e das ciências;  Renascem os ideais greco-romanos da cultura clássica;  A visão antropocêntrica opõe-se ao teocentrismo da Idade Média;   Privilegia-se a racionalidade, a dignidade do ser humano e o ideal humanista; As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico.
  • 8.   Camões vê o Mundo pelos olhos de Portugal. Portugal é o “rosto” da Europa, lugar privilegiado do qual se avista a construção do futuro; O escritor Luís de Camões representa o Renascimento português.
  • 12. Humanismo  O Homem é visto como o centro de tudo;  O conhecimento depende do que o Homem é capaz de fazer;  Confiança nas capacidades do Homem;   O homem desta época liberta-se dos dogmas da Igreja e passa a preocupar-se consigo próprio, valorizando a sua vida na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo; A obra humana passa a ser valorizada não como uma obra de Deus mas como sua própria criação;
  • 13.   Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes. Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como consequência o feudalismo estava em declínio; Existem caraterísticas do humanismo presentes na obra de Camões, Os Lusíadas: Uma profunda admiração pelas grandes figuras da Antiguidade, que aparecem referidas um pouco por todo o poema.
  • 14. A escola de Atenas Artista: Rafael Sanzio Criação: 1509 e 1510
  • 15. Artista: Rafael Sanzio Criação: 1499–1502 Ressurreição de Cristo
  • 16. Classicismo Artistas imitam modelos clássicos e seguem as suas normas: Harmonia;  Simplicidade;  Equilíbrio;  Precisão;  Sentido de proporções. 
  • 17. Caraterísticas do Classicismo Valorização dos aspetos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;    Influência do pensamento humanista; Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo; Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião; 
  • 18. Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;   Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal; Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos. 
  • 19. Villa Capra Artista: Andrea Palladio Criação: Início 1566
  • 20. O Parnas Artista: Andrea Mantegna Criação: 1497
  • 22. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
  • 23. Estrutura Externa Os Lusíadas é constituído por dez partes, chamadas de cantos na lírica; cada canto possui um número variável de estrofes (em média, 110); as estâncias são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (ab/ab/ab/cc), cada verso é constituído por dez sílabas métricas (decassilábico), na sua maioria heróicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas).
  • 24. Estrutura Interna Esta obra mostra ser uma epopeia clássica ao dividir-se em quatro partes: Proposição - introdução, apresentação do assunto e dos heróis (estrofes 1 a 3 do Canto I); Invocação - o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes a inspiração para escrever (estrofes 4 e 5 do Canto I); Dedicatória - o poeta dedica a obra ao rei D. Sebastião (estrofes 6 a 18 do Canto I); Narração - a narrativa da viagem, in medias rés, partindo do meio da ação para voltar atrás no tempo e explicar o que aconteceu até ao momento na viagem de Vasco de Gama e na história de Portugal, e depois prosseguir na linha temporal (começa na estrofe 20 e vai até ao fim da obra).
  • 25. Planos Temáticos Plano da Viagem - onde se trata da viagem da descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros; Plano da História de Portugal - são relatados episódios da história dos portugueses; Plano do Poeta - Camões refere-se a si mesmo enquanto poeta admirador do povo e dos heróis portugueses; Plano da Mitologia - são descritas as influências e as intervenções dos deuses da mitologia greco-romana na ação dos heróis.
  • 26. Ao longo da narração deparam-se-nos vários tipos de episódios: bélicos, mitológicos, históricos, simbólicos, líricos e naturalistas.
  • 27. Conclusão   A partir deste trabalho podemos concluir que estes três movimentos foram marcantes na época de Camões. No final deste trabalho podemos concluir que Camões foi e é um grande escritor e que trouxe aos portugueses muito orgulho pela sua literatura (literatura portuguesa) a todo Portugal. O nosso grupo tentou esclarecer o assunto que nos foi dado de forma sucinta e clara.